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História Ma belle princess - A carta e o encontro


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Olá de novo!
Aqui estou eu com um capítulo novinho em folha para postar.
Este capitulo é dedicado à minha amiga Mariana Takimura.
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 5 - A carta e o encontro


Fanfic / Fanfiction Ma belle princess - A carta e o encontro

Pov. Marinette

Quando acordei, já era de manhã e eu estava na gruta onde o Adrien me tinha pedido em namoro. A meu lado, o Adrien dormia profundamente. Parecia um anjinho. Reparei que estávamos os dois abraçados e corei um pouco.

Sem o querer acordar, levantei-me sem fazer barulho. Infelizmente, ele acordou. Espreguiçou-se e olhou para mim.

-Bom dia Mari. Dormiste bem?-eu ia responder que sim, mas lembrei-me de que não estava no castelo.

-Sim. Agora tenho de ir para o castelo, senão o meu pai mata-me.

-Oh não!- ele levou as mãos à cabeça e fez uma cara de desespero, da qual eu ri, pois era engraçada- Eu tenho de ir para o orfanato antes que vejam que não estou não estou a dormir com os outros meninos!

-Achas que já passa das oito da manhã?-perguntei eu bastante preocupada.

-Não, deve ter acabado de amanhecer. Se nos despacharmos, acho que ninguém vai dar pela nossa falta.

Ajeitámos as nossas roupas, que estavam todas amarfanhadas e com um pouco de terra e de seguida, fomos andando para a Vila. As ervas estavam cobertas por uma geada muito branquinha. Os pássaros cantavam alegres melodias e faziam danças esvoaçantes magníficas.  A Vila estava calma e com um silêncio muito agradável. Conseguia-se ouvir o som  do riacho que passava ali perto.

Quando chegámos à carroça onde nos encontrávamos todos os dias, despedimo-nos com um beijo e um abraço bem apertadinho.

-Até logo Adrien!-gritei eu já de longe.

-Até logo Mari!-ouvi eu quando já quase não o via.

No caminho para o castelo, eu parei um pouco para admirar a paisagem. "O reino é tão bonito, mas se o pai não fizesse as coisas horríveis que faz, tudo seria muito melhor."-pensei eu. 

Foi nessa altura que eu ouvi as sete badaladas da manhã. Corri para a passagem secreta e rapidamente cheguei ao meu quarto.

Vesti a roupa de dormir e escondi a outra que estava toda suja debaixo da minha cómoda. Deitei-me na minha cama e fingi que estava a dormir.

Uns cinco minutos depois, a Tikki apareceu no meu quarto.

-Mari, onde estavas à noite? Eu procurei-te por todo o castelo.

-Eu estava com o Adrien. Acabámos por adormecer e só à pouco tempo é que acordámos.

-Toda a gente está muito triste com a morte daquela criada. Tiveste muita sorte em ninguém cá aparecer a não ser eu. O que aconteceu convosco os dois?

Contei-lhe tudo o que tinha acontecido na noite passada e mostrei-lhe os presentes que o Adrien me havia dado.

-Tikki, o que posso dar eu ao Adrien? Ele está sempre a dar-me coisas lindas e eu nunca lhe dei nada.

-Se tu quiseres, podes tentar ir ao ourives da Vila e compras... por exemplo uma corrente de oiro que se divida em dois. Assim, tu ficas com metade e ele fica com a outra parte.

-É uma excelente ideia. E tu vens comigo, quer queiras ou não...-disse eu a sorrir-Talvez seja desta vez que vais ver o Plagg.

-Eu acho que é melhor não ir. Se o rei souber que eu saí às escondidas, manda-me para a forca. E eu ainda quero viver mais uns aninhos. Não vou arriscar.

-Não sejas assim Tikki! À quatro anos que me encontro com o Adrien às escondidas e nunca ninguém descobriu. O que poderia correr mal?

Ao fim  de muito tempo a tentar convencer a Tikki, lá consegui. Foi um trabalho árduo e arrojado, mas foi aceite pela parte dela.

Como eu não tinha jantado nem tomado o pequeno almoço, a Tikki entregou-me um pedaço de pão.

-Eu já sabia que ias ter fome, por isso trouxe-te metade do meu pequeno almoço.

-Muito obrigada Tikki, mas eu não posso aceitar. Eu sei que os empregados comem um terço da porção que a realeza come, e acho que comeres metade do terço que eu posso comer ainda é mais injusto. A única coisa boa que posso retirar desta situação é que tenha a melhor amiga do mundo.

Nós abraçámo-nos e ficámos assim  por algum tempo. De repente, alguém bateu à porta.

-Pode entrar.- respondi eu a medo que fosse o meu pai.

A porta abriu-se e revelou a chefe das empregadas. Eu senti-me muito aliviada e ouvi o que a empregada tinha para dizer.

-Bom dia princesa Marinette. Tikki, fomos todas chamadas ao átrio do castelo. Parece que o Rei vai receber o conde Nathanaël esta semana. Tens de vir rápido, senão o Rei castiga-te.

A Tikki saiu apressada com a outra empregada. 

Quando ela saiu do meu campo de visão, surgiu uma ideia na minha cabeça. Peguei num papel, em tinta e na minha pena e comecei a escrever uma carta ao Adrien. Tinha tido uma grande ideia. No final, olhei para o que tinha escrito e fiquei bastante satisfeita com o resultado.

Na carta escrevi assim:

" Querido Adrien,

Escrevo-te esta carta com urgência e espero que a recebas a tempo.

Hoje à tarde, eu e a minha amiga Tikki vamos ter de ir à Vila. Gostava que tu e o teu amigo Plagg fossem ao nosso encontro. Como já deves saber, eles gostam muito um do outro, para não dizer que se amam. Graças ao emprego da Tikki, eles nunca mais se voltaram a ver.

Leva-o se puderes por favor. E aproveitamos para nos ver. Eu e a Tikki vamos sair do castelo por volta das cinco horas. Encontramo-      -nos à frente da carroça abandonada às cinco horas e quarenta e cinco minutos.

Até lá!

Beijos, Marinette."

Mal acabei de reler a carta, fechei-a e selei-a com cera. Dirigi-me ao mensageiro real e pedi-lhe para entregar a carta no orfanato, a um menino chamado Adrien, mas sem dar muito nas vistas.O mensageiro montou o seu cavalo e cavalgou até à Vila.

        Fiquei muito curiosa acerca daquilo do conde Nathanaël. Aproveitei que estava perto do átrio e fui ouvir um pouco do que se passava.

-Quero que o tratem tão bem como a mim. Sirvam-lhe e façam tudo o que ele quiser. Ele é o nosso convidado de honra e as suas visitas vão começar a ser frequentes neste castelo. Não quero ter nenhuma queixa de ninguém, senão mando esse alguém para a forca. Fiz-me entender?

Todas as pessoas presentes acenaram com a cabeça e o meu pai retirou-se do local.

QUEBRA DE TEMPO...(ALGUMAS HORAS DEPOIS)

À hora do almoço, estava com medo do que o meu pai me poderia fazer. Por alguma razão, ele não veio almoçar. Perguntei ao conselheiro real onde estava ele, e este respondeu-me que tinha ido tratar de um negócio qualquer e só iria voltar no dia seguinte.

Isto fez-me ficar radiante. Ia poder sair do castelo sem ter tantas preocupações em ser apanhada.

Mal posso esperar para ver o Plagg e a Tikki juntos. 

Mal posso esperar para ver o Adrien...

 

Pov. Adrien

Consegui entrar no orfaNATO discretamente pela janela e ninguém me viu. Quando me deitei na minha cama para fingir que estava a dormir, a dona do orfanato bateu no tacho com uma colher de pau para todos acordarem.

Espreguiçei-me depropositadamente e vesti uma roupa lavada. Tomei rapidamente o pequeno almoço e fui ao encontro do meu segundo dia de trabalho.

Desta vez, ajudei a padeira da Vila a distribuir o pão pelas pessoas mais desfavorecidas. Ao ver o estado em que essas pessoas estavam, senti-me bem em estar a ajudá-las. A padeira tinha formado à relativamente pouco tempo, uma associação em que distribuíam o que sobrava do dia anterior aos mendigos da Vila. No final do meu trabalho, recebi 4 moedas. Estou mesmo muito satisfeito.

Já de volta ao orfanato, vi um senhor muito bem vestido a sair de lá.

Entrei e fui surpreendido com olhar de alguns sobre mim.

-O que aconteceu? Por que estão todos a olhar para mim?

A dona do orfanato levantou-se da cadeira onde estava sentada e entregou-me uma carta. Depois, ela pediu-me que a seguisse e eu obedeci.

-Adrien, essa carta vem da parte da princesa Marinette. Que relação tens tu com ela?- infelizmente iria ter de mentir.

-Nenhuma madame. Eu nem a conheço. Toda a gente sabe que ela nem sabe do palácio. Se calhar foi alguém a fazer-se passar por ela e pediu ao mensageiro real para entregar esta carta.

-É possível. Eu vou acreditar que nunca a viste, pois eu também nunca a vi. Espero que essa carta não traga problemas a ninguém. Até já Adrien!

-Até já Madame!-mal ela saiu, eu abri a carta. Estava ancioso para saber o que nela estava escrito. Fui o primeiro em toda a Vila a receber uma carta da realeza, é pena que ninguém possa saber.

Após ler a carta que a minha amada me tinha enviado, fui diretamente chamar o Plagg. Vou fazer-lhe uma surpresa e não vou dizer onde vamos hoje.

-Plagg! Vem aqui se fazes favor!-gritei eu.

-O que foi Adrien? Aconteceu alguma coisa? E temos de falar acerca daquilo de saires à noite.

-O que tem eu sair à noite? Descobriram alguma coisa?-perguntei eu preocupado.

-Não. Mas quase descobriam, porque tu não dormiste cá. E agora vais me dizer o que me querias dizer.

-Hoje quero levar-te a um sítio que tenho a certeza de que vais adorar.

-E a que horas queres ir a esse sítio?

-Saímos daqui às cinco e meia.-disse eu com um sorriso malandro no rosto.

-Está combinado.

QUEBRA DE TEMPO...(ÁS CINCO E MEIA)

Já estávamos em cima da hora, por isso eu e o Plagg saímos dizendo que íamos dar um passeio pela Vila. Levei-o a dar umas voltas pela Vila enquanto esperava que chegásse a hora de ir para o sítio combinado.

-O sítio é dar voltas pela Vila? Estavas a gozar com a minha cara, não estavas?

-Nós não estamos a dar voltas. Estavamos só a fazer tempo. Agora é que vais ver o que eu te disse.

Chegámos à carroça e só se via a Mari. 

-Quem é esta Adrien? Que sítio é este?

-Plagg?-ouvi uma voz feminina que vinha de trás da carroça. Uma rapariga para aí da idade do Plagg apareceu. Devia ser a Tikki.

-Tikki?-o Plagg arregalou os olhos tal como ela.

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Eu gostei de escrever o capítulo e diverti-me a torturar as minhas amigas com ele. Só algumas conseguiram ler, e mesmo assim não foi todo.
Se não tiverem nada para ler ou se quiserem, podem dar uma vista de olhos à minha outra fic: https://spiritfanfics.com/historia/reviravoltas-amorosas-6637730
Falando nisso, Gê, eu fiz aquilo que eu te disse que ia fazer durante o capítulo.
Até à próxima


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