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História Ma belle princess - O mistério e a chegada do conde


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Olá a todos!
Desculpem não ter postado antes, mas estive doente e as dores não mo permitiram.
Este capítulo é dedicado a uma grande pessoa cujo perfil se denomina ~Mea_Noir.
"Pega a katana."- famosa frase dela.
O capítulo vai ser escrito sem qualquer papel ou ideia escrito em papel. Vai ser inventado à medida que é feito.
Espero que gostem e que esteja ao vosso agrado.
Boa leitura!

Capítulo 6 - O mistério e a chegada do conde


Pov. Marinette

Ao fim daquele dia secante sem nada para fazer, chegou a hora de irmos à vila. Eu e a Tikki passámos sorrateiramente pelos guardas e dirigimo-nos à minha passagem secreta favorita. Talvez por ser das únicas que eu conhecia, ou provavelmente por passar por ela todos os dias para ir ver o Adrien.

Quando chegámos à parte exterior da passagem, eu e a Tikki cobrimo-nos com mantos velhos e pobres que serveriam para estarmos disfarçadas entre as pessoas da vila.

Apesar de estar muito anciosa para ir para a carroça, também queria muito despachar-me a comprar a coisa para o Adrien. Tive de puxar a Tikki para correr, pois ela era lenta e não sabia da surpresa que lhe estava a aguardar.

Chegámos por fim à ourivesaria. A loja era pequenina, mas tinha um aspeto muito humilde e acolhedor. As paredes estavam cobertas de quadros antigos de grande valor e havia estantes com jóias por todo o lado. O balcão revelava um homem baixinho e já de alguma idade. O homem estava sentado numa cadeira e tinha vários instrumentos de avaliação de jóias em cima da mesa.

-Boa tarde meninas. Em que posso ajudá-las?-perguntou o senhor abrindo um sorriso sincero e acomodativo.

-Boa tarde senhor. Eu e a minha amiga estávamos à procura de uma peça de joalharia para um rapaz. Por acaso tem alguma coisa desse tipo?- perguntei eu calmamente.

-Essas coisas estão naquela estante ali ao fundo.- ele apontou para uma estante no fundo da loja. Eu e a Tikki fomos até lá e ficámos a examiná-las

As coisas eram de facto muito bonitas. Muitas dela chamavam à atenção, e isso não era bem aquilo que eu queria. Continuei a observar as artilharias daquela estante e por baixo de algumas, vi uma corrente que se partia em duas. 

A corrente era constituída por um pendente coração de oiro e partia-se ao meio. De certeza que levaria este. A Tikki também gostou da minha escolha e só depois de examinar tim tim por tim tim é que nos dirigimos ao balcão.

-Senhor, decidimos levar esta corrente. Qual é o preço?- perguntou a Tikki.

- Essa corrente é muito especial. Dizem que é para casais apaixonados. Quem usa uma parte, nunca desaparecerá da vida da pessoa que está a usar a outra parte. 

Eu não acreditei muito naquilo que o senhor disse. Eu não sou muito de acreditar em magia e nessas coisas. Paguei a corrente e disse à Tikki que íamos dar um pequeno passeio antes de irmos para o castelo.

O caminho da ourivesaria até à carroça ainda foi um bocadinho grande. Quando lá chegámos, eu disse à Tikki que íamos fazer uma pausa e ela sentou-se na parte traseira da carroça.

Uns minutos depois, avistei dois rapazes no fundo da rua. Um era impossível de não reconhecer, era o Adrien. O outro rapaz era mais alto e tinha o cabelo negro como bréu. Devia ser o Plagg.

-Quem é esta Adrien? Que sítio é este?- pude ainda ouvi-lo dizer a uns metros da carroça.

-Plagg?- a Tikki levantou-se e surgiu de trás da carroça.

-Tikki?-o Plagg arregalou os olhos tal como ela.

De imediato saíram daquele transe e abraçaram-se desalmadamente. Nunca iria querer estar no lugar deles. Estiveram quatro anos separados e continuaram a amar-se perdidamente. Eu nunca conseguiria estar distante do Adrien durante esse tempo todo.

O Adrien chegou-se ao pé de mim e abraçou-me. Eu cedi ao abraço e ao final de algum tempo estávamos abraçados também à Tikki e ao Plagg. Quando o abraço começou começaram as perguntas.

-Então esta é a tal rapariga de quem me falavas Adrien. Realmente é como descreveste. Vocês os dois são muito manhosos. Nunca ninguém para além de nós vos descobriu?

-Antes de mais, espero que o Adrien tenha falado só bem de mim. Kkkkkk. E não, nunca ninguém me apanhou a sair do castelo às escondidas. Mais alguma pergunta?

-Sim. Tu e o Adrien fizeram isto de propósito?

-Sim. Ele e eu achámos que já estava na hora de vocês se voltarem a ver. Esta manhã, enviei-lhe uma carta a combinar tudo.

-Eiiii. Porque não me disseste nada?-perguntou a Tikki.

-Não queria estragar a surpresa. Assim teve muita mais piada. Deviam ter visto a vossa reação.- eles coraram de imediato e o Plagg deu a mão à Tikki.

-Se não se importam, eu gostava de falar com a Tikki a sós.- eu e o Adrien entendemos os motivos e retirámo-nos durante uns instantes.

Ficámos a falar do que nos tinha acontecido durante o dia, até ouvirmos uns gritos da Tikki. Corremos até ao local e vimos o Plagg agachado ao pé dela. Rapidamente percebemos o que tinha acontecido.

-Tikki, queres casar comigo? Sei que não sou o homem com que sonhaste, mas gosto de ti desde o primeiro momento em que te vi. Faria qualquer coisa, se fosses tu a pedir-me. Então, aceitas?

-É claro que aceito. Eu também gosto de ti desde o primeiro instante em que te vi, mas depois consegui o emprego no castelo. O único problema é que temos de fazer com que ninguém perceba que estamos noivos. Vamos ter de esperar algum tempo para casar.

-Por ti espero o tempo que for preciso.-já sei onde é que o Adrien foi buscar as frases bonitas que me diz.

Depois desta tarde bem recheada de emoções, eu e a Tikki voltámos para o castelo. Eu estava com medo de que o meu pai tivesse voltado mais cedo, por isso apareci antes da hora na mesa do jantar. Felizmente, jantei sozinha, o que me deu oportunidade de esconder alguns apertivos no bolso interior que eu mesma tinha custurado no meu vestido.

Voltei para o meu quarto e fiquei a tentar desvendar o enigma. Enquanto tentava, ia petiscando o que tinha trazido. Tentei, tentei, tentei, continuei a tentar, e nada. Não retirava nenhuma conclusão. Frustrada como eu estava, atirei o papel com aquele código escrito para o chão. Na tentativa de o apanhar, deixei cair alguns papéis. Por sorte, ou ao acaso, um papel com as letras do abecedário caiu ao lado dos números. Acho que finalmente consegui desvendar aquele mistério.

Peguei na minha tinta preta e na minha pena de uma ave rara e comecei a trabalhar.

1-a    2-b    3-c    4-d     5-e    6-f    7-g    8-h    9-i    10-j    11-k    12-l    13-m    14-n    15-o    16-p    17-q   18-r    19-s     20-t     21-u 22-v     23-w     24-x     25-y     26-z.

Agora que já tinha desvendado o terrifico mistério, ia saber o que queria dizer aquele código estranho e prolongado.

"14, 15, 20, 05, 21, 17, 21, 01, 18, 20, 15, 05, 19, 20, 01, 05, 19, 03, 15, 14, 04, 09, 04, 15, 21, 13, 03, 15, 12, 01, 18."

Fui traduzindo letra a letra, e no final, o resultado foi: 

.No teu quarto está escondido um colar.

Eu fiquei deveras curiosa. Não é todos os dias que fazemos este tipo de descobertas. E tudo dentro do meu quarto. Apesar de o conhecer bem, ele é bastante grande e vai ser muito difícil procurar onde possa estar esse colar.

Como estava muito cansada, fui-me deitar. Tenho a certeza de que amanhã vai ser um dia cheio de emoções e descobertas. Aliás, todos os dias dos últimos tempos têm sido assim.

Acabei por adormecer a pensar em tudo o que me estava a acontecer. O namorado, o mistério, a Tikki, o meu pai...

 

Pov. Adrien

Depois do grande pedido em casamento, eu voltei para o orfanato com o Plagg. Ele estava muito animado, e tinha vindo a cantarolar o caminho inteiro.

- Eu não posso acreditar no que fiz. Como tive coragem? Devia ter era vergonha na cara.- eu comecei a rir. O Plagg é muito engraçado quando está nervoso.

-Acalma-te Plagg. Ainda tens de receber as notas da tua prova antes.

-Ainda mais essa por cima. Não me podiam pôr mais nada em cima. Bolas, tenho a agenda preenchida até ao fim.

-Vá lá Plagg. Acalma-te, quanto menos tempo pensares nisso, melhor. Entretanto, queres ir jantar?

-Pode ser. Mas depois tenho de ir estudar.

-Estudar outra vez? Ainda ontem fizeste o teste e já queres ir estudar? Só te tenho a dizer uma coisa. Nunca vi ninguém tão marrão como tu.

-Eu sei. Eu sou um marrão único. E é claro que tenho de estudar Adrien. Se eu quero ter um emprego muito bom, tenho de estudar mesmo muito. Se queres mesmo saber, o meu objetivo é ser o médico real. E acho que tu também devias começar a estudar. Pelo que eu vi, tu és um excelente aluno e tens ótimas capacidades para seres o que quiseres.

-Sim Plagg, eu queria ser o mesmo que tu. Talvez um dia sejamos parceiros de trabalho.

-Vai sonhando. Em vez de estudares ficas a sonhar com a tua princesa.-este comentário fez-me corar um pouco.

-Não podes falar muito Plagg. Não fui eu que pedi a minha namorada em casamento.- foi a vez dele de corar.

-V-vamos entrar.-ele foi à frente e sentámo-nos na mesa da cantina.

O jantar era batatas com uma tira de carne. Ultimamente, o orfanato tem servido menos comida às refeições. Muitas das vezes passamos fome, mas a comida que nos dão vai ter de servir para nos aguentarmos.

No final acabámos por ir dormir com alguma fome, mas felizes.

 

Pov. Marinette

Acordei bem cedinho e fui tomar o meu banho diário. Desta vez, o banho soube melhor que nas últimas vezes. Eu estava feliz pela Tikki, estava feliz por ter desvendado a mensagem. A única coisa que me frustrava era o facto de não saber onde estava escondido o colar.

Saí do meu banho e vesti um vestido vermelho. Desci para tomar o pequeno almoço e para minha surpresa estavam lá o meu pai e um sujeito que nunca tinha visto na vida.

-Bom dia Marinette.-disse o meu pai

-Bom dia meu pai. E bom dia...

-Conde Nathanael. Bom dia princesa Marinette. Espero que tenha tido uma boa noite. Afinal o que me disseram era verdade,, a princesa é mesmo encantadora.

-Muito obrigada.

Não sei porquê, mas estou com um mau pressentimento em relação a este tal de Nathanael.

 

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Até à próxima!


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