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História Ma belle princess - O novo médico real e a declaração


Escrita por: Elisynoir

Notas do Autor


Olá a todos!
O capítulo vai ser escrito à pressa, mas espero que não se importem.
Espero que gostem.
Boa leitura!

Capítulo 8 - O novo médico real e a declaração


Fanfic / Fanfiction Ma belle princess - O novo médico real e a declaração

Pov. Marinette

Passaram-se duas semanas desde que eu dei a corrente ao Adrien. Parecíamos mais ligados do que nunca,desde então.

O conde Nathanael  não tinha voltado mais, o que me fezmuito feliz. O meu pai deixou de ficar tanto tempo em casa e passou a sair várias vezes ao dia do castelo. Felizmente, quase não veio fazer as refeições a casa, e mesmo quando fazia, parecia estar mais calmo.

 Só me bateu uma vez! Foi o recorde! Apesar disso ser bom, não posso deixar de estar preocupada com ele. Eu sei que ele é muito bruto comigo, mas é meu pai. E eu vou ter de o aguentar para o resto da minha vida infelizmente. Eu acho que ele anda a pensar em mudar uma lei ou uma coisa assim. Só quando ele pensa em mudar uma lei, é que fica assim pensativo e mais calmo, como está agora.

Adiante, tenho notado também um maior cansaço no Adrien. Ele não deixa de ser querido e amável, mas não é o mesmo sem aquela energia tremenda que só ele tem. O que será que faz ele quando não está comigo? Esta é a pergunta que me invade várias vezes ao dia.

Durante as últimas duas semanas, também estive a tentar desvendar o mistério do colar, só que de todas as vezes que tentei, falhei. Houve uma vez que julguei ter conseguido mover um soalho do chão, mas foi só impressão minha.

Por fim, a Tikki tem conseguido encontrar-se com o Plagg mais vezes por semana do que eu estava à espera. Quase tantas vezes como eu e o Adrien. A Susana tem ajudado muito, e já está a arranjar as coisas para o casamento. Eu acho que são ainda muito novos para casar, mas esta comunidade de hoje em dia não nos permite casar muito mais tarde. Normalmente, as mulheres casam-se entre os 14 e os 21. Os homens, pelo seu lado, podem casar-se as vezes que quiserem  e com a idade que bem lhes apetecer. Isto é uma coisa que não gosto lá muito. É machismo, e eu não gosto de discriminações. Enfim, o que poderia eu fazer contra as leis de casamento do reino?

Sem o meu pai saber, consegui roubar-lhe uma pequena quantia de ouro do seu quarto. Eu não tenho más intenções, e ele não notou. O dinheiro vai servir para comprar um vestido de noiva. Vou oferecê-lo à Tikki, que está a pensar casar-se sem vestido.

Esta semana estou bastante anciosa, pois anunciaram a chegada de um novo médico real ao castelo. O último era muito meu amigo, mas acho que fez algum tipo de coisa que ofendeu o meu pai e PUFF... mataram-no com um punhal nas costas.

Tenho de avisar este novo médico real de todas as coisas que lhe podem acontecer se desobedecer ao meu pai. Pelo que eu ouvi, o médico chega amanhã de manhã e com a sua chegada, o meu pai vai anunciar alguma coisa ao reino inteiro.

Quand dei por mim, já eram sete da tarde. O céu já estava totalmente escuro e dava passagem para a lua e as milhares de estrelas cintilantes que a cercavam. Lá no céu bem alto, está uma estrela mais brilhante do que as outras. Acredito que essa seja a minha mãe, e que olhe por mim todos os dias.

Desci para a sala de refeições e mais uma vez, aguardava-me um jantar agradável e solitário, sem o meu pai, ou qualquer conde patético.

Como não estava ninguém da realeza na sala, e vi vários empregados com cara de fome, dispensei-lhes toda a minha comida. O meu pai estava fora do castelo e não ia notar que os empregados já não tinham fome. Aliás, ele nunca quer saber deles.

Observei aquelas pessoas esfomeadas a comerem e a apanharem tudo o que podiam. No final, agradeceram-me ajoellhando-se perante mim e beijando-me a minha mão ferida coberta pela luva. Apesar de já terem passado duas semanas, aquilo ainda estava durido, por isso aguentei a dor como um ferreiro aguenta uma queimadura e subi breves momentos depois, para o meu quarto.

Passei uma hora e meia a tentar encontrar o tal colar, mas de novo não encontrei nada. Só pó e sujidade. Deitei-me sobre os lençóis da minha cama e pûs-me a olhar para o teto. Pode parecer estranho, mas olhar para o teto sempre foi uma distração minha para poder esquecer coisas que me perturbam, ou lembrar coisas que me importam.

Entretanto, acabei por adormecer.

Acordei bem cedinho. Já estava a amanhecer e eu estava gelada dos pés à cabeça. É o que dá adormecer a olhar para o teto. Como já não ia conseguir dormir, levantei-me. Quando saí do meu quarto, vi que a criadagem já estava toda a pé e muito agitada para tão cedo. Foi então que me surgiu o pensamento de que aquilo era a agitação pela declaração do meu pai e pela chegada do novo médico.

Voltei a correr para o meu quarto e vesti a melhor roupa que tinha. De certo, o meu pai ia querer que eu fizesse isso. Apanhei o meu cabelo em dois totós e coloquei a minha corrente de oiro no bolso secreto do meu vestido. Para mim, aquela corrente era a maneira de nunca me separar do Adrien. Fosse onde fosse, estivesse onde estivesse.

A manhã foi passando até chegar o tal médico real novo. Chegou numa carruagem bordada a prata puxada por seis cavalos. Quando de lá saiu, tinha um grande chapéu na cabeça, o que não me permitiu ver a sua cara. Estava vestido com uma roupa branca muito bonita, mas mais pobre que o habitual vestido pelos médicos.

Ele começou a subir as escadarias e a sua cara foi-se revelando para mim aos poucos. Ao passar por mim, fez-me uma pequena vénia que eu retribuí. Logo de seguida, depositou um beijo na minha mão que não estava magoada e o meu pai começou a fazer o seu discurso habitual de boas vindas. Ele foi obrigado a parar ao pé de mim e enquanto ouviamos o discurso, conversavamos também.

-Então? Com que então tu és o novo médico? Como está o Adrien?

-Bem. Ele mandou-te um beijo. E a Tikki? Como está ela? Preparada para o nosso casamento?

-Sim. Mas ela sabe que tu és o novo médico real?

-Não. Só o Adrien é que sabia. As notas saíram a semana passada e não demorou muito para eu ser contratado.

 O meu pai acabou então o discurso de boas vindas e convidou-o a entrar. Algumas pessoas do povo, estavam a ver tudo através das grades do castelo e desejaram-lhe boa sorte. Ele acenou-lhes evirou-se para trás encarando as escadarias. Começou a subi-las, mas não antes de me dar mais umas palavrinhas.

-Estares vestida de princesa não estraga a tua personalidade bondosa, Marinette. Vemo-nos mais logo.- sussurou-me ele.

-Até à vista, Plagg.-sussurrei eu de volta.

Eu voltei para dentro do castelo e esperei nos meus aposentos pela hora do meu pai fazer a tal declaração a todo o reino. Mais ou menos uma hora depois, fui chamada e corri para a carruagem que me esperava a mim, ao meu pai e a mais alguns membros reais, incluindo o Plagg.

Chegámos à praça da vila e estava lá montado um palco de um metro e meio. Nesse palco, havia duas cadeiras que pareciam bem confortáveis. Provavelmente seriam para mim e para o meu pai. E acertei mesmo.

As pessoas foram começando a chegar. Algumas a medo, outras destemidamente e ainda outras bastante indiferentes. O meu pai levantou-se da cadeira onde estava sentado e começou a declaração.

-Toda a gente aqui presente sabe a lei dos casamentos. Os pais escolhem com quem casam os seus filhos e têm de ser da mesma classe social. A partir de hoje, essa lei vai mudar. Os pais já não vão ter o direito de casar os seus filhos com quem quiserem e as pessoas poderam casar com quem quiserem. Independentemente se forem do povo, da nobbreza ou até da realeza.

As pessoas começaram a festejar e a gritar “ Viva ao El-Rei” e por momentos pareceu ver-me um pequeno sorriso nos lábios do meu pai. Deve ter sido só impressão minha, pois logo de seguida olhou para mim com a maior carranca do mundo.

Ele retirou-se do palco e dirigiu-se à carroça. Eu fui atrás dele, mas ele disse-me a coisa que mais me espantou em toda a minha vida.

-Marinette, hoje eu permito que tu vás passear pela vila se quiseres. Só não te esqueças de estar no castelo antes do lanche. Aqui tens umas moedas de ouro para almoçares na barraca das sandes. Até logo.

Eu mal posso acreditar no que acabou de acontecer. A carroça partiu em direção ao castelo e eu parti na direção contrária, em busca do Adrien. Supostammente, ele devia estar entre os festejos das pessoas.

Quando eu passava nas ruas ou em qualquer sítio, as pessoas paravam o que estavam a fazer e faziam-me uma vénia. Mesmo de longe, conseguia ouvir os murmurios e sussurros das pessoas sobre mim. “ A princesa é linda”ouvia alguns rapazes e homens dizer. “ Ouvi dizer que ela é a pessoa mais bondosa que existe neste reino”ouvia de outros. “ Por que será que ela está a passear numa vila de pobres como a nossa?” ouvia as mulheres e crianças perguntarem.

Por mais que quisesse respoder e agradecer a tudo, não podia. O meu objetivo naquele momento era encontrar o Adrien.

Continuei a andar e encontrei-me num sítio onde já não havia pessoas nenhumas. À maioria das pessoas aquele sítio podia causar arrepios, mas para mim foi o esconderijo perfeito para mudar de roupa. Em cada vestido meu, estava escondida uma roupa pobre por dentro. Vesti-me e soltei o cabelo. Não me parecia nada com uma princesa na minha opinião. Espero que as pessoas não reparem.

Saí do meu esconderijo e voltei a procurar o Adrien. Ao fim de algum tempo, vi uns cabelos loiros impossiveis de não reconhecer. O dono desses cabelos olhou virou-se para mim e eu pude ver os seus olhos verdes brilhantes a pousarem nos meus. Era sem dúvida o Adrien.

 

Pov. Adrien

Na semana passada o Plagg foi eleito o médico real. Eu já o tinha previsto, mas ele é teimoso e não concordou comigo quando deisse que ele iria ter a melhor nota de todos.

Eu acertei no assunto de tal maneira, que o Plagg acertou em todas as respostas do seu teste.

Ele foi hoje para o castelo e já quase nunca o vou ver. A não ser que a Mari esteja disposta a entregar-lhe as minhas cartas.

Depois de ouvir a declaração do Rei, fiquei muito feliz. Assim, poderia pedir a Mari em casamento em próximos tempos e poderíamos ser felizes. Julguei que após aquela breve declaração a realeza fosse embora de volta para o castelo, incluindo a Mari e o Plagg.

Voltei ao meu trabalho a ajudar pessoas para ganhar uns trocos. O meu trabalho já nem era feito a pensar no dinheiro que iria ganhar a fazê-lo, mas sim a pensar nas pessoas que estava a ajudar e como as podia deixar mais felizes e descansadas.

Quando estava a meio do meu trabalho, avistei os olhos mais bonitos do mundo. Os olhos pertenciam a alguém que estava a sorrrir para mim naquele preciso momento. Como não podia dar muito nas vistas, puxei-a para um canto menos populoso e ficámos a conversar.

- Já viste Adrien? A lei que o meu pai proclamou é fantástica!- dizia ela toda empolgada.

-Pois é! Essa lei acabou de escrever o nosso futuro próximo.-respondi eu feliz da vida, por poder casar com a pessoa que eu amava.

Selámos os nossos lábios por uns instantes e abraçámo-nos logo de seguida. Tenho a certeza de que um grande futuro nos aguarda.

 

Pov. Narradora

Se eu fosse o Adrien também aguardava um grande futuro. Só que o futuro deles pode não ser bem aquilo de que estão à espera. Pode não ser grande naquele sentido “ E viveram felizes para sempre” que todos aguardam.

 

CONTINUA NO PRÓXIMO CAPÍTULO...


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Como aqui em Portugal já são 23:32, o meu pai está a dizer-me para me ir deitar. essa foi a razão para o capítulo ficar pequeno. Não me julguem!
O que acham que vai acontecer à Mari e ao Adrien?
descubram no próximo capítulo. kkkkkk
Até à próxima


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