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História Macabre dreams - Prelúdio macabro


Escrita por: MSMorgado

Notas do Autor


Olá galera :3 Venho trazendo minha obra de terror para vocês com uma repaginada e coisas novas. Os personagens são de minha autoria e eu gostaria muito que essa história virasse um livro e tals kk Espero que gostem da trama :3 boa leitura e bons sonhos 3:)

Capítulo 1 - Prelúdio macabro


Fanfic / Fanfiction Macabre dreams - Prelúdio macabro

— AH! Ham?... O que?  — desperto assustado da cama caindo no chão. Não consigo me lembrar do que aconteceu. Sento-me para me recompor, ainda estou no quarto.

Ah, sim, podem me chamar de João, sou um adolescente de dezesseis anos, alto, magrelo, pálido, ruivo e me encontro em um hospital psiquiátrico. Eu não andava muito bem da cabeça a seis meses atrás, ao longo do tempo vou contando a vocês.

Voltando... Bem, não é tão grande o meu quarto, mas é confortável mesmo as paredes sendo forradas com algo fofinho para que não haja acidentes nos surtos. Eu não sou de me tacar na parede ou qualquer outra coisa como os outros aqui, aliás sou bem normal. Não dei muitos problemas aos enfermeiros.

Ah! E tem uma cama, o banheiro é um penico de metal debaixo da cama. A única coisa do que posso reclamar. Enfim, hoje irei sair desse lugar. 

— João? — a enfermeira Rosana, uma mulher loira, gordinha e baixinha, um doce comigo, abre a porta devagar. — Está tudo bem? O que faz aí no chão? Ouvimos você gritar.

— Estou bem sim, eu só...  — o que aconteceu mesmo? — ...caí da cama.  — sorrio e levanto do chão.

— Garoto. — ela sorri. — seus pais já estão aqui para te levar, venha se trocar e pegar seus pertences.

— Claro.

Nem acredito que vou sair daqui, não que aqui tenha sido ruim, só quero voltar para casa e tentar ter uma vida normal sem ver "ela".

— Meu garotinho! — essa melosa é minha mãe, Dona Cecília. Ela está me apertando muito forte.

— Mãe... Larga um pouquinho. Oi pai. — ele toca meu ombro e sorri. Meu pai não é muito de falar, Seu Valter.

Meus pais costumavam vir uma vez por mês para me visitar e saber da minha situação.

— Ele não deu muito trabalho, senhores Reis. — diz Alberto, o médico responsável por mim. — Já está pronto para voltar à rotina normal.

— Muito obrigado Doutor. — Meu pai aperta a mão do médico e finalmente vamos embora.

— Pronto para voltar para casa filhinho? — pergunta minha mãe no banco da frente.

— Espero que sim.

— Então vamos. — papai liga o motor do carro e partimos. Fico olhando pelo vidro traseiro o hospital diminuindo, acho que vou sentir saudades.

São três horas de viagem até em casa, vou ficar ouvindo música (valeu mãe por trazer meu celular e os fones) até chegar. O rock pesado e melancólico está me deixando com sono, mas não quero dormir ainda. A trajetória também não ajuda, campos e montanhas, nunca fico acordado nas viagens.

Porra, não quero dormir, mas meus olhos ficam pesados demais para mantê-los abertos.

Sinto alguém cutucar minha perna, tiro os fones de ouvido.

— Filho chegamos. — minha mãe fala.

— O que? — olho para fora e lá está minha casa. Pequena, só tem um andar, mas o quintal é grande.

— Você dormiu no caminho. — papai diz tirando o cinto de segurança.

Pego minha mochila e saio do carro devagar. Meu corpo me impede de andar.

— Qual o problema? — mamãe me olha preocupada.

— N-nada. — sorrio e forço meu corpo a se mover para entrar em casa.

Está tudo do jeito que eu lembro, pelo menos algumas coisas. Eles mudaram o sofá de lugar, era mais no canto e agora está no meio da sala. Parece maior por dentro. Meu quarto é a última porta à direita. Não me lembro de ter um altar religioso aqui no fundo do corredor, deve ser coisa da minha mãe. Abro a porta do meu quarto... Nossa está do jeito que deixei.

— Preferimos deixar assim... — minha mãe diz entrando no quarto e em seguida meu pai surge atrás. Eles costumam ser conservadores e protetores demais.  — ...achamos que você gostaria assim.

— Está perfeito. — sorrio de canto.

— Deve estar com fome, não é querido? — pergunta minha mãe atenciosa.

— Sim, um pouco. — minha mãe sempre sabe de tudo.

— Nhoque? — ela pergunta rápido.

Assinto para minha comida favorita. Eles saem do quarto juntos me deixando sozinho, tiro a mochila dos ombros, ainda não estava pronto para largar ela. Dei uma boa olhada nas minhas coisas. Meus livros e mangás estão espalhados pelo chão. Ah! Meu computador, que saudades. Tiro o casaco e a blusa que vim e as jogo no cesto de roupa suja que estava vazio no canto da parede perto do banheiro, o tênis também tiro e os deixo largados pelo quarto. O que mais quero agora é um banho.

Depois de seis meses tomando banho com água gelada, é o primeiro banho quente que eu tomo. Enrolo-me da cintura para baixo e fui à procura de roupas limpas no guarda-roupa. Visto uma blusa preta de manga comprida e uma bermuda jeans rasgada. Hora de comer!

— Já está pronto? — sento-me à mesa que fica de frente para a bancada da cozinha.

— Ainda não. — mamãe diz cortando uns tomates. — Como se sente ?

— Melhor... Eu vou voltar para minha antiga escola? — pergunto mexendo na toalha da mesa, desde que fui internado nenhum dos que se diziam meus amigos foram me ver.

— Achamos melhor você ir para uma escola mais apropriada, querido. — mamãe não olhou para mim.

— Como assim? — pergunto confuso.

— Uma escola segura para jovens como voc... — ela se assusta quando levanto da mesa exaltado e se vira para mim.

— Para malucos, não é? — pergunto baixo. Sei que empurrei ela no início e machuquei alguns enfermeiros, mas depois disso não aconteceu mais.

— Filho, você não é maluco, só é diferente... Onde vai? — ela pergunta assustada.

— Vou dar uma volta na rua. — calço uns chinelos velhos na sala e vou em direção a porta de entrada.

— Mas e o nhoque? — ela vem atrás de mim.

— Sem fome. — bato a porta ao sair.

Desço os três degraus da entrada e dou de frente com meu pai.

— Onde vai filho?

— Andar um pouco, mais tarde eu volto.

— Não volte tarde.

Não acredito que eles ainda pensam que eu estou "doente". Jovens como eu... Devem ser mais perturbados que eu, isso sim. Porém, qualquer um ficaria se visse seus pais como demônios, cuidando de você como um bichinho de estimação. O que mais me perturbava era ver aquela garota ruiva, uma assombração ou fantasma, sei lá, sempre estava nos meus sonhos tentando fazer algo comigo.

Aqui sempre ventou de tarde, sentia falta disso. A vizinhança é calma nas tarde de outono, raramente um carro passa, as casas parecidas umas com as outras, menos a do senhor Alves. Um velhinho biruta que faz vodu, estou em frente a casa dele agora, dois andares, madeira escura, os vidros quebrados, o jardim com ervas daninhas, típico de casa mal assombrada. É bem legal vir aqui no Halloween.

Já está anoitecendo. Não quero voltar para casa, mas fazer o que. Chego na porta de casa, as luzes lá dentro estão acesas. Entro sem vontade alguma.

— Já cheguei. — ninguém respondeu. Devem estar no quarto deles. Vou para a cozinha pegar um pouco da comida, algo para beber e vou direto para o meu quarto.

Sento-me na cama e em cima dela tem um envelope. É da escola nova, aqui estão os horários e as aulas. Começa amanhã às oito. Termino de comer e deixo o prato e o copo na cômoda do lado, pego meu celular e fico jogando até dar a hora de dormir.

Assim que fechei os olhos e os abri novamente já era dia. Que estranho não sonhei, pensei que quando voltasse para cá teria pesadelos e aconteceria tudo novamente. Enfim, as coisas estão normais. 

Vou para o banho e me arrumo para ir à tal escola nova. Saco.

— Bom dia mãe, bom dia pai?... — será que já foram para o trabalho? Dou uma volta na casa toda, mas não os acho. Devem ter ido já.

Visto meu casaco preto, pego minha mochila e as chaves para sair de casa. Não deixaram nenhum bilhete, que falta de consideração com o filho. Essa escola não é tão longe daqui, vou de bicicleta mesmo.

Virei algumas ruas a direita e outra a esquerda, por fim, o lugar. Até que é bem normal. Oras, cheguei em cima da hora, o sinal acaba de tocar. Deixei minha bicicleta vermelha largada em uma vaga e saí correndo para entrar. 

Subi uns degrauzinhos e abri a porta, entrei rápido e fechei também. Que barulheira estranha, não tem ninguém aqui e ainda preciso achar minha sala. Olhei os números nas portas e fui seguindo o corredor até achar a minha que fica no final dele.

Bom, hoje é um novo começo, vamos lá!

A porta se abriu antes de minha pessoa tocar na maçaneta liberando minha visão para ver o que tinha lá dentro.

E o que tinha não era nada normal. Demônios sentados nas carteiras como alunos (o que deveria ser o professor também era um) , o único humano que estava ali era um garoto loiro, vestido com roupas elegantes, sentado na fileira perto da porta.

Mais que merda! Quando me viro para correr e fugir dali me deparo com a garota ruiva com a boca aberta e um grito ensurdecedor vindo do corredor…


Notas Finais


Queria saber se gostaram até aqui, nós próximos capítulos serão mais aterrorizantes kk brincs :3 espero que estejam gostando , lêem até o fim prometo que n será perda tempo kk


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