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História Macabre dreams - Xamã místico


Escrita por: MSMorgado

Notas do Autor


Boa leitura mis amores!!

Capítulo 5 - Xamã místico


Fanfic / Fanfiction Macabre dreams - Xamã místico

— Ei! Mel! — chamo ela e se vira em minha direção.

Mel acena para mim do outro lado da rua, fiz com que ela esperasse eu atravessar.

— Quer companhia? — pergunto educadamente.

— Seu amigo não vai gostar de te ver em minha companhia. — ela aponta na direção oposta a mim. Lúcio tinha ficado conversando com uns garotos.

— Ele aguenta. — sorrio e aceno para ele. — Vamos?

Ela assente e seguimos. Mel anda como uma menininha de sete anos, pulando as rachaduras como se estivesse brincando de amarelinha. Na verdade ela é toda lolita, usa vestidos rodados cheio de laços e rendas em tons bebê, sem falar do cabelo colorido. Toda meiga.

— O que tanto olha para mim, senhor?  — ela indaga.

— N-nada... Eu não tive chance de agradecer por aquele dia, por…

— Não agradeça, só disse a verdade. — responde gentil. — Eu que deveria agradecer por me salvar.

— Não foi nada. — fico sem jeito.

— Moro aqui. — menos de duas quadras da escola em direção oposta a minha casa.

A casa dela não é muito diferente da minha, tem apenas um andar a mais e um quintal mais florido. Meu bolso vibra e o toque de mensagem do meu celular surge.

— Melhor atender. — diz ela.

— É o Lúcio. Depois respondo ele, já que chegou bem senhorita, vou indo.

— Obrigada.  — Mel me abraça. Sou alto, então ela ficou nas pontas dos pés para me agarrar.

Foi uma sensação boa aquele abraço. Lúcio não para de mandar mensagem, é pior que minha mãe, mas é um cara bacana. Tem umas manias estranhas, mas quem não tem.

Já na minha rua passo pela casa do senhor Alves notando que o próprio estava fora dela dessa vez. Ele olha diretamente para mim, como se quisesse me comer vivo, passo rápido antes que ele tente fazer alguma coisa comigo. Nunca tive problemas com ele, mas aquela olhada me assustou muito.

Passei mais uma noite em claro jogando até ir para o colégio, lá a hora se arrastou até podermos estar livres. Hoje é sábado e tem aula. Que saco.

Mel não veio hoje, foi um dia bem chato. Vim a pé novamente. O senhor Alves fora de casa como ontem e desta vez não deu tempo de fugir.

— Moleque!  — sua voz profunda e rouca me causou um arrepio nas costas.

— Boa tarde senhor Alves.  — cumprimento, ele faz sinal para eu me aproximar.  — Precisa de alguma coisa?

— Só um conselho para você rapaz.  — ele fala da varandinha da casa  — Cuidado com suas amizades.  — e joga um colar para mim.  — Vai ter proteger dos maus espíritos, saberá a hora de usar.  — ele dá as costas e entra na casa.

Uma leve brisa de outono sopra quando olhos para a pedra azulada no colar. Velho maluco. Guardo no bolso da calça e sigo caminho.

Não vejo a hora de tomar um bom banho quente. Chego em casa e jogo tudo em cima da minha cama, me apresso para ir ao banheiro no quarto dos meus pais, tem uma banheira enorme aqui.



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