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História Maçãs & Carmesim - O que sente pelo Bangtan?


Escrita por: RuiMiori

Notas do Autor


Me desculpem por esse não ser um capítulo, é que eu fiz esse texto como para entender meus sentimentos pelos meninos, quando terminei percebi que queria compartilhar com alguém que entendesse. Vcs me vieram a mente, no final podem comentar o que sentem por eles, como começou essa jornada sem volta kkk Eu só não queria deixar meus sentimentos ocultos na pasta de notas do meu celular...

Capítulo 10 - O que sente pelo Bangtan?



12 de Fevereiro de 2016.
Eu ainda posso me lembrar daquele dia, não sabia que aquela mensagem podia mudar minha vida, mas foi exatamente o que aconteceu.
Nem eu nem ela sabíamos onde estavamos nos metendo, era pra ser só uma música com cantores bonitos, nada mais. "Assiste esse vídeo!" foi o que minha amiga disse, claro, acompanhado de um "Tira o olho do ruivo, ele é meu, escolhe outro" (sempre tão ciumenta... rs).
Começou com uma frase marcante: Eoseo wa bangtaneun cheoeumiji. Foi esse o meu início.
Quem disse que prestei atenção no garoto de cabelos vermelhos? Estava ocupada hipnotizada pelo policial que mais para frente só renderia-me ilusões e trouxisses.
A dança era contagiante e o refrão ficou em minha cabeça pelas próximas horas do dia.
Foi no fim daquele MV que minha vida como kpoper começou — embora só fosse me dar conta dessa posição quando já estivesse na lama purpurinada.
Depois tudo decaiu — no bom sentido — Ela me enviou We are Bulletproof, eu mostrei War of Harmone. Foi uma troca absurda de links, e quando dei por mim estava perdida em Bangtan Bombs. Não foi difícil diferencia-los e gravar seus nomes — talvez pela falta de preocupação e ansiedade que hoje possuo — Foi simples e perfeito.
Dali em diante o vício e obsessão se tornaram evidentes, tão impossivelmente claros que não podia negar, ao acordar já era bombardeada pelas páginas no Facebook que seguia e até pelo próprio Twitter deles ( claro que fiz questão de stalkear até a última foto rs ). Nem lembro como fiquei a par das fofocas, memes e teorias que assombravam o fandom, estava imersa demais nesta nova paixão para perceber. As horas vendo lives se arrastavam como suaves minutos, era tão reconfortante ver o sorriso deles, escutar o amor que continham a cada nota cantada no palco.
Mas chegou um momento, incerto, que tudo mudou. Eu não via artistas com uma agenda apertada, ali estavam sete vidas, cada um com sua personalidade e jeitinho de ser, e em meu coração continha uma admiração especial por cada um. A forma como lidavam com as fãs, dizendo o quanto eram gratos, que sem nós eles não teriam chegado tão longe. Me sentia parte disso, sabe? Me sentia amada.
Comecei a prestar atenção nas músicas, buscar não teorias, mas os sentimentos impostos a cada palavra. Havia paixão, carinho, dedicação em cada estrofe. Seus problemas, o modo como viam a sociedade, a própria alma estava ali, em qualquer página de traduções da Internet, para quem quisesse ver. E quando choravam no palco... Ah, nunca ousei pedir em pensamento que contivessem as lágrimas, queria mais era que chorassem,  alagassem aquele concerto até estarem livres dos próprios temores, eu chorava com eles, pois está era minha forma de dizer que tudo ficaria bem, meu abraço a distância.
Não foram músicas que mudaram a minha vida, mas as pessoas que passavam a mensagem, o exemplo que eles eram para mim em amizade, perseverança e companheirismo.
Eu realmente sinto algo especial por eles, não pela áurea de artista, mas pela essência escondida atrás de um jogo de luzes, holofotes, maquiagem profissional e roupas caras.
Eu não vejo o grupo das teorias, muito menos o ganha pão da BigHit, só sete meninos que aceitaram o desafio de correr atrás de seus sonhos, claro, com muito medo das probabilidades, mas corajosos o suficiente para abrir as asas num mundo que prega que só à importância de médicos, filósofos e advogados — e não é isso que eles são? Curam pessoas de seus pesadelos, revelam a monstruosidade da cidade e nos defendem de adultos de alma capitalista.
Muito longe daquela imagem criada, sem sequelas da ousadia provocada pela dança, com sorrisos sinceros de bons jovens. Kim Seokjin, Min Yoongi, Kim Taehyung, Park Jimin, Kim Namjoon, Jung Hoseok, Jeon JungKook, a família Bangtan.
Não sei porque, mas imagino eles, antes de cada show unindo as mãos e logo as jogando pro alto ao som do grito "Uma vez BTS sempre BTS".
Eles não me salvaram de mim mesma, até porque nunca tive problemas sérios, eles também não me preencheram, sempre fui cheia de amor. Mas fizeram algo como "amplificar", deram esperança para meu sonho, consigo acreditar em amizade verdadeira depois e ver a irmandade entre eles, o Bangtan me fez querer amar mais as pessoas que estão perto. Não tenho certeza se os amo, porque infelizmente só conheço algumas partes deles — o que as lives e shows de variedade me permitem admirar — e acredito que para amar completamente precisa conhecer o todo. Mas em uma tentativa, sem muitas figuras de linguagem ou palavras complicadas, posso dizer que eles me fazem querer lutar pelo que acho certo. O Bangtan não mudou minha vida, mas fez começar a melhor fase dela, o momento mais bonito teve a presença deles. Talvez eu nunca vá em um show ou de presentes em suas respectivas mãos, porém, toda noite oro para que Deus ilumine o caminho dos meus meninos, isso é tudo que posso fazer, mas tenho certeza que é o suficiente pra eles.

Eles nunca lerão isso, então para alguns pode parecer perda de tempo, mas pra mim é uma forma de entender o quão vasto é o espaço que ocupam em meu coração.

Vamos continuar trilhando esse caminho de trouxisse, sofrencia, lágrimas, euforia, e amor, sobretudo amor. Fighting!


Notas Finais


Acho que estão decepcionados por não ser capítulo da história, mas garanto que ele logo estará pronto, afinal, já comecei a escreve-lo! Tentarei terminar até o final de semana! E para provar que não estou mentido aqui estão algumas linhas do capítulo:

"Era insuportável ao ponto de ser meu habitat natural. Eu pertencia aquele lugar, um chiqueiro de perdedores, onde qualquer luz do sol era impedida pela espessa profundidade de tabaco.
Por mais que eu fosse só mais uma a vagar naquele espaço apertado minha presença chamou atenção, puxou alguns olhares e posteriores cochichos.
Eu sabia o que falavam, pensavam e julgavam."


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