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História Maçãs & Carmesim - Planos


Escrita por: RuiMiori

Notas do Autor


Oi! Mais um capítulo pronto, estava tão ansiosa que escrevi em poucos dias kkkk Esse capítulo não tem nada de muuuuitoooo especial, é só uma introdução ao nosso vampirinho de forma simples para que vocês o entendam um pouquinho ( pq eu correria risco de vida se ele não aparecesse mais na história... Vcs e as ameaças ).
Espero que gostem, pq eu particularmente adorei escrever sobre ele <3

Capítulo 15 - Planos


“Lamento, mas não vou forçar meu estupendo QI a arranjar uma solução para seus problemas.”

 

YOONGI ON

                               

                                                                      ~Algumas horas atrás ~

 

Os corredores sempre sombrios hoje estavam iluminados graças ás cortinas abertas, o que era no mínimo incomum. Não que pudéssemos morrer graças á luz — isso era um aumentativo criado por humanos, no máximo éramos sensíveis, porém nada que nos levasse a óbito. Até porque seria irônico uma criatura já morta, que por acaso esta no topo da cadeia alimentar, ser detida por uma simples luminosidade — só era algo estranho, a escuridão sempre foi mais apetitosa a nós. Tudo bem, era irrelevante no final.

Meus passos não eram apressados, mesmo que estivesse atrasado eu caminhava despreocupado. Em meu tédio parecia andar para um martírio, mas esta não passava de mais uma reunião do Conselho, desnecessária, para ser franco. Sempre os mesmos relatórios, sempre os mesmo julgamentos, uma enfadonha perda de imortalidade. Que matassem os réus, não era bem mais fácil?

 — E é justamente por sempre preferir o caminho mais curto que não o vemos como futuro bom juiz, Yoongi — disse vagamente o homem de terno, gravata, sapatos bem polidos e cabelos banhados em gel a minha frente.

— Lendo minha mente de novo, membro JiHoo? — indago contendo meu sorriso provocativo, um bocejo sai de minha boca quando passo a mão por meus cabelos platinados. Só queria minha cama, por mais que não pudesse dormir.

— Já disse que fora do tribunal pode me chamar de tio, Min Yoongi — responde já tirando de seu casaco um pente e ajeitando meus fios rebeldes — Precisa estar apresentável se quiser ser levado a sério — agora ele arrumava meu terno e asfixiava-me mais á medida que apertava aquela gravata inútil — Pronto, um digno membro do Conselho.

— Só mais uma marionete do Conselho, você quis dizer — replico já revirando os olhos com as mãos no bolso — Não sei por que me dou ao trabalho de tirar o pó dessa roupa quando claramente todos ali só se importam com o bem estar de sua própria existência.

— Você fala como se não fosse um ótimo manipulador — provoca-me apertando ainda mais o nó da gravata — Perfeito, merecedor de ser chamado meu sobrinho.

O máximo que pude fazer para conter uma resposta afiada foi sorrir benevolente. Era muito amor próprio alheio para ser digerido em uma só manhã.

Aish, porque não fiquei em baixo das cobertas ignorando minha agenda repleta de obrigações?

— Posso ir? Quero acabar logo com isso — pergunto já afastando suas mãos perfeccionistas de meu colarinho.

O homem jovem, de aparentes trinta anos, suspirou e fez um sinal para que prosseguisse.

— Não me envergonhe — ordenou apontando-me com seu dedo acusador.

Ri soprado, eu não sou mais um garotinho, titio.

— Fique calmo, JiHoo. Eu sou o orgulho dessa família, esqueceu? — as imponentes portas de madeira escura foram sendo abertas vagamente pelos seguranças quando estes me avistaram. Quando já estávamos a bons passos de distancia levei a mão esquerda aos fios platinados, desfazendo assim o penteado engomadinho. Permiti que as madeixas cobrissem um pouco os olhos, já não me irritava mais a visão — Desculpe, mas essa é minha marca registrada.

Ele correria até mim com o maldito pente se a porta dupla, agora atrás de mim, não se fechasse imediatamente em um baque explosivo.

Olhei para frente e pude perceber os milhares de pares de olhos a mirar-me, alguns com curiosidade, mas a maioria em repreensão.

“Quem ele pensa que é pra chegar atrasado?”

“É esse moleque que representará as futuras gerações? Francamente.”

“Se dependêssemos dele iriamos ganhar teias de aranha em nossa imortalidade.”

“O mundo não gira ao seu redor só porque é Nobre de alto escalão, garoto.”

“Que vergonha para o legado Min.”

Eu escutava-os, todos eles. Cada pensamento, podia ler com facilidade, na verdade nem precisaria usar meu dom para decifrar o que rondava o conjunto de cérebros daquele tribunal.

O irresponsável Yoongi ataca novamente, resumindo era isso.

Se eu me importava? Ora, tinha mais o que fazer além de me preocupar com a opinião desses velhos.

Sem fazer questão de uma reverencia segui para meu lugar — o que rendeu novos murmúrios abafados. Sem um pingo de educação, era o que diziam.

Me poupem, não vou gastar minha coluna por respeito a vocês.

Depois que tudo se acalmou pode-se ouvir o som do tão temido malhete soar contra a madeira. O carrasco do Conselho havia chegado.

— Nossas saudações, líder e mestre KangJoo — disseram todos em uníssono. Eu apenas sorri com sarcasmo para com toda aquela formalidade.

Assim nem parecem desejar usurpar seu lugar.

Foi notável que ele buscou um rosto na multidão, e eu sabia quem procurava, talvez um belo jovem de cabelos desgrenhados e braços cruzados que estava mais interessado na formiga sem rumo trilhando sua mesa.

Mesmo de longe o pude escutar estalar os lábios em desgosto.

Quem mandou você não me abandonar em um cesto quando teve a oportunidade, papai?

— Minhas saudações, colegas do Conselho — fitou-me mais um pouco antes de prosseguir — Vamos começar.

O som das cadeiras sendo arrastadas quando todos se sentaram foi ensurdecedor. Tenham o mínimo de respeito pela minha audição, por favor.

KangJoo fez sinal para que seu braço direito — só mais um de seu batalhão de subordinados — começasse com o primeiro relatório do dia.

Isso seria tedioso.

— “Como previsto por nossos oficiais, mais um ano de formandos da Instituição foi completo, e dessa série foram avistados muitos novos Caçadores a já aniquilar nossos irmãos de mais baixa posição. A Associação parece estar planejando atacar nossa ordem em um esquema de pirâmide, sendo que nas últimas semanas o número de Bastardos regrediu consideravelmente na capital e seus arredores. Um novo esquadrão foi mandado para norte de Daegu, onde ocorreram ataques a uma família de Comuns, todavia nossos tropas os encurralaram, deixando que uma pequena parte voltasse para a cede da Associação com lesões graves no intuito de avisá-los que o Conselho não os deixará impunes. Contudo, uma nova Caçadora acabara de chegar em Seoul e já levou a óbito uma quantidade notável de Bastardos, suas habilidades são do mais alto treinamento e esta já fazia consideráveis mortes quando ainda estava em seu treinamento, Park Sue, como é denominada.”. Isso é tudo.

Ou talvez fosse mais interessante que o previsto.

— Obrigado, assistente Lee, pode se retirar — disse o velhote com martelinho já desgostoso — Acho que está evidente a situação alarmante a qual estamos nos rendendo. Já foi-se o tempo em que nós, vampiros Nobres, governávamos por sobre a humanidade. Os humanos tem crescido rapidamente em número, coisa que está regredindo em nossa espécie, e muitas dessas gestações parecem interessadas em alistar-se a nosso combate. A Associação passou até mesmo a aceitar mulheres, coisa que no século passado seria inadmissível, e para nossa calamidade estas tem se mostrado de grande valor, sobretudo a citada, Park Sue, que fez uma completa chacina sobre nossa linhagem.

Resumindo o que meu pai quis dizer: Os humanos estão fazendo sexo desenfreado, tendo filhos, e mulheres foram aceitas para combate. Enquanto esses Nobres de merda só se preocupam com o chá das cinco.

— Como foi lido, uma nova remessa de Caçadores foi formada, em outras palavras, decadência a nós. Sobretudo os Nobres estão em número limitado, pelo menos em território Coreano, não podemos colocar nossa sobrevivência nas mãos de meros Comuns, então precisamos chegar a consenso de um plano a ser tomado daqui para frente — a inquietação era tão visível naqueles rostos pálidos, o temor por um inferno tão próximo os apavorava. E eu seria um belo mentiroso de fingisse não divertir-me com o medo evidente — Sugestões?

E novamente os cochichos se levantaram, eles se perguntavam o que fazer, eu só sorri para com o rebuliço alarmante.

Lá em cima papai estava a me observar, e com os olhos ordenou que eu desfizesse o sorriso e colocasse minha cabeça para pensar assim como todos os seus subordinados.

Lamento, mas não vou forçar meu estupendo QI a arranjar uma solução para seus problemas. Quem deseja salvar esses patifes é você, porque deveria me preocupar com o bem estar deles sendo que já tenho a minha salvação? Que toda essa geração entre em estado vegetativo, quando alcançar a minha imortalidade não farei a mínima questão de sentar nessa cadeira. Vocês podem mofar e se desgastar mais a cada reunião, mas eu não, meu infinito é precioso demais para desperdiçar em proteção a imorais.

— Eu tenho um opção senhor — San Choi, o enviado e embaixador de Busan levantou-se, arrumando os botões do paletó, e começou a falar ao receber um aceno positivo de KangJoo  — Primeiro, suponho que para amenizar esta situação e para o bem do futuro necessitamos pausar o desenvolvimento humano. Então, sugiro aniquilarmos as crianças e recém nascidos dos pequenos vilarejos, como passo inicial, e aos poucos irmos progredindo com este método até a capital.

Alguns concordaram, outros não, porém certamente estão todos surpresos. Claro, todos menos o gênio Min Yoongi, este método já não tinha sido usado em outro momento histórico?

 — É um meio a se pensar, caro Sr.San — ponderou o velhote já sentado em seu “trono” — Pois bem, que se coloque de pé aqueles que...

— Isso é uma péssima ideia.

E novamente eles murmuraram.

— E porque, Min Yoongi? — indagou um agora estressado juiz.

— Simples — começo pondo os pés em cima da mesa á frente, pronto, bem mais confortável — Isso é inútil, não vai dar em merda nenhuma, uma ideia tão simples que qualquer pirralho poderia sugerir.

“Como ousa, seu moleque insolente?” era o que pensava o embaixador, seu estado ofendido era cômico ao extremo.

— Ainda não respondeu minha pergunta.

— Aish, vamos, pense um pouco — parem de cochichar sobre a minha notória falta de educação, isso é irritante — Você realmente acredita que isso resolverá nosso problema? Sério, acha mesmo? Isso nem sequer é um bom começo. Mesmo que tentemos será impossível igualar nossa quantidade a menos de cem anos, e mesmo que fosse possível, do que adiantaria? Eles ainda são bebês, demorariam o que? Quinze, vinte anos para se alistarem? Isso é tempo suficiente para ganharmos uma guerra. Não adiantaria nada começar já alertando a Associação e ainda de uma forma errada, sabemos como eles são “defensores da vida”, a morte de recém nascidos só os deixaria ainda mais putos  — era tão frustrante a falta de cérebro daqueles imbecis que cheguei a puxar-me os cabelos — Não basta apenas nos igualarmos, precisamos os superar, se possível em todas as áreas.

— E como você sugere isso, caro filhinho do juiz?

Espera, foi isso mesmo que ouvi? Esse embaixador que mais parece ter passado uma colônia Gamba nº5 esta mesmo se referindo a Min Yoongi, o magnânimo, de forma tão pejorativa?

Ora, ora, pelo visto não se fazem mais subornados como antigamente.

— Esse filhinho do juiz, vulgo seu futuro chefe, propõe a formação de um exercito de Bastardos que seriam formados a partir do encurralamento de homens fortes em passagem pela floresta — retiro os pés da mesa e me ponho de pé — O vasto porão abaixo de nós seria um bom lar para eles até que tomassem maior número. Como dito, estamos em desvantagem, portanto o quanto pudermos crescer melhor, nem que para isso necessitemos descer a ajuda desses infelizes que por acaso são maquinas mortíferas.

— Mas com o desenvolvimento da Associação um bando de Bastardos serão aniquilados facilmente — rebateu.

 — Claro, mas eles não vão ser nossos guardiões, pense neles como... Um escudo temporário, servirão de isca. Os Caçadores ficarão tão ocupados tentando deter o avanço de Bastardos pelas cidades que mal terão tempo de perceber nossa movimentação para seu núcleo.

Son Choi nada respondeu, sendo que a próxima pronuncia fora do juiz.

— Ótimo, sendo assim, quem está de acordo com a proposta do membro Min Yoongi que se coloque de pé.

Será que eu ganhei por unanimidade? Fala sério, mesmo a contra gosto esse júri precisa admitir que eu sou uma parte vital.

E lá estava, saindo enfurecido pela porta — junto de seus seguranças — um embaixador de ego ferido. Ah, querido, você ainda precisa beber muito sangue para chegar a beijar os pés deste gênio-shii.

— Se me dão licença — aproveito a deixa para me levantar, sentia-me asfixiado naquele lugar.

— Ainda estamos no começo da reunião, Yoongi — KangJoo nem ao menos usou a formalidade, o que indica a gravidade da situação em que estava me metendo. Tudo bem, o ar fresco vale alguns dias na solitária.

— Ah, sim, eu sei — já desabotoava o terno e afrouxava a gravata azul, pronto, bem melhor — Depois você me conta o que resolveram quando chegar em casa.

O silencio fez meus passos ecoarem pelo tapete, aquilo foi incomum, esperava que mais conversas paralelas iniciassem. Mas ao que tudo indica eles estão perplexos o bastante para sequer argumentarem entre si.

— Yoongi!

— Aigoo — exclamei já sentindo minha cabeça latejar — Eu já resolvi um de seus problemas, não é? Como fui um bom menino você podia ao menos deixar seu filho dar o fora dessa demonstração grátis de inferno — levei uma das mãos ao couro cabeludo e ali me fiz um cafuné, isso era bom para alivia o estresse. Sentia minhas pálpebras pesadas, isso ainda porque tinha acabado de acordar de um sono de sete anos, minha próxima soneca está programada para daqui trinta anos — Bye Bye.

— Não de mais um passo — congelei por diversão — A menos que queira terminar como sua irmã.

Sorri, esse era o respeito que ele tinha pela própria filha?

— Primeiro, não é bom trazer ao seu local de trabalho questões familiares, correto? — o senti engolir em seco, sim, eu era ótimo em encurralar pessoas — Segundo, continuarei com a minha sanidade intacta pelos próximos milênios, obrigado — respondo ainda de costas, ordenando com olhos mortais que os guardas abrissem as portas, e estes, trêmulos, não sabiam o que fazer — E se quer saber, estou indo resolver um problema que beneficiará todo o seu Conselho.

— E... O que seria? — pergunta já mais interessado.

Em um estalar de dedos entra pela porta recém aberta o Sr. Kim, meu mordomo particular. E atendendo a meu pedido vejo que ele passou na floricultura.

— Aqui está, senhor — responde me entregando em mãos o buque de rosas vermelhas, as mesmas exalavam uma fragrância magnifica a qual não pude deixar de comparar a futura dona das flores.

— Grato, mordomo Kim — agradeço ao vê-lo fazer uma modesta reverencia, tenho de admitir que ele era uma das poucas pessoas  que recebiam consideração de minha parte — Verei sua nova causa de problemas, papai, Park Sue — digo tornando a falar ao juiz confuso. Quando encarei suas orbitas esverdeadas percebi a loucura que se passava em sua mente, nem precisei ler seus pensamentos para decifrar o turbilhão que o engolia.

Ao ouvir o nome citado toda a Assembleia soltou em uníssono um “Oh” perfeito, estavam perplexos, entendo, eu também ficaria.

“Porque ele vai tratar diretamente com uma Caçadora?”

“Ele tem algum plano em mente?”

“Essas rosas são para ela?”

“Onde ele pretende chegar com isso?”

Perguntas e mais perguntas, de todos os tipos, sondavam aqueles que preenchiam as bancadas.

E só eu continha ás respostas. Felizmente o único além de mim com o dom para ler mentes era meu tio, havia herdado este traço seu, de modo que somente JiHoo chegaria a ter conhecimento dos meus planos. Contudo era só tomar cuidado para não ter essas ideias em sua presença que tudo ficaria oculto, e como tenho total controle sobre mim mesmo será fácil. Um plano perfeito vindo de um vampiro perfeito, nada mais digno.

— Se me permitem sair — girei em direção a porta, mordomo Kim andava ao meu lado, ele era um ótimo assessor — Irei tratar de salvar a pele de vocês.

Mentira, isso era só um bônus que vinha junto ao triunfo.

Sai do tribunal deixando um pai sem resposta com seus súditos abismados, e o baque da porta foi o que precisei para soltar um mínimo sorriso vitorioso.

— É uma pena que não esteja interessado no papel de líder, seria o melhor juiz que esta linhagem já viu — digo mais para mim mesmo do que para o homem ao lado.

— Exato, senhor — responde mordomo Kim cabisbaixo e ajeitando seu par de óculos.

— Prepare a carruagem, sim? — ele assentiu e saiu á frente.

Olhei ao lado, onde se encontrava uma janela de vidro. O dia estava belo, poderia até chegar aos 10º C, era uma temperatura até alta para nosso inverno rigoroso, contudo não dispensei meu sobretudo.

— É melhor estar bem agasalhada, Caçadora, de frio nesta relação já basta eu.

Em um lampejo de penumbra cambaleio para o lado. O vidro da janela disponibiliza a minha própria visão, meus olhos estavam vermelhos, minha boca começou a ficar seca e minha garganta coçava.

Era sede, já fazia algum tempo que não bebia sangue, estava chegando ao meu limite.

— Felizmente você gosta de vermelho, Caçadora — digo com a voz abafada ao rasgar meu próprio pulso com um dos espinhos, e bebendo dali em seguida. Eram amargas e geladas as hemoglobinas de vampiros, principalmente quando estas eram suas, mas este velho truque funcionaria até que pudesse chegar em casa e ter uma refeição decente. Encaro novamente o ser no reflexo e percebo as íris já tornando ao castanho — Você ainda vai se apaixonar por esses olhos.

 

 

  


Notas Finais


Gostaram deste paralelo do Suga? Fiz com pressa, mas fiz com carinho :3
Ah! E obrigada por todos os favoritos, vcs são demais! E você, pessoinha que sempre comenta, saiba que te amo muitão!!!


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