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História Maçãs & Carmesim - Cozinhando


Escrita por: RuiMiori

Notas do Autor


Demorei um pouco? Acredito que sim >-<
Como estão a volta as aulas vocês? ( para os leitores que, assim como eu, ainda tem que aturar o Ensino Médio ). As minhas estão difíceis, legais, complicadas, atarefadas... Mas ainda tenho meus amigos lá e aqui tenho vocês OOOOWWWTIIII ~ me deem um abraço Carmesins ~
Ah, eu estive doente essa semana, nada muito grave, só um furunculo que mal me deixava andar :)
Então, sem mais delongas, tenham uma ótima leitura!

Capítulo 21 - Cozinhando


 

“A pobreza, a fome, os gemidos e roncos de estômagos alheios eram altos de mais para que negasse sua falta de migalhas.”

 

SEOKJIN

 

Não era nem oito da manhã quando escutei barulhos na cozinha e precisei conferir o que era. Não que estivesse com medo, só não quis desperdiçar o bom uso daquela vassoura encostada na porta — ela serviria como escudo e espada — Nunca se sabe, poderia muito bem ser um rato serial killer sanguinário vindo das profundezas do porão — na melhor das hipóteses só um ladrão.

Algo caiu.

Segurei com mais firmeza o cabo á medida que a porta foi quase quebrada com um chute — em um misto de medo, surpresa e pânico você não tem tempo de ponderar a força — Não era a visão que eu esperava, o que era bom, não estava psicologicamente preparado para dedetizar a área logo cedo.

— O que faz aqui, Srta. Park?

A mulher parecia tão exasperada como eu, não que sua expressão demostrasse qualquer sequela de pavor, mas ela levou uma mexa para trás da orelha esquerda — não podia confirmar com certeza, contudo, pelo pouquíssimo que a conhecia ela parecia ser o tipo que disfarça o desconcerto em atos sutis, e perceptivelmente o cabelo era seu maior escape — Todavia também era corajosa o suficiente para manter o contato, seus olhos não desviram, vacilaram, uma vez sequer.

— Eu estava com fome.

Ela não era de soltar muitas frases seguidas, e suas explicações quando não vans eram sempre diretas, sem qualquer colocação a mais — pelo menos comigo — Ela nunca daria informações diretas, talvez, quem sabe, nas entrelinhas. A senhorita era esse tipo de pessoa, clara demais para se compreender em poucos minutos, ela se fazia entender, quem sabe porque isso lhe poupava rodeios.

— Podia ter me procurado — contei-lhe onde ficava o quarto dos empregados na noite anterior para caso precisasse de qualquer coisa, minha nova função era servi-la, sabia disso mesmo sem ter recebido uma ordem direta do Mestre Suga, afinal, foi por tê-lo como senhor que tive de aprender a decifrar o código das pessoas — Ou ter esperado até o desjejum, garanto que não demorará.

Ela suspirou pesadamente girando os olhos e se recostando no balcão, eu conhecia aquele sorriso, porém o tinha visto em outro rosto.

O Mestre casar-se-ia com sua cópia feminina e humana, até mesmo seus modos recordavam um ao outro. As falas, as expressões, o temperamento. Tão incrivelmente parecidos que dava medo. Acho que é por isso que não se dão bem, semelhanças demais podem ser um estorvo, é como lidar com você mesmo em outro corpo.

Bem esquisito.

— Primeiro, eu não sou egoísta ao ponto de o chamar tão cedo pelos meus caprichos — era incrível como as palavras pareciam tão melodiosas em sua voz, independente do tom ou sentimento que carregassem, para mim seria eternamente música clássica, doce, grave e imponente. Uma dama líder. E essa mesma voz ressoou palavras de atenção para mim, não acreditava na possibilidade de ser carinho ou preocupação, afinal, se ela fosse do tipo que nutri tais sentimentos tão facilmente minha vida teria sido uma mentira. Porém, podia ser cuidado, um cuidado frágil, imperceptível e até surreal, mas que seu caráter permitia ter — Pode não parecer, mas eu sei cozinhar, tá?! Claro, não sou uma especialista como você, mas sei fazer uma sopa de legumes — água, cenoura, abóbora e carne — Segundo — um suspiro cansado fez-me perceber suas profundas olheiras envoltas por uma maquiagem mal feita — Quero ter uma desculpa para não aparecer nesse sangue da manhã — a ironia misturou-se a raiva e assim modificaram sua preciosa voz — Não tenho muita paciência de manhã, sabe.

Agora eu sei.

— Se o seu medo é ter de ver a cara do Sr. Suga logo de...

— Eu não tenho medo — corta-me.

— Enfim — retomo — Duvido que ele ou Sr. KangJoo irão se servir está manhã, discussões tiram até mesmo a sede de ambos — Esse foi o provável único traço de pai para filho que pendurou nessa família.

 — Discussões? — Srta. Sue até tentou esconder a curiosidade, contudo não foi suficiente analisar as unhas enquanto perguntava.

— Sim, soube por outros empregados que os dois estavam tendo uma briga feia na biblioteca mais cedo — com direito a brados do mais velho, pelo que contaram — E sem querer causar mais intriga, senhorita, mas parece que o motivo era sua pessoa.

Eu julguei que ela ficaria ainda mais curiosa, espantada ou confusa. Todavia, contrariando toda minha análise, ela rio. Não uma gargalhada sonora que preencheria toda a cozinha, apenas um riso discreto como quem se divertiu com a notícia.

 — Quer dizer que já comecei a causar problemas, hein? — ela mordeu o lábio inferior e manteve o mesmo sorriso orgulhoso — Escrava isso, essa será a primeira de muitas desavenças que essa casa vai suportar.

— Elas já aconteciam com frequência, até por isso evitavam estar no mesmo cômodo, nem eles aguentavam mais discutir. Mas agora, com a senhorita aqui, sinto que as coisas se tornaram ainda mais ásperas.

Não sabia se precisava manter sigilo sobre os atritos que aqui tínhamos, mas de que importava? Ela não tardaria a descobrir cada segredo da Mansão Min, e sinceramente eu responderia qualquer pergunta que lhe surgisse.

— Isso é ótimo — fala deixando-me sem entender qual a vantagem disto — Quanto mais esse castelinho desmoronar mais rápido ele vai perceber que nada de bom pode vir com a minha presença.

Eu sabia que aquele não poderia ser seu plano A, Park Sue — até onde aparentava — era realista demais para depositar sua vida em uma esperança baseada em algo tão amplo.

Não, isso não era tudo, algo em suas íris escuras brilhavam em racionalidade e convicção. E por mais que a curiosidade me consumisse eu tinha plena noção de que só receberia o silêncio caso indagasse seus planos. Não éramos próximos, muito menos íntimos — como poderíamos? — então como esperar que ela veja em mim um confidente de tamanha importância? Era patético sonhar que algum dia estaríamos contando sobre nossos passados, com direito a lágrimas e recordações, sem medo de errar palavras ou expressões.

Ela nunca confiaria a tal ponto em alguém como eu, a dúvida do que sou lhe afligia, eu sabia.

Porque afligia a todos.

Não que tivesse muitas das reações em minha lista, mas as poucas deram-me a certeza de que nunca ninguém reagiria bem. Nem eu aceitava.

Nojo, medo, espanto.

O que dirá vindo de uma Caçadora? Ela odiaria a tal ponto que me mataria, como a qualquer vampiro, tanto para acabar com o martírio que era essa existência quanto para poupar o mundo de manter algo como eu.

Não queria ser só mais um número em sua lista de óbitos, embora seja possível já perceber sua raiva simplesmente por estar aqui.

Bem mais possível do que posso imaginar.

Ela só continua ali, encostada no balcão, bem a minha frente, por precisar descobrir o que sou.

Por ser uma Caçadora, simplesmente pela sua profissão, ela era obrigada a manter contato.

Eu poderia me contentar em cozinhar para ela e ter essas simples conversas, sem nada íntimo ou informal, apenas servo e senhora. Era tudo o que merecia e podia ter.

O que eu era nunca teria um amigo.

Quando chegou aos meus ouvidos o tic-tac incessante do relógio cuco na parede percebi que não trocamos mais nenhuma palavra há pelo menos um minuto, ou melhor, eu não respondi seu último comentário — nem lembro mais qual era — O melhor era começar um novo assunto.

— Bom, já cozinhou alguma coisa? — não havia muito o que falar.

— Mais ou menos, eu ia começar a fazer uma omelete — ela se abaixa para pegar a vasilha que continuou intocável no chão desde que cheguei, devia ter sido isso a cair mais cedo — Mas... — interrompeu-se coçando a nuca, parecia de repente envergonhada, suas bochechas muito levemente rosadas transpareciam isso — Lembrei que á muito tempo meu café da manhã variava apenas entre cortar uma maçã ou passar manteiga no pão.

Aaaah... Entendi.

— Vem cá — tiro a vasilha de suas mãos e a coloco na pia, logo pego salsinhas e dois tomates da geladeira, a receita veio-me instantaneamente, comecei a correr em busca dos outros ingredientes.

Por um momento esqueci da nossa diferença — em todos os aspectos — e puxei-a pelo pulso para mais perto, ficamos lado a lado em frente a tábua e as facas dispostas a frente.

Srta. Sue mirou-me de uma forma nova, não me repreendia pela ousadia ou estava sequer brava, só parecia confusa e curiosa. Mas foi o pequeno sorriso que brotou em seus lábios que deu-me a certeza de que tudo estava bem.

 — Vai cozinhas pra mim então? — ela questiona batendo as mãos em uma palma.

Sorri travesso e ela não entendeu.

— Não, pretendo fazer da senhorita uma cozinheira independente — ela sorriu mais um vez, o que puxou meus lábios ainda mais inconscientemente — E pra mostrar minha boa vontade vou lhe ensinar a preparar a omelete ultra super secreta do príncipe SeokJin!

— Mas se me ensinar ela vai deixar de ser secreta — disse ignorando completamente a última parte — Esta pronto pra isso, príncipe SeokJin?

Ou não.

— Tudo bem, vai ser a nossa omelete ultra super secreta a partir de agora.

Seu sorriso se desfez e seu semblante fechou. Aparentemente era cedo demais para comentar algo assim.

Fui precipitado.

Desse jeito nem sua companhia nas refeições eu teria mais.

Muito bem, Jin, ponto negativo pra você.

— Então podemos chamar de omelete SuJin, que tal? 

Mas ela novamente abriu um sorriso — para alívio da minha respiração que permanecia trancada — Porém, este era lindamente maior que qualquer anterior.

— Soa bem, muito bem mesmo.

Ela pegou uma faca e começou a picar a cebola e depois a cenoura, tudo conforme eu indicava, ela seria uma ótima aluna, uma aprendiz sublime.

Eu preparava a massa e ia lhe dizendo passo a passo como a fazia. Srta. Park parecia anotar mentalmente tudo que falava, seus olhos brilhavam em concentração.

Eu gostava tanto de cozinhar que me entendia melhor com panelas do que com pessoas — vampiros, no caso — O avental era minha segunda pele e a cozinha meu verdadeiro quarto. Podia lembrar de todos os dias, tardes e noites, que passei aqui, afogando deis da tristeza ao tédio em novas sobremesas, foi assim que acabei escrevendo meu próprio livro de receitas.

— De onde surgiu essa sua aptidão para a cozinha, SeokJin? Não parece ser só um trabalho pra você.

Ela perguntou despejando a salsa na massa recém disposta na frigideira.

Não sabia dizer o porque dessa pergunta, não parecia aleatória o suficiente para se levar na inocência, mas não queria acreditar que pudesse ser uma armadilha, uma isca para colher pistas sobre quem sou — o que sou.

Contudo preferi ignorar qualquer possibilidade e apenas responder, era o melhor, pelo menos agora — e quem sabe para sempre.

— No começo foi algum tipo de obrigação, sabe? Precisava me distrair com alguma coisa, e quando percebi que pintura não era pra mim tentei gastronomia — tentava ao máximo manter a concentração na mistura que dirigia, mas não pude impedir minha mente de vagar até anos anteriores, o período em que meu dormitório era repleto de rabiscos e telas mal acabadas — Os alimentos humanos sempre foram curiosos pra mim, não da pra explicar exatamente, mas... Parece tão melhor poder ter esse cardápio variado! Três refeições diárias, fora os lanches! Manteiga derretendo no pão quente, o delicioso vapor que sai das batatas cozidas, o aroma doce de pêssegos envoltos por chocolate, a acidez de um peixe com limão... Todas essas variedades, sabores e texturas me tiraram completamente á vontade de beber sangue, é como se nem sentisse mais necessidade.

Ela não mexia nenhum músculo ou sequer piscava, parou de fazer qualquer coisa quando comecei a falar.

Srta. Sue permanecia estática olhando para a parede de azulejos a nossa frente como se aquilo fosse incrivelmente interessante.

— Srta. Park?!

Seu piscar desnorteado mostrou que voltou a esta realidade atônita.

— Ah, bem, sim, claro... Mas, hmm... O que você faz com toda essa comida depois que a prepara? Parece um desperdício só apreciá-la para depois jogar fora — ela cortava tomates freneticamente.

— Eu nunca cometeria um pecado desses! Alimentos são sagrados!

— Mas você não pode servi-los pra ninguém da casa.

Eu já sabia o que ela estava fazendo, tentando buscar informações nas próprias lacunas que deixo sem perceber.

— Eu como até o que sai errado. Não importa se está sem gosto ou puro sal, nem se queimou ou se está mal preparado. Alimento nesse mundo esta entrando em extinção — percebi isso á medida que as idas a feira se tornavam semanais. A pobreza, a fome, os gemidos e roncos de estômagos alheios eram altos de mais para que negasse sua falta de migalhas — Nada que preparo vai pro lixo.

Eu sei. Parece suicídio falar tão abertamente. Mas eu não me importo — quem sabe eu já esteja morto mesmo — Eu faria tudo, daria qualquer informação disfarçada de deslize, só para que ela confiasse um pouquinho em mim. Sim, ela pode me usar o quanto quiser e desvendar tudo o que sei, porque eu faria qualquer coisa para ter com quem cozinhar.

Srta. Sue era ótima em se manter em silencio, ponderar tudo e decidir o que era o certo a dizer.

— E antes dos temperos e molhos? O que lhe distraía? — a mulher perguntou batendo mais ovos.

Ótimo. Mudar de assunto sempre foi a melhor saída.

— Me lembro de tocar piano.

— Sério? Desse ângulo — diz pegando em meu rosto e o fazendo ficar mais de lado — você parece um verdadeiro pianista. Eu aposto que leva muito jeito pra isso, tem porte de músico.

— Sinto desapontá-la, senhorita, mas não sou um prodígio. Aprendi o necessário para tocar de fundo nas festas da família.

Ela sorria pra mim, ela sorria da minha história, ela sorria em diversão, poderia viver com a dúvida do quão sincero esse sorriso era, porque bem no fundo não importava, ele era bonito e aqueceu meu coração, não precisava ser de verdade.

 — Então você vai ser o meu professor do básico — pisquei três vezes — O que foi?! Aish, preciso de uma distração enquanto não arranjo um jeito de fugir daqui — ela socou-me levemente o peito  — É bom ainda ter suas partituras, mocinho.

Ela queria passar mais tempo comigo? — ok, ela queria aprender piano, mas mesmo assim! — Nós iríamos cozinhar, conversar, rir, tocar, tudo isso juntos?

— Sério mesmo, senhorita?!

Desculpe, mas era muito inacreditável.

— Aigoo — exclamou rindo com meu crescente entusiasmo — Porque seria mentira? Vai ser bom ter com quem falar nessa casa mal assombrada, e eu gosto de você, SeokJin, vai ser divertido, tenho certeza.

“Eu gosto de você”.

Eu.

Gosto.

De.

Você.

Espera, espera, é isso mesmo? Ela disse que seria divertido ficar comigo? Eu mesmo? Eu? Quer dizer, eu?

— Mas é claro, se você estiver de acordo, não quero atrapalhar o que quer que você tenha que...

— OBRIGADO! — digo alto fazendo uma reverência demorada, quase me ajoelhando — Serei como sua dama de companhia, Srta. Park!

Ela explodiu em gargalhadas. Rio até chorar. Debruçou-se no balcão.

Ela podia estar rindo de mim, mas não havia problema, eu serei até seu palhaço particular se fosse para a ver mais vezes assim.

Feliz.

— Ok, ok... — ela precisou respirar fundo para formular uma frase — Eu te nomeio, Príncipe SeokJin, como minha dama de companhia oficial! — ela usou uma colher como espada — Agora vamos comer que estou faminta.

Ela mesma, com pressa, despejou as omeletes em dois pratos e os levou a mesa.

Á segui e me sentei, mas enquanto ela orava por nosso alimento só consegui pensar no quanto seria incrível poder ter com quem falar sobre como o tempo está chuvoso ou como flores comestíveis são incríveis.

Minha mão sem nem perceber foi até meu maxilar e ali a ponta de meus longos dedos — charmosamente tortos — repousou.

Seu toque de instantes atrás ainda parecia quente ali.

Foi a primeira vez que Srta. Sue me tocou. Tão natural, sem receio, nojo ou cálculos. Simplesmente fez.

Eu gostaria de sentir suas mãos gentis mais uma vez em meu rosto, foi algo bom.

Melhor que sopa de galinha no inverno.


Notas Finais


Primeiramente NOT NOT TODAY KKKKKKKK
Segundamente, o que acharam? Espero que tenham gostado porque eu adorei escrever, achei leve e perfeito pra amenizar essa tensão dos últimos capítulos hihi Não vou mentir, foi meio difícil introduzir um novo personagem a história quando ainda não estou satisfeita com o desenrolar dos já apresentados, mas tenho que ir me acostumando né, afinal, além dos personagens originais que ainda irão aparecer tenho que fazer o surgimento dos demais meninos do bangtan, não é mesmo?
Contudo, prometo que a relação do Jin e da Sue será uma das melhores na fanfic ( pelo menos nas minhas ideias ), vcs ousariam shippar como casal ou só como aqueles melhores amigos? * quem sabe uma amizade com conveniências... JOGUEI NA RODINHA*
Espero vcs nos comentários galerão! Também respondo msg no particular se alguém quiser conversar ( ou desabafar a vida né, sou uma futura psicóloga, tamo aqui pra isso).

Escrevi uma short fic de Got7-Jackson. Nela eu narro, em segunda pessoa, possíveis pensamentos ( claramente da minha imaginação e achismo ) de sua vida de trainee. Eu particularmente me sinto orgulhosa do que escrevi, então se estiverem interessados em ler aqui está o link:

https://spiritfanfics.com/historia/um-noite-pre-debut-7942728

Um beijão e até o próximo capítulo! SARANGHAE CARMESINS <3


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