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História Mad Hatter - Why you gotta be so mean?


Escrita por: fucksboo

Notas do Autor


VOLTEY! uhu. aye. gente desculpa pela demora absurda, mas eu estava cheia de coisa pra fazer/estudar/resolver que fiquei totalmente sem tempo pra nada! mas aqui estou eu com um capitulo novo e fresxquinho pra vocês meus amorecos. espero que gostem e pretendo postar mais um capitulo ainda hoje e outro amanhã pra compensar o tempo que passei sem postar nada!

Capítulo 21 - Why you gotta be so mean?


Fanfic / Fanfiction Mad Hatter - Why you gotta be so mean?

“Estamos ligados de um jeito que eu ainda não entendo”

12 de agosto de 2013. 17h30min. Sydney, Austrália.

 

{Caroline Hemmings Pov}

Sabe aquela sensação de finalmente depois de tantos problemas sua vida está começando a dar certo? É exatamente assim que estou me sentindo agora, arrumando minhas malas para ir para New York. Acho que eu nunca estive tão feliz em toda minha vida, eu vou chegar lá em New York, vou fazer aquele maldito teste para Juilliard e vou passar! Os jurados vão me amar, eu sei que vão! Não tem como nada dar errado, eu me preparei a vida inteira por isso e eu estou pronta, estou focada e vou conseguir. Finalmente eu vou poder sair da Austrália, ficar bem longe de todas as más lembranças que esse lugar me traz e ficar bem longe de Calum Hood, que só me deixa confusa. Ele e os meninos estão indo para Londres e acho que eu, mais do que qualquer pessoa, está torcendo para que tudo dê certo para eles lá, que eles fiquem lá e que eu nunca mais os encontre. Vai ser bem mais fácil esquecer Calum desse jeito. Depois de tantos meses eu aceitei o fato de que, eu estou apaixonada por Calum Hood e acho que isso só se intensifica a cada dia. Desde que essa bomba caiu sobre mim e eu pensei “porra, eu estou mesmo apaixonada” me distanciei dele o mais rápido possível, eu o tratava grosseiramente e era sempre uma vadia com ele porque eu quero que ele me odeie. O pior disso tudo é que ele também gosta de mim e isso só complica tudo, nós demoramos demais e agora estamos sem tempo. Eu vou para New York, ele para Londres e vamos ficar separados, mesmo que quiséssemos finalmente assumir nossos sentimentos as coisas nunca dariam certo entre nós dois agora. Já é tarde demais para nós dois.

Então eu sigo minha vida, sendo uma cavala com ele todo santo dia e o tratando como um pedaço de merda, quando na verdade eu só queria abraça-lo e dizer o quanto eu gosto dele e que ultimamente ele é a única coisa que eu tenho na cabeça. Doía tanto para mim ser grossa com ele, eu odeio isso, mas é a melhor coisa para nós dois. Calum tem que me odiar, tem que me querer o mais longe possível, só assim para eu o esquecer e ele me esquecer também. Eu me sentia mal quando o tratava que nem um qualquer, as vezes ele nem reagia, não gritava de volta comigo e não me xingava, a sensação era que eu tinha pegado pesado demais e o magoei de verdade e quando eu sentia isso, era simplesmente a pior sensação do universo. Todas as vezes que eu penso nisso, lembro da festa de aniversario de Julie, lembro de como foi horrível e como eu não queria ter ido.

«flashback on»

Todo mundo estava bêbado, todo mundo menos eu porque eu simplesmente não estou com ânimo para festa. Adam não largava do meu pé e isso estava começando a me irritar muito, porque ele não entende que eu não quero mais ficar com ele e que ele pode ficar com quem ele quiser que eu estou cagando pra isso. E ainda por cima tem Calum, cego de tão bêbado, pegando todo mundo ou pelo menos tentando pegar todo mundo e isso está me deixando irritada, de verdade. Ele estava mesmo tendo a capacidade de pegar um monte de garotas na minha frente? De ficar de gracinha para todas elas. Já não aguentando mais ver ele ali dançando colado com uma loira, fui até a cozinha e peguei uma garrafa de cerveja. Assim que eu voltei para a sala, presenciei uma cena que eu gostei bastante: Calum levando um fora. É assim que eu gosto! Ele subiu as escadas irritado, o segui pelas escadas e vi-o entrando em um dos quartos e antes que ele trancasse a porta, empurrei a mesma e adentrei no quarto junto a ele. Calum me encarou sério e revirou os olhos.

-O que você quer porra?

-Levou um pé na bunda huh? Como você se sente quando isso acontece? Derrotado? Incapaz? Um fracasso?

-Caroline para!

-Você é uma vergonha Hood, sabe por que ainda tem meninas que ficam com você? Pena... Você não é nada, não tem talentos, não canta bem... Não é nem bonito, elas ficam com você por pena e porque você sabe beijar um pouco bem. Você é inútil.

Calum não disse nada e quando eu me dei conta, ele estava chorando. E então eu entrei em desespero, fiquei sem saber o que fazer e meu coração partiu completamente. Ele sentou-se na cama, cobrindo o rosto com as mãos e chorando muito, eu me senti um monstro. Meus olhos se arregalaram e eu quis chorar também, mas permaneci forte e decidi fazer alguma coisa a respeito disso. Eu vou embora, é o melhor a fazer... Mas olha só para ele, parece um cachorrinho desolado, eu preciso fazer alguma coisa. Me aproximei dele e sentei em seu colo, o abraçando e tentando fazê-lo parar de chorar.

-Calum me desculpa, eu não quis dizer aquelas coisas... Para de chorar, por favor, shhhh... Não chora tá? Eu sinto muito.

-Porque você me trata desse jeito? Porque você é tão má?

-Porque eu gosto de você e não quero te ver com essas vadias.

Grudei meus lábios aos dele, o beijando intensamente e com toda a vontade que eu vinha guardando esses meses. Calum me abraçou pela cintura e me puxou para a cama, me derrubando junto a ele no colchão macio do quarto de hospedes de Julie. Suas mãos percorriam meu corpo inteiro, sem saber onde parar exatamente e eu já o arranhava todinho, agradecendo por ele já estar sem camisa. Calum é muito gostoso! Ele abriu o zíper da minha saia e a tirou, depois tirando o sweater que eu usava e jogando longe. Acho que nós dois éramos apressados demais, mas eu também não fazia questão de ficar enrolando até chegar na hora H. Pra mim tinha que ir direto ao ponto mesmo, sem cerimônias e sem demora. Desci minhas mãos até o zíper da calça e ele terminou de tirá-la, quando ele voltou para a cama ficando por cima de mim, me encarou com um sorriso no rosto e eu sorri também.

-Você é lindo Cal, muito lindo.

Calum começou a beijar meu pescoço e eu fechei os olhos e a imagem dele sorrindo surgiu em minha cabeça, como eu pude chamá-lo de feio? Calum é tão lindo, tão fofo, tão adorável, não sei o que deu em mim para fazer aquilo com ele. Senti suas mãos em meu sutiã e ele o tirou, apertou meus seios e logo os levou até sua boca, agarrei seus cabelos e fechei os olhos apenas aproveitando o momento. Levei minhas mãos até sua cueca, a tirando desesperadamente e observei seu membro saltar para fora já duro. Puxei Calum e o beijei novamente, o gosto de álcool era forte em sua boca, mas eu já nem me importava mais com isso. Ele se livrou da minha calcinha que era a única peça de roupa que nos “afastava” e me penetrou, soltando um gemido rouco em meu ouvido. Cravei as unhas em seu ombro e fiquei beijando seu pescoço, ele estava indo devagar e com calma, como se tivéssemos o resto da vida para fazermos isso. Dessa forma parecia tudo tão mais intimo, mais apaixonado. Colei nossos lábios e deslizei minha língua para encontrar a dele, o gosto do álcool era bom e nos conseguíamos no beijar graças ao ritmo mais devagar que ele estava indo. Acho que nem tinha clima para fazer de outro jeito que não fosse esse. Cal ia devagar, porém fundo e era uma sensação ótima, de verdade. Mas então ele teve que acelerar um pouco, e de acordo com que ele ia aumentando a velocidade eu podia sentir meu ápice chegando. E quando chegou foi como uma explosão, porque nós dois atingimos o ápice juntos e ele se jogou em cima de mim, suado, com a respiração descompassada, cabelos bagunçados e coração acelerado. Eu ignorei o fato dele ser bem mais pesado do que eu, e apenas o abracei. Assim que a respiração dele e a minha voltaram ao normal, ele saiu de dentro de mim e colocou sua cueca, eu observei ele fazendo isso e olhei atentamente todos os detalhe dele. Calum pegou minha calcinha no chão e veio até a cama, vestindo minha calcinha, o agradeci por isso e o puxei para deitar ao meu lado.

-Me desculpa Cal, eu não quis ser má é que eu fiquei com ciúmes.

-E eu te acho incrivelmente linda com ciúmes baby doll, está desculpada. 

«flashback off»

No outro dia eu fui embora e o deixei sozinho, sem nem falar com ele, sem dar satisfações ou tchau. Calum estava tão bêbado que acho difícil que ele tenha lembrado no outro dia o que aconteceu, com certeza se ele tivesse lembrado viria falar comigo, mas não veio. No dia seguinte foi a mesma coisa, sentávamos na mesma mesa, nos víamos nas mesmas aulas e o silencio entre nós dois também continuava intacto. Calum não olhou na minha cara, nem mesmo para me xingar então o que eu deduzi foi que ele estava bem mais bêbado do que eu pensei porque ele simplesmente não lembrou, eu quis muito que ele lembrasse, mas depois eu cheguei a conclusão que era melhor assim mesmo. Nós fazíamos nossas merdas e no outro dia ele não lembrava ou eu não lembrava, era sempre assim. E isso estava quase virando uma rotina, íamos para as festas dos nossos amigos, bebíamos, brigávamos e acabávamos na cama. Era uma espécie de ciclo vicioso. Ultimamente que nós estávamos parando porque eu estava tentando ao máximo evitar, porque a cada dia minha viajem estava mais próxima e continuássemos com isso iria ser pior para mim. Era sempre eu quem lembrava, eu podia ter bebido todas, mas no dia seguinte eu sempre acabava lembrando de um jeito ou de outro. Enquanto Calum nunca lembrava, não tinha um único dia que ele se lembrasse e isso me deixava com muita raiva, muita mesmo.

E era por isso e mais algumas coisa que eu preciso esquecê-lo, nós dois não damos certo juntos, nossos signos não devem se bater ou combinar. A gente só sabe fazer as coisas darem errado e nunca conseguimos acertar uma única vez, sem contar que somos muito diferentes e não concordamos em quase nada. Talvez no fundo até quiséssemos ficar juntos, mas acho que ambos sabíamos que nunca daria certo.

 

{Calum Hood Pov}

Caroline estava indo para New York, fazer seu tão esperado teste em Juilliard e eu estou feliz por ela, mas ao mesmo tempo não quero que ela passe. Entretanto, eu e os meninos vamos para Londres e as coisas estavam finalmente dando certo para a gente, e eu me sentia tão egoísta quando desejava que ela não passasse. No fundo eu quero que ela passe, quero que ela vá para New York e quero ficar em Londres com os meninos. Se isso acontecer eu vou ficar extremamente feliz, mas vai ser tão estranho não ver Caroline todos os dias e não ter ela por perto gritando comigo e me irritando. Eu vou sentir falta da implicância dela. E considerando o fato de que ela vai para New York, eu vou para Londres e nós nunca mais vamos nos ver... Eu vou entregar a musica que eu escrevi para ela. Ano passado quando estávamos aparentemente bens, eu escrevi uma musica para ela e eu creio que é uma musica muito boa. Eu escrevi mais algumas, toda elas inspiradas em Caroline porque a grande verdade é que ela é minha única fonte de inspiração. É uma bosta isso, porque ela é uma vadia insensível, mas as musicas ficavam realmente boas quando eu me inspirava nela. Sai do porão de Luke e subi pelas escadas, escutei um barulho de musica vindo do quarto dela e a voz dela cantarolando a musica. Respirei fundo e abri sua porta, ela estava andando de um lado para outro arrumando as malas.

-O que você está fazendo aqui Calum? – ela me perguntou cruzando seus braços – Não está vendo que eu estou muito ocupada?

-Eu sei que provavelmente eu sou a ultima pessoa que você quer ver, mas eu escrevi uma musica... Pra você.

Entreguei o papel com a letra para ela e ela encarou o papel com as sobrancelhas arqueadas, eu só espero que ela goste porque eu coloquei a porra do meu coração nessa musica e ela significa muito para mim, espero que ela não permaneça essa vadia insensível que ela sempre é e sempre será. Não quero que ela pule em mim e diga que amou a musica, mas sei lá, pelo menos um sorrisinho ou um “não tá tão ruim”. Carol me encarou séria e amassou o papel com a letra da musica, jogando no lixo do quarto dela e me empurrando para fora. Eu nem contestei, fui embora e me arrependi amargamente de ter mostrado a musica para ela.

Eu nunca deveria ter mostrado isso.

 

{Caroline Hemmings Pov}

Corri até o lixeiro e peguei o papel da musica, entrei em meu closet me trancando no mesmo e tentei desesperadamente desamassar o papel. Assim que eu consegui um sorriso se formou em meu rosto, peguei meu diário e coloquei sobre a folha para fazer peso. Calum escreveu uma musica para mim! Calum escreveu a porra de uma musica para mim e eu o tratei como merda, senti um nó na garganta e um incomodo irritante. Esperei um tempinho e peguei o papel, agora já dava para ler o que tinha escrito ali. Eu sorri só em ler o nome “Voodoo Doll”, não sei por que, mas achei a minha cara. Quando eu li a letra me toquei que aquela musica era realmente para mim, não só para mim, mas também como era sobre nós dois.

“Diga-me onde você está escondendo sua boneca vudu, porque eu não consigo me controlar. Eu não entendo, quero fugir, mas eu estou preso sob seu feitiço. E dói em minha cabeça e meu coração e meu peito, e eu estou tendo problemas para recuperar o fôlego. Você não vai, por favor, parar de me amar até a morte?”

Definitivamente essa era uma boa musica, eu com certeza subestimei Calum. A musica era incrível, por um segundo eu quis descer lá e pedir desculpas, jogar meu caderno sobre ele e falar “Toma ai meu caderno, tem sei lá, trinta musicas e todas elas são sobre você, espero que você goste”. Um dia eu ainda faço isso, quando eu tiver coragem suficiente para admitir completamente o que eu sentia por ele. Um dia eu vou embrulhar a porra do meu caderno e entregar para ele de presente de natal, e daí ele veria todas as musicas, os textos e os desenhos que envolviam ou que de alguma forma sempre terminavam nele ou sobre ele. Porra, eu desenhei Calum. E bem mais de uma vez, eu tenho vários desenhos dele que eu fazia na aula de artes. A professora ficava lá, falando um monte de bobagens e eu ficava encarando Calum do outro lado da sala e desenhando aquela cara maravilhosa que ele tem. Eu gosto muito dele, muito mesmo, acho que talvez eu até goste dele bem mais do que eu imagino... Eu não deveria ter feito aquilo, deveria ter falado algo como “é boazinha” ou “não está tão ruim”, talvez eu tenha sido radical demais no meu ato.

“Eu nem sequer vejo mais meus amigos, porque eu continuo saindo com você. Eu não sei como você me manteve acordado a noite toda ou como eu tenho essa tatuagem. Eu posso sentir você observando mesmo quando você está longe de ser vista, eu posso sentir você me tocando mesmo quando você está longe de mim.”

Essa musica é tão bonitinha, ninguém nunca escreveu uma musica para mim e isso foi algo que eu sempre quis que alguém fizesse. E agora quando alguém finalmente faz, eu o trato super mal e amasso a folha da musica como se não significasse nada para mim quando na verdade, significava bastante. Mas eu vou arrumar um jeito de um dia Calum descobrir que todas as musicas que eu escrevi ou que vou escrever, são todas sobre ele... Afinal eu não tenho mais ninguém para escrever sobre, Calum foi a única pessoa que mexeu tanto comigo a ponto de me deixar irritada e inspirada ao mesmo tempo. Provavelmente quando eu terminar a faculdade e lançar meu cd ele com certeza vai ouvir e notar que todas as musicas são sobre e para ele, a menos que ela esqueça completamente mesmo o que aconteceu entre nós dois ou a menos que ele fique burro daqui para lá, nunca se sabe. Mas eu ainda vou criar coragem suficiente um dia para mostrar tudo para ele, antes mesmo de lançar um cd e virar uma Taylor Swift da vida sempre mandando indiretas para os ex. A única diferença é que eu vou mandar indireta para um cara só, Calum Hood, e não para mil e quinhentos homens. Se bem que a vida seria bem mais fácil se eu fosse uma Taylor da vida mesmo, ficando com um e outro, passando de galho em galho e no fim do dia não sentindo nada forte por ninguém. Maldita hora que Calum foi inventar de entrar na minha vida, tudo estaria tão mais fácil, mais colorido sem ele. O pior disso tudo é que ele vai seguir a vida dele com os meninos lá em Londres, eu sei que vai e logo eles vão estar famosos, com groupies e vadias se jogando para cima dele e eu não quero nem pensar nisso. E Calum é menino, meninos são burros e influenciáveis, ele vai se jogar pra cima da primeira garota que passar se esfregando e piscando para ele... Porque meninos são assim, todos eles e Calum não é uma exceção, mas eu gostaria que ele fosse.

“Toda vez que você está perto de mim, de repente meu coração começa a acelerar. Toda vez que eu saio, eu não sei por que meu coração começa a quebrar”.  


Notas Finais


enquete do dia: Caroline é muito filha da puta?
a) sim
b) claro
c) óbvio
d) com certeza
e) não
(obs: eu amo a Taylor e não quero ofender ela de jeito nenhum, acho que ela está certíssima em aproveitar a vida beijando muitas bocas de homens lindos mesmo)


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