1. Spirit Fanfics >
  2. Mad Hatter >
  3. Interligados

História Mad Hatter - Interligados


Escrita por: Sith_Quinn e MrsPuddin

Notas do Autor


Hello, Puddins! Sorry, pela demora.
Mais teve unas Tretas, e eu fui resolver 😈😈😈
O fato desse capítulo ser cheio de trilhas sonoras não foi intencional, apenas encaixou e eu deixei. :) Bem. O que dizer? Quem está
acompanhando até agora, deve estar "megamente" curioso para saber o que diabos o tal de Edward Nigma vai pedir para Laila. O spoiler geral, que
dessa vez acho digno ser dado, é que isso não será explicado nesse capítulo. I'm Bad. Muitos sorrys. .-.
Esse capítulo aqui, como o início bem
declarará, retrocede um pouco a história por outros pontos de vista. Um extra explicativo para o que poderá vir por aí. Mesmo não indo direto ao
que interessa, espero que gostem. 😘

Capítulo 10 - Interligados


Retrocedendo um pouco...

 


                 A mesma história...


                     Sob outros pontos de vistas...

 


Era uma tarde de sábado e uma mulher jovem, bonita e animada já estava escolhendo as roupas para sair com seu marido à noite. 


Laura Arkham

não tinha muita sorte com a sua própria vida social, muito tempo trabalhando como delegada de polícia, no entanto, é ainda pior quando se trata de

Amadeus. 


Para quem achava que uma família bem sucedida era muito mais fácil de manter, ela era a prova de que não era bem assim. Embora ela

tenha decidido que aquele fim de semana era dela, estava prevendo que alguma coisa fosse dar errado, já que Amadeus recebera uma ligação do

Asilo logo cedo sobre uma emergência. Mesmo ele avisando que faria de tudo para voltar logo, já era de tarde e ele não dera um sinal de vida. 


Após

marcar com seus amigos com uma semana de antecedência para um cinema, a ansiedade esperançosa que mantinha, estava começando a minguar.

Até resolver ligar para seu marido:

 


— Oi, amor.— ele atendeu, parecendo um tanto apressado.

 


— Amor, vestido azul ou roxo para hoje à noite?

 


— Hoje á noite?...


— Sim, Michele marcou com todo mundo a mais de uma semana para o cinema hoje à noite e... você esqueceu. — ela hesitou diante da hesitação

dele e perdendo um sorriso que há poucos segundos não parecia ceder fácil. — Você não vai, não é?

 


— Laura, aconteceu uma coisa muito terrível aqui no asilo, a polícia está em toda parte.


Percebendo o quanto ele parecia realmente atordoado, ela se sentou, como se esperasse uma notícia de morte.

 


— O quê?



—Coringa fugiu. Eu não consigo imaginar... Como ele fugiu? Dobramos a segurança do  Asilo para nada. A menos que ele seja

alguma espécie de fantasma, isso é fisicamente impossível!


— Como ele fugiu?

 


— Aparentemente, ele dopou os seguranças pela segunda vez e retardou todo o sistema eletrônico de segurança do Asilo. Agora, como ele fugiu é o que   

Eu também gostaria de saber.


— Vou até aí.

 


— Não. Não precisa, toda polícia de Gotham já está aqui.


— Ok. — ela disse, ao jogar seus vestidos de volta no armário. — Eu ligo para o pessoal, aviso que não vamos ao cinema e vou até aí.

 


— Não precisa, fique aí. É melhor você não se meter nesse assunto


— O quê? — Laura não parecera muito satisfeita.

 


— É melhor que você fique longe desse cara. Vai com o pessoal. É a sua folga, afinal. Você merece e deve ir. 


— Arkham, você pirou de vez? Isso que está me falando merece mais atenção e eu não vou sozinha.

 


— Claro que não, você vai com eles — ele disse, ignorando propositalmente parte do que ela disse. —  Eu sei o quanto você curte um cinema. Aproveite o sabádo e abstraia a sua mente. Eu vou resolver tudo por aqui.


— Vai estar todo mundo em casais lá, deixa pra lá.


— Laura...



— É sério. — ela falou evidentemente desanimada. — Deixa para lá. Se precisar, vou estar com o celular, ok?

 


— Eu te amo. 


— Eu também te amo.

 


Então, Laura desligou, já ligando para avisar seus amigos que não iria mais.

Após uma hora de tédio vendo televisão, decidira não ficar em casa naquela noite. Pegara seu celular para fazer outra ligação:

 


— Jessie? — ela perguntou quando foi atendida.

 


— Laura? Mas que surpresa você me ligar.


A voz de Jessie parecia mesmo um tanto surpresa.

 


— E aí?


— Como você está? 


—...Estou bem. Mas... Oque foi? Você parece um pouco... Pra baixo.  


— Você vai ao Blues Bar hoje à noite?

 


— E Porque não? Você vai lá hoje à noite? 


— Desde que eu saia de casa, qualquer lugar está bom.

 


— Quer que eu te encontre lá? 


— Pode ser.

 


— Vai ser divertido! Que tal às 19:00?


— Ok.

 


— Ok, até a noite, palmito.


Laura desligou rindo do apelido, e já fora pegar uma roupa que considerava mais confortável: saia e uma blusa caída num dos ombros.

 




                              ***




A introdução de uma música soava ao longo de uma casa não muito grande nem, muito pequena, porém muito curiosa. As luzes fracas só a

iluminavam vagamente os quase cômodos, quase cômodos porque não tinham paredes completas para torna-los cômodos de verdade. 

As riffs de

Guitarra combinavam perfeitamente bem com os corredores, enquanto a letra prestes a começar dava seu toque especial:

 



             ♦ “We all came out to Montreaux 

                On the Lake Geneva shoreline 

                To make records with a mobile 

                   We didn't have much time 

                 Frank Zappa and the Mothers 

                 Were at the best place around 

               But some stupid with a flare gun 

                 Burned the place to the ground 

            Smoke on the water, fire in the sky 

                     Smoke on the water...”♦


♪ Deep Purple - Smoke on the Water 


      


                                *** 



O mais interessante daquela casa, era que parecia habitar pelo menos três vidas em uma. Um dos quase cômodos era um estúdio de onde a música

soava alto, outro era uma espécie estranha de sala de jogos e o outro um perfeito laboratório. No laboratório, um homem de jaleco branco e óculos

de grau, trabalhava numa experiência com o auxílio de um notebook, livros, provetas e pipetas, mas não parecia estar conseguindo a reação química que gostaria.



— Droga... — ele resmungou.

 


Decidindo dar um tempo para si mesmo, ele se levantou e foi até sua sala parcialmente estúdio e se serviu de um copo de whisky. Logo em seguida,

percebeu seu celular tocando. Ao perceber também que era uma chamada anônima, ele não diminuiu o volume do som, mas foi para perto de sua

maior janela, onde o som não era tão alto.



— Edward Nigma?— ele ouviu ao atender.

Desconfiado, Edward franziu o cenho, 


desviando o olhar para sua janela e averiguando vagamente por trás da cortina se estava sendo observado.

Sem ver ninguém, ele respondeu:

  


—...Talvez. Quem deseja?


— Ora é o seu amigo, Smile Face.


A expressão de Edward se tornara ainda mais confusa, e sua voz pouco disfarçava.

 


— Como conseguiu meu número?

 


— Eu tenho meus meios, sou tão bom stalker quanto você. —Ouviu uma gargalhada psicótica.


— Então... O que você quer?

 


— Nossa, que mau humor é esse, caro amigo?


— Eu só estou... surpreso. — Edward fez soar como pergunta.

 


— Ok. Eu gosto de fazer surpresas e costumo obter sucesso com elas. Mas, bem, estou te ligando para pedir um pequeno favor.


Edward dera uma sutil risada, antes de tomar outro gole de whisky.

 


— Posso stalkear o quanto quiser, Mr. Face, porém não sou um de seus capangas e nem ganho como um.

 


— Porque tudo se resume à dinheiro? — Smile parecera um tanto decepcionado.


— Na vida real? Tudo se resume a financias. A pergunta é: o que eu ganharia com isso?

 


— Que tal uma mão quando você precisar? Pense bem, é bom ter alguem no meu status em débito com você.  



Nigma suspirou. Ele sabia que teria que obedece-lo querendo ou não. Mas ao que parecia Smile estava com um ótimo dia.



— E como vou saber que vai saldar seu débito?


— Eu sou um homem de palavra. Você sabe disso. Nunca lhe dei motivos para não confiar em mim. — Podia perceber que o palhaço estava começando à se exaltar. E aquilo não era bom.


Edward suspirou novamente.



— O que quer que eu faça?

—Indagou a fim de barrar um desastre. 


— Eu só quero passar um recadinho, só que esse recadinho tem que chegar ao destinatário de qualquer maneira, mesmo que um monte de pessoas inúteis veja também. 


— Entendo... — Edward sorriu.



— Esse  recado deverl ser bem completinho, deve possuir genialidade e... explosões em êxtase.


— Como exatamente quer que eu faça isso?

 


— Seja criativo, tenho certeza que terá um modo bem divertido.



Edward hesitou ao ver a foto de Laila em seu computador.



— Por que parece tão pensativo?



—... Arlequim.

 


Aquilo pareceu explicar tudo.

 


— Ah, eu entendo.



— Acho que descobri que não tenho um coração tão pequeno assim.

 


— Isso pode ser um grande problema, meu amigo.


— Eu sei. Mas eu gosto.

 


— Como eu imaginei... — Smile riu, parecendo achar muita graça mesmo. — Até o próximo contato, Nigma. 


— Até.

 


Após desligar, Edward foi até seu computador, fazendo o login para seu perfil na rede social VKontakte e percebendo que Profile of Arlequim estava

offline naquele momento. Ele parecera um tanto decepcionado um segundo antes de lembrar-se ter acesso ao número dela. Abrira seus recados. 

e começara a discar o número descrito como little heart’s room. Depois de chamar e chamar, caíra na secretária eletrônica, onde

resolvera deixar um recado:

 


“Como está nesta bela noite, little heart? Senti sua falta hoje. Falar com você é um deleito para mim. Mas admito que não liguei especialmente para 

dizer isso. Eu liguei porque quero que seja minha rainha e você disse que era para eu ligar quando quisesse oficializar isso, estou enganado?...”  


                                ***

 



Laura chegara ao Blues Bar um pouco atrasada. O bar estava cheio e a música era das que mais gostava, como de costume: 


                    

                    ♦   “Once upon a time

                          Not so long ago

            Tommy used to work on the docks

                      Union's been on strike

                       Hes down on his luck

                        It's tough, so tough

                 Gina works the diner all day

              Working for her man, she brings home her pay

                        For love, for love

              She says, We've got to hold on to what we've got

           'Cause it doesn't make a difference

                     If we make it or not

          We've got each other and that's a lot

                 For love, we'll give it a shot..

                    Oh, we're half way there

                  Oh, oh, living on a prayer

         Take my hand, we'll make it, I swear

                Oh, oh, living on a prayer...”♦

 


                      ♪ ~Bon Jovi - Livin On a Prayer

                     

  


Atravessando a multidão, Laura foi até o bar pedindo qualquer bebida sem nem a metade do animo que tivera no início do dia. Pelo menos até ver

uma mulher, de cabelos castanhos chanel, sentada confortavelmente no sofá sorrindo para ela de forma convidativa, com aquele mesmo jeito de

garota um tanto louca e admirável que conhecera há quase um mês. Laura não conseguiu conter o sorriso. Era estranho o quanto não se sentira a

vontade conversando com mais ninguém a não ser Jessie, nem mesmo com suas amizades de anos. Jessie parecia entendê-la como ninguém, era

como se se conhecessem há séculos. Então, Laura pedira outra bebida e, ao ser servida, ela fora até Jessie, se sentando a seu lado e oferecendo uma

das bebidas.

 


— Desculpe o atraso.

 


— Não se preocupe. — perguntou Jessie, ao aceitar o drink. — Como estamos?

 


— Estamos bem.

 


— Não é o que parece.

 


Laura suspirou.

 


— Anda. Fala para mim. — Jessie incentivou. — O que aconteceu?

 


— Amadeus.

 


— O que houve com o maridão? Ele está bem?



— Ele está bem, só está... cheio de trabalho.



— E sem tempo para você?

 


Ela suspirou outra vez.



— Não é culpa dele. É muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.

 


Após um segundo de hesitação, Jessie resolveu se expressar:

 


— Quer saber o que eu acho? Trabalho nunca acaba. Sendo assim, quando a gente quer uma coisa, a gente simplesmente faz e ponto.



Laura sorriu conseguindo aumentar o sorriso de Jessie.

 


— Nem todo mundo funciona como você, Jessie.



— Do que está falando?

 


— Desse seu jeito louco, meio distante da realidade.

 


— Vai dizer que não gosta, baranga?



Ao perceber a hesitação de Laura, Jessie perguntou:



— Quando foi a última vez que vocês transaram?

 


Laura hesitou. 



— Há umas duas semanas.

 


Jessie fez sinal de cruz, atraindo uma risada de Laura.

 


— Quando finalmente percebi que meu relacionamento chegou ao extremo, eu enfiei uma faca no coração do meu namorado. Não deixe chegar ao

extremo.

 


Então, Laura gargalhou.

 


— Jessie, você é piradinha...

 


— É sério. — disse Jessie em seu bom humor.

 


— Se isso fosse mesmo verdade, eu teria que prender você... — disse ela, rindo entre as palavras. — com a maior dor no coração.



Jessie ergueu seu copo, em um brinde. 



— Vou entender isso como um elogio.



Então, Laura brindou.

 


— Ainda bem que tenho você... — disse Laura.

 


— Pode contar comigo, amiga. — após um instante de hesitação, Jessie continuou, como se lembrasse de alguma coisa. — Viu que maneira a cabine

de fotografia que eles colocaram aqui. — ela apontou.

 


— Eu não tinha visto. Legal.

 


— Vamos até lá marcar o momento. — ela se levantou, já puxando Laura.



— Ai, Jessie... — resmungou Laura.

 


— Eu não aceito não como resposta. Vamos nessa, Laura. Está todo mundo curtindo. Não tem ninguém lá.

 



Tarde demais.

Elas foram para a cabine de fotos. E ela bateram as fotos com Jessie fazendo Laura rir a cada segundo.

Então, uma nova música começou a tocar, causando uma animação em Jessie.


  

             ♦  “Love's the funeral of hearts

                    And an ode for cruelty

                   When angels cry blood

               On flowers of evil in bloom

                    The funeral of hearts

                     And a plea for mercy

                      When love is a gun

                  Separating me from you...”♦

 


               ♪ ~Him - The Funeral of Hearts  




— Ah, meu Deus! Eu amo essa música! Que trilha sonora mais perfeita.

 


— Não é uma letra muito animada.

 


O sorriso de Jessie minguou pela primeira vez.

 


— Eu não quis desanimar vo...

 


  

— Ah, Cala a boca, e presta atenção naquele boy ali. 


Laura virou-se seguindo o olhar da amiga, até parar em um homem forte e com um sorriso....


Antes que Laura pudesse falar alguma frase , Jessie se aproximou e apresentou lhe o homem, que logo sorriu piscando para Laura. Jessie já fora empurrando a amiga pra cima do rapaz, a fazendo corar se vergonha e  fulminar Jessie.


— Desculpe... — disse Jessie, com um sorriso sacana — Não quis desacatar você.  



Quando Jessie se virou para ir embora, Laura segurou seu braço.

 


— Por que me faz fazer essas coisas? — observou Laura, com um sorriso.

 


— Estou te ensinando a viver. Aliás, você está atrasada. A gente vai aprendendo isso desde criança... 



— Sam! Venha aqui, precisamos de mais uma pessoa para sair nas fotos — Abriu um grande sorriso ao vê-lo ir em direção as duas, e Laura arregalando os olhos. 



depois de alguns segundos Jessie inventou de ir buscar alguns drinks, os deixando sozinhos, a tensão entre os dois era palpável, Sabia que Laura amava seu marido, Porém ele sempre a fazia sofrer demais, Fazendo Jessie ter crises de ódio quando via Amadeus.  


Assim que Jessie voltou a cabine, deu um sorriso malicioso encontrando os amigos descabelados, Laura se apressou em sair da cabine. 


Jessie, ao pegar a tira de fotos, viram que na última, eles saíram se beijando. Mas só fizeram rir enquanto saíam do bar.


— Está ficando meio tarde. — observou Samuel se despediu suspirando envergonhado. — Melhor ir andando para não arranjar problemas.

 


Ao perceber a frustração nos olhos azuis distantes de Laura, Jessie se pronunciou:



— Não fica assim. Se você não contar, eu não conto. Eu fico com as fotos por segurança.

 


— Devíamos nos desfazer dessas fotos.

Jessie suspirou, pegou o isqueiro, ateou fogo na tira de fotos e as deixou queimar no chão.

 


— Nunca aconteceu. Vou indo nessa.

 


Com um sorriso, Jessie acenou.

 


— Estamos aqui para curtir. Até mais!

  



                                ***

  



Mais uma vez, próximo a entrada do prédio do apartamento que um dia fora de David Burle, Coringa estacionara um novo carro. Estava a ler o

jornal do dia como se fosse apenas mais um cidadão de Gotham City.

 


— “Assalto a mão armada se torna rotina na zona norte da cidade”, “Mais jovens infratores são presos” — ele leu título da notícia. — Essa cidade está

uma bagunça... Só crimes amadores.  



Crianças...

Então, ele viu alguém familiar se aproximar, porém os cabelos estavam diferentes, curtos e castanhos. Em seguida, ela tirou a peruca antes de entrar

no prédio.

 


— Ora, ora, ora... — ele disse, ao tentar digerir a cena. — Você anda aprontando muito, Arlequina. — ele


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Opa....
Poisé, Acho que temos um Cornão presente nessa fic, Brazil🌚
Continua???


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...