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História Mad Hatter - Transferida


Escrita por: Sith_Quinn e MrsPuddin

Notas do Autor


Hello, Pudins! {Lê isso com um sotaque americano, brigada.}
Eu não tenho porra nenhuma pra falar nessas notas, então:
Laranja.
Ah! E a capa vocês vão entender conforme lerem o capitulo😘

Capítulo 7 - Transferida


Aquele era um dia totalmente novo para Harleen Quinzel. 

Ela havia enterrado uma mulher
dentro dela mesma no dia anterior e deixando outra nascer completamente, e aquela Harleen
chegava no Asilo Arkham de forma radiante. Os fios de seus cabelos loiros estavam acesos e
esbeltos, suas unhas grandes e pintadas de vermelho-vinho com uma filha única preta, seu rosto
estava bem maquiado e sorridente. Por trás do jaleco branco havia um vestido preto de saia justa
e em seus pés, sapatos de salto alto. 

Todos a observaram enquanto entrava. Uma nova expressão
era tirada a cada bom dia que desejava.  

— Bom dia, Carolyn! — ela disse em seu bom humor.  

Carolyn, a recepcionista, ergueu seu olhar devagar.  

— Harleen...? 
  
— Avise que cheguei e que pretendo voltar ao trabalho hoje mesmo.  

Harleen já ia prosseguindo quando Carolyn a chamou:  

— Espera, Harleen. — Carolyn suspirou, um tanto pesarosa. — Aguarde um instante. Dr. Arkham
quer falar com você.  

O sorriso de Harleen minguou, mas não desapareceu.  

— Ok. — ela aceitou.

O instante durou bastante. Harleen sentara na recepção do asilo, de pernas cruzadas, lendo um
livro, enquanto esperava Dr. Arkham se desocupar para falar com ela sobre seu retorno
antecipado.
Então, finalmente, Dr. Arkham surgira, parecendo com pressa.
Harleen se levantou, fechando o livro.  

— Harleen, desculpe por isso. — disse ele.  

— Não se preocupe com isso. — ela sorriu. 

— Conheço o esquema. Todos nós temos muito
trabalho.  

Ele assentiu, concordando.  

— Pode me acompanhar até meu escritório?

— Claro.  

Ao chegar ao escritório, Arkham começou sua repreensão discreta.

— Harleen, você não precisava ter voltado tão cedo. Pensei que Carolyn tivesse acertado tudo.  

Com a morte de David, você podia...  

— Eu não quero ficar em casa sem fazer nada, ok? David morreu e acabou. — ela disse, friamente,
o interrompendo. — Eu ainda estou viva.  

Dr. Arkham hesitou por um instante do qual Harleen não deixou se estender:   

— Se isso é tudo, vou voltar ao meu escritório dar uma olhada nos registros e voltar ao tratamento
com o meu paciente.
— Só que isso não é tudo Harleen. — ele disse com autoridade. — O Coringa não é mais seu
paciente.  

— O quê?  

— Os outros doutores e eu nos reunimos para falar sobre os arquivos do Coringa e chegamos à
conclusão de que é melhor que ele não passe muito tempo com o mesmo psicólogo. Não queremos
outra má experiência para ter certeza que isso tem causado problemas. 

Harleen parecia perplexa, mas sua expressão perplexa ainda trazia um sorriso.  

— Quem assumiu? — ela perguntou, simplesmente.  

— Eu assumi.

— Que beleza. — ela disse, sarcástica.  

— Harleen, não me leve a mal. Faço isso pelo seu bem.  

— Eu sei. — ela continuou em seu tom sarcástico. — Foi muito bonito de sua parte fazer uma
reunião com todos os doutores e me excluir, a propósito.  

— Harleen... — ele tentou, sem sucesso.  

— E depois tomar essa decisão sem me consultar. Isso foi... ótimo.

— Por que está falando assim?  

— Você não tinha o direito de fazer isso. — sua indignação começava a transparecer.  

— O asilo tem o meu nome, eu o diretor, sou seu chefe e tenho direitos por aqui.  

O Dr. Arkham era geralmente gentil e informal com seus funcionários. Era a primeira vez que
Harleen o vira falando desse jeito, mas não se intimidara, retomando seu sorriso sutil.  

— Então, chefe, quais planos tem para mim? — ela não desperdiçara seu novo sarcasmo em seu
tom de voz. — Vai me dar outro caso ou vai simplesmente me demitir?  

Dr. Arkham suspirou, hesitando antes de falar:  

— Todos os nosso pacientes já estão sob terapia dos outros psicólogos. Mas a Gotham Academy
fica na zona sul da cidade, e está precisando de uma boa psicóloga... 

Antes que ele acabasse de falar, Harleen já arregalava os olhos, desconfiada de forma mais
indiscreta do que precisava.  

— para analisar o estado mental das crianças e para estar disponível para ouvi-las. Eu indiquei
você.  

— Está me afastando?  

— Não veja dessa forma.  

— Eu sou uma psicóloga com anos de experiência com serial killers, e agora do nada, você quer
que eu de uma de terapeuta infantil?

— São adolescentes. — ele corrigiu. — E acredite, vai ser um grande desafio.  

— É claro que vai. — ela mostrou um sorriso repentino, difícil de interpretar. — Me da o
endereço.  

— É temporário. Você volta quando tivermos novos pacientes. — ele disse ao entregar o endereço
a ela. — Mas vai ser bom. Você vai ver.  

— Faz um favor para mim? — ela jogou o livro em cima de sua mesa. — Inclua na mudança do
meu escritório, que você como um bom chefe vai arcar para mim.  

Dr. Arkham franziu o cenho ao ler o título do livro.  

— Estranho Irresistível. — ele olhou para ela aleatoriamente. — Está lendo um livro erótico?  

— Preferia que fosse a G Magazine? 
  
Quando Dr. Arkham não respondeu, ela incrementou antes de sair:  

— Até sei  quando

Quando saiu do Asilo, ela dera uma boa olhada em sua fachada, comprimindo os olhos com
pensamentos agressivos contra seu precioso chefe.  

Ser transferida para uma escola estava longe de seus planos, mas quando Amadeus Arkham
botava alguma coisa na cabeça, não mudava de ideia tão facilmente. Então, ela pegou seu carro e
seguiu para Gotham Academy, pensando em sua mudança de planos e como teria que ser
paciente para que as coisas começassem a dar certo.  

Ao chegar na escola, Harleen fora muito bem recebida pelos demais funcionários na diretoria. Um
grande e belo escritório estava fora preparado para ela e inicialmente, já teria um grande
trabalho em moldar fichas obrigatórias para todos os alunos da escola. 

Aquilo levaria uma
eternidade, mas a diretora advertiu que não se preocupasse com nada e que fizesse seu trabalho
com calma, já que os alunos que quisessem conversar com ela por problemas urgentes, seriam
vistos como prioridade.  

Até que o trabalho da primeira metade do dia não foi ruim quanto pensava, mas não foi super
interessante também. Harleen passara seu horário de almoço buscando uma casa para alugar na
internet, mas passou um bom tempo a hesitar, sem saber se continuava a pesquisa ou não. 

Sua mente se tornara algo mais misterioso e complicado do que o esperado.
O restante do dia foi igualmente medíocre, pouco naquelas crianças avaliadas era algo
meramente problemático para ela. 

Até que uma aluna chamada Laila Hayley Rodel entrara em
seu escritório para ser avaliada. Ela tinha quinze anos e não parecia mais do que uma adolescente
revoltada com os pais. A escola era particular e obrigava os alunos a obter certas disciplinas
básicas de comportamento diário, mas Laila indicava não aceitar algumas delas explicitamente.
Seus cabelos tingidos de vermelho cortados de qualquer jeito, piercing no nariz e a maquiagem
marcada em seu rosto eram as primeiras dicas, depois sua forma indiscreta de entrar e se sentar,
mascando chiclete. 

Sua barriga estava de fora, usava uma meia de cada cor e tamanho: seu
uniforme de camisa e saia estava posto como ela queria e não como deveria.
Harleen começara as anotações dela antes mesmo que ela começasse a falar:  

— Odeio psicólogos.  

— Ah é? — perguntou Harleen, enquanto escrevia. — Pois é melhor criar modos mais adequados
ou a direção vai te obrigar a vir ver minha cara todos os dias.  

— Que chato. — Laila sorriu, contraditoriamente. — Mas como você sabe disso, novata?  

— Sou novata aqui, mas já trabalhei por muito tempo tratando mentes muito complicadas.  

— Assassinos? — Laila pareceu interessada. — Você trabalhava no Asilo Arkham, não é?
Conheceu o Coringa?  

Harleen franziu ligeiramente o cenho, antes de revirar os olhos.  

— As notícias correm.  

— Que foda! Esse sim deve ser um trabalho legal.  

— Talvez você trabalhe também.

  
Laila fez uma careta incerta.  

— Credo. Por que acha isso?  

— Porque quando eu tinha a sua idade, quase posso apostar que eu era uma adolescente
exatamente como você.  

— Duvido.  

— Por que não me conta um pouco sobre você?  

Laila bufou.  

— Ok. O que quer saber exatamente? Nada de enrolação.

— Faça um resumo da sua vida.  

Laila revirou os olhos ao suspirar, mas não discutiu.

— Aparentemente, eu nasci no sul do Canadá, fui adotada aos dez anos pela família estéril Rodel e
agora estou aqui. Como pode ver, eles chutaram longe do gol ao fazer essa idiotice. Que má sorte.  

— Resumiu muito bem. Vamos por partes: você sabe de seus pais biológicos? O que aconteceu
com eles?  

— Minha mãe era uma drogada estúpida que ainda não sei se foi morta ou se se matou. E meu pai,
bem, eu nunca o conheci, mas segundo ela, ele era um servidor público bem de vida que não
estava nem aí para suas responsabilidades fora dos planos. Acho que ela estava se referindo a
mim, mas nem eu não a levaria a sério. — ela umedecera os lábios. — Quer dizer, ela até pode ter trepado com um cara relativamente rico, porém com quantos outros pobretões ela não trepou
antes de começar a pensar na possibilidade de eu ser filha de um cara rico...  

— Tudo bem. — Harleen a interrompeu. — Você viveu muito tempo no orfanato?  

— Não. Eu devia ter uns oito anos quando fui parar lá.  

— E sua nova família? Não gosta dela?  

— Eles são bons, mas não se encaixam nos meus padrões.  

— Não era você que deveria se encaixar nos padrões deles?  

— Me poupe. Não preciso de ninguém para planejar meu futuro para mim.  

— Eles querem que você siga alguma profissão?  

— São médicos e querem que eu faça o mesmo.  

Harleen assentiu.  

— Entendo você, Laila.  

Laila ergueu uma sobrancelha.  

— Entende?

— E se quiser uma dica: não os provoque. Quanto mais você se manifestar contra eles, mais eles
pegarão no seu pé. Existem outras maneiras deles entenderem sua mensagem. 

— E quais seriam?  

Harleen mostrou um sorriso sutil.  

— A mais interessante seria jogando o jogo deles. Logo vai fazê-los entender que está falando
sério.  

— Até que você não é tão chata quanto eu pensei.  

— Isso, sem dúvidas, é um avanço.

***  

Enquanto isso, no Asilo Arkham, Dr. Arkham parecia muito bem para fazer a psicoterapia de
Coringa naquela tarde crepuscular. 

Entrou na sala de sua cela com um saliente bom humor,
percebendo o paciente em posição de meditação, preso não só por grades como por uma camisa
de força.  

— Como estamos hoje? — perguntou Dr. Arkham.  

Coringa abriu um dos olhos como se quisesse ter certeza de que Dr. Arkham estava mesmo
expressando seu humor tão facilmente naquele dia.  

— Estamos bem. — Coringa soou um tanto propositalmente desconfiado, antes de fechar os olhos
e respirar fundo, fortalecendo sua posição de meditação. — O que foi, Arkham? Arrumou uma
namorada? Ou só empatou o relacionamento de alguém?  

— Não entendi sua piada e nem estou a fim de interpretá-la hoje.  

Coringa riu sutilmente, sem abrir os olhos.  

— Deveria.  

— Hoje nem mesmo você não será capaz de acabar com o meu bom humor.  

— É mesmo? Qual é o motivo da comemoração?  

— Está tudo dando certo.  

— Hum... — Coringa desviou o olhar.  

— Como está a meditação?  

— Sendo constantemente interrompida. — Coringa parecia indiferente.  

— Tem pensado sobre sua terapia?  

— Tenho pensado sobre o amor.  

Arkham se aproximou ligeiramente, parecendo interessado.  

—... Como é?

— O que foi? — Coringa abriu os olhos, revirando-os. — Vocês me dão uma porcaria de um livro
de drama romântico, onde o cara morre no final e acham que devo achar isso super normal? —
ele saiu de sua posição para falar sobre o livro, parecendo bastante intrigado. — Meu querido,
mande uma carta para John Green em meu nome, dizendo que, tudo bem, as pessoas morrem,
elas ficam doentes, sofrem acidentes ou são assassinadas, eu sei bem disso e todo mundo sabe, mas livros não precisam ser 100% realistas. Se tem uma coisa que eu odeio são finais assim. Até
hoje não entendo por que porras as pessoas insistem em fazer dramas desse tipo. E pior de tudo, a
porra do livro vira um best-seller... Depois sou eu quem sou maluco. Francamente...  

Dr. Arkham franziu o cenho, com a boca entre aberta em surpresa.

—... Isso não é uma coisa que se vê todo dia. — ele falou, parecendo particularmente curioso. —
Você está sentido pela história do livro?  

— Honestamente? — foi a vez do Coringa franzir o cenho, virando a cabeça como um pássaro. —
Eu deveria matar esse cara só por isso e J. K. Rowling por ter a cara de pau de matar o
Dumbledore e a Edwiges. Só respeito o George R.R. Martin porque ele é um cara que provou que sabe matar.  

Arkham começou a fazer suas anotações.  

— Ok... Eu não sabia que você era um crítico literário.  

— Isso é mesmo necessário? — Coringa quis saber.  

— Esse seu lado é interessante. — Dr. Arkham falou ao acabar de anotar. — Tem algo a mais que
queira compartilhar? Mais algum desabafo?  

— Quer saber sobre a história do livro?  

— Conte o que quiser contar. O que aprendeu com essa história?  

Coringa não conseguiu evitar o sorriso.  

— Que autores de romances dramáticos são geralmente péssimos com finais. No entanto, particularmente, essa história me fez pensar bastante.  

— No que a história te fez pensar?  

Coringa deu de ombros.  

— Se o seu par se oferece para carregar seu cilindro de oxigênio, ele realmente gosta de você. —
ele riu. — Mas se seu par te ajuda a esconder um corpo, aí sim você tem uma prova amor de
verdade.  

Dr. Arkham suspirou.  

— Estava demorando... — ele disse ao se levantar, e dirigindo para a saída.  

— Já percebi que não arranjou uma namorada! — Coringa avisou antes que saísse.  

Após ter uma crise de risos por uns cinco minutos, Coringa suspirou. Ele pareceu um tanto
decepcionado de repente, enquanto observava o livro que ainda estava a sua vista, porém fora de
sua cela, bem longe de seu alcance.  

— Então, quer dizer que é segunda opção. Mas que droga... Logo quando eu estava prestes a me
dar bem... — Coringa lamentou. — Quer dizer que esse meu romance ainda tem muito o que
render. — ele ergueu uma sobrancelha. — Isso é uma coisa boa ou ruim?... Pode ser os dois. —
então sorriu. — Só depende do ponto de vista. 


Notas Finais


A Laila é a Hayley Williams {DIVA👌}
Por isso o nome do meio, Foi mals eju adoro panamore💗 {Já deu pra sentir, né?😂}
Continua???


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