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História Mad Hatter - Deixe seu recado após o final....


Escrita por: Sith_Quinn e MrsPuddin

Notas do Autor


Hello, Puddins!
{Imagina com o sotaque americano da diva da Margot, Vlw.}
Aqui está o capítulo|Explicação que todo mundo esperava😂👌
E Novamente eu coloco fotos de capa nada haver com a fic, Mais Apenas Apreciem o quanto o Jared e a Margot são dois lindos 💗

Capítulo 9 - Deixe seu recado após o final....


Fanfic / Fanfiction Mad Hatter - Deixe seu recado após o final....

O terceiro dia de trabalho de Harleen foi mais calmo, acabando finalmente com as entrevistas
para as fichas iniciais dos alunos. Quando tudo ficava entediante e tinha algum tempo para
pensar diante do computador, suas pesquisas eram no mínimo, um tanto estranhas, sobre
misturas químicas ou como eram feitas bombas de gás.  

No entanto, logo uma aluna que desejava se consultar batera sua porta e com sua concessão,
entrara. Harleen sorriu ao ver a menina, parecendo interessada enquanto ela sentava
educadamente a sua frente, de nariz empinado e com meio sorriso nada confiável. 

Se tratava de
sua mais interessante paciente escolar: Laila Hayley Rodel. Só que ela estava muito diferente. 
Seu cabelo estava castanho escuro bem penteado e acertado num corte com franja, usava uma
maquiagem sutil em seu rosto e seu uniforme estava impecável.  

— Olá, Harleen.  

— Olá, Laila. Como você está?  

— Lamentavelmente igual a todo mundo. — seu sorriso não cedera. — E você?  

— Lamentavelmente igual a todo mundo.  

Laila apenas cerrara os olhos na direção dela.  

— Então, que surpresa é essa? — Harleen indagou.  

— Sei me fantasiar. — Laila deu de ombros.  

— Foi para eu avaliá-la que veio aqui?
Laila meneou a cabeça.  

— Isso resultou bem. Vim para pedir um conselho. 

Harleen ergueu uma sobrancelha.  

— No que eu puder ajudar, ajudarei.  

— Você já se apaixonou alguma vez por alguém que mal conhece?... Alguém difícil de prever?  

Harleen desviou o olhar.  

— Talvez.  

— Se hesitou é porque sim. —Laila afirmou marota. 

— Gosta da sensação de desafio?  

— Os loucos gostam.

— Aparentemente sim.  

Foi a vez de Laila erguer uma sobrancelha sutilmente.

— É mesmo?

— Está apaixonada por alguém assim?—Harleen voltou ao assunto. 

— Eu o conheci pelo fake no VK.  

— Onde?  

— VK, rede social. — Laila revirou os olhos.— As pessoas fazem perfis fakes para driblar o mundo
real ou mesmo para zoar. No meu caso, são os dois. Mas aí um cara sempre me chamava no bate-
papo, conversei com ele algumas vezes e me atraiu de forma incrível. Ele é mais velho, inteligente
e sexy. Já falei com ele via web, antes que pergunte.  

— E ele tem a ver com sua fantasia?  

— Acho que ele é um bom motivo.

— Que conselho exatamente você quer?  

— É estranho estar me fazendo essa pergunta. Qualquer pessoa falaria logo de cara para me
afastar dele, que pode ser um criminoso, que pode ser um psicopata, que pode ser perigoso e blá
blá blá.  

— Laila, entenda que eu não sou qualquer pessoa. Sou sua terapeuta e estou achando muito
interessante você estar confiando em mim assim. Tenho que honrar isso, não acha?  

— Eu quero vê-lo pessoalmente.  

— E quer saber se deve ir ou não?  

— Quero saber o que você faria.  

Harleen pareceu um tanto surpresa com o interesse de Laila, mas disse sem rodeios:  

— São raras as oportunidades que temos de fugir de nossas vidas medíocres e eu não poderia
morrer sem saber o que teria acontecido se eu tivesse arriscado.  

O sorriso de Laila aumentou. 

— Como eu imaginei. Você é como eu.  

— Espero que sejamos amigas daqui para frente.
 

Era certo que Harleen não deveria dar um conselho que incentivasse um aluno a fazer uma
loucura como aquela, mas estava certa que não havia a aconselhado, havia apenas dito o que ela
mesma faria. 

Harleen aceitou que estava em um momento de sua vida em que os riscos tinham
um valor do qual jamais tiveram.  

***

Aquela era uma daquelas noites em que Coringa fazia meditação, pensando que tudo estava
sereno demais... sereno demais para ser mantido assim por mais algum dia. Durante sua
meditação, um sorriso apareceu em seu rosto. Ele estava percebendo que quando aquele sorriso
sutil aparecia em meio a uma calmaria, as coisas estavam prestes a ficar quentes.   

Cinco dias se passaram vendo a cara de Arkham sem parar, e nada de Dra. Quinzel. Aquele ainda era um dia útil, o que não sabia se considerava bom para prosseguir ou não, só sabia que andava paciente
demais... literalmente.  

O ruim era que os improvisos estavam cada vez mais trabalhosos e
geralmente requeriam tempo e paciência. Não se achava uma vítima para pregar peça tão fácil
quanto a uns tempos atrás. 

Coringa estava se sentindo um artista sem plateia e aquilo o deixava
ainda mais impaciente.  

Porém, enquanto Coringa se obrigava a se reder a uma paciência inevitável, uma música começara a tocar ao fundo, como se alguém tivesse liberado uma radio melody good times em todo o asilo. 

A música não tocava alta, era sutil, efeituada de forma um tanto sofisticada. Como se não fosse suficientemente estranho, se não fosse pela música, o asilo estaria num silencio quase
absoluto. Mas aquilo ainda não foi o mais estranho...

Mexendo num sistema de segurança automático que poucos conheciam, alguém de boca pintada de vermelho bem forte, cantarolava no ritmo da música. Desligara a câmera de segurança na cela
de Coringa. 

  
E segundos depois, a cela fora aberta automaticamente.

Ao franzir o cenho, Coringa saiu, um tanto desconfiado. Não demorou muito avançando nos
corredores, para ver os guardas estavam mais do que anestesiados, espalhados pelo chão, ao
longo dos corredores. Sem parecer se importar muito com a estranha situação, seguira para o
antigo escritório de Harleen, ainda parcialmente intocado. 

  
Ao abrir a gaveta, viu que a arma de
Douglas ainda estava lá, como deixou. Aquilo pareceu decepcioná-lo um pouco, mas a pegou junto alguns clipes e uma caneta esferográfica normal. 

Então, seguiu para o escritório de Dr. Arkham,
que estava trancado. 
Com a maior calma, Coringa torcera dois clipes sistematicamente, começara
a vasculhar a fechadura e não demorara muito até que a porta se abrisse. Avançando para a mesa, Coringa alcançara o telefone e sentou em sua poltrona relaxadamente, pensando em como agendas eletrônicas de telefones fixos modernos facilitavam as coisas para vilões.  

Discara o numero da casa de Arkham e fez um bico insatisfeito ao perceber que não seria atendido. 

Quando caiu na secretária eletrônica, entretanto, seu bom humor pareceu retroceder:  

"Olá, Dr. Arkham. Aqui é seu amado paciente. É claro que você sabe, minha voz é inesquecível. Você 
deve estar se perguntando por que diabos estou ligando para sua casa, afinal. A verdade é que estou 
me fazendo essa mesma pergunta nesse exato momento..."  

Enquanto falava, Coringa vasculhava as gavetas e os arquivos nela. Hesitara por um breve
instante ao ver uma foto sua, com seu rosto livre de maquiagem. 

Com isso, começara a rabiscá-la
como estivesse se maquiando. E todo o arquivo ganhara um smile borrado bem grande, o suficiente para ficar ilegível. 
  

“O x da questão é que estou numa fase complicada. Eu não sei o que as pessoas querem de mim na
verdade, eu posso fazer o cagaço que for que Batman não liga mais para mim, meu doutor não me atende quando eu realmente preciso de uma terapia... Isso é um pouco frustrante, compreende? Não
sei o que eu deveria fazer. Meu instinto e minha impaciência dizem que eu deveria ir até você e
cortar sua garganta bem devagar. Mas será que é isso que eu realmente quero nesse momento?!"

Coringa fez a pergunta mais alto, como se quisesse que alguém no asilo escutasse. Revirara os
olhos, sem resposta de nenhum dos lados.  

"Bem, só sei que suas terapias me ensinaram uma coisa muito importante, diretor: o que tiver que
ser, sempre será. Dessa vez, vamos jogar como mestres, tudo bem? Vou sentir saudades no nosso
papo. Bona fortuna, meu caro."

Coringa desligou e finalmente deixou o asilo. No entanto, pareceu um tanto decepcionado
novamente por não ver ninguém ao lado de fora. Sem ninguém para brincar... 

— Por que as coisas são sempre mais legais nos desenhos animados?... Se fosse um desenho
animado, uma garota bonita com a cara pintada viria no possante do marido morto me resgatar.
— ele deu de ombros, alterando sua expressão novamente para uma melhor. — Vamos jogar o seu
jogo, Quinzel. Se é isso o que quer, todos nós jogaremos.  

***  

No dia seguinte Harleen estava em seu primeiro fim de semana, e não estava com sua tia ou em
uma nova casa como o esperado, mas no apartamento de David Burle, que recebera como
herança. 

No entanto, o apartamento não parecia o mesmo. Estava mais radiante e modificado, como um ambiente mais social. Harleen o transformara num consultório particular. E como uma
grande psicóloga, ela estava vestida numa roupa social vermelha. Óculos e rabo de cavalo
completavam seu visual. Enquanto estava sentada em sua poltrona, apreciando um caro vinho tinto e organizando as fichas virtuais dos alunos da Gotham Academy em seu computador, um meio sorriso salientava em seu rosto. E ela não poderia negar estar adorando o vermelho em seus
lábios, a cor reflexavam como ela se sentia: assustadoramente confiante.
 

Naquele instante, seu interfone tocou. Sem esperar visitas, Harleen estranhou, mas atendeu. Foi ainda mais surpreendente quando o porteiro avisou que se tratava da família Rodel. 

Os deixara subir e em instantes, elas tocaram a campainha de uma forma um tanto desesperada.  

— Dra. Quinzel, sou Julieta Rodel. Me desculpe por aparecermos assim, sem avisar, mas é que se
trata de uma emergência. — a madrasta de Laila se apresentou, assim que Harleen abrira a porta.

Julieta segurava Laila pelo braço como se fosse um cão feroz.  

— Que exagero. — disse Laila, ao revirar os olhos.  

— Podem entrar.  

Então, seguiram para a sala, que se tornara uma espécie de sala de espera. E ao se sentarem,
Julieta fora direto ao assunto:  

— Hoje de manhã, recebi uma ligação de Sandy, amiga e colega de Laila no colégio, me avisando
sobre o envolvimento de Laila com um homem desconhecido.

— O mais incrível é que a traíra se intitulava minha melhor amiga, da para acreditar? — Laila era
boa em fazer diversas expressões debochadas, e naquele momento ela utilizava muito disso.

— É evidentemente que essa menina precisa de terapia. — falou Julieta, ainda segurando seu braço.

— Me solta! — Laila protestou, ao se soltar.  

— A diretoria do colégio fez uma enorme propaganda de você, daí fiquei sabendo que preparou
seu apartamento para atendimento particular e vim sem pensar duas vezes.  

— Sim. Não tem problema. — concordou Harleen. — Venha para o divã. — ela chamou Laila, em seguida, se voltou para Julieta. — Pode aguardar um momento, Sra. Rodel. É importante que a
terapia seja somente com ela.   

Então, Harleen e Laila entraram num outro cômodo, e ao fechar a porta, Laila se jogaram no divã
e já começara:  

— Sabe aquele momento em que você percebe que confiou na pessoa errada?  

— O que aconteceu?

— Aconteceu o isso: contei para Sandy, que achei que fosse confiável, mas ela foi correndo contar
para Julieta e deu nesse estresse todo. Agora Julieta quer confiscar meu celular e computador,
mas ela não pode fazer isso ou eu vou perder todo o contado com o ele.  

— Acho que a intenção é essa.  

— Harleen, não deixe ela fazer isso. — ela murmurou. — Você tem que me ajudar, por favor!

— Calma. Eu vou ver o que posso fazer, mas vai ter que ser mais paciente.  

Laila suspirou e fechou os olhos, como se encontrar paciência dentro de si fosse uma tarefa muito difícil.  

— Aproveite o que você tem ao seu favor.— continuou Harleen. — Julieta certamente vai querer
que você continue a se consultar comigo e eu sou a única pessoa que pode ajudar você. Não está
tão mal assim.  

— Imagina... — Laila falou sarcasticamente, desanimada.  

— Contornar uma pessoa leva tempo. Quanto mais, melhor.  

— Mas eu não tenho todo esse tempo.  

—... Eu não prometo devolver seu computador hoje, mas prometo que poderei devolver antes do
que imagina, ok?  

Do mesmo jeito que Julieta não viu a conversa de Harleen com Laila, Laila também não viu a conversa de Julieta com Harleen sobre ela mesma. 

Sem muitas opções, apenas deixou que
Harleen fizesse sua mágica. No entanto, como havia dito, o humor de Julieta não havia melhorado
tanto a ponto de devolver seu computador ao chegar em casa. 

Laila só fora mandada para o
quarto de forma mais amigável.
Naquele momento, Laila entrava em seu quarto, jogando a mochila para um lado, ouvindo os
recados de sua secretária eletrônica e se jogando na cama, na tentativa de se obrigar a ter mais
paciência.

“Você está ligando para o quarto de Laila Hayley. No momento, não estou ou não quero te atender. 
Se quiser, deixe o seu recado após o sinal, senão foda-se.” 

O primeiro recado na secretária era de sua madrasta, antes do surto:  

 “Tive que sair mais cedo para resolver questões do trabalho e esqueci de avisar que empregada não
vem hoje, porque está doente. Mas tem lasanha no frízer e macarrão instantâneo na estante. Mamãe
está crendo que você vai conseguir esquentar água ou usar o micro-ondas. Seu pai e eu chegaremos
mais tarde hoje. Beijos, meu amor.”

Hipócrita— pensou Laila ao bufar e revirar os olhos. Em seguida, outro recado começou na
secretária eletrônica, de sua amiga Sandy:  

"Laila... Laila, por favor, me atenda. Qual é?... *suspiro* Lai, eu sinto muito. É sério. Você não faz 
ideia..."  

— Eu nem faço ideia, traíra. — Laila murmurou ao revirar os olhos mais uma vez, só eu dessa vez,
parecendo um pouco mais sentida. Se virou para o lado oposto do telefone, como se sua amiga pudesse vê-la ignorando-a.  

"Fiz isso porque me preocupei com você. Tive medo que se metesse numa roubada maior do que está 
acostumada. E... eu não queria trair sua confiança, mas você da sim muita confiança para esse tal 
Edward Nigma, você nem sabe quem ele é e eu não confio nada nele. Por favor, amiga, me entenda."  

Com essa, Laila mergulhou o rosto no travesseiro como se esperasse que ele a levasse para outro lugar.  

"Me perdoa? Somos melhores amigas, eu nunca desejaria seu mal. Me perdoa, gatinha?... Bem. Me 
de um up quando decidir parar de me torturar me ignorando. Estarei sempre presente para você."  


Então, o último e inesperado recado soou numa voz estranhamente sedutora:  

"Como está nesta bela noitelittle heart?” 

Laila dera um pulo da cama ao ouvir aquela voz e encarara seu telefone com um grande sorriso.

"Senti sua falta hoje. Falar com você é um deleito para mim. Mas admito que não liguei 
especialmente para dizer isso. Eu liguei porque quero que seja minha rainha e você disse que era 
para eu ligar quando quisesse oficializar isso, estou enganado? De qualquer jeito, você não estar em 
casa não estava nos meus planos, e bem, sendo assim eu estou tendo que improvisar. Se ouvir esse 
recado a tempo, venha a meu encontro nesta bela noite, na Praça Lunar, ao centro de Gotham às 
23:45, para fazer um favor para seu amado. Encare isso como uma prova de amor. Passando nela, 
eu prometo que o segredo não precisará mais existir entre nós. Até breve, minha rainha."  

O relógio marcava 23:25h. Ao avistá-lo, Laila sorrira, se preparando para pular a janela. E do jeito
que estava, fora ao seu primeiro encontro com seu estranho misterioso.


Notas Finais


Continua?


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