" Selina ia sair da cozinha quando de repente... "
– Ei você! – gritou um guarda que havia percebido a movimentação na cozinha. A gata avançou em cima dele e antes mesmo que ele pudesse pensar em se defender ela o pegara pela cabeça, virou-se de costas para o oponente e abaixou de uma vez fazendo o corpo do guarda girar por cima do seu e cair no chão com o pescoço quebrado. Logo saiu pela porta que dava acesso aos corredores antes que aparecessem mais guardas.
Hera e Leon já estavam no elevador, sabiam que ali haveriam muitos soldados. Hera preparou-se com duas pistolas e Leon com uma metralhadora, roubados dos soldados da entrada. O elevador chegou. Ao ouvirem o sinal da porta se abrindo saíram de lá aos disparos, surpreendendo todos os policiais. O tiro do ultimo policial de pé acertou de raspão o braço de Leon que revidou "metralhando" a cabeça do oponente.
Selina chegou pelo elevador de serviço que ficava do lado oposto do principal. Enganchou um bastão, que arrumou na cozinha, para que a porta não se feche.
– Já acabaram a festa?! – disse a mesma
– Vamos logo – respondeu Hera.
Andaram rapidamente procurando a cela 167 em meio aos gritos dos outros detentos que haviam acordado com o tiroteio.
– É aqui! – gritou Selina
Leon se aproximou da cela e chamou pela garota.
– Jenni! Jennifer!
A detenta se assustou ao ouvir aquela voz tão familiar.
– Leon? – disse se levantando e indo em direção a janelinha – drogra Leon, é você mesmo! – e abriu um largo sorriso.
– Eu disse que voltaria pra te buscar não disse?! – dizia Leon enquanto raqueava o código de segurança da porta e a mesma logo se abriu. Jennifer saltou para fora da cela. Leon arrancou a camisa de força que a limitava e em seguida ela deu um forte abraço em seu irmão. Ao soltar-lhe, Leon lhe entregou duas pistolas como as de Hera.
– Que saudade dessas belezinhas – dizia Jennifer com um ar extasiado.
– Agora vamos! Temos que sair daqui o mais rápido possível. – gritou Hera.
O sinal da porta do elevador denunciou que o mesmo se abrira, foram descobertos. Na mesma hora o alarme de alerta começou a soar.
– Capitão os guardas foram massacrados.
– Mantenham a guarda soldados – eram oito
– Fiscalizem as celas!
Os guardas andaram pelos corredores olhando cela por cela. Logo notaram que a 167 estava aberta. Se aproximara lentamente da cela tomada pela escuridão e quando menos esperavam a quadrilha saiu de lá com mais disparos. Não erraram um tiro sequer. Mas aquela era a parte fácil. O alerta de invasão foi disparado, o térreo já estava cheio deles.
Entraram no elevador já aberto anteriormente por Selina. No mesmo tempo que a porta do elevador de serviço fechou a do principal se abriu com mais guardas. Foi por um TRIZ.
– Preparem-se, não sabemos quantos tem lá em cima – disse Leon
– Quanto mais melhor, esperei muito tempo por isso. Agora eu quero matar, matar, matar! HAHAHAHAHA – disse a fugitiva
Leon olhou incrédulo para sua irmã. "O que fizeram com você Jenni!" pensou.
– Calminha ai querida! A gente precisa sair daqui vivo. – retrucou Hera
– Tanto faz! – respondeu Jenni
– Hera que tal mais uma de suas surpresinhas?! – propôs Leon
– Só se for agora! – respondeu a planta – afastem-se.
Posicionou-se no meio do elevador enquanto seus companheiros se encolheram no canto. A porta se abriu e pela segunda vez...
– Surpresaaa!
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