História Mad Resident - Alívio

     A tropa já estava a caminho do local do acidente. O helicóptero havia caído a 5 km de Louisiana, faltava 2,5 km para chegar ao local. Ben ia sentado no banco do carona olhando a paisagem da estrada, tentando não esboçar expressões preocupadas. Pensou nela durante todo o trajeto. O sorriso malicioso, as piadinhas, o dia em que a carregou nos braços. Ao mesmo tempo tentava afastar tudo isso da mente, tentava se convencer que tudo o que sentia pela garota era pena. Apenas pena.
– Coronel chegamos! – disse o motorista.
    Todos desceram do micro ônibus já avistando os destroços.
– Tropa 6 – deu inicio – dividam-se em duplas. Olher atentamente todo o local e destroços, busquem pelos... – respirou fundo e completou – corpos. Ao acharem coloquem nas capas e tragam para cá. Vou ficar aqui e fazer a busca por satélite.
– Sim senhor. – responderam em coro e se espalharam pelo local.
  30 minutos depois a primeira dupla chegou.
– Aqui esta coronel West. É um homem, o piloto. – a informação o fez suspirar de alivio.
– Coloquem no caixão de metal no fundo daquela van. – e rapidamente o obedeceram
    20 minutos depois mais uma dupla chega com mais um corpo.
– É uma mulher senhor. – Ben arregalou os olhos, – direto pra van certo?!
– Espera! – disse ele em tom de irritação – coloquem no chão.
– Mas senhor...
– Isso é uma ordem soldado!
   Dito isso, coloraram o corpo coberto no chão. Lentamente, o coronel foi puxando o zíper da capa, logo no inicio viu cabelos negros. "Jennifer?!" pensou. Antes que se arrependesse, puxou de uma vez só revelando a identidade do cadáver e para sua surpresa e alivio era a co-piloto do helicóptero.
– Podem levar.
   1 hora, 2 horas, 3 horas de busca e nada. 4 horas, 5 horas.. Já estava preocupado com a demora dos soldados. 5 horas e meia depois todos os soldados chegaram juntos, de mãos vazias.
– Senhor, não há mais sinal de corpos no local.
– O que?!!!
– Não há mais ninguém.
– Tem certeza, vocês procuraram direito?
– Sim senhor, tudo indica que os fugitivos escaparam de alguma forma.
– OK. Vamos voltar.
   Por um lado ele estava aliviado mas o seu lado de coronel durão estava apreensivo por ter um "suposto perigo" a solta.

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   Já era noite. O coronel West estava exausto."Como podem ter escapado de um acidente desses?! É quase impossível! Onde esta Jennifer?! Será que ela se machucou?! O que sera que aquela maluca vai aprontar agora?!"
  Eram tantos questionamentos pertubando sua mente que resolveu tomar um banho pra relaxar. Passou  10 minutos sentindo a água quentinha escorrer pelo seu corpo definido aliviando a tensão.
   Desligou o chuveiro, vestiu a cueca que já o esperava sob a pia, colocou a toalha branca envolta do pescoço e saiu do banheiro. Andou pelo quarto escuro até se aproximar da cama. Parou derrepente, havia algo estranho. Foi até um abajur, ao lado da cabeceira, e o acendeu. Ergueu os olhos e olhu em direção a poltrona que ficava em frente a cama. Assustou-se. Lá estava uma figura familiar, aquela que tanto o perturbava.

– Adivinha quem voltou do mundo dos mortos para uma visitinha?!