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História MADE - This Love - Segundo lado!


Escrita por: Milly_Tavares

Notas do Autor


💓

Capítulo 23 - Segundo lado!


Estava frio... Nem por isso deixei de vesti meu amável moletom, ele me trazia boas lembranças... Coisa que nunca poderei esquecer!

Eu ouvia minha voz, não cansava de dizer o quanto ficou linda aquela música. Eu gostava da ideia do grupo não ter se desfeito, muito menos pôr outra em meu lugar, mas me doía ter deixado tudo de lado depois de ganhar tanto sucesso num piscar de olhos.

A verdade era que eu sentia falta delas...

Cruzei as pernas, sentindo minhas pernas geladas bater uma contra outra. Tomei um gole do whisky tentando aquecer a garganta, principalmente meu corpo.

Incerta e desorientada continuei limpando toda a extensão das armas que ali existiam. As mesmas estavam expostas, esparramadas em cima da enorme mesa de meu escritório.

Falava apenas 1 dia para chegar ao meu destino.

Eu havia conseguido mais pessoas para invadir o laboratório, Choi convenceu os superiores da Coréia para nos ajudar, o que me intrigou bastante. Pois, nunca imaginei que eles mesmo estavam em buscar desse laboratório em uma missão secreta.

Soube que dentro daquele lugar haviam espiões do exército coreano. Isso era um ponto à mais para mim. Pois, finalmente eles tinham como provar o quanto eram perigoso cada cientistas que adentrava aquele local.

Eu era a prova que faltava para atacarem o laboratório!

Eu estava tranquila, porém havia coisa que me deixava noites em claro.

Ji Yong havia sumido, e Choi se recusou a me dizer seu paradeiro. Não que eu tivesse voltado atrás, mas meu coração precisava saber como ele estava, precisava se sentir calmo ao ouvir e ver ele.

Eu necessitava daquilo mesmo não admitindo... Eu amava Ji Yong!

Eu fui dura, confesso, aquilo acabou comigo. Ter negado seu amor, seu perdão e seu redimento perante seus sentimentos e aos meus. Se pudesse, largaria tudo só para viver com ele. Mas, do que adianta deixar esse missão de lado e tentar ter uma vida civilizada com ele?

Esses tormentos nunca iriam acabar, então o melhor a ser feito era exterminar tudo que envolvia esses experimentos e por fim achar o assassino dos meus pais!

Assim, eu poderei ter uma vida de paz com Ji Yong.... Bom, se eu sair viva da missão e se ele ainda me quiser depois de tudo o que fiz.

Joguei a arma sobre a mesa, tomando todo o liquido do copo de uma só vez. Tudo aquilo me irritava, me sentia uma fracassada, por não saber administrar minha vida até aqui. Nunca consegui viver em paz, sempre havia algo para me importunar, como se alguém soubesse meu paradeiro e em um estalar de dedos aqueles filhos da putas estavam lá para me matar.

Aquilo era frustrante...!

Passei as mãos pelos meus cabelos negros, olhei para minha destra e nela havia vários fios de cabelo... Aquilo era um dos preço que estava pagando pelo efeito colateral da doença.

Meu peso havia caído desconsideravelmente, era possível vê a clavícula exposta. Definitivamente eu estava horrível!

Sorri... Era inevitável não sorrir... Assim, eu não demonstrava o quanto estava afetada por todos os problemas acumulado.

Era para eu ter morrido no dia em que mataram meus pais...! - pensei em vão.

Se eu soubesse que tudo iria acabar assim, jamais teria pisado na Coréia ou ate mesmo manter minha vida sã e salva. Já teria tirado ela a muito tempo, de uma maneira bem divertida e menos dolorosa.

Era hilário pensar assim, eu estava parecendo uma imatura.

Eu queria poder prever o futuro, as coisas jamais teriam acabado assim.

Acabei encostando minha cabeça na costa da poltrona, encarei o teto, minha via havia acabado desde daquela maldita noite. E eu pensando que poderia criar um novo caminho, e talvez ser feliz.

Como ser feliz se a minha felicidade eu havia jogado fora?

Aquilo soou em minha cabaça, porém não era mentira. Eu havia jogado Ji Yong para o escanteio e coloquei em minha cabeça essa história ridícula de invadir aquele laboratório. Eu apenas deveria viver o resto da minha vida fugindo desses homens, assim não me preocuparia em estar só pois teria Ji Yong comigo. Mas, valeria a pena isso?

E aquelas crianças? Era impossível não pensar nelas...

Baguncei meus cabelos tensa, eu não sabia o que pensar. Era muita coisa só para mim, inevitável pensar que não vou suportar.

Estou me afogando em um mar sem fim!

As horas foram passando e eu aqui enfurnada nesse estabelecimento, minha cabeça girava de tantos pensamentos aleatórios. Estava me matando de tantas perguntas sem nenhuma respostas para elas.

Eu só tinha uma certeza ate agora: que iria por um ponto final nisso tudo!

Perdida em pensamentos e viajando ao som da música, não cheguei ouvir a campanha tocar, despertei-me quando o barulho frenético se tornou repetitivos em um curto período de tempo. Não duvidava que a pessoa estava impaciente a minha espera.

Cansada, caminhei em vão até a porta, tocando os cantos das parede do enorme apartamento. Minhas forças pareciam ser sugava com o tempo, realmente estava acabada.

Abri a porta dando de cara com a pessoa que queria menos ver no momento. Lee estava la, segurando um buquê de rosas e com uma caixa de bombons na outra, seu sorriso me enjoava. Nunca pensei que cheguei a tal ponto, era inevitável não sentir repulsa. A maioria da culpa era dele por me te feito entrar em desavença com Ji Yong.

Suspirei frustrada, tentei fechar a porta novamente, não queria sua presença. Porém, seu pé impediu que a porta trancasse.

Não lutei para fecha-la de novo, não estava com cabeça para brigar, muito menos bater de frente com ele e ficar ouvindo seus sermões.

Eu estava sobrecarregada de mais com tudo o que acontecia ao meu redor. Queria paz, precisava de descanso, precisava de Ji Yong.

- O que pensa que esta fazendo? - disse ele irritado.

Fiquei calada encarando-o, uma raiva descomunal tomou conta do meu ser. Senti vontade de pular em cima dele e estrangula-lo ate a morte mas me controlei.

Também de deveria agradecer por tudo o que tem feito por mim durante esses últimos tempos.

Virei as costas, ddeixando-o sozinho. Tentei sentar no estofado, meu corpo estava cansado e sem forças, precisava de descanso. Mas, a voz irritante de Lee invadiu meus tímpanos irritando cada vez mais.

- Isabela? - exclamou ele novamente adentrando o apartamento.

Fechei os olhos com força, virando e encarando-o logo em seguida.

Já estava mais que óbvio pelo meu comportamento que não estava com cabeça para conversar, mas pelo que o conheço, ele não desistirá tão fácil.

- O que diabos deu em você? - continuou ele.

- Vá embora, por favor...

Seu cenho franziu, por um momento seu semblante estava levemente assustado mas logo mudou para sério. Alias, nem sei mesma entendia o por quê dele estar aqui e ainda esta com essas coisas nas mãos. Era como se ainda fôssemos noivos, ou até mesmo meros namorados.

Ele sempre fazia isso quando estamos juntos...

- O que está fazem aqui? - indaguei sem paciência.

- Vim lhe vê... Pensei que depois do que houve, estaríamos finalmente resolvidos!

Resolvidos?

Não pude evitar de rir... Ele acha mesmo que afastar Ji Yong significaria se resolver com ele? Nunca dei um chance se quer, Lee sabia muito bem que era apenas uma farsa para afastar Ji Yong de mim, então por quê acho que deveríamos ter um caso depois do tanto tormento?

Ele forjou sua morte e agora pensa que tudo é fácil?

Que num piscar de olhos estarei aos seus braços?

- Se resolver? - sorri divertida. - De onde tirou isso? Você sabia muito bem que tudo era uma farsa para afastar Ji Yong de mim.

Lee apertou o buquê de flores com irritação, seus olhos transbordavam raiva. Parecia afetado pelas minhas palavras.

- Por que, tudo envolve seu queridinho Ji Yong? O que ele tem que eu não tenho? Eu fui seu primeiro homem em tudo, Isabela! - Lee jogou as palavras em minha cara.

Se fosse à anos atrás, essas palavras me afetariam em cheio e estaria em prantos em meu quarto, mas agora as coisas haviam mudado. Eu era uma nova pessoa!

- Pelo menos ele não mentiu para mim, muito menos forjou sua morte! - alfinetei.

- Eu fiz para lhe proteger! O que custa encaixar isso em sua cabeça? - Lee se alterava cada vez mais e isso não me comovia por nenhum momento.

Sempre acabávamos assim... Brigando. Não me surpreendia nenhum dos seus atos, já estava tão desgastada que pouco me importava se ele ainda sentia algo por mim.

Eu só pensava em paz... E principalmente em Ji Yong.

- Vá embora! - repeti com a voz cansada.

Toquei a testa e desviei o olhar dele, encarei a enorme janela e as cortinas balançando de acordo que o vento soprava. Meu peito se apertava a cada minuto que passava, me sentia nervosa.

Mas, nada que eu não pudesse suportar. Já estive à beira da morte muitas vezes, e dessa vez não seria diferente.

De repente, ouvi algo cair sobre a pequena mesa de vidro entre as poltronas. Encarei o objeto jogado.

A caixa de bombons estava esparramado em cima do mesmo, logo em seguida Lee jogou o buquê. Olhei fixamente para ele, sabia muito bem que amava chocolate e rosa vermelhas. Mas, essas coisas me traziam temerosas, evitava pensar sobre o meu passado com ele.

- O que quer que eu faça, ham? - vociferou. - Estou farto de me redimir, me matando para que note minha presença ou para que me perdoe. Até que ponto deseja chegar, Isabela Young?

- Em nenhum momento pedi para se redimir! - afirmei friamente, Mei tom de voz saiu neutro e sabia que minha face estava sem expressão. - Agora vai embora!

Virei de costas e me pus a caminhar novamente para meu escritório, queria ficar só, pensar mais sobre o que deveria fazer quando eu estiver cara-a-cara com o meu inimigo.

Num piscar de olhos senti meu braço se puxado para trás, meu corpo foi jogado contra a parede. Senti ser pensava contra o concreto e algo agarrar meu pescoço. O cheiro de Lee adentrou minhas narinas, abri os olhos devagar e me pus a observar sua atitude.

Seus olhos transbordava ódio, nunca tinha o visto tão brabo em toda a minha vida.

- Você vai ser minha por bem ou por mal! - meus pelo eriçaram pelo seu tom de voz.

De repente, senti seus lábios tocarem os meus com força machucando-me. Sua língua pedia passagem para explorar cada cancro de minha boca, porém negava a ceder. Sua mão agarrou com mais força meu pescoço e com a outro puxou meus cabelos para trás para que facilitasse seu ato repugnante.

Tentei lugar!

Batia freneticamente em seu peito, tentava escapar. Sabia que não tinha forçar para nada, meu corpo estava morrendo.

Sem alternativas, mordi seus lábios. Lee gemeu entre os meus e soltou um palavrão de leve se afastando de mim.

- Ficou louca? - esbravejou tocando o local da mordida.

Tentei corre de novo, mas meu cabelo foi pego antes de dar o primeiro passo. Lee me agarrava por trás e tentava tirar minhas roupas.

- Me solta! - gritava debatendo-me.

Ele não podia me forçar a praticar algo contra minha vontade.

- Shiiii... - tampou minha boca. - Fique calada e me obedeça! Agora as coisas serão do meu jeito!

Novamente meu corpo foi jogado contra a parede, minha cabeça era prensada para me eu não pudesse fugir. Meu rosto doía devido a força que ele usava. Aquele não parecia o Lee que um dia conheci, o que aconteceu com ele?

Tudo isso seria irritação por não aceita-lo de volta?

- O que estava fazendo? Lee, me solte! - tentei falar firme e autoritária.

Senti minhas mãos serem agarradas por trás e ser presas com uma espécie de algemas. Um medo aterrorizante tomou conta de mim, o que diabos ele pensa que estava fazendo?

Ainda sendo segurada pelos cabelos, fui guiada até a porta do apartamento. Eu estava descalça e ao pisar para fora do estabelecimento, senti o chão frio, uma corrente elétrica passou por todo o meu corpo.

A noite estava fria... Muito fria... E eu apenas vestia um moletom!

Lee parecia inconformado e desorientado, de relance olhava seu semblante sério, um completo idiota! Adentramos o enorme elevador luxuoso, tentei me soltar, debatia e tentava machuca-lo, mas nada adiantava. Ele era mais forte do que eu e tudo o que aprendi no requisito à luta, foi com ele.

Lee sabia todos os meus pontos fracos em luta corporal, então tentar fugir não daria certo.

Meu coro cabeludo ardia, mesmo assim não hesitei em tentar fugir. Eu desconfiava de todos, ninguém estava fora da minha lista de investigação.

De repente, senti uma ardência em meu rosto, un zumbido irritante se fez presente em meu ouvido. Toque a maçã de meu rosto na tentativa de amenizar aquela dor...

... Lee havia me dado um tapa!

Olhei incrédula para ele em seguida, nunca havia tocado um dedo em mim, então por que isso justamente agora?

Nos encarávamos, nosso olhos raivosos entravam em um colapso completo. O medo me fez ter quase a certeza de que Lee deveria ser o traidor, porém a ideia de que ele está fazendo isso justamente por estar inconformado com meu envolvimento com Ji Yong não saia de minha cabeça.

Nada disse... Apenas abaixe o olhar depois de encara-lo por vários minutos, dei passos para trás afastando-me batendo levemente na parede metálica do elevador em movimento.

Ainda estava em choque com tudo aquilo!

Nenhuma palavra foi dita depois daquele momento, apenas ouvia cada barulho que o elevador dava ao passar pelos andares à baixo. Minutos depois a porta foi aberta, meu braço foi agarrado novamente com brutalidade obrigando-me a seguir ate seu carro.

Fui obrigada a adentrar o veículo, Lee colocou o cinto e se pôs a caminhar ate o banco do motorista. Meus olhos percorria casa movimento seu, ele parecia determinado com o que fazia e seguro de seus atos repugnantes.

Mas, para onde ele iria me levar?

Deu a partida e dirigiu para fora do estacionamento, meu coração acelerou e uma aflição tomou conta do meu ser... Havia algo de errado!

Não sabia ao certo o tempo que havíamos ficando naquele carro percorrendo ruas e mais ruas. De repente, o caro varou em um estrada qualquer nas proximidades de Seoul. Percorremos mais quilómetros antes se dobrar a esquerda e adentrar em um beco quase impercetível.

Para onde estávamos indo?

Não cansava de me perguntar isso.

Depois de caminharmos longos perímetros mata à dentro, pela lama e escuridão, minha vista foi ocupada por um amplo campo com uma pequena casa ao centro. As madeiras estavam gastas, mas não deixava de ser sofisticadas. Foi pensada em casa detalhe enquanto estava sendo construída.

Lee parou o carro e deixou o farol ligado, me mato calma e calada. Estávamos sozinho e várias passava em minha cabeça, nem mesmo Choi poderia me ajudar nesse momento.

Um som estridente ecoou pelo local, o celular de Lee tocava freneticamente. Olhei atenta para ele, se alguém estava conseguindo contato com o mesmo, então não deveríamos estar longe da cidade. Talvez ele mesmo quis me confundir ao decorrer do caminho para que eu não pudesse decorar o primeiro percorrido até aqui.

- Sim, estou com ela... Tomarei cuidado, Isabela não escapará tão facilmente... - momentos depois revirou os olhos sem paciência passando a mão sobre o rosto. - Sim, eu sei. Deixem comigo, não sou como os inúteis que você diz ser seus melhores capangas!

Por fim desligou sem ao menos deixar o outro protestar, jogou seu celular em um canto qualquer do carro, saiu e se pôs ao meu lado. Abriu a porta do passageiro tirando-me dali de dentro. Com dificuldade tirou as algemas dos meus pulsos e jogou no chão. Começou a andar em direção da casa sem ao menos olhar para mim, hesitei em segui-lo. A chuva caia mais forte, seria pior ficar do lado de fora.

- Lee... - chamei seu nome dando passos pequenos em sua direção. Ele parou e olhou para mim com desdém.

- Quero ir para casa, onde esta Sun Hee e Choi? - continuei sem saber o que falar, ele riu baixo. Andou até mim diminuindo rapidamente a distancia que estávamos um do outro.

- Eu tentei ser bonzinho com você, mas você mesma não ajudou então tive que optar pelo jeito mais bruto!

- O que vai fazer comigo? - mordi os lábios aflita. - Com quem estava falando?

Ele apenas sorriu, caminhou ate mim calmamente. Olhou fixamente casa detalhe de meu rosto, logo levantou sua destra para acariciar a vermelhidão do tapa que levei. Por impulso dei um passo para trás e fechei os olhos, eu poderia levar outro tapa sem ao menos esperar. Mas, apenas sinto ele tocar levemente a maçã de meu rosto, acariciou parecendo perdidos em pensamentos.

- Independente do que houver, quero que me perdoe um dia. Mas, eu fiz por amor!

Meu corpo tremia não só pelo frio, mas por toda a adrenalina que estava sofrendo. Eu estava com medo, muito medo.

- Do que esta falando?

- Eu te amo, Isabela Young! - dito isso senti algo bater em minha cabeça põe trás, meu corpo amoleceu e vi tudo escurecer.

Lee não estava sozinho naquele local!

Esperei o impacto contra o chão, porém tudo o que veio foram braços envolvendo meu corpo. Seu cheio não era estranho, na verdade estava tudo tão confuso. Nada foi tão claro, mas me doía ter a ideia dele ser um traidor. Eu o amei com todas as minhas forças, seria injusto fazer isso comigo. Me apunhalar pelas costas!

Lutei para me manter acordada, estava sem forças e assim cai na escuridão!

 Ji Yong, por favor, me ajuda!


Notas Finais


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