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História Made of Stone - Intenções Perigosas


Escrita por: JazzFCullen e LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Hello pessoinhas amadas *-*, estamos muito felizes com vocês viram?
Andam comentando e sendo uns amores ...
Retribuindo aqui com um capítulo neste Halloween divino! ♥
Ouçam a playlist que compomos para vocês *.* link está no capitulo anterior e também na pagina inicial da fic...
Enjoy it!

Capítulo 13 - Intenções Perigosas


Fanfic / Fanfiction Made of Stone - Intenções Perigosas

O medo dominava cada poro do corpo dela, a medida que o viu ficar de costas, indo sentar-se na escrivaninha de frente para ela, com um aceno de cabeça , dizendo numa ordem muda para que ela fizesse o mesmo.

—Incrível …não, pensei durante meses essa captura do livro ….até os mínimos detalhes e deixo você liderando ….querendo que eu confie em você, miss Jean e que acontece? Hm? Aurores atacando? Como se tivessem sido …avisados?

—Meu-u…senhor….

—Silêncio…- Ele falara num tom ríspido e com leve tom de ameaça, ao que ela se calou, olhando um pouco para cima, vendo leve tom vermelho nos olhos dele, apressara-se a olhar para baixo novamente, friccionando uma mão na outra, respirando fundo erguendo o rosto, vendo que ele continuava avaliando-a, decidira por segurança, olhar seu colo, rezando para conseguir sair viva dali.- Antes de dar o que você merece…ao menos, conseguiu o livro?

Ela limitara-se a assentir, ao que ele urrara algo que ela entendera, entre palavras, como “ onde está sua imprestável...” e outros tantos impropérios, ela tinha que controlar sua vontade de o mandar pelos ares, se erguera dirigindo-se a sala, respirando fundo uma meia dúzia de vezes, sentindo as pernas tremendo, querendo se deter e correr.

Mas algo como uma sensação estranha assaltara-a, como se algo estivesse fora do lugar, dera uma rápida revista em volta pela sala,mas o chalé parecia igual, franzira o cenho, abanando a cabeça caminhando para perto de onde tinha deixado a sua bolsinha de cotas, parecia que tudo estava normal…ela devia de estar ficando paranóica, só podia.

Rapidamente encaminhara-se para o silencioso escritório, vendo agora que Nagini estava ali bem perto dela, oh Merlin, era agora que viraria refeição da Nagini, pensara meio apavorada.

Ele tinha os olhos bem frios, ainda com resquícios de fúria, sua impaciência estava no auge e ela continha a tremedeira que começara a tomar conta do corpo dela.

—Mostre…- Abrira a malinha, retirando o livro que estava dentro e dando para ele, que olhava para ela  com satisfação, ao que ela abrira um suspiro de alívio, mas ao desfolhar o livro, ele começara a fechar a cara em um rompante, ficando cada vez mais irritado, olhando-a com vontade de esganar, a fazendo se encolher no assento, mesmo sem perceber.

—Que…brincadeira é essa, miss Jean?- O tom dele era arrastado e perigoso, ela não entendia o que estava acontecendo, quando ele pousou a varinha sob a capa, ela ouvira um leve sussurro que ele pronunciara e vira outro titulo diferente em tons de dourado sob uma capa cor-de-rosa, sendo diferente do aspecto antigo que tinha, o livro estava…transfigurado.

A cor sumira-lhe do rosto, como cairá num truque de principiante como esse? Mas não era possível a esfinge não guardaria algo falso? Que estava acontecendo? 

Deslocara seus olhos para o livro que Voldemort tinha em mãos, ao ver que ele ficara subitamente calado, sem dizer nada, o que era ainda mais estranho.

Mas ao ver o titulo, o coramento tomara conta do rosto dela, ela não estava nem aguentando de vergonha, ao ver o riso que ele estava começando a dar, olhando-a maldosamente e meio debochado.

—Nossa, “ Como resistir a esse homem? 10 dicas para obter sucesso” , tão desesperada assim, miss Jean? Que homem anda ficando difícil resistir?

Hermione sentia-se embaraçada e com vontade de se enterrar debaixo da terra, tamanha era sua vergonha, ela não se lembrava de ter aquele livro dentro da bolsinha, quando ele havia ido lá parar? Por amor de Merlin, que vergonha…

Enquanto, ela pensava na situação embaraçosa, que se encontrava em sua frente, o Lord das Trevas olhava-a de alto a baixo, pensando outra coisa diferente, se fosse qualquer outro comensal já estaria agonizando aos seus pés, por ter errado e beijando seus sapatos, só pela ousadia de errar.

Muitos tolos uniam-se a ele , pensando que a vida de comensal da morte era uma maravilha, mas ele era bastante exigente e queria tudo certo. Não admitia falhas.

Mas com ela, desde que tomara a poção para melhorar a aparecia, que havia feito , ele sentia aquele frenesim dentro dele, como se ele quisesse aquela mulher caídinha por ele de qualquer jeito, e isso trouxera-lhe memórias da noite anterior,  em que se…beijaram. E ele gostara daquela sensação, porque sentia algo que lhe avivava o corpo, como se fosse extremamente prazeroso ter aquela sensação sob ele.
Não, mas isso era razão bastante para qualquer mulher, mas não para ela.

O que fazia com que fosse prazeroso o bastante, era o modo como aquilo soava…totalmente errado.

E quem gosta, mais do errado do que ele? E bem mais do que isso, quando chegara, ela era inocente demais, apesar de ser muito inteligente…e ele tinha um gosto natural por ver que uma menina tão boa e doce como ela, podia ser corrompida, oh e ela tinha potencial.

Lembrara-se de quando afrontara dois de seus comensais sozinha, nos primeiros dias que ali pousara, vira como esculachou Bellatrix e sem contar, os duelos e o que ela aprendia com ele, tinha muito magia negra e os olhos dela brilhavam de encantamento e querendo aprender mais.

Ela não via, mas lentamente e gradualmente ia se corrompendo, se havia algo que ele gostava era de ver o resultado que estava delapidando.

Ela era jovem, bonita, tinha curvas e na condição de homem, era obrigado a apreciar, ele podia ter uma boa conversa com ela. Estava certo que ela falhara na missão porem…a marca do charme da serpente alada, não a deixava mentir…a menos que ela já tivesse descoberto o que era o charme e encontrado uma maneira de manipulá-lo, mas não fazia sentido.

O traidor que revelara os seus planos, era outra pessoa, com certeza.

E algo lhe acendeu uma luz, ao olhar de alto a baixo o corpo dela, bem lentamente, esta que corava ainda mais sob seu olhar.

Porque não? Dera-se uma rápida visão, ele era lindo, sabia disso…podia perfeitamente tornar aquilo muito mais interessante, porque não?

E ainda de bónus, satisfaria o …desejo que ele cansara de negar que sentia por ela, afinal não havia dormido nada, na noite passada, imaginando onde a tocou quando a tinha beijado, do quanto gostaria de ter indo em frente, era de se admirar ele ter se controlado e não entrado no quarto dela ,dando asas ao que queria.

Talvez se conseguindo ela em sua cama, conseguiria controlar aqueles hormônios incómodos que haviam, se apossado dele.

A voz dela retirara-o de seus devaneios, fixando o olhar nela, que desviara o olhos para baixo, incrivelmente constrangida, oh isso iria ser divertido!

—Iss-o …não é …meu…

—Hm…não se importa se ficar com ele…?

Ela assentira quase que automaticamente, não entendendo do porque, ele estar tão brando e dando aqueles olhares maldosos na direcção dela, pelas cuecas de Merlin, preferia ser torturada, em vez daquele olhar.

Aquele olhar sugeria coisas que ela queria esquecer, como a noite passada…

—Óptimo, pode se retirar…

Hermione abrira a boca num perfeito “ O” , olhando para ele, como não entendendo, ele dera um sorriso torto.

—Sério?

—Sim, a menos que queira que a castigue …

Ele lançou, um olhar puramente maldoso e bem profundo em seus olhos, a fazendo engolir em seco e tremer, quando ele pronunciara.

—At-é…mais logo…meu Lord…- Batera com as costas na cadeira, erguendo-se de rompante, ao ver que ele erguera-se, ao mesmo tempo e estava se encaminhando para perto dela, devolvendo-lhe a bolsa de cotas, que ela aceitara se recusando a olhar seu rosto, mas ele não ia deixar passar, claro que não iria, colocara seus dedos debaixo do queixo dela, erguendo-lhe o rosto, conectando os olhos acastanhados sob seus profundos verdes, ele distorcera o seu sorriso, num sorriso mais brando.

—Descubra que aconteceu com o livro…eu o quero em minha posse, miss Jean….- a voz dele era arrastada e tão melódica, Hermione sentia-se seduzida por aquele tom de voz, sentia um aquecer incomodo sob seu braço de novo, aonde estava a marca. Ela sentia-se incomodada com aquilo, abria a boca , mas ele colocara um dedo sob seus lábios, um arrepio percorrera-lhe o corpo, fazendo engolir em seco.- E antes que…pergunte…não lhe direi o que é a marca, esse sera seu castigo…

Algo como um som nasalado sairá, e ela assentira.

De todos os castigos que ela congeminou em sua mente, aquele era de facto o menos penoso para ela…

Ela acabara desviando-se do toque dele como se queimasse, quase correndo para a porta, sob o olhar divertido dele.

—Hermione…

Ela virara o rosto…ele chamara-lhe do primeiro nome? Ela ja tinha a mão posta, sob a maçaneta.

—Meu senhor…?

—Mantenha-se por perto…sim?

Ela limitara-se a assentir, saindo em seguida, sob o olhar atento deste, que sorria maldosamente ao ver as reações dela, se virando para Nagini.

Está ficando muitíssimo divertido, não acha?

Podia ser impressão dele, mas sua cobra fizera um som como se risse, ao que ele acompanhara, indo sentar-se atrás de sua escrivaninha, pensar em todos os problemas, que a falta daquele livro lhe iria trazer e entre outros assuntos, e não menos importante, como iria dobrar aquela mulher aos seus desejos.

Hermione quase escorregara pela porta abaixo, tudo que ela menos queria era estar perto dele, ela queria mais era fugir para as colinas ou para qualquer outro lugar, menos ali.

Ela estava ficando louca, só podia…ela…ela …ela estava com vontade …de que ele a beijasse, que ele a tocasse? Que você tem na sua cabeça, Hermione? Bosta de dragão…só pode. Porque só isso podia estar no lugar de seu cérebro, isso era tudo que lhe recriminava a sua mente.

Ele era Lord Voldemort , despreza pessoas que nem você, matou ao montes de pessoas iguais a você, sangues ruins , matou os pais de Harry, persegue sua família e amigos. Você é uma sangue ruim que ele esfolaria de bom grado, se descobrisse.

Mas em vez de refrear o que ela estava insanamente desejando, ela se pegara ..ficando triste.

Numa corrida um pouco rápida apressara-se a subir para o seu quarto, precisando colocar sua cabeça em ordem, sem notar que era observada da sala do lado, por alguém que detinha em seu poder, um livro de aspecto antigo encadernado em ouro, com inscrições rúnicas.


(...)

Dumbledore caminhava no seu escritório em Hogwarts, como era seu hábito desde á anos, seus pensamentos não saiam do que havia acontecido em Dublin.

Tom…defendendo uma comensal e por ironia, era Hermione Granger.

Ele via as subtis mudanças que aquele pouco tempo, fizeram nela, estava mais ágil, mais fria em batalha, usava magias negras e em alguns momentos, ele notara , os olhares de Hermione, quando ela fora defender Draco Malfoy, seu olhar caiu primeiramente em…Voldemort.

E Tom pusera o seu braço de frente dela, para protegê-la dele, mesmo que inconscientemente, isso fizera-o ajeitar seus óculos meia lua sob o nariz, seu sorriso misterioso circundava seu rosto.

Será …que era possível o que ''ele'' havia dito?

—Dumbledore…

Ele virou-se dando de caras com Snape, que o encarava mais sério que o costume, ao que ele sabia que viria algo.

—Severus…

—O Lorde, não desconfiou de nada, eu expliquei a ele que eu te enganei e por isso continuarei na escola, como professor...mas, você tem…que abortar essa missão…

— E porque , meu bom Severus…

Severus passara as mãos pelo seu cabelo oleoso, respirando fundo contendo a vontade de dizer algo que se arrependeria.

—Bellatrix, quase a descobriu..ela liderou uma missão e falhou…sei lá o que ele pode fazer com ela…

—Acho que você está exagerando , Severus…

—Exagerando? É uma garota, Dumbledore…esta planeando criar mais um porco para abate, que nem o Potter…?

Albus tinha um sorriso bem demarcado , olhando para Severus, que não entendia qual a graça.

—Preocupação paternal com miss Granger, Severus?

—Não seja tolo, velho…-Disse Snape, jogando uns quantos pergaminhos sob a escrivaninha, com seu manto preto atrás de si, saindo batendo a porta.

Dumbledore viu Severo sair e depois deslizou seu olhar, para sua Fênix, que estava naquele momento, renascendo das cinzas, num pequeno pássaro laranja, o que o fizera sorrir com esperança.

Talvez , fosse isso…mesmo. Precisava-se de traços de esperança.


(...)

As semanas foram-se alastrando na Irlanda, com saídas causais para Londres, só para tratar de assuntos urgentes, a prioridade era encontrar aquele livro amaldiçoado…que só ele parecia saber para o que seria.

O trabalho e a exigência sobre ela aumentara de sobremaneira, além de suas lições em que ele deliberadamente tentava sempre tocá-la. Aquela marca também não lhe dera tréguas, e nada de ela saber o que aquilo lhe fazia, que efeitos dava, nada isso era pura...tortura. Aquele desgraçado sabia como torturar até sem a maldição Cruciatus.

O sufoco estava impossível, ele a provocava, jogava- lhe sorrisos debochados, para não dizer que ele tentava a todo custo não sair da sua vista, ela se sentia, cada vez mais acuada e nervosa, tentando evitar demonstrar que ele a estava afectando, porque na realidade, ele estava.

Hermione descera as escadas, o Sol ainda não havia nascido, mas faltava pouco, havia dormido bastante cedo, depois de gastar sua tarde e poucas horas da noite , pensando no que podia ter dado errado,revisando aquele dia em sua cabeça novamente e novamente, ela não lembrava-se em algum momento ter ficado longe da bolsa de cotas, a não ser aqueles curtos minutos que esteve no escritório com o Lord…

O Lord…esse era um dos motivos que ela evitava ficar fora do quarto, pelo menos, não quando desnecessário. Ela precisava ficar o máximo afastada dele, com ele, ela não pensava com clareza , ela desconfiava que isso teria a ver…com aquela amaldiçoada marca ou não…ela estava incrivelmente confusa, mas isso não ajudava a diminuir a ansiedade e o medo de que ela fizesse algo que se arrependeria depois.

Por esse motivo, ela descera certificando-se que a cozinha estava dessa vez vazia, pegara algo com o elfo doméstico, agradecendo-o ao que ele chorara com a sua gentileza, mas baixinho que ela não queria dar azo a que soubessem que ela estava acordada, acabara de comer.

Sairá da casa, pela porta dos fundos, e não viu as tendas onde os comensais ainda dormiam e nem se encontrou com elas, já que essas ficavam na frente da casa.

Dirigira-se a um local que ela havia reparado quando ali chegara, mas ainda não tinha conseguido vislumbrar…o lago pequeno que estava praticamente escondido a olho nu , mas ela dera mais uns passos e fora ver mais de perto.

Era incrivelmente lindo em seus tons de azul e verde, rodeado de nenúfares que estavam em flor, tinha árvores em volta protegendo dos olhares alheios, ninguém a veria ali e tinha um ar…tão convidativo.

Ao que ela transfigurara a sua roupa num biquíni de cor avermelhada, prendera os cabelos e dera um mergulho dentro do lago, sentindo a água gelada enregelar sua pele, mas era uma boa sensação, já que o calor começava a vir naquele Verão Irlandês, aproveitara dera umas braçadas, dando de caras com algo que não previra mais ao longe , havia ali um aglomerado de rochas que formavam uma pequena caverna, ao que ela sorrira animadamente, como seria por dentro, nadara até lá perto .

Mas um som de água revolvida despertara-lhe a atenção, ao que ela escondera-se num canto para não ser vista, e qual não é seu espanto, quando vira sem uma única peça sobre o corpo, demonstrando seu peitoral incrivelmente bem definido, e sua elegância ao nadar.

Lord Voldemort em pessoa, ela não conseguia e não podia desviar o seu olhar, vendo como ele nadava com precisão e certeiramente, ele..era a perfeição em todos os sentidos...só podia mesmo ser o senhor perfeito, admirara-se com seus pensamentos sarcásticos, desde quando ela era assim?

Céus, ela não conseguia negar…ele era incrivelmente belo, um suspiro de deleite escapara-lhe dos lábios ao que ela vira tarde demais , sua burrice, porque o olhar dele deslocara-se para a direcção de onde ela estava escondida, vira primeiramente ele arquejar a sobrancelha e depois nadar até perto dela.

Oh, meu Merlin…não…

Ele ficara de frente para ela, olhando-a fixamente e sem dizer uma palavra durante ao que pareceu a ela uma eternidade, ele estava tão…perto e tão belo, ela sentia-se estranhamente ausente e tão quente, sentia-se fervente, novamente aquela marca estava quente…

E qual hipnotizada, ela só conseguia ver ele naquele momento, nem notara quando ele a puxara para ele, ao que ela não se opusera, puxara-lhe os cabelos molhados para trás, tocando deliberadamente seu pescoço, descendo a mão pelo seu colo, ao que ela arrepiava-se ainda mais mas ele não descera, o que ela chocara-se ao notar que desejara isso mesmo que inconscientemente, um alerta tomara-lhe conta do corpo…que ela estava fazendo? Ela devia de afastar-se…

Mas antes que pudesse pensar em algo para afastar-se, ele puxara-a para seus lábios, ao que ela sentira-se incrivelmente leve , seus lábios a estavam devorando e exigindo que ela entreabri-se a boca e deixa-se que ele invadisse e  se rendesse de vez ao seu poder, ao que ela dera-lhe passagem e quando suas línguas se entrelaçaram, ele mordiscara o lábio inferior, o que ela gemera bem baixo sem notar que o fizera, mas ele sim, porque a erguera ainda mais , aproximando-se e sustendo bem colada nele, ao que ela não pudera evitar o toque de suas mãos no peito dele, era tão definido…

Quando o ar começara a faltar-lhe, ele afastara-se mas não a descolara dele, muito pelo contrário, aproximara-a mais com medo de que ela pudesse fugir, Hermione respirava entrecortadamente, olhando os lábios dele, com medo de subir para os olhos , com medo do que veria e principalmente, do que isso a levaria a fazer.

Mas ele não permitiria esse ato pequeno de covardia, claro que não, erguera-lhe o olhar para o seu , ao que ela engolira em seco, ainda olhando para ele meio sem ar.

—Isso não …es-está certo…

—Porque?

Ela parecia que tinha dificuldade em dizer algo, pois sentia-se incrivelmente zonza com aquele beijo ainda, olhando-o com mais atenção.

—Vo-Você…é…Voldemort… por Merlin…

Ele rira-se com que ela havia dito, soltando-a mas olhando atento para o caso de que ela decidisse-se afastar.

—Sei bem que…sou Hermione… e você?

—O que ?

—Eu sei bem o que sou…e o que quero…- E para enfatizar, rodeara a cintura dela, aproximando-a e erguendo no processo, ficando com sua boca perto de sua orelha.- E pode ter …certeza que mais rápido do que imagina…te terei bem onde quero…não pode fugir do seu destino, porque você deseja…

“Não pode fugir do seu destino, porque você deseja…” Aquela era a fala que ele lhe dizera em seus sonhos, aquilo apavorara-a mais do que pretendia, com uma coragem que nem lembrava que tinha afastara-o, nadando rapidamente para a margem, revolvendo a água atrás de si, chegara na margem, voltara o olhar para trás, respirando fundo e cansada.

—Veremos…

O olhar de desafio e de lado a fizera quase arrepiar e mentiria…se dissesse que era de medo. Limitara-se a correr, para seus aposentos, num desespero demasiado grande.

Ela precisava de sair dali, que se danasse a missão que Dumbledore lhe havia incumbido, ela não queria saber, só queria sair dali o mais rápido possível.

Todo seu corpo parecia em alerta, como se ela parasse para respirar por um segundo, isso subvertesse seus valores, moral e ética e acabasse cedendo… que Merlin a ajudasse, ela …queria e muito.


Notas Finais


hauauhauhau merecemos comentários, favoritos ?
*-*
Kiss Kiss


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