História Made of Stone - Consequências

Normalmente, dizem que quando se esta fugindo, a adrenalina sobe sua cabeça e você pensa, que de alguma maneira, pode se safar, do que mais te aflige, do que mais te doí e principalmente, do que você tem dúvida, além de que te dá uma força extra, que você pensa que nunca sentiria na vida.

Hermione encaixava-se com certeza, no último motivo, quando saiu pelos fundos da mansão, correndo na direcção da floresta anexa a casa do Lord, a pessoa que ela mais tinha que afastar-se naquele momento.

Ela não pensava em nada, muito menos na sua segurança, o que ela queria era correr o mais rápido possível para bem longe.

Ela havia beijado ele, por duas vezes, por Merlin que ela tinha na cabeça, era tudo…tão errado, não só porque ele tinha idade para ser seu avô, ele era…era Voldemort , isso por si só já tornava tudo completamente equivocado e negro, sem contar que ela era nascida trouxa, exactamente o tipo de pessoa que ele matava, sem contar que além de matar, ele torturava, manipulava tudo a seu bel prazer, ele desejava matar os seus amigos, Harry principalmente, se ela fosse a pensar mais conforme corria e ia ficando esgotada e cansada, ela podia ainda encontrar mais motivos, para o facto de que tudo aquilo ser errado.

Mas, ela sabia bem no fundo, que o motivo principal de ela estar apavorada, não era nenhum dos motivos que ela tinha pensado anteriormente, mas sim que ela havia gostado…ela não se havia importado, ela havia querido mais.

E isso, não podia ser…não podia fazer, simplesmente não.

Tropeçara num galho enorme do chão, que fizera ela estatelar-se no chão com tudo e sua bolsa havia caído em cima dela, ficara inteiramente estropiada e esfolada.

Tentara-se levantar, mas a dor fora forte demais, ficando ali simplesmente de barriga para baixo, encarando o chão que estava coberto de terra molhada, devido ainda ao orvalho da manhã.

Ela estava completamente exausta, quando aceitara aquela missão não sabia que a vida dela iria complicar daquele jeito.

Céus, ela cresceu esses anos todos de sua adolescência temendo esse homem, como ela…queria ter algo mais íntimo com ele ?

Sua mente estava-lhe matando, mas pior ainda era a sua consciência, quando ia erguer-se, ouvira passos atrás de si e quando virara, qual não é seu espanto ao dar de caras com…Darius.

—Hermione?

—Hm..hm…olá…tudo bem?

—Eu , sim…mas e você está de viagem?

Ela abrira e fechara a boca, pensando no que dizer...falar que iria desertar , não seria com certeza uma boa ,pensando rápido, acabara formulando algo em sua mente, falando.

—Não, ia só na mansão Riddle…buscar umas coisas e iria voltar…sabe sobre o livro…ele pediu e tal…mas você tem hábito de passear nas…florestas por acaso?

Darius parecera pensativo, ao olhá-la, distorcendo seu sorriso em um que ela achou suspeito, ela havia sido convincente, não tinha?

Ele esticara-lhe o braço, ainda meio em silêncio, ajudando-a a levantar-se ao que ela fizera, sentindo todos os seus músculos contorcerem de dor.

Dera um pulo, quando ele respondera-lhe.

—Tenho, desde pequeno…amava ler nos jardins ou então nas florestas…

E uma curiosidade muito própria dela a fizera olhá-lo, sentindo como se seu coração tivesse se encolhendo, ao ver nos olhos azuis que ele possuía, uma tristeza profunda.

—Você…gosta de que livros?

Ele virara para ela, sorrindo mais confortável e fizera algo que ela agradecia aos céus, passara a mão por sua coluna, de leve, fazendo com que as costas melhorassem e relaxassem, vendo a varinha dele brilhar.

—Gosto de todo o tipo de livros, herdei isso...dos meus pais.

—Seus pais devem ser bem orgulhosos de você, então…

Ela sentira que ele ficara bem rígido e calado nesse momento, olhando para ela, com seus olhos grandes e tristes, um pouco mais a sério, ele dera um longo suspiro.

—É…talvez…vá logo…corra e não olhe para trás…

—Hm, Darius…

—Sim?

—Obrigada…

—Pelo que?

—Por me ajudar…e…por não me…denunciar.

Ele dera um sorriso carinhoso aos olhos dela e num gesto cavalheiresco, pegara-lhe a mão, beijando o dorso da mesma, o que fizera Hermione corar .

Mas uma risadinha fizera com que eles ficassem alertas, voltando seus olhares, na direcção, vendo que vinha do interior da floresta.

—Ora, ora que casalinho bonitinho…interrompo?- E aquela voz de bebé, só podia ser…de Bellatrix Lestrange, um calafrio percorrera o corpo de Hermione, será que ela tinha ouvido?

Mas algo a quase fizera dar um grito, ao sentir o aperto doloroso que Darius dava em sua mão, voltara seu olhar para ele, e quase se arrependera, sua expressão estava fria e gelada parecia que…tinha um enorme ódio da comensal.

E no mesmo instante que ela iria dizer algo, via Bellatrix curvar-se quase servilmente no chão, o que a fizera franzir o cenho, voltara o olhar para trás dela e quase que engolira chão a dentro, ao ver que Lord Voldemort estava ali, olhando seriamente com as mãos atrás das costas, ereto e imponente , sem contar que ficava ainda mais belo desse jeito.

Nem sequer via Bellatrix naquele momento, apesar de ter sido ele que a tinha chamado. O olhar dele dirigindo-se para a mão que Darius ainda segurava Hermione, algo dentro dela fizera-a ter um ódio quase puro pelo rapaz, a marca ardia que nem tudo, ela dera por si caindo na direcção do chão, perdendo a consciência, com aqueles sentimentos tão negativos cercando seu coração, sendo sustida pelo comensal.

—Eu levarei, miss Jean…Darius…

O olhar azulino do rapaz encontrara-se com Lord Voldemort, a expressão era de completa indiferença um pelo outro, este último acabara erguendo Hermione no seu colo, voltara um olhar de esguelha para Bellatrix.

—Procure seu sobrinho Draco, ele tem o que é para você fazer…

Bellatrix parecia indignada e irada pelo facto de seu mestre somente olhar para aquela maldita aprendiz dele, contivera a sua língua, a tempo voltando o olhar para Darius ao ver, que seu mestre e senhor já se havia retirado.

—Não pense que tem chance com essa putinha…o mestre a vai usar e matar…

Darius voltara o seu olhar na direcção de Bellatrix, seu riso começara a distorcer o rosto dele, mas algo esfriara a espinha desta, aquele riso era frio demais que fizera-a ficar meio alerta, sem contar que ele apontara a varinha na direcção dela.

—Silencio…- Pronunciara o feitiço e quando ela iria rebater, afrontada com a ousadia desse comensalzinho novo que nem das fraldas havia saído, ele pronunciara um feitiço bem conhecido dela.- _Crucio…

E ai que Bellatrix cairá no chão, gritava e não saia qualquer som de sua garganta, somente o riso de Darius cercava o local á medida que a via contorcer-se em dor no chão e arrancando quase as roupas, tamanha era a agonia. Ele parara passado segundos, baixando-se a altura do seu ouvido.

—Mais respeito Lestrange…senão farei pior da próxima vez, não pense que pode brincar comigo, afinal…eu tive ótimos professores, que me ensinaram a boa arte da tortura, bem lenta e dolorosa…- Erguera a comensal pelo pescoço, que nesse momento, olhava séria e exausta nos olhos do rapaz e ela notara algo curioso, algo retirava-se do corpo dele, como se tivesse perdendo forma, mas o desmaius que ele lançara nela, fizera-a desmaiar de vez.

Darius atirara com a comensal no chão, ficando com uma intensa culpa, por ter perdido a paciência, colocando as mãos sob seu rosto, ate entao notando, que perdera o controle e isso alterava a química no seu corpo, levou a mao ate o casaco, pegando um cantil pessoal, bebera um longo gole de um liquido que lhe amargava por completo.

Começara a sair da floresta, voltando para zona onde os comensais se reuniam,vira uma pessoa que parecia que andava que nem arara, procurando por alguém.

—Malfoy…

Vira o loiro se virar para ele, com uma expressão meio curiosa, se aproximando.

—Diga… -Disse Draco, nervoso.

—Se procura Hermione, ela está com o mestre…

—Ah…obrigada…- E de facto, o alivio que ele sentira percorrera-lhe o corpo, tivera que subornar muito bem o elfo doméstico da casa, para saber que havia acontecido com Hermione, corria tentando impedi -la de cometer uma loucura. Voltara a focar os olhos no rapaz, perguntando-se como ele saberia, mas essa curiosidade ficou apenas em sua cabeça. - Hm…vou indo, estou esperando minha tia…

—Ah, espero que a encontre…

Draco franzira o cenho, ao notar que ele soou bem sarcástico, mas mantivera seus pensamentos para si tal como a curiosidade colossal que sentia com aquele rapaz.

Enquanto isso, Lord Voldemort subia as escadas do chalé, abrindo a porta do quarto dele, deitando-a sob sua cama, pensara num instante levá-la ao quarto dela, mas ele já havia passado lá para confirmar o que o elfo havia dito... estava tudo revolto e era como ele…tinha previsto, ela tinha pensado fugir, mas parece que não tinha aprendido uma das lições básicas sobre ser comensal da morte e aprendiz dele.

Ninguém nunca fugira dele ou da causa…e ela iria aprender da melhor ou da pior forma.

Quando Hermione recobrara a consciência, seu corpo estava sumamente dolorido, ela só desejava adormecer novamente, porque nunca se sentira pior.

Algo a fizera doer os pulsos, pareciam incrivelmente doloridos, abrira os olhos focando e vendo o tecto de um quarto, parecia ser o seu...logo em seguida, sentira o gosto amargo de algo na sua boca, mas não lograra identificar o que seria.

—Acordada, miss Jean?

Ela só podia estar num pesadelo, aquilo não podia ser possível, rodara o seu rosto para o lado vendo-o, arrepiara de alto a baixo, ao ver a sua expressão séria e olhar frio.

—Hm, hm…meu lord…

—Com que então, tentando fugir, Hermione?

Ela engolia em seco, sentindo os pêlos do braço eriçados, tamanho estava seu medo, ela possuía duas alternativas: mentir e ai, ele descobria provavelmente ou falar verdade, não sabia o que a isso a levaria, mas com um longo suspiro acabara optando pela segunda opção, algo a estava compelindo a isso, como se não conseguisse controlar.

—Sim, tentava…

A expressão dele parecera aprovadora, distorcendo seu sorriso num canto da boca, o que a fizera arrepiar a alma, ela apostava tudo naquele momento, aquela expressão que ele portava era o típico sorriso que ela não sabia que poderia vir dali.

—Porque?

—Sério que ainda pergunta?- Ela sentia como se sua língua não refreasse, ela não estava fora de si quando como tomara a poção de desinibição…será que?- Seu…seu …mestiço filho da mãe, você me deu veritasserum…?- Ela se tivesse no normal e pudesse controlar o que pensava de sair pela boca, ela iria ver que tinha ido muito além do comportamento permitido.

Mas ao contrário da tortura que ela esperava com aquela afronta, ele somente rira, aproximando-se dela, sentando-se bem do lado, a cama afundara com o facto deste sentar, o corpo escorregara na direção do corpo dele sem que pudesse conter.

Ele dera-lhe um enorme tapa que fora demasiado bem sentido para alguém que estava claramente dolorido, sem contar que a dor nos pulsos perdurava, rodara o olhar para o lado e com horror, via que estava…amarrada na cama?

—Que vai fazer comigo?

—Tendo em conta sua posição habitual e ao estarmos sozinhos, não faria essa pergunta…

Ela engolira em seco, ao perceber o sentido oculto que ele dera a sua frase, seu rosto estava quente, não duvidava de que tivesse corado.

—Porque estou amarrada, Lord ?- Seu tom era falsamente contido, ele sabia disso, ela estava espumando de raiva, com um leve sussurro e sua varinha apontada as cordas, estas afrouxaram o aperto , mas não a soltara.

—Porque é o que se faz com meninas mal comportadas…sabia? Faziam isso no orfanato…a muitos anos atrás…era considerado educacional…

A raiva dera lugar ao espanto, ao olhar para ele, meu Merlin, como isso podia ser considerado educacional? Como alguém crescendo assim, não se tornaria sádico, como ele era? Começara a repensar sobre o homem que via na sua frente, mesmo contra vontade.

—Mas…

—Agora quem faz as perguntas, sou eu…

—Claro, o senhor soberano que manda…- A sua veia sarcástica estava cada vez mais irresistível, ela não conseguia controlar ainda mais sob o efeito da veritasserum. Ele decidira ignorar o que ela havia dito, mas mantivera aquele sorrisinho.

—Porque tentava fugir?

"Ela não queria responder, ela não podia…responder, contenha-se Hermione, seja forte."

Era o seu mantra em sua cabeça, mordia o seu lábio e ele via a tentativa dela, de fazer isso.

—Ahm…

—Ahm?

—Eu queria ficar…longe de você…

—Oras e porque queria?

—Ahhhhh….- Ela remexia-se na cama, pensando no porque ela queria fugir e isso tornara a cena toda embaraçosa, quando ela rodou a cabeça e dera de caras com a perna dele bem perto de seu rosto, o que fizera ficar mais nervosa ainda.- Porque…porque…eu desejo você e não deveria desejar, você é um assassino megalomaníaco, maldito e ficou bonito desse jeito, simplesmente não entendo…estou me sentindo suja e mal comigo própria por gostar…de um monstro que nem você…

Entre tanto elogio e tanta ofensa, Voldemort sentira aquele vazio dentro dele aumentar subitamente, algo não estava -lhe fazendo bem ao ouvi-la falar daquele jeito, sabia que ele tinha procurado aquilo ao dar-lhe veritasserum, queria que ela fosse honesta, ela estava sendo suspeita desde aquele dia, mas a raiva fora maior do que aquele questionamento interno de porque sentia aquele vazio súbito.

Erguera a varinha branca que possuía, e Hermione já começava a rezar e despedir-se do mundo á medida que ele continuava apontando, fechara os olhos para não ver a provável luz verde que iria sair da varinha dele.

Voldemort estava pensativo, controlando-se, ainda apontando a varinha, para a sua comensal, franzira o cenho e dissipou a sua dúvida num instante ao recordar exactamente o que ela havia dito.

Rindo de leve, soltara-a das cordas, ao que ela abrira os olhos, fitando-o apavorada, mas algo quente percorria-lhe o âmago ao ver aquele olhar sob ela…não era um olhar de assassino naquele momento, era puramente de um predador calculando sua presa e um arrepio voluntário percorrera-lhe naquele momento, ao esvaziar-se a sua mente de seus pensamentos...por amor de Merlin, desde quando ela tinha aquela veia masoquista?

Ele erguera a sua mão bela e longilínea de encontro aos seus lábios, contornando-os, o seu toque frio arrepiava e algo como ansiedade começara a percorrê-la, deu um puxão na sua nuca e fizera-a chocar com ele, dando-lhe um beijo arrebatador.

Um beijo puro de raiva, desejo e controle que ele desejava sobre ela, para completo desespero de Hermione, que não conseguia simplesmente evadir-se daquelas sensações demasiado...boas, ele era ótimo em sedução.

Sua mente dizia para ela afastá-lo, para repeli-lo, ele estava forçando-lhe um beijo novamente...mas, ela não conseguia simplesmente, só conseguia corresponder, como se o seu corpo não estivesse em seu controlo e ela simplesmente deixava que acontecesse, simplesmente era bom demais...

E se ela iria para o Inferno por ceder a algo tão errado, que ela fosse por mérito, como em tudo na sua vida.

Colocara suas mãos ao redor do pescoço dele, ao que ele aproveitara rodeara a mão livre, na cintura dela, sentando-a sob seu colo, passando as mãos por todo seu corpo, apertando e apalpando onde sabia que a deixaria sem resistência ou controlo, sendo que ela respondia com leves sons que saiam de sua garganta.

Deitara-a sob a cama, sem soltar-se de seus lábios, mexendo com ela e provocando-a.

Os suspiros chegavam nos ouvidos dele, para seu deleite e quando sentia que ela não iria opôr mais resistência, ele parara as caricias e sussurrara no ouvido dela, puxando-se um pouco para trás.

—Nossa, para alguém que despreza um monstro… está muito entregue, não acha?

E a vergonha e o arrependimento, tal como a humilhação bateram novamente com força sob Hermione, quando a mente e o corpo voltaram a ser só um.

Agora olhava na mais pura raiva para ele, queria bater-se de ser tão idiota, fixara o olhar nele e já ia revelar tudo que podia e não podia,, só para magoá-lo, " Beijar uma mulher com idade para ser sua neta, forçadamente e ainda melhor amiga de Harry Potter, e nascida trouxa, está com crise de meia idade e carência, é Voldy querido?" estava pronto para sair, quando ele voltara a falar, calando mesmo a tempo.

—Na próxima vez, você irá implorar…por um beijo meu…

Ele só podia estar alucinando, porque nunca que ela iria fazer isso. Iria? Essa dúvida sobre a situação, não estava ajudando a situação tensa ali presente.

—Só nos seus sonhos…

—Veremos…e miss Jean…eu não queria nada ter que lhe relembrar, algo importante…

O olhar deles não se desviavam um do outro, como se o primeiro que desviasse, perdesse a batalha.

—Como o que?

—Quando aceitou ser comensal da morte e minha aprendiz…você não pode desertar, a menos que queria que te cace até ao inferno e te mate lenta e dolorosamente defronte de quem você …for…estamos entendidos, miss Jean?

Com aquela ameaça velada, voltara costas, andando para perto da porta com a mão na maçaneta, ela falara-lhe.

—Claro como água, meu senhor…mas isso não te dá controle sobre mim e meu corpo…

Ele voltara o olhar para ela, dando um sorriso bem sarcástico, mais rápido que ela previra,voltara a varinha na direcção dela, e as cordas começaram a serpentear no ar, voltando a prender com os pulsos juntos, num lado da cama.

—Enquanto não entender que eu faço o que quero e principalmente, enquanto você contestar que quem define os termos do que acontece ou não com você, sou eu… você não sairá daqui, entendeu?

A raiva subia-lhe bem ao cimo, quem ele se julgava que era? Ele nunca tinha feito isso com nenhum comensal, no relatório que Snape e Draco lhe haviam dado, não havia nenhuma informação sobre ele prender comensais em ...seu quarto, dera um olhar de esguelha para Nagini, contendo o esgar de desgosto ao constar que ela tinha um olhar bem sanguinário na sua direcção.

—Sai…daqui, sai…prefiro ficar sozinha a ter que olhar para você…

Ele estava para sair, ele realmente iria deixá-la ali presa, o pânico subira-lhe, fazendo-a falar com algo de desespero.

—Espera, o senhor realmente não vai me deixar aqui presa, vai?

—Se comporte melhor da próxima, que não a deixarei ai? Que tal?

E com uma batida forte da porta, sairá deixando-a ali presa e a perplexidade percorria-lhe o corpo inteiro, como ela podia estar naquela situação ? E pior que isso, como ela fora fraca...novamente, o que estava acontecendo com ela?