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História Made of Stone - Fraquezas


Escrita por: JazzFCullen e LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Oie amores! Obrigada pelos coments do capitulo passado! Nos amamos! ♥
Boa Leitura!

Capítulo 16 - Fraquezas


Fanfic / Fanfiction Made of Stone - Fraquezas

Hermione sentia-se em um aperto…num modo bem literal, porque ela não queria e não podia dormir no mesmo quarto que ele, com tudo que tinha acontecido antes, tornava isso uma opção não viável.

Ela apertou firmemente os dedos na lateral da toalha praticamente os deixando brancos, cuidando para que não acontecesse nada inesperado... enquanto saia do banheiro e ia para o closet dele, engolindo em seco, sentindo o olhar dele sem nenhum pudor, a acompanhando enquanto ela andava.

Entrou no closet, que era praticamente um quarto extra, e começara a tentar vestir-se.

—Hm…me coloque para dormir no meu quarto, eu juro que não tentarei fugir…

Ele aproximara-se bem devagar, não denunciando sua chegada, sussurrando bem de trás de suas costas, ao seu ouvido.

—Não…confio em você… já traiu minha confiança uma vez, quem garante que não tentará uma segunda…

Ela virou-se, quase perdendo o fôlego ao vê-lo de frente para ela, perfeitamente vestido. Voldemort dera um largo sorriso, como se soubesse o esforço que ela fazia, para não cair a mercê dele.

—Do que você tem medo..hum?

—Não vamos voltar nesse jogo…não tem nenhuma graça.

—Então renda-se ao inevitável…

—Não…- Sua negativa era bem decidida, se bem que ele notava as reacções do corpo dela, o levando a questionar do que veria em sua mente, se ele conseguisse penetrar na sua barreira de Oclumância, que aliás...era algo que o deixava levemente curioso, mas não era algo que fazia exactamente questão, pois alguma coisa lhe dizia que isso não iria ocorrer bem ou ela simplesmente implantaria falsas memórias, ele sabia perfeitamente quem estava delapidando.

Ele puxara sua varinha, vendo ela fechar os olhos involuntariamente, já que ela sabia perfeitamente, que estava extrapolando muitas regras ao contradizê-lo, mas para sua surpresa, ele apenas apontou para o sofá, o transfigurando em uma simples cama.

—As damas ficam com a cama…hum…- Ele apontou, indicando a cama King Size, de cor verde e prata e ela quase que deixava a boca cair no chão, olhando para ele, como se não estivesse entendendo o porque de toda gentileza.- Podem me acusar de ser psicopata, louco ou de assassino, mas pelo amor de Merlin, não me acusem de não ser um cavalheiro…- E para arrematar, ele abre um sorriso de lado, bem demarcado, deixando ela sem graça, notando que ainda estava de toalha, se apressando a entrar novamente no banheiro, indo colocar sua roupa.

Voldemort conteve uma risada.

Em todos os anos de sua vida, ele nunca havia se divertido tanto… é Tom...definitivamente você estava precisando.

Por fim, dando uma ultima olhada em Nagini, Voldemort, saiu do quarto, descendo para ir buscar algo para comer, já que não estava com vontade de chamar o elfo ou ver aquele olharzinho de bolas de ténis inchada na sua direcção, porem mal chegara no inicio das escadas…

Viu alguém que ele reconhecia aparecendo, acompanhada de Draco Malfoy, Astoria Greengrass, ela havia vindo cedo demais. Ele ate pensou em mostrar sua presença, mas decidira-se ouvi-los primeiro.

—Porque estou aqui, Draco?- Dizia a morena de longos cabelos pretos, cruzando seus braços, ao mesmo tempo, que batia um dos pés no chão, como se estivesse se contendo para não estapea-lo, mas tendo uma pequena ruga no canto superior do olho, como se estivesse preocupada.- Eu não sou uma comensal da morte e nem desejo ser…

—Eu te entendo Asty, mas não posso fazer nada…

— Mas a essa hora da noite, não podia ser amanha não? Alias...você nunca pode fazer nada, não é Draco?

O loiro parecia numa encruzilhada, mas ele nesse momento decidira sair das sombras, apresentando-se, a qual Astória Greengrass olhara para ele com estranheza.

—Boa noite…- Pronunciara-se simpática, ao que Draco dera a sua vénia habitual, deixando a moça sem entender, do porque ele estava fazendo aquilo. Voldemort limitara-se a sorrir, colocando as mãos atrás das costas.

—Boa noite, srta. Greengrass…

—Bem, hum…alguém de vocês podem chamar o bendito Lord das Trevas, estou tentando falar com ele- Ela parecia estar involuntária ao perigo e da tensão de ficar na frente de Voldemort, mas em contraposição com Draco, que estava tenso e ainda não tinha dito nenhuma palavra e quando finalmente abriu a boca para dizer algo, o senhor do escuro lhe lançou um olhar cortante, que o fez se calar instantaneamente.

—É realmente um homem muito ocupado…

—Não duvido, mas ele mandaram me chamar, apesar de isso ser estranho…

—Porque estranho?

—Porque eu não sou comensal, muito menos desejo ser e sem contar que eu não sou boa em matar, entre outras coisas, enfim eu só vim dizer isso…

—Tem muita coragem…não é mesmo…? Nem todo o mundo, teria coragem de dizer o que você acabou de dizer …

—Ele pode ser incrivelmente inteligente…uma pessoa até com ideias em algumas medidas, boas e excelentes, mas sinceramente ninguém manda na minha vida, a não ser eu.  Vim só na curiosidade mesmo, para saber o que ele quer…agora, algum dos comensais pode me dizer onde ele esta?

Draco parecia que ia ter uma síncope, ao que a morena do lado dele, o olhara mais atentamente, franzindo o cenho, a qual ele fez um sinal com a cabeça para o outro homem e com uma expressão bem visível, ela notou seu erro, voltando novamente sua atenção com quem havia falado antes.

—Não pode…

Lord Voldemort conteve o seu riso, mantendo uma expressão neutra de puro tédio ao olhar para ela, que ficara meio séria e parecia que não acreditava nos que seus olhos estavam vendo.

— O que não pode, srta. Greengrass?

—Bem, já não tem mais, aquela cara sem nariz…confesso que não reparei na festa…perdão.

E tirando importância do que ela dissera, com um gesto de descaso, indicara o escritório ao lado das escadas.

—Venha…- Ela assentira, o acompanhando e antes que o loiro os seguisse.- Sozinha, pode ir Draco...

Ele assentiu, saindo de perto …sem deixar de se sentir tenso com isso. Ao contrario de tudo aquilo, Voldemort achara engraçado o olhar que Astória lhe lançava, parecia que queria enterrar o loiro ao chão, por não ter dito que ele tinha um aspecto novo.

A morena entrara no escritório, ela pensava que haveria tudo ali diferente, mas não era bem que ela imaginava, se bem que a sua noção era de uma caverna escura, sem sol e sem ar. Okay, sua imaginação estava fértil!

Ele indicara a poltrona de frente para a lareira, e logo ela sentou-se do seu lado.

—Deve ter achado um convite bem inusitado…srta.Greengrass.

—De fato, não sei que interesse tenho para o senhor …Lord Voldemort…

—Você  sabe falar…russo?

Aquela de facto, não era a pergunta que ela estava esperando, quando voltara o olhar para ele, um mau pressentimento a deteve.

—Sei…

—Fluentemente?

—Sim…

—Então é ideal para aquilo que idealizei…

Ela entre-cerrou  os olhos, o olhando por tempo suficiente. Ele não havia escutado o que ela havia dito?

—Certo, estou honrada eu acho…mas não desejo ser uma comensal, não quero morrer por você, nem por sua causa…

—Já disse que admiro sua coragem, mas sejamos realistas… se não tem medo de mim, tem medo do que eu possa fazer com quem você ama…

—Não tenho pais…sou órfã…

Ela parecia resistir, era realmente uma pena que ele tivesse que recorrer a outros métodos coercivos, ele gostava da coragem da garota, mas não seria ela que iria impedi-lo de continuar seus planos.

—Sim, eu sei…doença familiar, mas tem sua irmã Daphne...Draco, não é?

Isso dera um baque em Astoria, que segurara os braços da poltrona vincando as suas unhas no forro da mesma, engolindo em seco.

—É o problema do amor… das fraquezas, não é srta. Greengrass? Só o idiota que não notou que é apaixonada por ele… por debaixo dessa casca…pode brigar com sua irmã, mas a ama acima de tudo, já que só tem uma outra…pobre Daphne tão jovem…

Ela parecia incrivelmente contrariada, olhando para ele com seus olhos azulados bem vermelhos, no esforço de não chorar, ele mantinha a mesma expressão neutra.

—Então, srta. Greengrass?

—Porque eu?

—Porque não você?

—Qual é a sua ideia…então?- Parecia que ela disse com dificuldade, ele não conteve um sorriso, ao olhar para Astoria.

—Uma missão na Rússia…em que irá espionar um conhecido meu…

—Quem?

—Andrey Sven…

Astoria parecia incrivelmente em choque, quem? Por Merlin, ele queria matá-la…

—Não se preocupe, tenho certeza que a senhorita ira se sair muito bem…investiguei todo o seu histórico escolar, sem falar do que já está estudando por fora, não é mesmo?

Ela engoliu em seco, como ele havia investigado tudo aquilo?

Voldemort estendeu a sua mão, a qual ela aceitara, apertando.  Ele esticara o seu braço na direcção dele, ela engoliu em seco, vendo um vislumbre da varinha dele sob o pulso.

—Ahm, é necessário essa marca? Ele não me identificaria?

—Não, não seria necessário…mas um belo feitiço desilusório, retira toda a atenção dela não acha? Além de que se precisar de ajuda de outro comensal…só através da marca. Aceite de uma vez a marca srta.Greengrass…como o fator de aceitação…- Pronunciara-se, com um tom maldoso, a qual ela não pudera recusar por muito que desejasse.-Morsmordre….

E sob o pulso de Astória, surgia a tão conhecido caveira com uma cobra saindo pela boca, ao que a morena olhava com um desgosto óbvio, mas Voldemort não se importou com isso.

—Agora, vamos falar do que eu preciso que você faça…

Ela assentiu, concordando com o seu destino dali em diante. Não que tivesse muita escolha.

Noutro canto da casa, Hermione havia acabado de se levantar, ainda era cedo, olhara para a sua longa camisola de uma cor…verde, pasme-se? Não, era possível…O sarcasmo que não acabava, o que era isso? Recriminava-lhe a sua mente.

Ela estava incrivelmente ansiosa e nervosa, isso era tão contraditório com a sua personalidade, mas já estava quase ficando louca estando presa naquele quarto, era uma autêntica tortura, lendo livros, investigando o que podia, mas o medo que tinha de que Voldemort surgisse e pegasse ela bisbilhotando, era muito grande e isso limitava bastante suas investigações. Apesar de que quando ele ficava no quarto e quando ficava era somente para atazaná-la com olhares indevidos ou a provocando,  se despindo na sua frente, sem o menor problema, sem realmente conversar com ela, isso estava dando á deixando no limite, tendo somente Nagini para conversar.

 Olhara o tecto questionando-se,  como tinha tanta roupa feminina naquele quarto, do seu tamanho…mas que não era dela. Isso  a fizera fechar a cara, ficando de mau humor, sem que ela entendesse o porque.

Se encaminhara para perto da porta do banheiro, abrindo-a um pouco, mas dera uma rápida olhada para o escritório dele, olhando pela fresta, via que Nagini estava dormindo e ele ainda não havia dado…sinais de que iria subir tão cedo.

E ela estava incrivelmente curiosa, abriu a porta do escritório, vendo os pergaminhos que ela havia colocado em cima da mesa na mesma ordem que ele havia deixado no outro dia, fora até lá, fitando os rolos de papeis ficando cada vez mais curiosa.

—Andrey Sven…quem é, você?

(…)

Passado uns dias de um tempo inconstante, nas províncias geladas para os lados da Europa de Leste, caminhava uma homem na fortaleza de Nuremberg, acabava de entrar, parecia ser longilíneo e encoberto por sombras, tinha acabado de teleportar-se na prisão de alta segurança, seus pés demarcavam na neve que assoberbavam aquele local alto e quase inacessível.

Ele caminhava numa segurança e elegância que contradizia e muito, com os aurores desesperados atrás de si, que tentavam impedi-lo de chegar na cela mais alta da torre, sendo que não chegavam nem perto de derrota-lo, pois eram repelidos por uma forte força mágica, que vinha desse homem.

E sem que tivesse ninguém, sem resistir ao seu feitiço, ele havia chegado sem sequer se cansar. Se notava através de seu capuz, os lábios carnudos distorcidos num sorriso calmo e auto-suficiente, de quem havia chegado onde pretendia.

E sem grande surpresa, onde se encontrava um dos bruxos que já fora muito temido no Mundo, não que tivesse chegado aos pés de Lord Voldemort, mas estivera bem perto, Gellert Grindelwald.

A risada do homem lunático, chegava aos ouvidos de quem acabava de pôr-se em pé altivamente, em frente de suas grades, as arrebentando com um Bombarda Máxima, levando os aurores que restavam pelos ares.

—Quem…diria? Você…

—Quanto tempo, Gellert…

—Andrey…

E retirando seu capuz, via-se sob a luz, Andrey Sven de cabelos arruivados, com uma barba ruiva preenchendo seu queixo, seu rosto branco e jovial, olhos azulados, dono de uma beleza nórdica, tinha uma postura atlética e bastante jovem, coisa que parecera surpreender ao seu antigo mestre.

—Os anos não passaram por você…

Com um olhar frio e despiedado, ele limitara-se a concordar, caminhando para perto deste, arquejando seus joelhos e ficando na mesma medida do idoso, que acabava a encara-lo com malícia.

—Não, não passaram…se Tom pode tomar uma poção para ficar bonito e jovem, porque não posso fazer também?

—Sempre em Guerra, com ele...?

Sven sorria, mas esse sorriso não chegava aos seus olhos, a qual continuava a encarar o homem.

—Preciso de uma informação…

—Eu sei que sim… afinal você não viria aqui e faria esse espectáculo todo, , depois de tanto tempo nas sombras, para nada…

—Como sempre, admiro sua perspicácia…- o seu tom era claramente frio, o que retirara um pouco do brilho alucinado do olhar de Grindelwald.- Onde está a varinha das varinhas? Sei, que você sabe…

—Porque revelaria, logo a você? Te conheço, Andrey…

—Porque tem a opção de uma morte rápida e indolor…em contraposição a uma morte dolorosa e penosa…que me diz?

Gellert parecera considerar as palavras de Sven, sorrindo com os dentes podres á mostra e rindo que nem um louco.

—Ora, com quem você crê que esteja…alguém mais louco e aficionado que eu …só com Dumbledore que poderia estar…e é-lhe fiel….boa sorte em tirá-la dele…agora ande com isso de uma vez…

Andrey Sven olhava seu antigo mentor, erguendo a varinha apontando bem a ele, com um leve sorriso.

—Obrigada, como sempre muito prestável…Gellert…Avada Kedavra…- E o baque de um corpo pesado caia no chão, e jazia li sem vida.

Claro que só podia estar com aquele Dumbledore, mas não durou muito o rumo de seus pensamentos, pois passos alertaram no que ele não estava mais sozinho e com a varinha em riste, vira que era somente a pessoa que ele mais ansiava receber.

—Trouxe?

—Sim…- E das sombras, saia Dárius com um conhecido livro de ouro com inscrições rúnicas, o sorriso no rosto de Sven alongara-se, caminhando para perto do rapaz, pegando o livro em suas mãos.

E dera uma folheada rápida ao livro, arqueando a sobrancelha.

—Faltam páginas…

—Nenhum plano é perfeito…uma comensal tirou antes que eu conseguisse pega-lo, mas creio que detém as runas que necessita…

E numa rápida olhada, verificara que de fato detinha os feitiços rúnicos e as runas que necessitava, dirigindo-se perto da janela, sorriu para fora completamente feliz, pelo avanço que transcorria em seus planos.

—Que comensal retirou?

—Uma protegida de Voldemort…

—Uma protegida, é? Que interessante…meu velho amigo com uma protegida?

E de costas para Darius, não reparara que o rapaz olhava para uma velha fênix que passava ali,  dando um longo sorriso.

—Volte e leve o corpo de Grindelwald para Dumbledore nos limites de Hogwarts…digamos que ele irá entender…- Sua voz era incrivelmente alegre, como se ele tivesse dado uma informação valiosa.- Só volte quando te convocar…novamente!

E aparatando com o corpo de Grindelwald, directamente dentro de Hogwarts, estranhando que alguém o tivesse esperando, com uma fénix sob seu ombro, Fawkes. Dumbledore tinha uma expressão serena,  sobre o rapaz que havia chegado.

—Boa noite…quem traz ai ?

E libertando o corpo de Grindelwald sob o chão, o olhar de Dumbledore fora incrivelmente angustiado e perdido, ao ver seu antigo amigo e amante morto aos seus pés.

—Sven mandou como um recado para você…

—Ele estava demorando a se pronunciar, realmente…

—Porque me deixou entrar?

—Precisamos conversar…sobre uns assuntos importantes, depois poderá voltar para seu mestre, mestres…não é mesmo, Sr.Darius?

O olhar incomodado deste sob o homem com seus óculos meia- lua não podia ser pior, ele sinceramente não queria mesmo ter que ter aquela conversa com ele.

Pelo menos não, agora....

—Tem mesmo que ser…?

—Tudo bem, só uma pergunta então…

—Qual seria?

—De que lado você realmente está, Darius?

Darius o fitou, com seus olhos multi-cores, que ate então estavam sobre o efeito de uma poção polissuco.

Ele suspirou dando as costas para Dumbledore...essa era uma boa pergunta...que ele não saberia responder, na realidade.

(…)

E os dias transcorriam com calma, Lord Voldemort recebera uma importante carta, com isso já podia se mudar de Dublin, voltando a Londres e começando a missão de recuperação daquele livro, mas a sua raiva maior, era ter que reencontrar com Sven.

A tensão crescia cada vez que pensava nisso e seus comensais tentavam manter-se bem afastados dele, com medo de voar pelos ares ou levar alguma maldição.

Mas a carta…bem escrita e caprichada de Astoria mudara seu semblante, ele sabia que a garota seria útil para seus planos, já estava integrada perto de Sven, aquele lá não resistia a um belo rabo de saia, subtenda-se…uma bela mulher.

“E você, Tom? “Questionava-se sua mente, recriminando veemente. Ele abanava a cabeça, aborrecido com esses pensamentos nada propícios.

Lord Voldemort subira as escadas na direcção do quarto, normalmente ele não subia aquela hora, mas com a tensão nos últimos dias, não havia conseguido dormir direito e até ele, o senhor do escuro, precisava dormir.

E incrivelmente satisfeito por tudo estar correndo bem, comera algo rapidamente, mas ao entrar no quarto, sua expressão caiu, notando a ausência de Hermione na cama, ainda era cedo…

Se encaminhara na direcção do banheiro, do closet, da biblioteca e nem sinal…será que...?

A fúria começou a subir em antecipação por sua cabeça, ela não se atreveria, atreveria?

E abrira bem devagar a porta do escritório, lá estava ela imersa entre seus pergaminho, visivelmente chocada com algo, que ele não podia imaginar ainda o que seria, mas a fúria lhe subiu pela cabeça, com a sua tensão prestes a explodir a cada segundo.

—Como? Ele não pode…ter acesso…

Ela encontrava-se falando sozinha. O que aquela frase queria dizer? Ele sinceramente, estava cego de raiva para querer saber o que aquilo significava, erguera sua varinha apontando para ela, que finalmente sentiu a sua presença, empalidecendo de tal forma que podia ser ate confundível com o branco das paredes, que fora para onde ele a arremessara em seguida, a fazendo sentir todo o corpo estalar caindo no chão, inclusive quebrando as suas costelas, o sangue saiu de sua boca ao sentir necessidade de expeli-lo dos pulmões.

—É muita audácia, não acha Hermione?

Ela estava toda torcida e amassada no chão, sentindo todo seu corpo doer e o medo lhe surgir com força, as lágrimas surgiam em seu rosto, ele a puxou pelos cabelos encaracolados.

—Quem te mandou, Hermione? Quem é você? O que pensa que estava fazendo, mexendo no que não devia? Hum..?

Hermione estava incrivelmente assustada ao olhar os olhos avermelhados dele, assim ela rapidamente fechou os próprios olhos com força para não ver-los

E seu pensamento voava veloz, porque quando você pensa que irá morrer, tudo na sua cabeça passava rápido, não era diferente para ela.

Momentos bobos estavam passando pela sua cabeça, quando havia recebido a sua carta de Hogwarts, a alegria de seus pais a descobrir que tinham uma bruxa na família…seus pais… quando havia conhecido e pisado no castelo, seus amigos na noite em que o Troll os atacou, seus amigos…o último jantar que havia tido com eles, antes de ter a runa sobre ela, e esta mesma, apagado sua existência, como se ela nunca tivesse existido…Harry, Ron

E isso acendera algo como o desespero dentro dela, não podia morrer, ela não podia…não agora, que tinha descoberto tanta coisa e uma maneira de atacar, acabar com ele.

Havia arriscado tudo para proteger quem ela amava, não podia morrer agora. Ela simplesmente não podia. Não se sabe se era o desespero, mas lhe veio um pensamento na velocidade da luz.. talvez ela ainda não havia arriscado tudo…

Se fosse a um tempo atrás, ela nem sequer consideraria o que estava prestes a fazer, mas ela não era mais a mesma pessoa, infelizmente ela reconhecia isto, sem contar que mesmo que insanamente, ele não lhe parecia muito penoso.

Subitamente, ela abrira os olhos, no mesmo momento que ele estava prestes a lançar algum feitiço, a qual ela colocara a mão sob a dele o detendo, apertando com força.  Ele franziu o cenho prestando atenção, em vez de pensar no pior feitiço que conhecia e atirar contra ela.

Num gesto que ele nem ao menos esperava, ela o puxara contra ela, o beijando ferozmente e intensamente, e quando ele ia afastá-la, não pode deixar de ter noção, do corpo que estava contra ele, aquele corpo esbelto e belo, levando seus pensamentos negros para longe, rodando com ela no chão, a erguendo em seu colo, beijando-a com fúria e luxúria.

Tudo naquele momento, se resumia a somente beijá-la e consumi-la.

Ele odiava admitir que ela era uma pequena…mas a maldita fraqueza de precisar de oxigénio, o afastara dela, que tinha o mesmo olhar que ele, furioso e com leve medo.

O que ele iria fazer com ela? Era uma resposta que sinceramente, ela ainda não conseguia responder, naquele momento.

—Eu não …me esqueci do que estava fazendo.

—Me desculpe…não voltarei a fazer…

—Porque mexeu?

O seu tom era de levemente letal, a qual ela tornou-se cautelosa, pensando rapidamente em uma desculpa.

—Curiosidade…- Em parte era verdade, não era mentira.- sobre essa marca que você me fez…pensei que pudesse saber…algo sobre ela…olhando aqui.

Um sorriso preenchera o rosto de Voldemort, levantou-se do chão, levando-a consigo, ficando um Hermione suspensa no ar, já que ele era alto, estavam olho no olho, como se ambos tentassem ler a alma um do outro e falhando redondamente.

Ele passara a varinha por ela, “Vulnera…sectis”…um feitiço que colocava seus ossos no local, ao que ela fechara os olhos, sentindo a dor de os mesmos voltarem no lugar.

—Entendi…menina audaciosa…- Ele sussurrava nos seus ouvidos, ela sentia seu corpo tremer com o ar frio que desprendia sob seu corpo, com a sua voz.- Pode se dizer…que você guarda uma parte de mim, bem literalmente falando…

E como se fosse um baque, ela começara a unir os pontos… falar ofidioglota, se lembrou do que a esfinge havia dito na loja em Dublin , engolira em seco, ela sentia tudo que ele sentia?…O ódio irracional contra Darius que não era dela, o ciúme…os três dias que ele passou preso recuperando da poção da juventude e ela sentindo-se sem forças. Não, não podia ser verdade...

—Você…me transformou num receptáculo de horcrux….- A voz saia entre-cortada, bem devagar, nem era pergunta, era mais como uma constatação.

E ele limitara-se a olhar para ela, como se suas conclusões tivessem corretas.

Se a fúria não lhe havia subido antes, agora ela estava no auge…

Aquele desgraçado não podia simplesmente querer uma aprendiz do nada…ele queria mais uma garantia de que não morreria, filho da mãe.

Mas ela pensava bem rápido, era uma de suas qualidades… ela notara que ele estava mais calmo, quase vacilou… ela era uma fraqueza dele, não era?

E numa fria e calma resolução, ela começara pensando que podia se  aproveitar disso.

Afinal, ela tinha muito a perder caso não tentasse tudo, e no final, ela iria morrer mesmo....mas faria de tudo para levar Voldemort junto com ela.

Mas ela o levaria...Ah, se levaria.


Notas Finais


Andrey Sven: http://i.dailymail.co.uk/i/pix/2015/06/05/18/video-undefined-2962727000000578-107_636x358.jpg
Então! kkk Favoritação? Comentários? kkk Esse capitulo teve muitas dicas eim! Nos digam nos coments a teorias de vc's, nos gostaríamos de saber! Ou alguma pergunta, que caso estiverem ao nosso alcance nos lhe responderemos! kkk
Beijos e ate a próxima! ♥


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