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História Made of Stone - Entrando na Toca do Dragão


Escrita por: JazzFCullen e LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Oi amores, mais um capítulo para vocês!
Boa leitura! ♥

Capítulo 18 - Entrando na Toca do Dragão


Fanfic / Fanfiction Made of Stone - Entrando na Toca do Dragão

No céu, o crepúsculo estava escondido atrás das nuvens cinzentas e tristes que ameaçavam desencadear uma chuva torrencial pelo lugar e o ar, como sempre estava muito frio, apesar de ser Primavera nessa época do ano, os pequenos flocos de neve caiam por ali, já estava escurecendo, quando as hordas de Comensais da Morte chegaram na clareira na Rússia, onde ficara previamente definido que todos fariam uma emboscada, com planos de parar a tropa inimiga, antes que chegassem á mansão de Andrey Sven, facilitando a busca, pelo livro de Runas, a qual assim que começassem o ataque, Astoria Greengrass e Hermione Jean, iriam atrás da relíquia sozinhas, saindo de fininho e com mais oportunidades de conseguirem capturar o objecto.

Somente para a tristeza de Hermione, estava muito frio, ela tremia que nem uma vara verde, se irritando por não ter sido avisada que a missão seria na Rússia, a qual se irritara ainda mais, depois de passar o olhar sob seus companheiros, vestidos em grossos casacos e botas de cano alto, descobrindo, que pelo visto, fora a única que não fora avisada desse pequeno detalhe, também, se fosse pensar, ela fora arrastada de seu cárcere ás pressas…

Já ia espirrando pela quinta vez, quando atraira a atenção de Belatrix Lestrange, que sorrira para ela sarcástica, olhando o seu modelinho fino e nada adequado para aquele clima, provavelmente pensando que com sorte, ela morreria de Pneumonia.

Mas logo em seguida, desfazendo o sorriso, vendo que Voldemort se aproximara de Hermione, com um sorriso no rosto, movendo a varinha, fazendo aparecer um agasalho grosso de lã de cor verde, consequentemente a esquentando, atraindo não só o olhar de surpresa da própria Hermione para ele, como o de estranheza de todos os comensais que o olhavam, como se seu mestre tivesse três cabeças no lugar de uma.

A castanha contivera um suspiro feliz, finalmente se sentindo um pouco mais quente, se aconchegando no agasalho, ignorando os olhares dos comensais da morte em volta de si, principalmente Draco, que parecia muitíssimo curioso, recebendo olhares desconfiados de Astoria, que fora dele para Hermione com a curiosidade também no auge.

Tomando nota, para se preocupar com as perguntas de Draco mais tarde, ela virara o rosto para Voldemort, encontrando com o olhar dele, também olhando para ela, mas dessa vez, era um olhar diferente, talvez...preocupação...?

Que estranho...porque ele estaria preocupado? Tanto que ela não se aguentara, aproveitando-se da ligação que tinha entre a horcrux e ele, forçando uma conversa mental, sem que a sua Oclumância fosse comprometida.

” Porque me trouxe, se está tão preocupado?”

“ Tenho que ficar com meus olhos sob você…”

“Porque?”

Mas, ele não retornara a resposta, ficando com um expressão séria. Ela até podia jurar, que vira lampejos de sentimentos diferenciados no olhar dele...E algo dentro dela, quase explodiu de contentamento e deleite, que deixava o coração dela cheio de calor... e ficara assim, ate se lembrar de quem era ele, de verdade.

Um monstro, não poderia sentir preocupação com outras pessoas que não fosse a sim mesmo não é...? Só podia ser para proteger sua preciosa horcrux dentro dela, só podia ser isso.

Ele arqueara a sobrancelha, indo do sério ao mais sorridente, conforme lia os pensamentos dela, até que ela quebrara a ligação entre os dois.

Porém, depois de observar um pouco mais o sorriso dele, ela notara que não chegava realmente aos olhos, ao qual ela franziu o cenho, em questionamento que parecia perpetuo, ela nunca o conseguia entender.

Mas ele a ignorara, desviando o olhar, e aumentando o sorriso frio.

—Meus servos, assim que o inimigo chegar, não poupem esforços...quero esse livro ainda hoje em minhas mãos...nem que eu...

Hermione nem percebera quando se viu, estava apenas olhando para os lábios dele, se mexendo, sem prestar atenção nas palavras que ele falava, perdida em seus pensamentos.

Ela já estava á um bom tempo, sendo uma comensal da morte e já conhecia suficientemente bem as expressões do rosto dele para saber quando ele fingia, algo que não fosse para seu ganho pessoal, como aquele cuidado todo…ou usando toda essa postura ameaçadora de ''Eu sou um Lorde'', tentando demonstrar superioridade para seus subordinados, mas ela desconfiava que tinha algo que com certeza, o estava incomodado.

So bastava descobrir o que...

Nesses últimos minutos em que eles estavam ali, escondidos, em meio a um feitiço ilusório no pequeno bosque enregelado, na frente da mansão de Sven, ele quase não dissera muita coisa. Se fosse pensar bem, ele só falara quando necessário, como agora com seus comensais e também via mente com ela, tirando esses dois momentos, ele não dissera quase nada.

E isso a fez pensar em quão poderoso era esse tal de Sven...para o fazer ter, mesmo que involuntariamente, grande respeito, que ele sempre e somente reservara para Dumbledore?

Será que...? Não, não pode ser...Voldemort não estava com medo, era só coisa de sua cabeça, que ficava pensando bobagens...Mas e se, talvez, mas só talvez, Andrey Sven, não fosse um bruxo qualquer...

Os movimento ao lado dela fizeram-se presentes, sendo quase automaticamente a sua atenção fora restaurada, vira Voldemort pegando a varinha em riste, em posição de ataque, assim como ela e todos que fizeram, ao notar que um forte estrondo, soara pela floresta pela segunda vez, como se fosse alguém depositando a sua raiva sob a natureza disparando poderosos feitiços sob o solo, sendo lançados em um local próximo deles.

Sendo que fora seguido de inúmeros sons de algo abafado, que todos ali logo entenderam, que eram várias aparatações de uma vez só, deixando todos ainda mais em alerta e nas suas posições.

Alguns metros dali, sem nem imaginar a emboscada que aconteceria, chegavam um Sven furioso, junto com sua tropa de homens, andando desorientados e com leves ferimentos, depois de terem estado na batalha em Hogwarts.

Maldito Dumbledore! Realmente, agora entendia o porque de Tom nunca ter conseguido matar aquele velhote, ele era muito forte, mas por sorte, não invencível... conseguira perceber as debilidades do velho durante o duelo dos dois.

Sven olhara para sua perna machucada, com uma respiração lenta murmurara um feitiço de cura, ignorando a dor latejante que se seguia, até a perna estar completamente curada, porem ao contrario, a ferida em seu ego era algo complicado e exigiria tempo a ser curado.

Quem era aquela maldita mulher...? Que apareceu do nada e se atreveu a atacá-lo...com uma flecha ainda por cima? Provavelmente uma imunda qualquer...

Se não fosse ela, com certeza a essa hora, estaria com a varinha das varinhas em mãos e observando o cadáver cheio de sangue e imundo de Alvo Dumbledore.

Mas se havia algo que ele havia aprendido, era a ter paciência...! Pensara, voltando a caminhar. Ainda possuía o livro de Runas, podia colocar parte de seus planos em marcha, e veria Tom, mais rápido do que pensava sob seus pés.

Com um Andrey, perdido em pensamentos, assim que os Soldaty Bessmertiya, nome dado aos seus seguidores, pisaram nas extremidades, mal tiveram tempo de perceber quando começaram a chover feitiços do lado contrário, Lorde Voldemort e seus comensais retiraram o feitiço desilusório sob seus corpos, assustando tanto quantos os Soldaty, quanto o próprio Sven, mas esse, em nada demostrara, mantendo-se calmo e sereno, mesmo que assim não estivesse.

Seus homens deixaram as suas varinhas em riste, em posição defensiva, rebatendo os feitiços vindo do outro lado, mais que prontos, podiam notar Tom e os comensais em sua volta, este erguera a sua mão ordenando que os comensais parassem, ao notar o gesto, Sven fizera o mesmo para os seus subordinados.

Os Soldaty encontravam-se, cercando seu mestre, que abrira um sorriso de descaso, ao dar uma boa olhada em Tom e depois em Hermione, que se postava atrás dele, como em defensiva, notando algo bem curioso ao olhar os dois.

—Se escondendo atrás de seus subordinados Sven...-Provocou Voldemort, abrindo um sorriso frio e sádico, a qual Hermione e a maioria de seus comensais se mexeram desconfortáveis, mas Bellatrix dera uma gargalhada, parecendo ser a única que parecia fora de lucidez, e imparcial com o perigo e tensão que o ar se encontrava.

Um bruxo alto e ruivo da orla dos Soldaty, se mexeu rapidamente, falando algum impropério em russo, defendendo seu mestre, já a ponto de lançar algum feitiço para cima de Tom, mas Sven ergueu a mão o parando, sem desviar o olhar de seu velho (in)amigo.

—Impressão sua, meu velho amigo...mas quem é essa krasivyy* se escondendo atrás de você...como sempre com bom gosto para mulheres.

Hermione, olhara para Andrey e depois para Voldemort, que pelo que ela conhecia, vacilara um pouco com as palavras do outro bruxo, mas por sorte, somente ela notara isso.

Não sabia o que era Krasivyy, mas também não estava gostando do rumo que a conversa estava tomando, sem contar que estava sentindo-se irritada e tensa e sabia que esse sentimento, não era dela.

Como desconfiava, tinha alguma coisa no passado desses dois, se ela tivesse lido mais um pouco, o diário, talvez saberia...Mas não adiantava ficar pensando no que poderia ter feito, deveria focar no aqui e agora, porque se até Voldemort estava estranho, ao que este lançara uma gargalhada bem fria, que lhe arrepiou o corpo...

Esse Andrey Sven não era flor que se cheirasse, afinal tinha uma boa reputação, bom subentendendo-se a matar trouxas e querer ser imortal, pensando bem, isso era algo que esses dois tinham em comum…. Mas Lord Voldemort tinha algo como...uma pontada de apreensão?

Isso era bem estranho... Por isso, que ela tinha que ficar ainda mais, em alerta.

—O que eu posso dizer, é meu charme natural, sem contar que...você não resistiu, seguindo meu exemplo, de ficar jovem...dizem que imitação é a melhor forma de elogio...mas, a propósito soube que você pegou algo que é meu...

—Assim eu fico magoado…- O seu tom era incrivelmente sarcástico.- o que eu posso dizer, devemos aproveitar a juventude, não é meu velho amigo...afinal, perdemos a nossa e não foi muito legal...- Voldemort ficara mais sério, ao que o seu antagonista continuava do mesmo jeito, colocando a mão no peito teatralmente, mantendo o sorriso aos lábios. -E quanto a pegar o que não é meu, como diz aquele ditado...hum...achado não é roubado, Tom!

—Sempre o mesmo, não é...

—Sempre...

Podiam estar falando como se aparentemente fosse uma casual conversa entre amigos, mas quem estava ali presente notava que o clima estava incrivelmente tenso e pesado, com as vozes de cada um cortando o ar, a cada frase dita.

—Sejamos sinceros, você pode até, estar com o mesmo numero de..como você os chama mesmo..hum...os Soldaty Bessmertiyau, que equivale aos meus comensais...

Fora interrompido por Sven que parecia estar pensativo, mas falando ao mesmo tempo. O russo tinha a leve sensação que teria que percorrer as suas tropas um a um e descobrir os traidores todos de uma vez, mas por enquanto, ele tinha problemas maiores com que se preocupar.

—Vejo que fez a lição de casa.

—Oh, eu sou incrível, por isso que você me elogia tanto, não é Sven?

—Será, mesmo velho amigo? Ou seria o contrário...- Sven parecia a ponto de perder a paciência, sem contar que o sangue escorria por suas roupas ainda, mas Voldemort não parecera ter dado sinais de que o teria escutado.

—Mas tem um detalhe, que nos diferencia..

—E o que seria?

—Você é óptimo em perder e eu sou óptimo em ganhar...

Sven perdera o sorriso na mesma hora, sentindo o seu ego ofendido, semicerrando os olhos, focando melhor seu antagonista.

—Realmente, bem no meu território? Você só é louco, eu acho...

—Oh, velho amigo...- Ironizando as palavras, Voldemort aproximava-se mais de Sven com a sua varinha em riste, tal como o outro que saia de trás de seus soldados.- Você ainda não viu nada...Andrey...se me devolver o livro, serei misericordioso e lhe darei uma morte rápida...

Sven dera um sorriso frio e irónico em resposta, lançando uma maldição negra, ao mesmo tempo que falara:

—Veremos...

Como esperado por todos, Voldemort defendera o feitiço de Sven com facilidade e um caótico pandemónio se instalava, entre os Soldaty e os Comensais, que começaram se dispersar envolvidos nos seus próprios duelos, lançando feitiços, atrás de feitiços, eventualmente, com intenção de matar um ao outro.

Hermione que parecia ter prendido a respiração, quando Sven atacara Voldemort, deu uma boa lufada de ar, quando o mesmo se defendera, sem esforço.

Talvez seu medo era infundado, pensara, lançando uns feitiços novos, que aprendera na biblioteca em Dublin, em uns bons números de Soldaty's de uma vez só, alguma coisa boa do seu cárcere, não.

Enquanto fazia isso, corria para perto de Astoria, que tinha o olhar ainda sob ela e parecia francamente impressionada, fora tratar da sua missão, desviando-se de ataques que vinham na direcção dela , vez ou outra.

Desviara seu olhar para Voldemort, uma última vez , vendo ele e o inimigo, parecendo estar tocando uma orquestra, com sorrisos destruitivos e determinados face a face, e se não fosse o pequeno detalhe de que os instrumentos eram duas varinhas em ristes e a musica era uma sinfonia de maldições da morte até á pior tortura de magia negra que existia. Bem, ela poderia até ter achado isso, se não fosse os constantes ataques, um ao outro .

—Sabe Tom, quando eu matar você, vou pegar sua devushka* para mim...-Disse Sven calculadamente casual, lançando um feitiço mudo de cor negro para cima do senhor do escuro, que trincou os dentes com o comentário do outro, defendendo do mesmo feitiço, com uma fúria extrema.

—Assim como você pegou a Natasha...? Acho que não Sven...! – O tom era igualmente casual , ou pelo menos fingia que sim, ao que o outro ao ouvir aquele nome ficara imensamente sério, mas depois, gradualmente mais calmo rindo frio, colocando um escudo em volta de si, ignorando o comentário sobre sua paixão da juventude, percebendo que enfim o ex- amigo sairá do sério, finalmente achando uma fraqueza dele.

— Engraçado, você está…preocupado?

Tom parecia prestes a explodir de ódio, ao ver o sorriso de triunfo que o outro tinha como lhe dizendo: “Meu caro Tom, descobri um ponto fraco…”

Do outro lado, Bellatrix gargalhava, em meio a um duelo que já estava ganho, e o bruxo que pegara, foi bem aquele ruivo desbocado, que desrespeitara seu lorde...e com grande satisfação, lançara uma maldição atrás da outra, que o russo não puderá desviar e cairá de uma vez só, ao chão, arrancando outra gargalhada sádica da morena, que ia para outro bruxo, mantendo aparentemente o mesmo estado de insanidade, ao que Snape que duelava perto dela, revirara os olhos, terminando de matar um inimigo.

Um pouco mais ao longe, no fim da clareira, Draco, Lucius e Pietro duelavam com um grupo mal encarado de Soldaty's, sob o olhar atento de Hermione e Astoria que viam que eles estavam safando-se bem, ambas estavam com a varinha em riste, vez ou outra estuporando o inimigo, que se atrevia a entrar em seu caminho, Astoria ganhava um olhar orgulhoso de Draco, que não durara muito , pois Hermione puxara a morena com ela.

—Astoria, vamos! -Gritara ela, ao que a outra a acompanhara meio que a contragosto, dando uma última olhada em Draco, vendo os olhos grandes e tristes dele, praticamente gritando um Tome cuidado mudo, se virando determinada , franzira a boca em uma linha fina e reta, sentindo-se numa adrenalina incomum de pegar logo aquele bendito livro de Runas e ficar livre das obrigações como espiã.

O caminho para dentro da grande Mansão transcorrera sem maiores delongas, com todos distraídos nos duelos, não havia quem vigiasse o local.

—Vai ser fácil, Astoria…

Hermione quase suspirara de alegria pensando que realmente, iria ser fácil, mas ao olhar para o lado, o seu primeiro pensamento fora o contrário.

Mas, como fora ingénua em pensar que o livro cairia na palma da mão dela facilmente... correndo junto de Astoria nos corredores da grande mansão de Svan, ou pelo menos o que sobraria dela, amaldiçoando até o ultimo ancestral do maldito bruxo, desviando de um dragão furioso que surgira do chão e tinha grande apetência em matá-las, devora-las ou chamuscá-las, na mais suave das hipóteses.

—Você tinha quer abrir a boca, né! -Bufara Astoria abrindo a primeira porta que vira, se escondendo em uma das salas, puxando a castanha por impulso, por pouco não virando as duas churrasquinho de Dragão, tendo uma Hermione bufando irritada, atrás dela, nem um pouco feliz com o comentário, mas incrivelmente quieta , arquitetando um jeito de saírem dali e consequentemente lembrando como fizeram o caminho para chegarem aquela enrascada.

—Vamos por aqui...-Dissera Astoria, um pouco ríspida demais, virando em um corredor estreito e adjacente aquela sala, á qual a castanha apenas a seguira, ainda em silêncio, tentando não julgar a outra, sabendo que talvez ela não estivesse acostumada, a estar em pressão no campo de batalha, e por isso, estivesse sendo um pouco…descortês.

Quando ela cansara de olhar paredes tons verdes musgo, quase vomitando, não aguentando mais aquela maldita cor, constatando, o quanto os Sonserinos eram egocêntricos, Astoria parara em frente a uma enorme porta, do tamanho de um trasgo, ou até mais, chamando atenção dela.

—Aqui esta, o cómodo onde ele não deixa ninguém chegar perto, acho que o livro esta aqui...aproveitando que o Dragão está atordoado e lançando labaredas por lá, vamos rápido…

Hermione respirara fundo e fitara os olhos azulados da morena, pensando muito bem antes de falar.

—Você acha... que esta aqui?

Não tinha nenhum feitiço protectivo, além do dragão na outra sala, porem, nada ali… o homem era tão autoconfiante , ou era simplesmente um idiota?

—Sim, porque…algum problema?

—Não é só que eu acho que esta sendo f...

—Pelo amor de Merlin, não diga essas palavras de novo! Sempre quando alguém fala, acontece alguma coisa!

—E que não tem sentindo, esse tal de Andrey Sven, deixar aquele poderoso livro de runas, sem guarda nenhum, sendo que ele e To...Voldemort, estão quase se matando lá fora! Isso esta me cheirando armadilha...

—Temos um dragão ali perto de nós, a metros na realidade…- Ela parecia deveras impaciente, ter que explicar tudo aquilo naquela hora.- E isto costuma estar cheio de guardas…a uns metros daqui também…podemos ir agora por favor? Se for morrer, quero morrer num local mais quente…

Depois do sarcasmo final, Astoria dera de ombros, lançando um olhar determinado a Hermione , ao que esta lhe devolvera o olhar, mas baixando a guarda e suspirando fortemente, tomando nota de que essa moça, realmente fora feita para Draco, ele realmente precisava de um pulso forte.

Erguera a varinha e murmurara um Accio livro de runas, que por incrível que pareça funcionara, lhe deixando surpresa, deitando um olhar satisfeito para a Astoria...

Mas, assim que o amaldiçoado livro chegara nas mãos dela, o furioso Dragão para o desespero de ambas, havia acabado de entrar ali, destruindo quase metade do compartimento onde estavam e soltando-se da longa corrente que o prendia, só agora que Hermione se pegava nos detalhes, era quase de cinco metros de altura, da raça Rabo-Córneo, a sua cauda destruira metade de outro corredor ao lado delas, que sustentava o que parecia ser uma biblioteca...ou pelo menos era, ja que na necessidade de pegar o ladrão do livro de seu mestre, nesse caso ladras... quebrara a maior parte do lugar.

Ambas recomeçaram a correr novamente, tentando esconder-se ou pensar em alguma coisa rápido. Olhara para Astoria vendo se ela tinha pensado em algo, ela conhecia melhor o lugar do que ela, ao que esta semicerrara os olhos como observando a movimentação ali ao redor e puxara-a para um canto isolado e escuro, que assemelhava-se a um quarto.

Porque as coisas nunca poderiam ser fáceis para ela? Sua vida não era um conto de fadas, mas ás vezes, Merlin poderia facilitar, não?...

Pelo menos , o livro fora queimado, aproveitara-se das inúmeras labaredas que aquele maldito dragão havia lançado e atirara-o ao fogo, sem que Astoria visse.

Voldemort e mais ninguém, poderiam colocar as mãos nele, claro que ele não iria ficar muito feliz com isso...mas no momento sua preocupação era outra.

Como ela faria para domar aquele dragão... ? Pensar que no seu primeiro ano em Hogwarts, ela havia ao menos achado o Norberto, simpático…só que comparando com este Dragão, ela reformara suas ideias.

Se elas ao menos pudessem sair sem serem notadas, porque o elemento surpresa fora-se com o dragão destruindo o local e chamando a atenção dos Soldaty, que ouvindo a voz raivosa de seu mestre, adentraram a mansão, alguns deles procurando os intrusos.

Seria impossível a saida pela porta, sem duvida, ainda mais com aquele Dragão raivoso no corredor e com os Soldaty's vasculhando cada canto.

Ela continuara pensando e olhando janela a fora, ate que ela, com seu corpo no automático, em pulo se levantara, indo até á janela, olhando mais de perto, tomando a percepção da altura, era mesmo alto...

E se...? Bom, voar não era sua actividade favorita, ela odiava, mas vendo pelo lado de que se ficassem ali por mais tempo, o Dragão as farejaria logo... ou seriam encontradas.

É com certeza...elas não tinham opção a não ser …voar.

Ela se virara para Astoria, que se levantara do chão, devolvendo o olhar com uma face fechada, ao perceber o que Hermione estava pensando.

—Não..Não...não, mil vezes não…eu odeio voar…

—Bom, eu também não gosto…mas se você quiser ficar aqui, e ser devorada por um Dragão fique a vontade...eu vou transfigurar alguma coisa em uma vassoura e sair daqui...

Ela ignorara Astoria, que praguejava mal humorada e começara a transfigurar um abajur em uma vassoura, concordando tacitamente com o plano de Hermione, esta pegara sua varinha e transfigurou um porta casaco que estava no canto do quarto, em uma vassoura estilo Firebolt e olhara para a morena, vendo o mesmo, notando agora o rosto apreensivo da outra.

—Olha Astoria, eu sei que esta com medo...acredite eu te entendo, porque eu também estou, mas nossas únicas opções são, enfrentar um Dragão de mais de cinco metros de altura, que cospe fogo e quer nos matar, sendo que se tivéssemos sorte e passarmos por ele, teriam os Soldaty ou aguentar apenas alguns metros de voo em uma vassoura…

Astoria focara no rosto dela, como tentando ver se podia confiar nela, ao que por fim, dera um leve sorriso de assentimento. Hermione sorrira de volta, agradecida.

—Okay...mas vai ser você que vai contar a Lord Voldemort, que o livro dele foi destruído! Já que você o queimou…

Hermione ficara com uma leve pontada de medo, mas o sorriso que a outra deu ao erguer–se sob a vassoura, a tranquilizou, e de alguma forma ela sabia que Astoria não a denunciaria, o que a fizera compreender , porque Draco amava-a imensamente.

E assentindo para a outra alçaram voo, as duas em direcção ao campo de Batalha, que revelava-se a cada segundo que passava, mais caótica e sem fim.


Notas Finais


Krasivyy = Bela
Devushka= Garota ou Mulher.
Merecemos Favoritaçoes, Comentários? Gente, não sei se vcs curtem, mas eu e a Luna temos uma historia sobre a serie Lucifer, quem quiser dar uma olhada, fiquem a vontade!
kkk Ate semana que vem meu povo! kkk


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