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História Made of Stone - Os diferentes significados do Natal


Escrita por: JazzFCullen e LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Novo Capítulo, divos U.U, daqui Luna... nem reclamem da demora, festas de final de ano já se sabe, né non?? :3 Atrasa tudo, mas vem aqui um cap. especial natal ainda a tempo ta EOE ahuauahau
Feliz Natal atrasado e Feliz Ano Novo :3 ♥

Capítulo 21 - Os diferentes significados do Natal


Fanfic / Fanfiction Made of Stone - Os diferentes significados do Natal

"Devemos viver sem culpa, ou morrer…” Penny Dreadful

O Natal era uma época de festividade, de fazer confraternizações e de estar junto com a família, mas não eram todos os que encontravam-se vivenciando o dia como normalmente uma pessoa com o espírito natalino faria.

Haviam sofrimentos que toldavam a felicidade que se podia sentir em uma época tão festiva como esta.

Certamente na Rússia, terra natal de Sven, onde o mesmo cresceu e criou raízes, se podia sentir de longe, o quão essa data era odiada por ele.

Sua mansão, que havia sido destruída, agora estava intacta, porém sem decoração alguma de natal, como deveria de estar em várias casas pelo mundo.

A tristeza e o ódio, ecoavam pelos corredores frios e apáticos do lugar. Sem contar que os dias que se passaram depois da batalha, a sua fúria andava no auge, especial neste dia que transcorria…

Sven ainda encontrava-se irado, possesso e os seus Soldaty sofriam por tabela.

Ele havia perdido boa parte de seu orgulho, seu livro de runas e o seu dragão estava morto, o seu pequeno -como se pequeno pudesse definir um dragão de quase três metros- que estava com ele desde que se lembrava, e agora estava enterrado em uma cripta atras da mansão.

E o pior, Tom havia escapado de suas mãos, aquele maldito! Ele podia estar gravemente ferido, mas existia formas eficazes de se driblar a morte, não duvidava nada de que já estivesse completamente bem.

Seu ímpeto de fúria continuava embatendo mais uma levada de livros, na parede recém -restaurada.

Ele tinha que pensar num plano, ele precisava colocar a sua mão na varinha das varinhas, ele necessitava provar de uma vez por todas, quem era o melhor e faria calar a boca, de quem havia duvidado de que ele podia ser melhor que Tom.

Não que ele ligasse com isso naquela época, na realidade ele era bastante feliz, mas havia tantas coisas, por trás dessa rivalidade… que ninguém sonhava só os próprios.

Ás vezes em um momento de loucura, ele parava para pensar, em como sua vida seria se ela ainda estivesse ali...

Seu olhar recairá sobre um foto em particular, uma mulher de longos cabelos ruivos e olhar doce sorria para ele e mandava um beijo, a foto estava em movimento em preto e branco, tinha um olhar doce, com uma dedicatória mais doce ainda “ Para o meu Andrey, com muito amor…da sua Nat...”.

Ele não podia, se permitir pensar nela tempo demais, isso o fazia revolver emoções que lhe doíam e machucavam, sem deixar de fora as memórias dolorosas que vinham na sua mente.

“ _Tom…

—Seu maldito, já disse … que é para me chamar de Voldemort…

E ele desviava-se de outro feitiço que se o atingisse, ele ficaria seriamente danificado ou eunuco, não sabia qual a pior hipótese.

Andrey ria-se da cara de bravo e frio que ele fazia, de facto era uma pessoa que ele gostava de lidar, era calmo, concentrado, inteligente, sem contar que se não fosse ele a tirá-lo daquele “mundo dele”, este podia facilmente colar-se às paredes da biblioteca dos Ravenclaw.

— Sério, o que tanto planeia por ai ?

— Meu próximo passo para a imortalidade…

—Nossa, não acha que é muito novo …para pensar em morte, não?

Riddle encarava-o com uma expressão que dizia claramente “ como se o teu cérebro de ervilha compreendesse…”. Coisa que ele passava por cima, eram amigos á anos, simplesmente sabia que não adiantaria mudar aquele cérebro complexo.

—Não há o que pensar… porque eu não irei morrer…

—Não me diga que se assustou com um bicho papão?

Pela cara de chateado…que ele havia posto e enterrado a cabeça no livro, era mesmo isso. Sério?

—Hm...vamos! Bora sair, Tom?

—Já disse…

—Sei sei, Voldemort…vamos sair, vá levanta a bunda dessa cama…?

—Você realmente é um pé no saco,alguém já te disse?

—Já, mas você me dizendo sem usar um linguagem toda aristocrática, é uma vitória pessoal para mim, realmente…

Tom não conseguira evitar rir, com o sarcasmo feliz e inteligente que o outro possuía, ao que ele fechara o seu livro e encarava Andrey.

—Só porque sei que você é pior que uma mulher, quando insiste em alguma coisa…

—Você devia era relaxar de vez em quando, com muitas que querem te encantar…poderia até acabar casando, não acha? Tal como eu, com minha Natasha…

Tom revirara os olhos, claramente aborrecido, já estava farto de ouvir Sven falar.

—Ahhh, Tom a vida não é só treinamento mágico…também é … vida… viva nela para variar…

—Não sei como você ainda está vivo, seu infeliz…- Ele sussurrara, entredentes, claramente irritado com o russo, ao que como sempre esboçava um sorriso de canto, produzindo o efeito útil, que para não acabar cometendo algum massacre, Tom encaminhou-se para o banheiro, indo trocar a sua roupa e fazer a higiene pessoal, para sair com Sven.

—Ah, você só não admite, mas gosta de mim, Tom…

A réplica de Riddle fora interrompida, por uma batida na porta , ao que Andrey fora até lá e seu sorriso iluminando-se e vendo que quem estava na porta era a sua Natasha, acompanhada de outra jovem mais baixinha e bem parecida com ela, de nome Anastasia.

—Sejam muito bem-vindas, senhoras…ainda bem que veio, Anastasia…

Esta detinha um olhar tímido, era compreensível, ela olhava meio desgostosa para a magia que estava patente no quarto masculino, com roupas se dobrando a sós, com livros se arrumando sozinhos e tudo porque ela era…squib, no que no ver dele não era problema, mas para ela era muito.

Pela porta sairá, Tom perfeitamente arrumado e com uma postura alinhada, sério nele não havia detalhe nenhum fora do lugar, oh homem ligado na perfeição.

Natasha e Anastasia cumprimentaram a este, que dera uma leve balançada de cabeça, Natasha e ele ouviram claramente o suspiro de deleite meio abafado que Anastasia dera, nem era preciso olhar para ela, para saber que havia ficado encantada com Riddle, que tinha um leve sorriso de lado, algo que preocupara um pouco a ele, já que o amigo era muito preconceituoso e sem contar que era herdeiro de Slytherin, sendo assim, ele era contra sangues ruins, tal como squib, segundo a expressão que ele usava “Devemos extirpar da nossa sociedade, Sven…os fungos que afetam a nossa pureza…”. Parecia algum discurso tirado de Grindelwald e olhe-se que ele havia servido a ele, mais porque os pais assim o desejaram. Mas ele tinha o leve pressentimento que Tom podia ser ainda pior que esse, se propusesse-se um dia.

Por isso, o olhar suspeito na direcção de Anastasia era preocupante, tal como a sua noiva que apertava a sua mão apreensiva e saíram todos juntos no entanto, com eles dando um voto de confiança a Tom. “

E fora o seu pior erro, o copo que tinha com firewhisky na sua mão rebentara com a força mágica e bruta que ele dispensara sob o objecto.

Nessa mesma noite, havia perdido Natasha, tudo porque ela havia protegido a irmã, ao colocar-se na sua frente para que não fosse atingida pelo “Avada Kedavra” e Anastasia acabara morrendo, em seguida no seu ímpeto de fúria e dor ao ver a noiva caida, morta aos seus pés e sob o olhar impiedoso de Tom sob seus olhos, que tinha o diadema de Ravenclaw em suas mãos brilhando, provavelmente da magia negra que ele tivera estudando.

A culpa assorcerbara-o depois, realmente não queria ter matado Anastasia, tanto que a irmã sacrificara para protege-la, mas ele não havia pensado na altura.

“ Amor é uma fraqueza, Andrey…e você tem potencial sendo desperdiçado por essas tolas ideias românticas…meu amigo…”

Fora sua última fala para ele e depois sumira do mapa.

Depois seu foco mudara, tornando a vida de Tom em um inferno! Isso era o seu objectivo de vida e o que ele mais almejava.

E se ele desejava ser imortal e ser o mais poderoso feiticeiro de toda a existência, ele tiraria isso dele, tal como um dia ele tirara, tudo que mais lhe importava.

Mas agora havia, outra clara fraqueza, que ele não admitia, mas não precisara de muito para confirmar, conhecia-o bem demais, para saber, que aquela garota insana que o havia salvo, era a sua maior fraqueza no momento, e ele iria ter a sua vingança. Ah se ia!

Algo lhe dizia que destruir essa garota, seria bem efectivo para destruir Tom de uma vez por todas.

Ele iria sentir na pele, a dor que constantemente, ele lutava para manter contida.

(…)

Para outras pessoas no entanto, está data natalícia trazia boas lembranças, mas que acontecimentos recentes poderiam colocar tudo a perder, numa constante reviravolta de emoções, entre ansiedade e felicidade, culpa e absolvição.

Esse era o estado que Hermione Granger encontrava-se, questionando-se muito seriamente.

“Quantas batidas, um coração pode dar estando em uma constante taquicardia de emoções, por segundo?”

Essa era a questão que muito sinceramente passava pela cabeça desta no momento em que focou nos olhos de Lord Voldemort, que a encaravam sérios e determinados.

Ela definitivamente não podia mais fugir desta conversa tensa, que ela tinha evitado.

—Sim, nós precisamos…

—Hermione…

—Espere , por favor…

Ele por algum motivo alheio a ela, obedecera o que a deixara satisfeita e apreensiva com isso.

—Tom, eu … eu …o que aconteceu ontem á noite…

—Foi um erro? Não devia ter acontecido? É isso que vai dizer?

Aquilo soara como algo estranho aos seus ouvidos, uma ruginha de impaciência instalara-se sob as sobrancelhas dela, enquanto o olhava e o mesmo, com igual paciência, arquejara uma sobrancelha, num gesto muito parecido com o dela.

Isso era bem fofo, foco Hermione!

—Não era isso que eu ia dizer…não vou ser hipócrita com você…

—Boa…não pensei que fosse mesmo…

—Céus, você nunca consegue só escutar, sem opinar?

Ele contivera uma risada sarcástica, ela notara algo tardiamente que se fosse outra pessoa no lugar dela, já estaria com a sua vaga garantida numa cova bem funda, a sete palmos debaixo de chão.

—Não…

Ela contivera um suspiro de irritação, mas começara a andar de trás para a frente e de frente para trás, como andando em círculos.

—Ontem a noite, eu fiz o que queria de facto…e foi isso que foi errado…- Ela optara por ser completamente honesta, olhando directamente nos olhos verdes que a fixavam e a seguiam sem cessar, ele ia aproximando-se e ela recuara para trás, não por medo, ela sabia, mas porque não conseguia pensar com ele muito perto.

—Acho que não estou conseguindo acompanhar sua lógica, e olha que me considero bem inteligente...- Seu tom denotava um pouco de impaciência por agora, Hermione notara quase que instantaneamente.

—Somos completamente errados , por Merlin…você tem idade para…ser meu avô, sem contar que você é …sei lá, tão você…sem contar que mata indiscriminadamente e nem remorso com isso…

—Ah, sim…você não levanta sua varinha para matar, eu já notei isso…é amante abitolada de trouxas, que seja…desde que não desobedeça as minhas ordens…

—Viu, “ não desobedeça a suas ordens…”, que acontecera, hm? Me matará? Me torturará, como faz com todos? Que pessoa minimamente sã entra numa relação dessas, é doentio!- Ela movia suas mãos, completamente exasperada, enquanto ele olhava para ela como se ela fosse uma louca que havia saído do manicómio.- Posso ter sido guiada…pela atração …- Atração? Certo, Hermione Granger, nem nos seus pensamentos, você é completamente honesta…- que tenho por você, porque convenhamos, você ficou bonito…mas isso não significa…que eu fiquei cega a todos os seus defeitos…

—Hm, você também nunca foi o tipo que eu quis…é toda moralista, toda certinha, sério, a única coisa que vejo positiva em você, é somente essa sua sede de conhecimento…porque de resto, você me exaspera, me irrita…sem contar que falhou em mais missões do que acertou… - Ele olhava para ela, bem de frente a frente, olho no olho, segurava-a pelo ombro, aproximando-a dele.- Mas mesmo assim…

—Você me quer?- Aquele tom de voz, parecia que nem era dela, era um tom mais baixo e mais estrangulado, como se fosse aquilo que saia do coração dela e isso estivesse tecendo mais temores a castanha, ele alisara os cabelos dela, movendo-a mais para dentro dos jardins e para longe dos olhares que poderiam por ventura vê-los.

—Sim, eu a quero…e sem contar… que te desejo bastante…e estou pouco me importando muito sinceramente, com o Mundo ai fora de momento…- Mal terminara dera-lhe um beijo profundo, que roubara-lhe o fôlego e a coragem de continuar aquela conversa que para ele, era mais que desnecessária.

Ela simplesmente não conseguia resistir, ele sabia disso e ela sabia que ele tinha essa consciência. A única coisa plausível que ela fizera, fora circundar seus braços em volta do pescoço dele e corresponder de igual forma.

Quando dera por si, ele virava-a de costas, encostando-as a seu peito, dedicando a beijar-lhe o ombro, dando leves mordidas e descendo a alça de sua blusa, o maldito era bom na sedução e ela era boa em cair nela.

Definitivamente, resistir a ele seria inútil… tinha que pensar em outra solução e com urgência, pois ela podia viver sem a culpa, mas não podia viver com a decepção que isso causaria a seus amigos.

Ela tinha que pensar.

(…)

Enquanto isso, havia outros seres que tentavam conferir um sentido mais genuíno ao Natal, num espirito de União, Solidariedade e Família. Tudo o que não tinha no momento.

Freya olhava da porta, que estava entreaberta, o quarto de seu irmão na Mansão Black em Grimmauld Place. Era raro encontra-lo ali.

Rurik encontrava-se pensativo, irado e perdido, sentia-se com vontade de quebrar tudo que estivesse em sua frente, e para quem o conhece-se, isso era de facto bem estranho.

Simplesmente ela ouvia palavras aleatórias “Maldito…”, “Desgraçado…”. Ele não estava de todo bem, denotara.

Freya denunciara sua presença, ele limitara-se a olhar sem expressão, como perguntando-se que ela fazia ali?

—Rurik…

—Freya…que você faz aqui?

—Não se lembra que dia é hoje?

Ele puxara da cabeça e lembrara-se, vinte e cinco de Dezembro, o que tinha isso? Voltara a olhá-la, arquejando a sobrancelha meio infantilmente, ao que ela esboçara um sorriso pequeno em retribuição, pegara a sua varinha e fizera surgir um pequeno bolo de cor alaranjada com cobertura de chocolate e tinha uma particular estrela no topo, na realidade duas estrelas no topo.

Aquilo fizera Rurik engolir em seco, sentindo que as lágrimas lhe toldavam os olhos, voltando o olhar a sua irmã.

—Porque? Pensei que …você tivesse esquecido!

—Bem, eu…não fingirei entender, porque tudo isto é tão importante, ou porque você se agarra tão forte a essas memórias…e porque está disposto a fazer uma loucura, como mudar tanta coisa…mas…eu …amo você, meu irmão e quero mais que tudo…que você seja feliz, seja de que modo for, é meu desejo de natal para você, pequena estrela…

“Você, Rurik é a minha mais brilhante estrela…” Aquela voz fizera-se presente em sua mente, como uma memória distante, engolindo em seco, limitara-se a abraçar a sua irmã com força, chorando no seu ombro.

— Você é mesmo do tipo que ama um abraço…

Rurik começara a rir entre as lágrimas, algo que fizera Freya rir-se em contrapartida.

—Chata…

Freya sorrira, alisando os cabelos do irmão que somente olhara para ela.

—Você ama…

Rurik limitara-se a assentir, apagando as velinhas com forma de estrela, juntamente com ela.

—Feliz Natal, Freya…

—Feliz Natal, Rurik…


Notas Finais


♥ Já sabem, deixem o vosso carinho e amor U.U ♥
kiss kiss


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