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História Made of Stone - Surpresas


Escrita por: JazzFCullen e LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Eu ia postar so na sexta feira! kkk Mas nao me aguentei! kkk

Boa leitura! :)

Capítulo 3 - Surpresas


—Rony! Me empresta seu desiluminador -Gritou Hermione, terminado de por a mesa do jantar.

Essa noite, ela tinha preparado algo simples, um arroz branco e uma lasanha. Nao estava com cabeça para fazer algo mais requintando, alias, ela so tinha ido pra cozinha, depois dos meninos, pedirem muito e jurarem lavar a louça depois.

—Vou por, em cima da sua cama. -Respondeu o ruivo, provavelmente do quarto.

Hermione olhou satisfeita pra mesa e sorriu.

—Ok! A comida ta pronta! Vao lavar as mãos. -Disse indo se sentar a mesa.

O primeiro que apareceu para jantar, sem surpresa nenhuma foi Rony. E o rapaz teve o cuidado, de sentar-se perto da travessa de lasanha. Harry foi o ultimo a chegar a cozinha, mas nem isso o fazia menos ansioso. O episódio de Godric´s Hollow de mais cedo, os tinham deixado com fome, muita fome na verdade.

—Herms eu acho que te amo!-Grunhiu o moreno, dando a primeira mordida da lasanha.

 –Ei! Ela é minha SuperBoy- Brincou Rony, de boca cheia.

Hermione riu e depois continuou a comer. Apesar de tudo, ainda tinha coisas que nunca mudariam com o tempo, eles ficavam gratos por isso.

Terminaram de jantar e ela os ajudou, a organizar a cozinha a modo bruxo, quando viu que os dois estavam enrolando demais, para se levantarem da mesa.

Os dois simplesmente nao conseguiam sobreviver sem ela.

—É fácil, prestem atenção, que essa é a ultima vez, que eu vou ensinar, na próxima eu só vou ficar olhando -Disse ela acenando, com a varinha em direçao a mesa. Fez movimentos de balançar duas vezes e rodar -Relinquo mundum*.

Para a felicidade dos garotos, os pratos e os garfos flutuavam ate a pia de lavar louça e começaram a se lavar sozinhos. A comida voou para geladeira, muito rápido. No ultimo minuto, quando Harry fechou os olhos, esperando escutar um barulho de colisão, as travessas de comida pararam e a geladeira se abriu, a comida se acomodou la dentro e o electrodoméstico tornou a se fechar.

Harry olhou para Rony e o ruivo estava sorrindo. Ele já tinha visto esses truques acontecerem, varias vezes quando pequeno. So nao tinha interesse, de aprender como se fazia.

É nessa horas que Hermione amava o fato, de ter devorado quase todos os livros de Hogwarts. Ela riu da cara de Harry. As vezes se esquecia, que o amigo foi criado por trouxas como ela, também tinha ficado surpresa, a primeira vez que fez esse feitiço, economizava tempo e disposição.

—Aprenderam?

Harry assentiu, com a cabeça de um jeito, que Rony nao aguentou e riu, eles não iriam se esquecer do feitiço, nunca mais.

Ja era bem tarde, quando os garotos foram dormir. Então com muito cuidado e sendo tão silenciosa quanto possível, Hermione agarrou sua varinha e o desiluminador e foi para o quintal da casa, com medo de quando usasse o isqueiro, pudesse de alguma forma, acordar os meninos sem querer.

Hermione, se sentou em um degrau da calçada, em frente ao hall de entrada da casa, suspirou fechando os olhos. Segurou o objecto magico firmemente nas mãos e se concentrou em achar Dumbledore. Por um momento ela apenas ficou la, sentada em um silencio absoluto,por vários longos minutos na verdade. E ja estava ate desistindo, quando começou a escutar uns sons diferentes, saindo do Disiluminador.

Com o coração batendo descompassada-mente, ela deu um salto e abriu os olhos ficando rapidamente de pé. Fitou o objecto, com um misto de surpresa e incredulidade, vendo lentamente uma faisca de luz, saindo de dentro do isqueiro. Pouco a pouco a luz prateada veio de encontro ao peito dela e quando a luz prateada, entrou em contato com seu corpo, ela ofegou, foi como se uma corrente de ar, bombeasse pelas suas veias, dando exactamente o que ela queria, a localização de Dumbledore.

No minuto seguinte, ela mal processou, quando automaticamente seu corpo desaparatou e ela nao estava mais na sua casa e sim em uma campina estranha, onde parecia ter uma cabana bem antiga, escondida entre as árvores.

Por estar bem escuro o lugar era iluminado, apenas pela lua cheia que banhava o céu. Ela via tão pouco, mas podia jurar, que tinha alguém a observando de dentro da casa.

Forçou seu braço, a pegar a varinha no coldre e murmurou um Lumus tao baixo quanto possível e se pôs a andar em direçao a cabana. Ao chegar mais perto da casa, ela pode constatar, que estava mesmo sendo observada por três pessoas. E seus pés quase estacaram no chão, quando notou quem era uma dessas pessoas. Ela ja esperava por Alvo Dumbledore, mas encontrar Severo Snape, era totalmente novo do que estava esperando. E a terceira pessoa que ali jaxia, ela não pode reconhecer,  pois estava com o rosto coberto e usava uma capa negra, que cobria quase toda a extensão do rosto , só dava de ver os olhos. Uma íris era castanho escuro quase um âmbar e outro era um verde limbo.

—O que ele esta fazendo aqui! -Disse Hermione, apontando a varinha violentamente, em direçao ao ex professor de poções.

Severo, estando em defensiva, ergueu a varinha apontando para ela também.

A terceira pessoa que jazia ali, ficou claramente incomodada com a possível briga e ja ia pegar sua varinha, para apartar a confusão quando viu com o canto do olho Dumbledore, erguer a mão em sinal para ele não fazer nada.

Isso não passou despercebido, pelos olhos de águia de Hermione.

—Calma minha criança. -Se manifestou Dumbledore, calmamente. -Severo é um espião meu, tudo o que ele fez, foi de acordo com as minhas ordens.

Por um momento a moça relutou, mas em seguida abaixou a varinha e relaxou seu corpo. Severo Snape fez o mesmo.

—Vamos entrar por favor, temos muito o que conversar!

Todos os quatro, entraram no pequeno xale e Hermione se sentia confusa, mas isso não a evitava de prestar atenção ao integrante desconhecido. Ela notou que essa pessoa parecia ser um homem e que estava visivelmente desconfortável. E por mais estranho que seja, ele parecia familiar, muito familiar.

Dumbledore os encaminhou, ate onde parecia ser um escritório, era bem parecido, com o que o ex diretor tinha em Hogwarts, exceto que agora a sala era mais pequena, mas nem por isso, menos confortável. Cabia sossegadamente pelo menos dez pessoas ali.

Snape se acomodou perto da porta, com os braços cruzados. Dumbledore se encostou atrás da escrivaninha e o rapaz desconhecido, ficou perto do velho bruxo consequentemente, ficando de frente com Hermione que estava sentada em um sofá de dois lugares no centro da sala.

—Depois de todo esse tempo, estudando sobre Horcruxes a senhorita ja deve saber a verdade, sobre a profecia e o destino cruel de Harry, o motivo a qual, dele ter uma grande conexão com Voce-Sabe-Quem, nao e verdade? -Começou Dumbledore.

Ela assentiu levemente.

—Pois nenhum poderá viver, enquanto o outro sobreviver, os dois devem matar um ao outro, essa é a profecia, Potter nunca poderá ter uma vida normal, enquanto for uma Horcrux. -Continuou Snape com seu tom de voz normal.

—Porque voces estão me dizendo isso?

O rapaz desconhecido, se mexeu desconfortável e Hermione o olhou, mas logo em seguida, desviou a atenção dele para os outros dois bruxos. Porem, nenhum dos dois responderam de imediato.

—Porque vocês estão me dizendo isso? -Repetiu a pergunta, um pouco mais firme dessa vez.

—Estamos dizendo, para que você saiba, que é inevitável, o Lorde tem que lançar a maldição da morte em Potter! -Respondeu Snape grosseiramente.

Dumbledore suspirou cansado

—Severo...

—É um tanto cruel e frio professor! -Cuspiu a garota, sentindo um pouco de raiva.

—Nos sabemos senhorita Granger-Respondeu Dumbledore, calmamente- Mas fique tranquila, pois Harry não morrera realmente, quando for atingido. É a parte da alma de Tom que vai morrer.

—Eu não estou entendendo.

—Harry não morrera, por causa do feitiço que Lilian fez ao se sacrificar, quando ele era um bebe.

Hermione ia abrir a boca para contestar, que isso nao era possível, mas ela simplesmente, resolveu acreditar nas palavras de Dumbledore.

Se o amor da mae de Harry,  o salvou de tantas vezes, porque nao o salvar uma ultima vez. Por que nao? Tudo era possível com magia.

  –O Lorde ja conquistou muitos países fora da Grã-Bretanha e se continuar assim, nos vamos perder a guerra e muitos mais vão morrer. E nao vai importar se Potter sobreviver, nos precisamos saber exactamente, o que o mestre esta tramando. Ele não confia em ninguem para dizer o que é.

O estranho soltou um suspiro alto que atraiu a atenção de todos na sala.

—E o que te faz acreditar, que seu mestre vai me contar alguma coisa?- Ironizou Hermione.

—Alguns dias atrás, ''ele'' ordenou a Severo a achar um aprendiz e nos concordamos, que seria a hora perfeita, para colocarmos um novo espião disfarçado.

—Outro espião...director e Draco? -Ela franziu o cenho em confusão.

Isso estava cheirando confusão na certa.

—Nao seja estúpida Granger, Malfoy é um fraco!

Snape começou a andar pela sala parecendo um pouco irritado.

Hermione mordeu a ponta da língua, para não responder seu antigo professor maldosamente.

Draco era seu amigo agora, professor Snape não tinha o direito, para falar dele assim. Alias, tendo ele de padrinho, não precisava, nem de inimigo.

 –Severo não pode ficar em tempo integral, como comensal da morte, investigando e  existe alguns motivos, para acreditarmos, que o senhor Malfoy, nao seja capaz de prosseguir com a missão sozinho.

—Nao estou entendendo a onde você quer chegar.

—Depois de muitas discussões, nos decidimos que a senhorita é perfeita pra isso, nos escolhemos você senhorita Granger, você será nossa nova espia!

Snape parou de andar pela sala e se pôs a fitar Hermione. Ela sentiu seu estômago se embrulhar com as lembranças dos anos anteriores. A possessão de Gina, o terror na Camera Secreta,o retorno de Voldemort no torneio tri-bruxo, a morte de Cedrico, a morte de Sirius Black. E eles ainda queriam que ela fosse uma espia no meio de comensais da morte, ela não se achava capaz e nem tinha vontade para tal ato.

 —Mas porque eu Dumbledore? -Disse com dificuldade, como se um no estivesse engatado em sua garganta. Snape sentiu pena da garota.

—Eu tenho vários motivos, pra acreditar que a senhorita é perfeita, foi a melhor aluna de Hogwarts do seu ano, é a mais inteligente da sua idade... -Dumbledore deu uma pausa e olhou dentro dos olhos dela, através de seus óculos meia lua. -Alem disso, eu estou ciente das suas actividades, extra curriculares.

Hermione corou, quando percebeu que ele estava se referindo, das aulas de auto defesa, que seu pai a obrigou a fazer, desde quando ela tinha 12 anos. Ou ela supôs ser isso...

Mas, grande coisa! Como isso, poderia ser de grande ajuda, contra Lorde Voldemort!

Após, alguns milésimos de segundos, silenciosos e desconfortáveis, Dumbledore resolveu quebrar o clima, fazendo a pergunta mais óbvia de todas, no momento.

 –Entao senhorita Granger, o que me diz?

 –Mas e se eu for descoberta?

A mente de Hermione, pode ver varias maneiras, nada boas de como se morrer.

Bellatrix Lestrange, iria se certificar de que ela fosse muito torturada antes, ela tinha tanta certeza, tanto quanto gostava de respirar.

O estranho saiu de seu lugar e foi ate Hermione. Ela estava tão absorta em seus pensamentos, que nao percebeu sua presença ao lado dela, ate ser tarde demais. Ele colocou uma mão no ombro dela em sinal de conforto.

Hermione olhou para ele, mas não o mandou, retirar a mão de seu ombro.

—Nao vou mentir para você, minha cara, essa é uma das tarefas mais difíceis que você terá que fazer. Porem, eu andei pesquisando e descobri uma forma de você ser bem sucedida, de ninguém lhe reconhecer. Eu recentemente estava com aquele problema da maldição da Horcruxes, ate então, eu achava impossível a remoção da mesma -Dumbledore deu uma pausa e abriu uma gaveta na escrivaninha e de la pegou um livro.- Então, quando eu achei que não havia mais esperança, eu encontrei esse livro.

—Este livro é um dos mais raros do mundo e contem feitiços muito complexos. E em um dos seus capítulos, fala sobre runas antigas. Nao a que estamos costumados a ver em Hogwarts.

Dumbledore se levantou e o entregou a Hermione. Quando o livro tocou seus dedos e ela notou a maciez do couro e sentiu vontade de sorrir mas nao o fez. Olhou o titulo do livro e fitou Alvo com uma certa surpresa.

—Runas Originais?! -Ela pode sentir um misto de sentimentos, passarem por seu corpo. Ansiedade, duvidas, afinal, as runas originais, era para ser um mito.

Abriu o cordão do livro, com uma certa incredulidade. As paginas eram grossas e aparentava serem bem antigas. Quem sabe o próprio Merlin nao tenha feito esse livro? Depois dessa, Hermione não duvidava de mais nada.

—Sim! -Disse Alvo Dumbledore, abrindo o livro para ela, em alguma pagina especifica. Colocou seu dedo e mostrou uma imagem do livro-E esta aqui, é a memorian, ela vai lhe garantir que sem duvida nenhuma, ninguém lhe reconheça. Vai ser como um feitiço de memoria, ninguém se lembrara de você, a não ser, aqueles que estarão usando uma runa da Clareza.

—Mas e se Voce-Sabe-Quem, tiver conhecimento sobre essa Runa da Clareza?

Snape olhou para Dumbledore, como se estivesse fazendo a mesma pergunta.

—Teremos que nos arriscar, nao podemos apenas ficar parados e por esse motivo eu resolvi sair das Sombras e pedir sua ajuda, precisamos de você miss Granger!

Hermione percebeu, que para Dumbledore falar com ela assim, as coisas estavam ficando incontroláveis.

—Quanto tempo eu ficarei fora? -O medo estava tao claro, pelo jeito que as palavras saíram da boca dela, mas o bruxo ancião ignorou.

—Nao sabemos, talvez meses, ou mais.

Hermione nao disse nada, apenas assentiu bruscamente, estava muito angustiada para falar agora. Como assim meses? Respirou fundo e encarou seu ex diretor. Os olhos do senhor bruxo, transmitiam tudo o que palavras, nao poderiam demonstrar nessas horas.

—Como faremos para colocar essa runa em mim diretor?

—Simples senhorita, é só conjurar com a ponta da varinha, no lugar desejado que você quer que a memorian fique.

—Intendi, eu voltarei amanha pelo anoitecer, dai nos podemos fazer isso.

—Mas o Lor...-Ia dizendo Severo Snape, mas Dumbledore ergueu a mao, o silenciando.

—Eu so queria, poder que me despedir dos meninos professor, eu nao sei quando vou voltar a ve-los, na verdade eu nem sei é se eu vou voltar a ve-los, como eles vao sobreviver sem mim, pra ajuda-los...-Divagou Hermione.

A mão que estava em seu ombro, deu uma leve apertada, como se estivesse a acalmando. Ela suspirou profundamente.

—Calma minha criança, tudo vai ocorrer bem, então amanha a senhorita passe o dia com os meninos e eu vou cuidar para que Snape,  de um jeito de entrar em contato com Draco, para que vocês conversem.

—Agora eu virei garoto de recado Alvo? -Disse Snape com acidez, mas Dumbledore ignorou o comentário e continuou falando.

—Amanha na parte da tarde, Draco estará lhe esperando no local de encontro de vocês, conte tudo a ele e peça dicas.

Olhou para o rapaz que agora retirava as mãos de seu ombro e murmurou um obrigado baixinho. Ele não a respondeu, só continuou la, a olhando timidamente.

Ela ate podia jurar, que viu um lampejo de emoção em seus olhos, mas tao rapidamente quanto apareceu, ela se foi.

—Farei isso diretor! -Disse Hermione, um pouco mais confiante, voltando a sua atenção a Dumbledore.

O velho bruxo não disse mais nada, apenas sorriu.

Se ''ele'' estivesse certo, num futuro bem próximo, finalmente não iria mais existir guerra.


Notas Finais


Relinquo mundum* e a tradução em latim de Deixar limpo! kkk Quanta originalidade né! kkk No próximo a Herms ja vai pra mansão! kkk

Entao! Eu mereço comentarios? kkk Eu mereço né gente! kkk Postei antes do combinado kkk

Entao Fantasminhas apareçam por favor! A Jess aqui nao joga sal nao meus amores! kkk

Se o cap tiver um bom retorno eu postarei ainda nessa sexta okay! Senao so na proxima! kkk

XOXO


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