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História Made of Stone - Primeira Aula


Escrita por: JazzFCullen e LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Opa! Mais um capitulo! kkk

Boa leitura!

Capítulo 5 - Primeira Aula


Na manhã seguinte, Hermione acordou com uma aparência horrível por ter dormido pouco. Tomou um banho e fez sua higiene matinal, voltando pra cama logo em seguida, já que não tinha mais nada a se fazer.

Estava entediada e de certo modo mentalmente cansada pelos acontecimentos conturbados que estava passando. E se não fosse para piorar, seu estômago praticamente grunhia de fome.

Ela até pensou em pegar a varinha e transfigurar alguma sanduíche ou algo assim, mas mudou de ideia, quando escutou um ruído do lado de fora do quarto.

Seu coração se acelerou com um pavor iminente, ela estava na casa do inimigo agora e isso a apavorava de um modo grotesco, a qual não tinha controle. Ouviu uma batida na porta e seu coração freou uma batida, pulou da cama com as mãos soando frio se preparando. Era agora.

—Eu posso fazer isso.- Respirou fundo tornando a frase, num mantra - Eu posso fazer isso. - Ela disse novamente, tomando coragem e virando a maçaneta da porta.

Hermione abriu a porta e deu de cara com um Draco Malfoy, sonolento e bem preguiçoso, segurando um prato de quitutes, em uma das mãos e equilibrando uma garrafa de suco na outra. Hermione soltou um suspiro feliz e se jogou contra ele.

Este tomou um susto e quase derrubou, o prato de doces com o abraço apertado que recebeu de Hermione. Deu uma risada fraca por causa do sono. Pelo visto havia sido uma óptima ideia ter acordado cedo e vindo alimentar a amiga, que pelo que conhecia devia estar com fome.

—Draco! Entra, que eu estou morrendo de fome!

—Que novidade! -Comentou todo preguiçoso, indo se sentar na cama ainda equilibrando os objectos a mão.

Hermione estava tão faminta, que rapidamente trancou a porta e foi de encontro novamente a Draco, praticamente arrancou o prato de doce da mão dele e começou a comer.

—Nossa Herms! Se ta morrendo mesmo de fome, peste! -Comentou Draco gostando de encher o saco de Hermione, mas dessa vez ela ignorou o comentário idiota e continuou se deliciando com seu bolo de chocolate com morango.

—É serio Draco! Eu mal comi ontem de tão nervosa que eu tava.

Draco deu um meio sorriso irónico como sempre.

—Imaginei! Por isso hoje, eu praticamente madruguei e vim aqui matar tuas lombriga... Só para saber, esta me devendo uma, ein! -Brincou.

Hermione sorriu. A intimidade que eles tinham era algo realmente especial.

—Me diga algo que eu não sei, Doninha! Eu sei que você me ama! E quase épico, um Malfoy fora da cama antes das sete!

—Hahaha! Muito engraçado Herms!

—Falando em uma coisa que não tem nada haver agora. Você conhece aquele rapaz que estava lá na cabana?

Draco franziu a testa, confuso. Agora que Hermione tocou no assunto ele pode lembrar de uma coisa estranha. O rapaz estava se comportando estranhamente perto dele, como se tivesse receio ou algo assim, mas talvez não era nada. Ele não iria colocar mais preocupação nos ombros de Hermione.

—Não. Porque?

—Sei lá! Eu tive umas sensações estranhas quando ele estava por perto, mas deixa pra lá que isso não é coisa pra estar se falando em um ninho de cobras.

Hermione terminou o segundo pedaço de bolo e suspirou satisfeita colocando o prato no bidé.

—Okay...

Ficaram jogando conversa fora, por um tempinho até Hermione decidir que já era hora de ir para biblioteca e Draco resolveu voltar pra casa e dormir, porque, segundo ele ,na parte da noite ,ele tinha uma coisa para fazer, então teria que estar descansado. Ela sorriu dando um abraço nele e depois entrou na biblioteca.

Voldemort observou Hermione, entrando pela porta. Por uns segundos, ficou surpreso por saber que seu aprendiz era uma mulher, tratou logo de se recompor mesmo sabendo que de onde estava, ela não poderia vê-lo.

Ele era frio, não era conhecido por demonstrar sentimentos, seu corpo estava acostumado a estar sempre em alerta. Viu quando os olhos dela passaram pelas prateleiras em sinal de prazer. Uma rata de livros, pensou divertido.

Depois de tomar conhecimento, que estava sozinha ou assim achava, ela relaxou olhando a tão graciosa biblioteca. Sem dúvida, nenhuma havia tantos livros quanto em Hogwarts. Olhou para as prateleiras, boquiaberta e resolveu pegar um livro para ler até passar o tempo.

Se ela continuasse sem ter o que fazer até Voldemort chegar, ela morreria de antecipação.

Passou os dedos pelas estantes, indecisa a qual livro escolher, até que seus olhos pararam em um a qual ela havia lido muitas vezes.
”Uma história no começo dos tempos”. Sem hesitar ela o pegou e sentou-se na grande mesa, a apenas alguns metros longe dela.

“Um pouco infantil”— pensou o bruxo, saindo da penumbra e indo até a garota, tão silencioso quanto uma cobra rastejando.

Hermione estava tão distraída, lendo seu tesouro que não notou o bruxo das trevas, atrás dela. Sentiu uma pontada muito forte na cabeça. Durante um milésimo de segundo , ela se surpreendeu, pensava que estava sozinha, ela tinha quase certeza disso, mas logo se deu conta do que ele estava fazendo. Era um teste.

E não era nada sútil. Respirou fundo e ergueu as barreiras de Oclumância, em sua mente. E o sinal de que sua mente estava sendo invadida, desapareceu junto com a dor, como se nunca estivesse estado ali.

—Uma aprendiz muito prevenida, pelo que vejo, explique-se.

Não era um pedido, era uma ordem. Hermione engoliu seco, erguendo os olhos e vendo o dono da voz poderosa.

Seu rosto era surreal, muito parecido com uma cobra, nariz achatado como fendas, os olhos eram como as pupilas de um gato e era tão pálido, quanto o vampiro no sótão da casa dos Weasley's.

Ela quase estremeceu. Voldemort era tão assustador!

Agradeceu silenciosamente por estar sentada, fazendo uma nota mental para que na próxima vez, que visse Draco lhe desse um sopapo por não ter sido fiel na descrição do Lorde das Trevas.

—É apenas um mecanismo de defesa.

Hermione lutou pelo controle de suas próprias pernas e se levantou do assento, curvando-se em um sinal de respeito. Estava apavorada.
Não estava mais tao certa sobre ter aceitado a missão, respirou fundo tão silenciosa, quanto possível lembrando das palavras que Snape disse: ''Não demonstre medo.'' e o olhou novamente, empinando o queixo.

Logo que seus olhos entraram em contato com os dele, ela sentiu um arrepio na espinha e não soube dizer, se era de frio ou medo.

Voldemort quase sentiu pena da garota, quase. Para ele, era tão divertido ver a reacção das pessoas quando o viam nessa forma bestial. Ele gostava de induzir o medo.

Principalmente de colocar medo em seus subordinados, especificamente nesta garota. Ele a olhou mais de perto, achou bonita e um tanto quanto corajosa, mas não acreditava realmente, que ela tivesse potencial para seus planos. Beleza e coragem não são tudo.

—Senhorita...?

—Hermione Jean...-Respondeu, tentando ser convincente.

Por um momento , ele a observou, encarando- lhe como se lesse sua alma e ela não desviou um segundo, sequer o olhar dele.
Então, ele se virou e foi em direcção as prateleiras de livros. Ela deixou seus ombros desabarem, relaxando. Ele havia acreditado nela.

—Creio que Severo já deve, ter- lhe explicado o seu papel aqui…- Disse o bruxo, cobrindo o total silêncio da sala.

Hermione assentiu bruscamente, mas se lembrou que ele estava de costas e não poderia vê-la.

—Sim mestre. -Respondeu roucamente.

— Bem, eu estou aqui para lhe ensinar tudo o que sei, mas primeiro teremos que começar. Hoje, irei apenas avaliar seu conhecimento.

—Tudo bem.

Voldemort voltou com três livros, nas mãos e os colocou em cima da mesa.

—“Feitiços e encantamentos, caídos no ouvido”,” Maldições em linha ténue nível intermediário“ e por último e nem menos importante,” Tácticas e azarações a nível superior”. Leia todos os livros e me diga quais, você não sabe ou quais tem alguma dificuldade.

— Esta bom, senhor.

Hermione se sentou a mesa e pegou o primeiro livro, tentando ignorar a presença de Voldemort , e ficar o mais confortável possível, mas sem sucesso.
Ela abriu o livro e o folheou com uma calma fingida, sentindo o cheiro de couro, que ela tanto gostava, impregnar em seu nariz.

Sem surpresa nenhuma, ela logo se desfez do primeiro livro, indo ao último, a qual foi o único que prendeu sua atenção.

As azarações eram tão complexas e muito dos feitiços que continham nas páginas, eram de um nível bem avançado. Ela não pode deixar de se sentir empolgada , com o conhecimento de ser capaz de aprender algo novo, simplesmente era de sua natureza ser assim.

—Vejo que você gostou de um livro em especial.- Ela assentiu ainda um pouco insegura para falar.

—Já sabemos que o primeiro e o segundo não lhe interessaram, nem um pouco! Posso saber porque?

—Já os li, quando estava em Hogwarts. -Disse simplesmente, mas se arrependeu logo em seguida por não ter escolhido palavras melhores para se justificar. Ele não precisava saber que ela roubou um livro da sessão reservada.

—Minha aprendiz é uma quebradora de regras ,então. -Respondeu com um tom de voz divertido, qual ela não gostou nenhum pouco.

—Eu não diria isso. Eu só precisava do livro, para um trabalho pessoal.

—Interessante! Acho que eu subestimei você, Hermione Jean! - Fez um sinal com a mão, para ela voltar a ler, enquanto pegava os dois livros a qual ela rejeitou , e se afastou novamente em direcção as prateleiras.

Ela o observou sumir pelas estantes e voltou sua atenção para leitura.

“Este tipo de magia, descrita neste livro, poderia ser considerado oportuna em um duelo intensivo, pois causaria danos irreversíveis aos seus oponentes, mas somente se o atacante for descuidado, pois dependendo do feitiço do adversário, a magia se torna mais incontrolável e dai pode controlar os danos. Mas há estudos que dizem que esse feitiço...”

Folheou as páginas, mudando de capitulo, até achar outra leitura:

“Se preparando para um duelo múltiplo - Tácticas de um ataque bem- sucedido”.
“ O mago tem de estar psicologicamente preparado para toda e qualquer tipo de situação, procurando sempre encarar os problemas de frente, sem achar neles grandes dificuldades. Lembre-se: Aumentando o desprezo ao problema que está a sua frente, maior será sua auto-estima e logo o medo será menor, porém tomar cuidado para não subestimar o oponente, poderá ser um erro fatal.”

—É bom que você seja uma rata de biblioteca. Mas lembre-se que não se pode aprender tudo nos livros. -Disse Voldemort arrogantemente, fazendo Hermione dar um pulo em seu assento. Estava tão concentrada na leitura, que nem viu o bruxo voltar e se postar atrás dela.

Se recriminou interiormente por não estar em alerta. Já foi pega desprevenida duas vezes. Estúpida! 

—Sim senhor! -Respondeu se controlando para não soar irónica.

—Já que estudou os feitiços a nível básico, vamos fazer um pequeno teste! Venha comigo.

Outro maldito teste! Pensou ,seguindo o bruxo até o centro da biblioteca, onde tinha um grande espaço vazio.

—Nós iremos duelar.

—Mas o senhor não disse que apenas iria me avaliar primeiro?- Se pronunciou, Hermione com os lábios tremendo.

—E estou te avaliando. Que melhor do que um duelo?

Hermione não respondeu. Seus pensamentos foram a anos atrás para o ministério. Ela sabia que esse teste, não se comparava quando duelou para salvar sua vida, mas não podia evitar sentir medo.
Afinal o duelo era com ninguém mais do que Lorde Voldemort! Em si, isso era motivo suficiente, para temer levar uma maldição imperdoável e correr pra longe.

—Nós começaremos pelo três. Está prestando atenção? -Se irritou o bruxo já no seu devido lugar a dez metros dela, já estava segurando a varinha com os dedos pálidos em sua postura impotente de lorde.

Hermione olhou para o rosto bestial dele e assentiu seriamente.

—Então, nós começaremos no três!

—Okay, senhor!

—Um...

Hermione respirou fundo, se posicionando. Vamos lá! Você pode fazer isso, pensou erguendo a varinha em direcção ao bruxo.

—Dois...Três!

O Lorde das trevas começou lançando um feitiço mudo e uma luz azul saiu de sua varinha indo para cima de Hermione.

Ela se curvou para o lado em reflexo, ele era muito mais rápido, quase não conseguiu conjurar um escudo, se tivesse sido um pouco menos ágil , o feitiço a teria certado bem no quadril.

Voldemort ficou surpreso pela agilidade da garota, mas logo lançou outro feitiço. Ele queria ver até onde a resistência de sua aprendiz ia. Hermione recuou e conjurou outra defesa, o feitiço atingiu o escudo rosa, em volta da garota.
    —É só isso que sabe fazer, criança! -Zombou Voldemort.

Hermione sentiu seu sangue esquentar. Ela sabia que era somente um teste e seu mestre estava tentando irritá-la. Segurou a varinha, firmemente na mão e lançou uma maldição muda em direção a ele, que defendeu facilmente , como se fosse um músico e estivesse tocando sua própria melodia.

—Estupefaça! -Gritou com raiva dessa vez e por pouco que o feitiço branco não atingiu Voldemort. Surpresa por quase ter acertado, ela acabou dando uma brecha para o bruxo, atingi-la com um feitiço mudo, a qual ela saiu voando para trás em um impacto impressionante.


(...)

Mesmo depois de Hermione ter sido nocauteada e perdido no teste, Voldemort exigiu que eles continuassem. Eles ficaram praticando, até quase perto do meio –dia, e assim se encerrou sua aula do dia. De acordo com Voldemort na parte da tarde , ela estava livre.

Hermione chegou ao quarto, tomou um banho quente e pode ver os estragos dos feitiços do senhor do escuro, deixou em seu corpo. Um vergão na coxa, alguns cortes nas costas e uma luxação nas costelas no lado esquerdo, onde tentou se desviar de uma azaração muda e foi atingida.

Aquele pomposo, arrogante! Ele quis duelar, só para humilha-la! E mostrar que ela tinha muito o que aprender ainda!

Havia até perdido as contas, de quantas vezes fora atingida, mas podia contar nos dedos de quantas vezes, ela quase o atingiu, foram três ao todo.
E todas as vezes, ela estava com muita raiva para pensar direito em suas ações. 

Talvez esse fosse o problema. Ela estava pensando demais, enquanto desviava dos feitiços dele.

Com o orgulho ferido e um tanto abalado, Hermione vestiu-se. Optou por uma calça jeans e uma blusa de um tecido mais fresco por conta dos machucados e desceu até onde seria a sala de jantar.

Como esperado por ser na hora do almoço, os corredores da mansão estavam praticamente vazios e silenciosos, a não ser os quadros conversando, uns cochichavam sobre Hermione e outros apenas a observavam passar e depois continuavam a fofocar nem se dando o trabalho de disfarçar que era sobre a garota nova do Lorde das Trevas.

Hermione bufou. Esses quadros eram tão escandalosos, quanto os de Hogwarts. 

Ela continuou seu caminho e desceu as escadas, chegando ao primeiro andar lembrando meramente das explicações de Snape na noite anterior. Quando chegou , onde ela imaginou ser uma sala de reunião, ela começou a escutar várias vozes altas, em um comodo muito próximo.

Ela respirou fundo, sentindo uma repulsa extrema ao reconhecer uma das vozes.

Belatrix Lestrange.


Notas Finais


Gente nao me matem! Eu dividi o capitulo em dois pois iria ficar muito grande e um tanto cansativo de se ler. No próximo veremos as reaçoes dos Comensais da morte sobre Hermione! kkk So vou dizer uma coisa, vai ter barraco! kkk

E caso alguém tiver duvidas sobre a aparência ofidica de Voldemort ele nao vai continuar assim por muito tempo! kkk Ele vai ficar igual aquele cara lindo da capa (Tom Hiddleston)

Comentarios? kkk Sugestões? kkkk

Ate a sexta que vem ou talvez ate mesmo antes! kkk Mil beijos!


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