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História Made of Stone - Marca negra?!


Escrita por: JazzFCullen e LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Ta ai, mais um capitulo! Agradeçam a Luna, minha Beta! Me salva de cada uma! *-*

Amores obrigada pelos 8, maravilhosos comentários que recebi, no ultimo capitulo! De verdade!

Boa Leitura amores! :)

Capítulo 7 - Marca negra?!


No dia seguinte Hermione acordou revigorada. E não era ,só porque ela deu a maior surra no Lestrange e Dolohov, apesar de isso também ajudar em seu bom humor, mas ela estava revigorada fisicamente.

Motivo...?

Ela não sabe, como e nem porque ,mas logo que chegou em seu quarto na noite anterior, recebeu uma visita inusitada de um elfo doméstico, lhe trazendo o jantar e um frasco verde de poção cicatrizante, a mando do próprio Lorde Voldemort!

Por um momento, claro, ela tinha cogitado a possibilidade de ser uma ''vingança'', acompanhada de um veneno, pensando que tinha sido obra de Lestrange.

Mas não, era realmente uma apetitosa comida e uma poção cicatrizante, poçao esta que ela logo ingeriu e fez um rápido efeito. Suspirou feliz, se levantando da cama e indo escovar os dentes e fazer sua higiene pessoal.

Se alguém conhecido a visse agora, diria sem dúvidas algumas , que Hermione estava fora do seu normal, e ela esperava que continuasse assim até o final da noite, quando se entregasse nos braços de Morpheu.

Não custava sonhar, pensava ela, retirando o pijama e vestindo-se como uma calça jeans e uma regata azul, nos pés, o mesmo coturno usual de sempre e pensar que por sorte, ela o estava usando, quando chutou a barriga de Dolohov, foi bom que amorteceu o golpe. Fez um nota mental, de se lembrar de usa-lo agora, com mais frequência, pensara com um sorrisinho maldoso.

Mal podia esperar para contar a Draco, com certeza ela e o loiro iriam dar umas boas risadas.

Amarrou os cabelos em um rabo- de- cavalo apertado e por fim saiu do quarto, fazendo questão de dar uma passada na sala de jantar, para mostrar aos colegas comensais, que ela nao tinha medo.

Afinal, Hermione Jean estava pronta para o que viesse. Passou pelos quadros e eles cochichavam, sorriu dando bom dia, a qual os mesmos ficaram surpresos pela atitude da Griffa, pois se lembravam do mal humor do outro dia, sem contar que raramente eram cumprimentados.

Hermione ignorou a cara de espanto deles e continuou a descer as escadas, indo em direcção ao seu objectivo. Mas antes, dedicou-se a entrar na cozinha que ficava no caminho, pegar uma singela fruta, passando vagarosamente entre todos, olhando cada um sem um pingo de fraqueza ,ou menor medo.

Como previsto, quando ela voltou e entrou para tomar o café da manha, já tinham vários comensais da morte fazendo seu desjejum.

Hermione abriu um sorriso genuíno ao notar que Dolohov não se encontrava na mesa, passou os olhos pelo lugar e viu Lestrange sentado ao lado de Belatrix com uma faceta óbvia de poucos amigos, fez um esforço para segurar a risada e se aproximou do habitual lugar ao lado de Voldemort.

—Meu Lorde! -Ela se curvou com satisfação, sentindo os olhares de ódio de alguns colegas, tentando abalá-la, pela reacção repentina deviam de ter sabido de tudo.

Mas ao contrário do que o esperado por eles, isso só a fez sorrir mais, era realmente fácil demais, mexer com egos inflados desses comensais metidos. E para atiçar ainda mais, deslocara o olhar para Voldemort, que a observava sem demonstrar qualquer emoção.-Obrigado pelo jantar e a poção!—Terminou com uma pitada de humor na voz, a qual todos olhavam com claro espanto agora, parecia que tinha crescido outra cabeça no lugar que ela tinha a dela. Como assim, o Lord deles tinha feito o que?

Mas rapidamente, notaram seu bom humor. Alguns maliciosos ficaram pensando, e titubeando nas próprias cabeças sobre o que a moça se referia, outros foram ainda mais além, dando claros olhares de confirmação do que os outros haviam pensado, mas como eram covardes , ninguém se pronunciou.

Voldemort lançou um olhar curioso para sua aprendiz e fez sinal com a mão pra ela se sentar, e foi o que ela fez, ainda sorrindo, mesmo sem o bruxo ter respondido.

Hermione olhou para mesa e decidiu tomar uma xícara de chá e beliscar uns bolinhos de gengibre e descascou a fruta que fora propositadamente buscar, mas os alimentos da mesa, ela sussurrara um contra-feitiço de detecção de veneno, muito sutilmente, era improvável que houvesse algum, mas não custava nada se precaver. E percebeu que a comida estava limpa e começou a comer. Hummm...estava uma delícia, realmente o que não fazia uma boa sessão de porrada e de colocar os pontos nos is eim.

Ela comia lentamente, enquanto prestava atenção nas conversas dos colegas. Percebeu que Voldemort quase nem falava, até mesmo quando alguém chamava sua atenção, respondia somente quando era algo de seu interesse, e pelo visto nada o interessava.

Quando já estava satisfeita, parou de comer e fitou Voldemort, sem demonstrar medo. Já estava se acostumado com aquela aparência bestial que o mesmo possuía.

—Mestre, estarei esperando o senhor na biblioteca. -Se levantou reverenciando o bruxo.

—Então, vamos!-Respondeu ele se colocando de pé altivamente, surpreendendo, não só Hermione quanto o resto dos seus servos, principalmente Belatrix que tinha um olhar enciumado na face. Voldemort levou um dos braços na direcção de Hermione.

Ali abalara-se um pouco do seu bom humor, aquela era uma situação inesperada e segundo informações que tinha recolhido de Snape e Draco,aquele não era um comportamento usual.

—Okay! -Falou meia incerta e um tanto quanto desconfiada, sobre andar de braços dados com o bruxo, como nos filmes trouxas de época. Sua mente deu um click como se estivesse acendendo uma lâmpada imaginária.

Voldemort veio da década de 40! Isso era quase que um costume,mas bem ela não tinha escolha, pensou por último, entrelaçando sua mão delicadamente no braço dele.

Hermione quase estremecera ante ao toque no braço do bruxo, esperando que o contacto com a pele dele fosse gelado, como a de uma cobra, mas não…a pele dele era tão morna, como um humano normal, isso a surpreendera positivamente.

Ele era humano, afinal de contas.

Os dois caminharam em silêncio para fora da sala de jantar, ignorando aos olhares dos comensais.

Em vez de Voldemort seguir para as escadas, seguira para o hall em direcção ao jardim, levando a Grifa com ele.

—Nós não vamos estudar hoje, Lorde? - Pergunta Hermione um pouco confusa.

—Iremos, mas me diga Hermione, é boa com poções? -O bruxo pergunta, a fitando com interesse, provavelmente a estudando.

Ela suspira feliz e o encara, tendo o seu orgulho a favor.

—Sou muito boa! -Pronuncia com orgulho.

O bruxo ressoa um Hummm satisfeito, com a resposta da aprendiz e continua seu caminho calmamente com ela nos braços.

Chegam á frente da casa e Voldemort faz menção de ir em direcção da lateral da mansão, que era rodeada de jardins, um tanto quanto curiosa, Hermione foi junto com o bruxo.

Eles caminharam nem vinte metros , mais ou menos, e ela vê uma grande estufa, na parte de trás da casa. Era grande, digna de ser comparada a de Hogwarts.

Voldemort solta do braço dela e caminha para dentro da estufa sozinho.

Hermione fica do lado de fora, apreciando a surpresa, várias carreiras com plantas herbolárias, jazia ali.

Sabia que Voldemort era um homem caprichoso e ávido de conhecimento, mas ver o tanto de ervas, especiarias raras, plantadas e cultivadas, foi uma surpresa.

Podia jurar que era ele próprio que as regava, e cuidava. Para ter um lugar desses, tinha que ser muito sensível e dedicado. Ela quase riu com esse pensamento. Voldemort sensivel...?

Remexeu a cabeça afastando os pensamentos bobos, fechara os olhos e respirara o ar puro e fresco, sentindo o cheiro das ervas e plantas, a fizeram sorrir. Era quase que um calmante natural.

Ainda sorrindo, ela abre os olhos e entra na estufa atrás de seu Lorde.

Lá dentro ela vê, Bubotúberas, Visco do Diabo, Mimbletonia, Guelracho, Mandrágoras... com a visão deste ultimo ela fez uma careta, ao se lembrar do segundo ano em que fora petrificada…pelo bicho de estimação dele e do seu ancestral, e a ironia nunca acabava, suspira, Merlin que a livrasse de escutar os gritos, daquelas diabinhas de novo ou pior ter que ingerir novamente a poção, era incrivelmente amarga.

Absorta em seus pensamentos, procura Voldemort com o olhar e o encontra quase no final da estufa, mexendo com caldeirões. Ela vai atrás dele e mais de perto percebe que ali, alem de ser uma estufa, era um laboratório de poções improvisado, tinha de tudo para se preparar uma poção, tudo perfeitamente equipado, desde no quesito de ingredientes até utensílios.

Franze a testa em confusão, o que será que ele iria aprontar. Melhor! O que seria que ele a faria aprontar.

—Meu Lorde, o que vamos fazer? -Pronuncia com iminente interesse,  com um muito escondido receio.

Voldemort pára, por um momento o que estava fazendo e fita Hermione com uma faceta misteriosa. O corpo dela treme, esperando alguma coisa maligna por parte dele.

—Eu te digo, se você me disser como aprendeu a lutar a modo trouxa.- Diz calmamente. Hermione ofega, sem ter o que dizer, sua mente tentava trabalhar para achar uma resposta rápida, mas o bruxo continuou .- Estava indo calmamente para a biblioteca, acompanhado de Nagini, quando não é minha surpresa, ver a minha aprendiz derrubando dois marmanjos com o dobro do peso e tamanho, a mais do que o dela!

Ele cruza o braço no peito, esperando, falsamente calmo.

—Foi um amigo que me ensinou!- Mentiu , arquitectando uma resposta rápida. Ela estava rezando para ele não pegá-la na mentira, mantendo uma convincente expressão no rosto.

—Espero que não esteja me escondendo nada, Hermione! -Diz ameaçadoramente se aproximando dela.

Hermione assente, tentando não demonstrar medo, se bem que estava bem difícil. Voldemort se aproxima mais perto e agarra o seu braço esquerdo, tivera que conter-se bem para não começar a tremer. Ela lutara com as próprias pernas, para não ter o impulso de se afastar do toque dele.

Voldemort leva a mão desocupada até as vestes e pega a própria varinha , levando em direcção ao braço de sua aprendiz.

O coração dela quase estourara dentro do peito, batendo acelerado, ele não ia fazer o que ela estava pensando, pois não ?

Quando, já estava esperando a tão famosa Morsmordre, ele sussurra outro feitiço.

Hermione fecha os olhos, esperando sentir dor como quando recebeu a memorian, ainda se lembrava da sensação de tê-la recebido, mas em vez da queimação, ela sentira apenas uma sensação refrescante, como gotas de água na pele. Nada mais do que um desconforto.

Ela resolve abrir os olhos, se arrependendo logo em seguida, com a visão de uma cobra negra brilhante saindo da varinha do bruxo e impregnando na sua pele.

Era uma visão assustadora!

Voldemort recolhe a mão, mas a cobra ainda continua se remexendo, trilhando um caminho sobre o braço dela, indo em direcção ao ombro, e no último minuto, a cobra pára instantaneamente entre o ombro e o pescoço , com o rabo enrolado no braço dela.

Hermione leva a mão rapidamente, passando sobre a pele, em cima da cobra. Mas sente somente a textura do próprio corpo, como se não tivesse nada, a pele estava normal.

—A marca negra...?-Resmunga baixo, mas Voldemort escuta.

—Marca negra? Não! Você não sabe o que é isso? -Franze a testa desconfiado. Hermione balança a cabeça negando, ela realmente não sabia.

O Lorde das trevas ergue a sobrancelha, sem acreditar nela, mas por um instante ele pensa e cogita a possibilidade dela ser ignorante sobre a marca. Então escolhe as palavras certas do que dizer, claro que nao iria dizer toda a verdade.

—E para sua protecção, se vier acontecer algo parecido com a de ontem, eu vou saber. O feitiço está ligado a mim. -Diz se afastando e voltando a lidar com os caldeirões, como se deslizar uma cobra negra pelo braço dela, nao fosse nada.

Hermione suspira, ela não era estúpida! Talvez ele tenha de alguma forma desconfiado de algo. Ou talvez não, senão já estaria morta.

Mas o mais curioso era, porque ele se preocuparia? Ela estava incrivelmente confusa.

Mas se tinha uma coisa que ela tinha certeza, era de que com essa marca, ele teria poder de monitorá-la, de saber o que se passaria com ela. Se fosse pensar bem, não era algo assim tão ridículo, era o modo mais absoluto de controle.

Teria que tomar cuidado, mas muito cuidado, a partir de agora.


Notas Finais


Amores, me deixem comentarios, sim! <3


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