. – Feliz aniversário, chefa. -Willian disse abrindo um sorriso para Normani, que mal tinha entrado na delegacia. – Feliz aniversário, chefa. -Willian disse abrindo um sorriso para Normani, que mal tinha entrado na delegacia.
. – Obrigada, novato. -ela sorriu de volta e ele rolou os olhos.
. – Chegou flores para você, mandei colocarem na sua sala. -Tori avisou, fitando Jauregui e Cabello rirem.
. – Flores? -ela disse surpresa. – De quem?
. – Veja nos cartões. -Jauregui disse e a Delegada olhou para ela.
. – Cartões? -ela abriu a porta de seu escritório, vendo a sala tomada por buquês de flores, alguns pequenos, outros enormes e extravagantes, em suma maioria rosas vermelhas, mas também se encontrava variados tipos de flores, em quantidade suficiente para tomar sua sala quase por completo. – Mas que porra.
. – Alguém tem vários admiradores. -Cabello comentou, prendendo o riso e Normani a olhou descontente com aquilo.
. – O que eu vou fazer com esse monte de flores?? -Normani perguntou nervosa. Adentrando sua sala, pelo pouco espaço que a flores deixaram para ela.
. – não sei. -disse Lauren, distraída, observando as flores. – Mas o chefe já está aqui.
. – Por que ninguém me avisou nada ? -Normani jogou apressadamente suas coisas em cima da mesa.
. – Tori te mandou 20 mensagens e te ligou não sei quantas vezes. -Lauren falou. – Você não pode reclamar que não te avisamos!
. – Ele está descarregado. -Normani ligou seu carregador na tomada e deixou seu celular recebendo carga. – Vamos. Ele está nervoso? Porque eu sempre me atraso com ele. -perguntou Normani, aflita. Lauren apenas riu da amiga.
Elas passaram pelos corredores até encontrar a sala de reuniões, adentrando esta, onde se encontrava Knowles e o Chefe Simon Cowell. Normani andou até seu lugar na mesa, sendo observada pelo homem de meia idade, que sustentava um olhar nada agradável para a delegada.
. – Até que enfim. Já estava pensando que tinham te raptado. -disse Cowell. Normani riu de nervoso.
. – Eu tive imprevistos, mas eu sei me cuidar. Isso não aconteceria. -Ela disse com mais segurança.
. – Eu estive analisando o bilhete que a serial lhe deu. -Disse Cowell, com olhar no bilhete, que se encontrava em cima da mesa. – Nesta parte : “Hello, querida delegada Kordei. Oh, Me desculpe, prefere Kordei ou Hamilton? Eu prefiro Kordei.” -ele cita as palavras da serial e Normani assentiu para que ele prossiga. – Ela parece querer mostrar que te conhece, talvez ela tenha te abordado. Você conheceu alguém recentemente? -tirou os olhos do bilhete para fitar a mais nova.
. – Eu.. Não acho que tenha. -Normani puxou na memoria, pessoas que ela conheceu nos últimos meses. – Não, não de falar meu nome completo. Só se ela for a secretaria do meu dentista.
. – Você me conheceu recentemente, baby. -Knowles comentou. – Jennifer, Mariah, Camila, Demi. -a loira contou no dedo. – Dinah... -Beyoncé abriu um sorriso levemente malicioso. – Zendaya.
. – Mariah só deve se importar de lembrar o nome completo dela mesma. -Normani observou e Beyoncé assentiu.
. – Justo. -afirmou Knowles, olhando suas unhas.
. – Jennifer é muito velha para ser a serial. -as duas prenderam o riso. – Camila, Demi e Dinah são parte da nossa equipe, estão acima de suspeitas. Mas você pode ser a serial, até onde eu sei. -Knowles rolou os olhos divertida. – Realmente, eu conheci a Zendaya não faz muito tempo. Tori também, mas ela estava comigo quando a serial fugiu, não pode ser ela.
. – E essa Zendaya? -Cowell perguntou. – Vou mandar ficarem de olho nela.
. – Okay. Era só isso? -Normani perguntou já se levantando.
. – Sim. tome cuidado. E me avise se ela entrar em contato novamente. -Cowell foi ate ela, lhe deu um abraço desajeitado e saiu.
. – Estranho. -Normani e Beyoncé disseram em uníssono e se olharam.
. – Também achei estranho esse abraço. -Lauren disse, olhando Normani, curiosa. Só então sendo notada pelas demais.
. – Estranho é ele não ter nem sugerido colocar alguns policiais como proteção. -Normani disse pensativa.
. – Ele devia saber que você não aceitaria, cabeça dura do jeito que é. -Lauren empurrou a cabeça da delegada, que precisou dar um passo para trás, por não estar prestando atenção.
. – Mesmo assim, ele poderia me obrigar. É meu chefe. -disse Normani e em seguida deu de ombros. – Melhor assim.
[…]
. – Detetive Hansen?! -Cowell abordou esta, que estava sentada a sua mesa.
. – Eu mesma... -Disse Hansen, ainda lendo algo em seu computador. O homem ficou parado esperando-a e quando ela bateu os olhos nele, levantou em solavanco, quase em um pulo. – Chefe Cowell, me desculpe. Eu... -ela foi interrompida.
. – Tudo bem. Só me acompanhe até o estacionamento. Preciso falar com você.
O dois andaram em silêncio até o estacionamento, que estava vazio. Dinah se perguntava o que ele poderia querer falar com ela. Ele estava ali para falar com Normani sobre o bilhete que recebeu da serial, o que nisso a envolvia?
. – Bom, você sabe que a serial killer contatou a sua delegada.. -indagou Cowell. – citou o nome completo dela, e sabe seu endereço.
. – Sim, eu fiquei preocupada. E se a serial tentar fazer algo com ela? -Perguntou Hansen, nitidamente preocupada. – Você vai fazer algo para protegê-la, não é?! -Cowell riu e Dinah franziu o cenho, não entendendo.
. – Foi justamente o que vim falar com você. Quero que você a proteja. -Cowell disse.
. – Como assim? -perguntou Hansen.
. – Seguindo-a em qualquer lugar que vá. Também aluguei um apartamento para você no prédio em frente ao dela, la terá vista para o apartamento dela. -pediu o mais velho, procurando algo em seu bolso. – Troquei os porteiros do prédio dela pelos meus melhores policiais. Não a perca de vista, mas ela não pode vê-la. -alertou o chefe, lhe entregando uma chave.
. – Okay, mas se ela me ver? -perguntou insegura.
. – Finge que foi uma coincidência. Que se esbarraram. Se ela souber que te coloquei para vigiá-la, vai tirá-la e talvez te demita, mas eu não permitirei. -disse tentando passar confiança a loira, que riu.
. – Ela não me demitiria. Só iria me xingar muito. -Disse mais tranquila.
. – Vocês são amigas? -Cowell perguntou.
. – Hmm.. Yeah, somos amigas. -Dinah sorriu sem graça.
. – Melhor ainda! Vocês são próximas? Pede para ficar uns dias com ela e inventa uma obra na sua casa. -sugeriu.
. – Melhor não, para não levantar suspeitas. -Dinah mentiu. Ela só não conseguia ver as duas dividindo o mesmo apartamento. Isso nunca daria certo! (N/a: será mesmo, Dinah? Olha que eu sei do seu futuro )
. – Tudo bem. Mas fique de olhos atentos. A serial pode ser qualquer um. -alertou o chefe.
. – Pode deixar. Irei ficar de olho nela e em qualquer um que se aproximar dela. -assegurou Hansen. Recebendo um aperto de mão do Chefe Cowell.
. – Boa sorte com ela. -Cowell disse com um sorriso irônico e saiu.
. – Vou precisar mesmo! -Dinah falou para si, enquanto fazia o caminho de volta a delegacia.
Ela foi até sua mesa, recebendo um olhar curioso de Lauren e Camila. Dinah apenas ignorou as duas, pegou uma rosa branca que estava em cima de sua mesa e se encaminhou para o escritório de Normani.
. – Por que tantas flores? -Normani esbravejava, andando de uma lado para o outro, no espaço atrás de sua mesa. – O que eu vou fazer com tantas flores? -disse, procurando alguma coisa que estava embaixo de um dos vasos de flores. – EU ODEIO ESSAS FLORES!
Dinah que estava parada na porta observando a delegada, girou em seus calcanhares, saindo dali. Ate a morena a chamar de volta, ela voltou, escondendo a flor nas costas.
. – Sim ?! -Dinah perguntou, entrando na sala.
. – O que tem ai atrás ? -Normani se aproximou dela, com um sorriso curioso.
. – Nada! -Dinah disse se fazendo de desentendida.
. – Deixa eu ver! -Normani mais ordenou do que pediu.
. – O que você quer com a minha bunda, Normani ? -Dinah perguntou, segurando o riso. Normani rolou os olhos e puxou a mão de Dinah, vendo a rosa branca.
. – É para mim? -ela perguntou com um sorriso, Dinah só assentiu. – Eu amo rosas brancas. Como sabia?
. – Não sabia. -Dinah deu de ombros, com um sorriso sem graça.
. – E a quantidade está perfeita. -Dinah riu, Normani inalou o aroma de sua rosa.
. – Alguma dessas é da serial? -Dinah perguntou olhando em volta.
. – Não sei. Não olhei todos os cartões ainda. -Normani disse repetindo o ato da loira.
. – Você não está preocupada com ela saber seu endereço? -perguntou Dinah, vendo a morena suspirar.
. – Para falar a verdade... -Normani abaixou o olhar para a rosa em sua mão. – Estou. -voltou a fitar Dinah nos olhos, a loira pode perceber o quanto ela estava assustada. – Ela é muito imprevisível, não sei se ela pode tentar fazer algo e nem como, ou quando. -disse Normani rápido, enquanto gesticulava com as mãos, nervosa.
. – Calma. -Dinah pegou a mão livre dela e apertou. – Você tem um batalhão todo com você, nós iremos protegê-la se for preciso, pois ela pode nem tentar fazer nada. -Normani assentiu, desejando que aquilo fosse verdade. – Não pense nisso, apenas curta o seu aniversário. Com esses milhões de flores. -as duas riram. – Você esta querendo abrir uma floricultura? -Dinah riu e recebeu um tapa fraco de Normani. – Não te desejei felicidades, não é ?! -Normani assentiu. – Feliz aniversario, Mani. -Dinah sorriu, fazendo Normani sorrir também.
A morena abraçou a mais alta, afundando seu rosto no pescoço dela, Dinah iniciou um carinho nas madeixas da delegada, que só então realmente se acalmou.
. – Nós estamos com você, Mani. -Dinah disse, tentando transmitir segurança, não sabendo que não eram preciso palavras, a menor já estava se sentindo segura só por estar nos braços dela. Normani apertou mais o abraço, aproveitando para inalar o perfume de Dinah uma última vez antes de soltá-la.
. – Obrigada, Dinah. -Normani disse, sorrindo meiga. Ela beijou a bochecha da loira e voltou a sua mesa.
. – De nada. -Dinah disse, sorrindo e orelha a orelha.
. – Que lindas. -Lauren diz, fazendo as duas interromperem o contato visual. – Atrapalho as amiguinhas?! -Lauren disse com um sorriso debochado.
. – Nós não... -Dinah deixou a frase morrer, franziu o cenho e fez bico, confusa.
. – Eu não disse casal! -Lauren disse.
. – O que quer Lauren? -Normani perguntou.
. – Bear, eu sei que a Dinah mexe com a sua cabeça, mas é tanto assim para você esquecer que me pediu pra vim te ajudar ? Tem só 5 minutos que você falou comigo. -Lauren cruzou os braços, como se esperasse que Normani lhe respondesse. Dinah riu e Normani que olhava ora a loira ora a morena, empurrou Dinah em direção a porta.
. – Eu não tenho culpa de ser inesquecível! -disse Dinah, ainda rindo.
. – Idiota! -Normani repetiu o ato de revirar os olhos, empurrando-a porta afora. – Mas obrigada. -disse e Dinah entendeu.
. – Não precisa agradecer. -Dinah saiu, lançando um sorriso para a delegada.
Jane foi de encontro com um grupo de policiais, que comentavam sobre a serial e o bilhete para a delegada.
. – A delegada sabe se cuidar bem. -disse Silas. Um policial que acabou de ser transferido. Ele disse e foi para seu canto, deixando o aglomerado.
. – Sim, ela sabe. -Dinah se intrometeu na conversa. – Vocês não deveriam duvidar da chefe de vocês, ela acabaria de qualquer um aqui. -expulsou um que estava sentado e pegou seu lugar na cadeira.
. – Mas é abusada! -Vargas exclamou e ela mandou um beijo no ar para ele. – Eu concordo com a Jane. Mas me preocupa a serial fazer algo.
. – Vocês dois estão apaixonadinhos pela delegada?! -um dele brincou.
Jane estava pronta para lhe dar uma resposta, porem a atenção de todos estavam em um ponto atrás dela e a julgar pela forma que eles babavam, ela supôs ser uma mulher.
Ela girou a cadeira, vendo uma Zendaya totalmente diferente, com cabelos cacheados, piercing. Vestida com uma calça cintura alta, um cropped azul claro e um casaco por cima dos ombros. Ela estava linda! (Foto do cap)
. – É-é aquela modelo. -Parker, o que acabara de fazer a brincadeira sem graça, falou. Sem tirar os olhos da morena.
. – Sim, ela mesma. Namorada da delegada. -Dinah disse rolando os olhos e se virando de costas para Zendaya. Percebeu os olhares lhe queimando. – Vocês não sabiam? Ela já veio aqui.
. – Não. -Vargas disse. – Foi no dia que estávamos fora?! -Jane assentiu.
. – Nossa. -disse boquiaberto. – Respeito. -Parker disse vendo Normani e Zendaya se abraçando. Dinah rolou os olhos e virou-se vendo a “ceninha” levantou com raiva, saindo de perto dos oficiais e principalmente do casalzinho.
***
. – O que? Vocês transaram? -Lauren perguntou assim que Dinah deixou o escritório. Normani nem fez questão de responder.
. – Me ajuda logo com os cartões. Pode ter algum da serial.
A delegada foi até o buquê mais próximo, pegando o cartão que continha nele, lendo em seguida.
. – Uma flor para outra flor. -Normani lê em voz alta. – Que clichê e ridículo. Não quero nem saber quem enviou. -dito isso ela jogou o cartão no chão, e avanços para as próximas flores. Lauren pegou o cartão que a morena jogou no chão.
. – Hansen, Tho.. -Normani a interrompeu.
. – Nem termina! -A morena pediu.
. – Com licença. -Tori bateu na porta mesmo estando aberta, atraindo a atenção das duas mulheres para si. – Tem uma mulher, Zendaya, ela quer falar com você. -disse para a delegada.
. – Pode mandar entrar. Obrigada. -Normani disse a loira que não demorou em sair.
. – Mani.. -Zendaya adentrou o local, sorridente.
. – Oi, Zen. -Disse a delegada deslumbrada, assim como Lauren. – Meu deus. Você esta linda! -a mais nova sorriu timidamente.
. – Desculpa vir sem avisar. Mas eu estava aqui perto e resolvo passar para lhe desejar felicidades. -Zendaya deu um abraço rápido na delegada. – E lhe entregar isso. -entregou o urso de pelúcia que carregava. – A bear to another bear. -disse Zendaya, fazendo Lauren se segurar para não rir.
. – Awn. . -Normani sorriu abobalhada, apertando a mais nova em um abraço e no final lhe deu um selinho. – Obrigada, baby.
. – eu tenho que ir, estou em uma sessão de fotos, só escapei para te entregar o urso. -ela deu mais um selinho em Normani. – Lauren. -foi até ela lhe dando um abraço rápido e saiu, sendo acompanhada por Normani. – Nos vemos mais tarde?!
. – Com certeza. -Normani deu um abraço nela, percebendo olhares sobre elas, mas preferiu ignorar. – Até mais tarde, Zen. -Beijou a bochecha da mais nova, que saiu sorrindo para ela. Normani voltou ao sei escritório, dando de cara com Lauren.
. – Sério ? -Lauren disse, achando graça.
. – O que? -Normani perguntou e Lauren deu de ombros.
. – Não vou nem falar nada. -Lauren disse se ocupando em ler os cartões.
[…]
Normani estava sentada em sua mesa, quando alguém bate em sua porta, tirando sua atenção de seus afazeres.
. – Entre. -ela ordenou.
. – Um garoto lhe trouxe uma carta. -disse Will, ao lado de um outro homem, e lhe entregou um envelope.
. – Esse que esta ao seu lado? -ela perguntou, lendo a frente.
. – Não, ele foi transferido para cá. Não se lembra?! Ele era de uma delegacia do outro lado da cidade. -Will tentou fazê-la se lembrar, mas sem sucesso.
. – Quis vim para cá?! Por que? -Ela perguntou ao rapaz. Ele era de altura média, branco, franzino e de cabelos loiros.
. – Eu... -Ele começou a falar mas a atenção da delegada estava toda na carta.
‘Para : Normani Kordei.’
A delegada virou a carta para ver o remetente e... arregalou os olhos surpresa.
‘De : Murderer’
. – Viu o remetente? -perguntou abrindo o envelope.
. – Não, porque? -disse Will, curioso.
. – Assinado murderer. -ela pegou a carta das mãos dele bruscamente.
. – Vai atrás desse garoto agora! -ela ordenou, e ele saiu as presas, junto com o rapaz que não Normani lembrava o nome.
Kordei se voltou novamente envelope, abrindo o com presa. Dentro achou um celular e um bilhete.
“Preparada para um jogo, Delegada Kordei? Eu vou dizer como funciona.
Primeiro, escolha sua equipe. Não será tolerado pessoas de fora, apenas se forem relacionadas as pessoas da sua equipe.
Segundo, podem tentar me achar, não me importarei de brincar com seus policiais.
Você tem minha palavra que não farei mal a ninguém, da sua equipe pelo menos.
Eu irei te mandar pistas por esse telefone, você terá que desvenda-las, para achar as outras pistas até levar ao fim do jogo.
O que você ganha com isso? Minha cara delegada Kordei, você só saberá se jogar.
Tem até as 6:00 PM para desvendar tudo. Caso contrário, não valerá nada.
Atenciosamente, murderer”
Normani tirou seu telefone do gancho e levou a sua orelha, discou rapidamente o número de seu chefe. Foi atendida na primeira chamada.
Ligação on
— Alô. Chefe Cowell ?! — indagou ela.
— Ele está ocupado. Quem fala? — a secretaria dele respondeu. Bom, assim supôs Normani.
— Normani Kordei. Diga a ele que é de extrema importância! — A secretaria murmurou algo em concordância e um silêncio se instalou na linha por breves minutos.
— Mani, pode falar. — a voz do chefe de polícia Cowell despertou a morena de seus devaneios.
— A serial entrou em contato. Ela quer que eu me submeta a um jogo dela, com a premissa de ganhar algo no final. Mas ela não vai dizer até o a conclusão de seu jogo. — Kordei disse e Cowell ponderou longos minutos. — Esta ai?! O que devo fazer?
— Só você irá participar? Como será esse jogo? — questionou Cowell.
— Não, ela quer que eu forme uma equipe e só poderei pedir ajuda a essa equipe. Ela me deu um celular descartável e vai se comunicar por aqui, vai me dar uma pista que me levar a outras pistas até chegar o final. Bom, esse foi o meu entendimento do jogo. — Kordei explicou.
— Certo. Não aceitaria se você estivesse sozinha, ela já sabe seu nome e endereço, pode ter criado algo por você. — Normani assentiu. Ela pensava da mesma forma. E era só o que ela precisava uma maluca homicida obcecada por ela.
— Sim. Então acha que eu devo jogar ?! — Disse Normani, ainda incerta.
— Sim, pois ela disse ter surpresas na primeira carta. Ela pode estar com alguma vítima e esta te dando a oportunidade de encontrá-la.
— Eu pensei nisso também. Mas não acredito que ela queira ser encontrada agora... — Normani mordeu a unha de seu polegar, enquanto avaliava esse raciocínio por breves segundos. — Mas ela quer me mostrar alguma coisa, eu não sei.
— Então entre no jogo, mas tome cuidado. E leve uma equipe com você, nunca fique sozinha... — Normani rolou os olhos ouvindo as medidas de segurança padrão, que ela já estava cansada de saber. — Quero uma equipe da SWAT vigiando você, entendeu?!
— Sim, senhor chefe Cowell. — ela disse formal.
— Sabe que não precisa ser tão formal comigo, Mani. — ela murmurou algo em afirmação e os dois riram. — Tome cuidado.
— Eu sei me cuidar, Simon. Mas obrigada. Tchau. — Ela esperou ele se despedir e finalizou a ligação.
Ligação off
Normani se recostou em sua cadeira, analisando melhor o bilhete, e olhando o celular, mas não tocou o último. Batidas soaram, tirando sua atenção do celular que recebera da serial.
. – Entre. -Disse Normani.
. – Delegada, Tem uma Zendaya na linha. -Tori lhe informou.
. – Diz que estou ocupada e que ligo depois. -Tori assentiu.
. – Mais alguma coisa, delegada? -perguntou Tori.
. – Também reúna as detetives, a legista Lovato e a Beyoncé. -Normani pediu. – Mande-as virem com urgência. -Tori assentiu, já saindo. – E obrigada, Tori. -esta sorriu para a delegada, enquanto fechava a porta.
[…]
. – Fala logo, Normani. Eu tenho um compromisso com a Jen. -Knowles, que foi a ultima a chegar na sala de reuniões, indagou, impaciente.
. – Cancele. Nós iremos precisar de você! -Kordei falou.
. – É o meu dia de folga, só vim mais cedo porque era importante. -Knowles reclamou.
. – A assassina entrou em contato e quer nos fazer jogar um jogo dela. -Dinah soltou, fazendo a outra loira se calar.
. – Mas por que eu tenho que participar? E por que vão jogar com uma maluca ? -Knowles questionou.
. – Ela pode ter prendido alguém e o jogo pode levar até essa pessoa. -Jauregui disse.
. – E uma regra dela é não usar pessoas de fora da equipe, a não ser que seja relacionadas a alguém da equipe. -Cabello disse com um sorrisinho.
. – Finalmente, você ser uma vadia vai ter utilidade. -Dinah bateu palminhas, animada. E Knowles lhe deu um tapa, ofendida com aquilo. – Desculpa ?!
. – Beyoncé meu amor, você é cheia de contatos e conhece pessoas em todas profissões possíveis, além de ser muito inteligente, precisamos de você na equipe. -disse Ally.
. – Pedindo assim, eu aceito. -Beyoncé sorriu para a mais nova, antes de desferir outro tapa em Dinah.
. – Desculpa, cacete. -Disse Dinah, irritada pelo tapa.
. – Caladas! -Normani ordenou. Mexendo no celular. – Chegou uma mensagem.
De Murderer :
As vezes o grande deus quente
As vezes a linda deusa fria
As luzes de belas mortes
A melancolia do vazio
Em mim habita
A imensidão
A escuridão
O vácuo
Sou eu
. – Whaaat ? -Normani indagou, com um ponto de interrogação no rosto.
. – O que é? -Dinah pegou o telefone das mãos dela. – Que diabos isso significa? -disse a mais alta, assim que leu a mensagem.
Camila pegou o telefone, leu a mensagem e passou para as demais, deixando-as tão confusas quanto Normani e Dinah.
. – As vezes o grande deus quente... -Disse Lauren, tentando entender aquilo.
. – As vezes a linda deusa fria... -continuou Beyoncé, percebendo algo. – Espera. -ela pegou o celular, analisando novamente a mensagem. – Ela pode está se referindo ao universo... Ao espaço. Ou o que nós vemos de lá.
. – Hã ? -Perguntou Camila.
. – Grande deus quente. O sol foi considerado deus em várias religiões antigas. -Lauren indagou, percebendo onde Beyoncé queria chegar. – Bela deusa fria seria a lua?! -Beyoncé assentiu.
. – As luzes de belas mortes. Estrelas. Quem não leu no facebook que a maioria das estrelas que vemos a noite estão mortas?! -Demi disse.
. - A melancolia do vazio, Em mim habita, a imensidão, a escuridão. O vácuo sou eu. -Lauren completa. – Pode se referir ao espaço?!
. – okay. Se for isso, o que ela quis dizer nos falando sobre o espaço? -Camila perguntou.
. – Parece uma forma de mostrar um pouco sobre ela, mas mascarando também outro assunto. O por que eu não sei. -Ally observou.
. – Espaço. Okay. -disse Dinah. – Aqui não tem um planetário? Com exposições do espaço, do sol, da lua.
. – Somos gênios! -Camila afirmou.
. – Você não ajudou em nada! -afirmou Dinah, fazendo a latina lhe da língua. – mas vamos para la ou? -olhou Normani.
. – Vamos para la. Mas vou deixar o celular para rastrearem. -Normani correu os olhos castanhos por todas ali, até chegar na baixinha loira, que rolou os olhos sabendo que iria ser a escolhida.
. – Eu sei me cuidar, sabe, Bear?! -ela disse, enquanto levantava da cadeira e ia até a delegada. – Me deixar de fora só porque não sou policial.. -foi interrompida.
. – Beyoncé também não é policial, baby. -Normani lhe entregou o aparelho.
. – Mas já foi e suas melhores detetives... -Ally olhou cada umas das detetives ali presentes, que abriam sorrisos convencidos. – Foram treinadas por ela. -finalizou a frase olhando para Beyoncé que sustentava um semblante ainda mais convencido, tirando os cabelos loiros do ombro.
. – Sei que sabe se defender, Allycat. Mas você é civil e esta no protocolo. Tudo bem?! -Allyson assentiu. – Então vamos. São quase 11 horas. Só temos até as 18:00 para descobrir tudo.
[…]
Era pra ser só mais um dia normal de trabalho em que ela iria encontra sequestradores, crianças perdidas e talvez alguns black hats mas não era o dia em que ela finalmente iria zerar catmario ou como ela gostava de chamar “o jogo do capeta”. Ela olhava a tela do computador, já irritada com a cabeça meio tombada para o lado, olhos fulminantes e sua cara de desgosto.
. – an…. Chefe ?? - chamou baixinho Johnny o novato Recebendo rapidamente um olhar mortal da chefe por ter atrapalhado ela Todos sabiam o quão perigoso era atrapalhar a chefe e por mais que a conhecem como a chefe mais maluquinha e fofa ao mesmo tempo todos tinham medo dela e das caras aterrorizante que ela fazia. – tem uma mulher baixinha querendo falar com a senhora - terminou Johnny, saindo dali antes que a chefe o matasse ali mesmo.
Ela entortou a cara em confusão e se levantou indo até a entrada da divisão cibernética encontrando a baixinha loira que a atrapalhou e com esse pensamento ela faz sua melhor cara de psicopata assassina enquanto anda ate a baixinha.
. – Você é a chefe dessa divisão ?? - Ally pergunta encarando a mulher a sua frente que estranhamente tinha o cabelo pintado de 2 cores bem incomuns.
. – Sim ?? - respondeu a chefe completamente irritada.
. – eu sou Ally Brooke a psicóloga da daqui - Ally estende a mão ainda Encarando a chefe como se ela fosse de outro planeta.
. – Melanie Martinez chefe da divisão cibernética - respondeu uma Melanie sorridente e balançando sua mão de forma exagerada Deixando Ally levemente atordoada e assustada tirando sua mão rapidamente.
. – eu vim aqui a mando da nova delega…
. – Normani, né ?? Eu ouvi falar dela e de como ela é incrível - diz Melanie completamente animada. – ela tá em que caso ?? Soube que era de uma serial killer mas nao sei se é verdade…
. – Melanie é….
. – uhh você acha que ela gosta de Alcaçuz ??
. – O que ??
. – É alcaçuz e…. Por que ta me fazendo perde tempo baixinha ?? - a encara Ally mais uma vez como uma psicopata, o que deixa a baixinha atordoada.
“É isso tipo de gente que a mani deixar trabalhar ?? Essa mulher não tem equilíbrio mental e acho que nunca teve.” Pensa a baixinha.
. – Não vim aqui pra perde seu tempo, senhorita Martinez - ela levanta os braços em forma de rendição. – Mas trouxe algo do novo caso da delega e preciso que você rastreie o numero que mandou mensagem para esse telefone. - Ela mostra o telefone para Melanie, que se possível abriu mais o sorriso deixando Ally muito preocupada com o estado mental da colega de trabalho e antes que pudesse falar alguma coisa Melanie se vira vai entrando na sua divisão o que deixa Ally um tanto confusa mas logo seguindo a Chefe.
O local era grande e cheia de computadores e geringonças tecnológicas que ela não fazia ideia de pra que serviam e na parede no centro da Sala tinha uma tela enorme ocupando quase a parede toda. E nesse clima de admiração a baixinha olhava toda a sala até seus olhos encontrarem com os de Melanie que a olhava com uma cara tão animada que parecia uma psicopata prestes a tortura sua presa ( ela realmente precisa falar com Normani sobre essa garota ) Ally se aproxima com cuidado ela tinha sérias dúvidas sobre o psicológico da chefe.
. – Excitante aqui, não é ?? - Ela pergunta animada olhando sua divisão e Ally assente. Por mais que não seja a sua área era um lugar realmente impressionante. – Bem, vamos ao trabalho. - dizendo isso o rosto de Melanie muda para sua melhor cara de séria. – HEY KEVIN PEGA - Ela grita pro homem um pouco mais a frente que estava na frente de um computador diferente dos outros, então ela joga o telefone para ele fazendo Ally olhar mais uma vez assustada para ela. – Kevin conecte na CPU principal - ela fala com autoridade. – Eu quero os PCs 4,7 e 10 trabalhando nesse caso. - ela olha para a tela gigante vendo a mensagem do número que tinham que rastrear. – Quero toda e qualquer informação sobre esse número - Ela fala olhando ao redor e gesticulando com as mãos e logo aparece na tela gigante um mapa de Miami com três pontos vermelhos formando um triângulo no centro de Miami. – então, Ally, o que você vê ?? - Melanie pergunta sorrindo.
. - Anm… Um triângulo o centro de Miami ?? -Ela pergunta incerta afinal não fazia ideia do porque ou como aquilo poderia ajudar.
. – É bem mais do que isso - Melanie responde se virando para telona mordendo os lábios. – Esta vendo esses pontos ?? - Ally rapidamente assente. – São as torres de sinais que o telefone da Killer ta conectando agora - ela explica. – nos dando toda aquela área dentro do triângulo para procurar.
. – Mas é uma área enorme para procurar. - Diz Ally, observando a enorme área destacada no mapa.
. – Então vamos diminuir. -Ela vai para um computador vazio ao lado dela. – Johnny cadê o IP ??
. – Tem uma criptografia muito forte, chefe - ele responde.
. – urgh. passa pra min eu resolvo - Melanie rapidamente abre uma criptografia e logo a tela do computador é tomada por letras e números verdes fazendo com que Ally tente entender mas logo desiste. Aquela realmente não era a área dela. Depois de um tempo com uma Melanie super concentrada e uma Ally entediada, a chefe finalmente consegue o que queria.
. – AHA - ela grita assustando Ally. – Achei - Ela comemora com uma dancinha ruim quando um ponto azul aparece dentro do triângulo.
. – Bom trabalho, senhorita Martinez - Ally fala olhando pro ponto azul. – agora vamos para lá - Melanie assente.
. – Hanna, manda as coordenadas para o meu celular. - a mesma assente. – e Kevin meu notebook. - e Kevin Joga o notebook que é rapidamente pego por Melanie. – agora vamos - ela fala para Ally e as duas saem rapidamente da divisão cibernética.
[…]
Beyoncé, Camila, Demi, Dinah, Lauren e Normani chegaram ao planetário. Normani sempre a frente e extremamente apressada.
. – Vamos aonde? -Camila perguntou, só então percebendo que a Delegada tinha ficado para trás. – Ally falou algo?
. – Sim, ela conseguiu a localização do celular que a serial usou, é aqui perto, vou me encontrar com ela lá. Vocês vão na área que falar do sol e na lua, se dividam. -Normani ordenou e já ia saindo, quando Dinah se pronunciou.
. – Eu vou com você. -A loira se aproximou dela.
. – Não precisa. Eu... -Dinah a interrompeu.
. – não foi uma pergunta. Só vamos, não temos tempo pra discutir. -Dinah se apressou em sair do planetário, sendo seguida pela delegada.
Já mais ao longe, as detetives Cabello e Jauregui discutiam sobre quem iria para com quem e para onde.
. – Silêncio ! -Beyoncé calou as duas. – Camila e Demi, vão ver a parte que fala da lua. -disse autoritária mas Camila continuou parada. – Vão agora! -Beyoncé usou seu tom mais ameaçador, fazendo as duas saírem rapidamente. – Agora vamos ver a parte do sol, Lo. -ela disse agora em seu tom descontraído de sempre.
As duas seguiram as indicações que continham em algumas placas, chegando assim ao local desejado. Viram alguns painéis com informações sobre o sol, curiosidades, e um grande sol se encontrava no centro da sala, rodeado por um vidro de proteção.
. – Tem um papel ali. -Lauren indicou um pequeno papel colado no vidro que rodeava o sol. As duas se aproximaram, vendo o nome da Delegada escrito nele. Beyoncé o pegou e virou, Lauren se espremeu ao lado da outra para ler o que continha no verso.
“Psefn b qbsujs ep dbpt”
O rosto das duas ganharam a mesma expressão de confusão e se olharam, esperando que a outra demonstrasse algum entendimento.
. – Só isso? -Lauren perguntou.
[…]
Ela estava animada também não é todo dia que você conhece seu chefe Ela se balançava de um lado pro outro animada olhando tudo ao redor.
. – Tempo bom não é ?? - ela pergunta para Ally, Que olha pra ela com o rosto torcido, olhando a de cima a baixo.
Essa garota realmente precisa de psicólogo e pra sua sorte ela vê Normani e sua namo.. Amiga Dinah
. – Finalmente - exclamou a baixinha quando elas se aproximaram. – Delegada Kordei e detetive Hansen, essa é Melanie Martinez. A chefe da divisão cibernética. - Ela fala apontando para Melanie, que estava sorrindo de uma maneira que a baixinha considera assustadora e rapidamente pegando na mão de Dinah e balançando de maneira exagerada e abraçando Normani, que fica assustada e sem reação mas logo o momento é cortado por uma tosse falsa de Dinah.
. – Então onde está o celular ?? - pergunta a loira mais alta.
. – éeeee - responde a chefe virando de costa e indo pegar seu notebook. Ela pega o notebook e olha os dados passados por Hanna seguindo o local do ponto azul.
. – Bem atrás de você - Melanie aponta para Dinah, que se vira em susto, mas em seguida rapidamente sai da frente da chefe que jogou o notebook na suas mãos e começa a remexer o lixo. – AHA - ela grita levantando o celular. – luva - ela pede e um dos policiais perto joga um pra ela, que pega no celular e no seu notebook rapidamente se sentando no chão em posição de índio conectando o celular no notebook e acessando toda informação do celular.
. – Limpo. não tem nada nele - Mel fala decepcionada. – na verdade tem algo sim e acho que de seu interesse chefe. - Ela vir a tela do celular para as garotas em pé e elas ficam apreensivas com a imagem de tela.
.
. – Obrigada, novato. -ela sorriu de volta e ele rolou os olhos.
. – Chegou flores para você, mandei colocarem na sua sala. -Tori avisou, fitando Jauregui e Cabello rirem.
. – Flores? -ela disse surpresa. – De quem?
. – Veja nos cartões. -Jauregui disse e a Delegada olhou para ela.
. – Cartões? -ela abriu a porta de seu escritório, vendo a sala tomada por buquês de flores, alguns pequenos, outros enormes e extravagantes, em suma maioria rosas vermelhas, mas também se encontrava variados tipos de flores, em quantidade suficiente para tomar sua sala quase por completo. – Mas que porra.
. – Alguém tem vários admiradores. -Cabello comentou, prendendo o riso e Normani a olhou descontente com aquilo.
. – O que eu vou fazer com esse monte de flores?? -Normani perguntou nervosa. Adentrando sua sala, pelo pouco espaço que a flores deixaram para ela.
. – não sei. -disse Lauren, distraída, observando as flores. – Mas o chefe já está aqui.
. – Por que ninguém me avisou nada ? -Normani jogou apressadamente suas coisas em cima da mesa.
. – Tori te mandou 20 mensagens e te ligou não sei quantas vezes. -Lauren falou. – Você não pode reclamar que não te avisamos!
. – Ele está descarregado. -Normani ligou seu carregador na tomada e deixou seu celular recebendo carga. – Vamos. Ele está nervoso? Porque eu sempre me atraso com ele. -perguntou Normani, aflita. Lauren apenas riu da amiga.
Elas passaram pelos corredores até encontrar a sala de reuniões, adentrando esta, onde se encontrava Knowles e o Chefe Simon Cowell. Normani andou até seu lugar na mesa, sendo observada pelo homem de meia idade, que sustentava um olhar nada agradável para a delegada.
. – Até que enfim. Já estava pensando que tinham te raptado. -disse Cowell. Normani riu de nervoso.
. – Eu tive imprevistos, mas eu sei me cuidar. Isso não aconteceria. -Ela disse com mais segurança.
. – Eu estive analisando o bilhete que a serial lhe deu. -Disse Cowell, com olhar no bilhete, que se encontrava em cima da mesa. – Nesta parte : “Hello, querida delegada Kordei. Oh, Me desculpe, prefere Kordei ou Hamilton? Eu prefiro Kordei.” -ele cita as palavras da serial e Normani assentiu para que ele prossiga. – Ela parece querer mostrar que te conhece, talvez ela tenha te abordado. Você conheceu alguém recentemente? -tirou os olhos do bilhete para fitar a mais nova.
. – Eu.. Não acho que tenha. -Normani puxou na memoria, pessoas que ela conheceu nos últimos meses. – Não, não de falar meu nome completo. Só se ela for a secretaria do meu dentista.
. – Você me conheceu recentemente, baby. -Knowles comentou. – Jennifer, Mariah, Camila, Demi. -a loira contou no dedo. – Dinah... -Beyoncé abriu um sorriso levemente malicioso. – Zendaya.
. – Mariah só deve se importar de lembrar o nome completo dela mesma. -Normani observou e Beyoncé assentiu.
. – Justo. -afirmou Knowles, olhando suas unhas.
. – Jennifer é muito velha para ser a serial. -as duas prenderam o riso. – Camila, Demi e Dinah são parte da nossa equipe, estão acima de suspeitas. Mas você pode ser a serial, até onde eu sei. -Knowles rolou os olhos divertida. – Realmente, eu conheci a Zendaya não faz muito tempo. Tori também, mas ela estava comigo quando a serial fugiu, não pode ser ela.
. – E essa Zendaya? -Cowell perguntou. – Vou mandar ficarem de olho nela.
. – Okay. Era só isso? -Normani perguntou já se levantando.
. – Sim. tome cuidado. E me avise se ela entrar em contato novamente. -Cowell foi ate ela, lhe deu um abraço desajeitado e saiu.
. – Estranho. -Normani e Beyoncé disseram em uníssono e se olharam.
. – Também achei estranho esse abraço. -Lauren disse, olhando Normani, curiosa. Só então sendo notada pelas demais.
. – Estranho é ele não ter nem sugerido colocar alguns policiais como proteção. -Normani disse pensativa.
. – Ele devia saber que você não aceitaria, cabeça dura do jeito que é. -Lauren empurrou a cabeça da delegada, que precisou dar um passo para trás, por não estar prestando atenção.
. – Mesmo assim, ele poderia me obrigar. É meu chefe. -disse Normani e em seguida deu de ombros. – Melhor assim.
[…]
. – Detetive Hansen?! -Cowell abordou esta, que estava sentada a sua mesa.
. – Eu mesma... -Disse Hansen, ainda lendo algo em seu computador. O homem ficou parado esperando-a e quando ela bateu os olhos nele, levantou em solavanco, quase em um pulo. – Chefe Cowell, me desculpe. Eu... -ela foi interrompida.
. – Tudo bem. Só me acompanhe até o estacionamento. Preciso falar com você.
O dois andaram em silêncio até o estacionamento, que estava vazio. Dinah se perguntava o que ele poderia querer falar com ela. Ele estava ali para falar com Normani sobre o bilhete que recebeu da serial, o que nisso a envolvia?
. – Bom, você sabe que a serial killer contatou a sua delegada.. -indagou Cowell. – citou o nome completo dela, e sabe seu endereço.
. – Sim, eu fiquei preocupada. E se a serial tentar fazer algo com ela? -Perguntou Hansen, nitidamente preocupada. – Você vai fazer algo para protegê-la, não é?! -Cowell riu e Dinah franziu o cenho, não entendendo.
. – Foi justamente o que vim falar com você. Quero que você a proteja. -Cowell disse.
. – Como assim? -perguntou Hansen.
. – Seguindo-a em qualquer lugar que vá. Também aluguei um apartamento para você no prédio em frente ao dela, la terá vista para o apartamento dela. -pediu o mais velho, procurando algo em seu bolso. – Troquei os porteiros do prédio dela pelos meus melhores policiais. Não a perca de vista, mas ela não pode vê-la. -alertou o chefe, lhe entregando uma chave.
. – Okay, mas se ela me ver? -perguntou insegura.
. – Finge que foi uma coincidência. Que se esbarraram. Se ela souber que te coloquei para vigiá-la, vai tirá-la e talvez te demita, mas eu não permitirei. -disse tentando passar confiança a loira, que riu.
. – Ela não me demitiria. Só iria me xingar muito. -Disse mais tranquila.
. – Vocês são amigas? -Cowell perguntou.
. – Hmm.. Yeah, somos amigas. -Dinah sorriu sem graça.
. – Melhor ainda! Vocês são próximas? Pede para ficar uns dias com ela e inventa uma obra na sua casa. -sugeriu.
. – Melhor não, para não levantar suspeitas. -Dinah mentiu. Ela só não conseguia ver as duas dividindo o mesmo apartamento. Isso nunca daria certo! (N/a: será mesmo, Dinah? Olha que eu sei do seu futuro )
. – Tudo bem. Mas fique de olhos atentos. A serial pode ser qualquer um. -alertou o chefe.
. – Pode deixar. Irei ficar de olho nela e em qualquer um que se aproximar dela. -assegurou Hansen. Recebendo um aperto de mão do Chefe Cowell.
. – Boa sorte com ela. -Cowell disse com um sorriso irônico e saiu.
. – Vou precisar mesmo! -Dinah falou para si, enquanto fazia o caminho de volta a delegacia.
Ela foi até sua mesa, recebendo um olhar curioso de Lauren e Camila. Dinah apenas ignorou as duas, pegou uma rosa branca que estava em cima de sua mesa e se encaminhou para o escritório de Normani.
. – Por que tantas flores? -Normani esbravejava, andando de uma lado para o outro, no espaço atrás de sua mesa. – O que eu vou fazer com tantas flores? -disse, procurando alguma coisa que estava embaixo de um dos vasos de flores. – EU ODEIO ESSAS FLORES!
Dinah que estava parada na porta observando a delegada, girou em seus calcanhares, saindo dali. Ate a morena a chamar de volta, ela voltou, escondendo a flor nas costas.
. – Sim ?! -Dinah perguntou, entrando na sala.
. – O que tem ai atrás ? -Normani se aproximou dela, com um sorriso curioso.
. – Nada! -Dinah disse se fazendo de desentendida.
. – Deixa eu ver! -Normani mais ordenou do que pediu.
. – O que você quer com a minha bunda, Normani ? -Dinah perguntou, segurando o riso. Normani rolou os olhos e puxou a mão de Dinah, vendo a rosa branca.
. – É para mim? -ela perguntou com um sorriso, Dinah só assentiu. – Eu amo rosas brancas. Como sabia?
. – Não sabia. -Dinah deu de ombros, com um sorriso sem graça.
. – E a quantidade está perfeita. -Dinah riu, Normani inalou o aroma de sua rosa.
. – Alguma dessas é da serial? -Dinah perguntou olhando em volta.
. – Não sei. Não olhei todos os cartões ainda. -Normani disse repetindo o ato da loira.
. – Você não está preocupada com ela saber seu endereço? -perguntou Dinah, vendo a morena suspirar.
. – Para falar a verdade... -Normani abaixou o olhar para a rosa em sua mão. – Estou. -voltou a fitar Dinah nos olhos, a loira pode perceber o quanto ela estava assustada. – Ela é muito imprevisível, não sei se ela pode tentar fazer algo e nem como, ou quando. -disse Normani rápido, enquanto gesticulava com as mãos, nervosa.
. – Calma. -Dinah pegou a mão livre dela e apertou. – Você tem um batalhão todo com você, nós iremos protegê-la se for preciso, pois ela pode nem tentar fazer nada. -Normani assentiu, desejando que aquilo fosse verdade. – Não pense nisso, apenas curta o seu aniversário. Com esses milhões de flores. -as duas riram. – Você esta querendo abrir uma floricultura? -Dinah riu e recebeu um tapa fraco de Normani. – Não te desejei felicidades, não é ?! -Normani assentiu. – Feliz aniversario, Mani. -Dinah sorriu, fazendo Normani sorrir também.
A morena abraçou a mais alta, afundando seu rosto no pescoço dela, Dinah iniciou um carinho nas madeixas da delegada, que só então realmente se acalmou.
. – Nós estamos com você, Mani. -Dinah disse, tentando transmitir segurança, não sabendo que não eram preciso palavras, a menor já estava se sentindo segura só por estar nos braços dela. Normani apertou mais o abraço, aproveitando para inalar o perfume de Dinah uma última vez antes de soltá-la.
. – Obrigada, Dinah. -Normani disse, sorrindo meiga. Ela beijou a bochecha da loira e voltou a sua mesa.
. – De nada. -Dinah disse, sorrindo e orelha a orelha.
. – Que lindas. -Lauren diz, fazendo as duas interromperem o contato visual. – Atrapalho as amiguinhas?! -Lauren disse com um sorriso debochado.
. – Nós não... -Dinah deixou a frase morrer, franziu o cenho e fez bico, confusa.
. – Eu não disse casal! -Lauren disse.
. – O que quer Lauren? -Normani perguntou.
. – Bear, eu sei que a Dinah mexe com a sua cabeça, mas é tanto assim para você esquecer que me pediu pra vim te ajudar ? Tem só 5 minutos que você falou comigo. -Lauren cruzou os braços, como se esperasse que Normani lhe respondesse. Dinah riu e Normani que olhava ora a loira ora a morena, empurrou Dinah em direção a porta.
. – Eu não tenho culpa de ser inesquecível! -disse Dinah, ainda rindo.
. – Idiota! -Normani repetiu o ato de revirar os olhos, empurrando-a porta afora. – Mas obrigada. -disse e Dinah entendeu.
. – Não precisa agradecer. -Dinah saiu, lançando um sorriso para a delegada.
Jane foi de encontro com um grupo de policiais, que comentavam sobre a serial e o bilhete para a delegada.
. – A delegada sabe se cuidar bem. -disse Silas. Um policial que acabou de ser transferido. Ele disse e foi para seu canto, deixando o aglomerado.
. – Sim, ela sabe. -Dinah se intrometeu na conversa. – Vocês não deveriam duvidar da chefe de vocês, ela acabaria de qualquer um aqui. -expulsou um que estava sentado e pegou seu lugar na cadeira.
. – Mas é abusada! -Vargas exclamou e ela mandou um beijo no ar para ele. – Eu concordo com a Jane. Mas me preocupa a serial fazer algo.
. – Vocês dois estão apaixonadinhos pela delegada?! -um dele brincou.
Jane estava pronta para lhe dar uma resposta, porem a atenção de todos estavam em um ponto atrás dela e a julgar pela forma que eles babavam, ela supôs ser uma mulher.
Ela girou a cadeira, vendo uma Zendaya totalmente diferente, com cabelos cacheados, piercing. Vestida com uma calça cintura alta, um cropped azul claro e um casaco por cima dos ombros. Ela estava linda! (Foto do cap)
. – É-é aquela modelo. -Parker, o que acabara de fazer a brincadeira sem graça, falou. Sem tirar os olhos da morena.
. – Sim, ela mesma. Namorada da delegada. -Dinah disse rolando os olhos e se virando de costas para Zendaya. Percebeu os olhares lhe queimando. – Vocês não sabiam? Ela já veio aqui.
. – Não. -Vargas disse. – Foi no dia que estávamos fora?! -Jane assentiu.
. – Nossa. -disse boquiaberto. – Respeito. -Parker disse vendo Normani e Zendaya se abraçando. Dinah rolou os olhos e virou-se vendo a “ceninha” levantou com raiva, saindo de perto dos oficiais e principalmente do casalzinho.
***
. – O que? Vocês transaram? -Lauren perguntou assim que Dinah deixou o escritório. Normani nem fez questão de responder.
. – Me ajuda logo com os cartões. Pode ter algum da serial.
A delegada foi até o buquê mais próximo, pegando o cartão que continha nele, lendo em seguida.
. – Uma flor para outra flor. -Normani lê em voz alta. – Que clichê e ridículo. Não quero nem saber quem enviou. -dito isso ela jogou o cartão no chão, e avanços para as próximas flores. Lauren pegou o cartão que a morena jogou no chão.
. – Hansen, Tho.. -Normani a interrompeu.
. – Nem termina! -A morena pediu.
. – Com licença. -Tori bateu na porta mesmo estando aberta, atraindo a atenção das duas mulheres para si. – Tem uma mulher, Zendaya, ela quer falar com você. -disse para a delegada.
. – Pode mandar entrar. Obrigada. -Normani disse a loira que não demorou em sair.
. – Mani.. -Zendaya adentrou o local, sorridente.
. – Oi, Zen. -Disse a delegada deslumbrada, assim como Lauren. – Meu deus. Você esta linda! -a mais nova sorriu timidamente.
. – Desculpa vir sem avisar. Mas eu estava aqui perto e resolvo passar para lhe desejar felicidades. -Zendaya deu um abraço rápido na delegada. – E lhe entregar isso. -entregou o urso de pelúcia que carregava. – A bear to another bear. -disse Zendaya, fazendo Lauren se segurar para não rir.
. – Awn. . -Normani sorriu abobalhada, apertando a mais nova em um abraço e no final lhe deu um selinho. – Obrigada, baby.
. – eu tenho que ir, estou em uma sessão de fotos, só escapei para te entregar o urso. -ela deu mais um selinho em Normani. – Lauren. -foi até ela lhe dando um abraço rápido e saiu, sendo acompanhada por Normani. – Nos vemos mais tarde?!
. – Com certeza. -Normani deu um abraço nela, percebendo olhares sobre elas, mas preferiu ignorar. – Até mais tarde, Zen. -Beijou a bochecha da mais nova, que saiu sorrindo para ela. Normani voltou ao sei escritório, dando de cara com Lauren.
. – Sério ? -Lauren disse, achando graça.
. – O que? -Normani perguntou e Lauren deu de ombros.
. – Não vou nem falar nada. -Lauren disse se ocupando em ler os cartões.
[…]
Normani estava sentada em sua mesa, quando alguém bate em sua porta, tirando sua atenção de seus afazeres.
. – Entre. -ela ordenou.
. – Um garoto lhe trouxe uma carta. -disse Will, ao lado de um outro homem, e lhe entregou um envelope.
. – Esse que esta ao seu lado? -ela perguntou, lendo a frente.
. – Não, ele foi transferido para cá. Não se lembra?! Ele era de uma delegacia do outro lado da cidade. -Will tentou fazê-la se lembrar, mas sem sucesso.
. – Quis vim para cá?! Por que? -Ela perguntou ao rapaz. Ele era de altura média, branco, franzino e de cabelos loiros.
. – Eu... -Ele começou a falar mas a atenção da delegada estava toda na carta.
‘Para : Normani Kordei.’
A delegada virou a carta para ver o remetente e... arregalou os olhos surpresa.
‘De : Murderer’
. – Viu o remetente? -perguntou abrindo o envelope.
. – Não, porque? -disse Will, curioso.
. – Assinado murderer. -ela pegou a carta das mãos dele bruscamente.
. – Vai atrás desse garoto agora! -ela ordenou, e ele saiu as presas, junto com o rapaz que não Normani lembrava o nome.
Kordei se voltou novamente envelope, abrindo o com presa. Dentro achou um celular e um bilhete.
“Preparada para um jogo, Delegada Kordei? Eu vou dizer como funciona.
Primeiro, escolha sua equipe. Não será tolerado pessoas de fora, apenas se forem relacionadas as pessoas da sua equipe.
Segundo, podem tentar me achar, não me importarei de brincar com seus policiais.
Você tem minha palavra que não farei mal a ninguém, da sua equipe pelo menos.
Eu irei te mandar pistas por esse telefone, você terá que desvenda-las, para achar as outras pistas até levar ao fim do jogo.
O que você ganha com isso? Minha cara delegada Kordei, você só saberá se jogar.
Tem até as 6:00 PM para desvendar tudo. Caso contrário, não valerá nada.
Atenciosamente, murderer”
Normani tirou seu telefone do gancho e levou a sua orelha, discou rapidamente o número de seu chefe. Foi atendida na primeira chamada.
Ligação on
— Alô. Chefe Cowell ?! — indagou ela.
— Ele está ocupado. Quem fala? — a secretaria dele respondeu. Bom, assim supôs Normani.
— Normani Kordei. Diga a ele que é de extrema importância! — A secretaria murmurou algo em concordância e um silêncio se instalou na linha por breves minutos.
— Mani, pode falar. — a voz do chefe de polícia Cowell despertou a morena de seus devaneios.
— A serial entrou em contato. Ela quer que eu me submeta a um jogo dela, com a premissa de ganhar algo no final. Mas ela não vai dizer até o a conclusão de seu jogo. — Kordei disse e Cowell ponderou longos minutos. — Esta ai?! O que devo fazer?
— Só você irá participar? Como será esse jogo? — questionou Cowell.
— Não, ela quer que eu forme uma equipe e só poderei pedir ajuda a essa equipe. Ela me deu um celular descartável e vai se comunicar por aqui, vai me dar uma pista que me levar a outras pistas até chegar o final. Bom, esse foi o meu entendimento do jogo. — Kordei explicou.
— Certo. Não aceitaria se você estivesse sozinha, ela já sabe seu nome e endereço, pode ter criado algo por você. — Normani assentiu. Ela pensava da mesma forma. E era só o que ela precisava uma maluca homicida obcecada por ela.
— Sim. Então acha que eu devo jogar ?! — Disse Normani, ainda incerta.
— Sim, pois ela disse ter surpresas na primeira carta. Ela pode estar com alguma vítima e esta te dando a oportunidade de encontrá-la.
— Eu pensei nisso também. Mas não acredito que ela queira ser encontrada agora... — Normani mordeu a unha de seu polegar, enquanto avaliava esse raciocínio por breves segundos. — Mas ela quer me mostrar alguma coisa, eu não sei.
— Então entre no jogo, mas tome cuidado. E leve uma equipe com você, nunca fique sozinha... — Normani rolou os olhos ouvindo as medidas de segurança padrão, que ela já estava cansada de saber. — Quero uma equipe da SWAT vigiando você, entendeu?!
— Sim, senhor chefe Cowell. — ela disse formal.
— Sabe que não precisa ser tão formal comigo, Mani. — ela murmurou algo em afirmação e os dois riram. — Tome cuidado.
— Eu sei me cuidar, Simon. Mas obrigada. Tchau. — Ela esperou ele se despedir e finalizou a ligação.
Ligação off
Normani se recostou em sua cadeira, analisando melhor o bilhete, e olhando o celular, mas não tocou o último. Batidas soaram, tirando sua atenção do celular que recebera da serial.
. – Entre. -Disse Normani.
. – Delegada, Tem uma Zendaya na linha. -Tori lhe informou.
. – Diz que estou ocupada e que ligo depois. -Tori assentiu.
. – Mais alguma coisa, delegada? -perguntou Tori.
. – Também reúna as detetives, a legista Lovato e a Beyoncé. -Normani pediu. – Mande-as virem com urgência. -Tori assentiu, já saindo. – E obrigada, Tori. -esta sorriu para a delegada, enquanto fechava a porta.
[…]
. – Fala logo, Normani. Eu tenho um compromisso com a Jen. -Knowles, que foi a ultima a chegar na sala de reuniões, indagou, impaciente.
. – Cancele. Nós iremos precisar de você! -Kordei falou.
. – É o meu dia de folga, só vim mais cedo porque era importante. -Knowles reclamou.
. – A assassina entrou em contato e quer nos fazer jogar um jogo dela. -Dinah soltou, fazendo a outra loira se calar.
. – Mas por que eu tenho que participar? E por que vão jogar com uma maluca ? -Knowles questionou.
. – Ela pode ter prendido alguém e o jogo pode levar até essa pessoa. -Jauregui disse.
. – E uma regra dela é não usar pessoas de fora da equipe, a não ser que seja relacionadas a alguém da equipe. -Cabello disse com um sorrisinho.
. – Finalmente, você ser uma vadia vai ter utilidade. -Dinah bateu palminhas, animada. E Knowles lhe deu um tapa, ofendida com aquilo. – Desculpa ?!
. – Beyoncé meu amor, você é cheia de contatos e conhece pessoas em todas profissões possíveis, além de ser muito inteligente, precisamos de você na equipe. -disse Ally.
. – Pedindo assim, eu aceito. -Beyoncé sorriu para a mais nova, antes de desferir outro tapa em Dinah.
. – Desculpa, cacete. -Disse Dinah, irritada pelo tapa.
. – Caladas! -Normani ordenou. Mexendo no celular. – Chegou uma mensagem.
De Murderer :
As vezes o grande deus quente
As vezes a linda deusa fria
As luzes de belas mortes
A melancolia do vazio
Em mim habita
A imensidão
A escuridão
O vácuo
Sou eu
. – Whaaat ? -Normani indagou, com um ponto de interrogação no rosto.
. – O que é? -Dinah pegou o telefone das mãos dela. – Que diabos isso significa? -disse a mais alta, assim que leu a mensagem.
Camila pegou o telefone, leu a mensagem e passou para as demais, deixando-as tão confusas quanto Normani e Dinah.
. – As vezes o grande deus quente... -Disse Lauren, tentando entender aquilo.
. – As vezes a linda deusa fria... -continuou Beyoncé, percebendo algo. – Espera. -ela pegou o celular, analisando novamente a mensagem. – Ela pode está se referindo ao universo... Ao espaço. Ou o que nós vemos de lá.
. – Hã ? -Perguntou Camila.
. – Grande deus quente. O sol foi considerado deus em várias religiões antigas. -Lauren indagou, percebendo onde Beyoncé queria chegar. – Bela deusa fria seria a lua?! -Beyoncé assentiu.
. – As luzes de belas mortes. Estrelas. Quem não leu no facebook que a maioria das estrelas que vemos a noite estão mortas?! -Demi disse.
. - A melancolia do vazio, Em mim habita, a imensidão, a escuridão. O vácuo sou eu. -Lauren completa. – Pode se referir ao espaço?!
. – okay. Se for isso, o que ela quis dizer nos falando sobre o espaço? -Camila perguntou.
. – Parece uma forma de mostrar um pouco sobre ela, mas mascarando também outro assunto. O por que eu não sei. -Ally observou.
. – Espaço. Okay. -disse Dinah. – Aqui não tem um planetário? Com exposições do espaço, do sol, da lua.
. – Somos gênios! -Camila afirmou.
. – Você não ajudou em nada! -afirmou Dinah, fazendo a latina lhe da língua. – mas vamos para la ou? -olhou Normani.
. – Vamos para la. Mas vou deixar o celular para rastrearem. -Normani correu os olhos castanhos por todas ali, até chegar na baixinha loira, que rolou os olhos sabendo que iria ser a escolhida.
. – Eu sei me cuidar, sabe, Bear?! -ela disse, enquanto levantava da cadeira e ia até a delegada. – Me deixar de fora só porque não sou policial.. -foi interrompida.
. – Beyoncé também não é policial, baby. -Normani lhe entregou o aparelho.
. – Mas já foi e suas melhores detetives... -Ally olhou cada umas das detetives ali presentes, que abriam sorrisos convencidos. – Foram treinadas por ela. -finalizou a frase olhando para Beyoncé que sustentava um semblante ainda mais convencido, tirando os cabelos loiros do ombro.
. – Sei que sabe se defender, Allycat. Mas você é civil e esta no protocolo. Tudo bem?! -Allyson assentiu. – Então vamos. São quase 11 horas. Só temos até as 18:00 para descobrir tudo.
[…]
Era pra ser só mais um dia normal de trabalho em que ela iria encontra sequestradores, crianças perdidas e talvez alguns black hats mas não era o dia em que ela finalmente iria zerar catmario ou como ela gostava de chamar “o jogo do capeta”. Ela olhava a tela do computador, já irritada com a cabeça meio tombada para o lado, olhos fulminantes e sua cara de desgosto.
. – an…. Chefe ?? - chamou baixinho Johnny o novato Recebendo rapidamente um olhar mortal da chefe por ter atrapalhado ela Todos sabiam o quão perigoso era atrapalhar a chefe e por mais que a conhecem como a chefe mais maluquinha e fofa ao mesmo tempo todos tinham medo dela e das caras aterrorizante que ela fazia. – tem uma mulher baixinha querendo falar com a senhora - terminou Johnny, saindo dali antes que a chefe o matasse ali mesmo.
Ela entortou a cara em confusão e se levantou indo até a entrada da divisão cibernética encontrando a baixinha loira que a atrapalhou e com esse pensamento ela faz sua melhor cara de psicopata assassina enquanto anda ate a baixinha.
. – Você é a chefe dessa divisão ?? - Ally pergunta encarando a mulher a sua frente que estranhamente tinha o cabelo pintado de 2 cores bem incomuns.
. – Sim ?? - respondeu a chefe completamente irritada.
. – eu sou Ally Brooke a psicóloga da daqui - Ally estende a mão ainda Encarando a chefe como se ela fosse de outro planeta.
. – Melanie Martinez chefe da divisão cibernética - respondeu uma Melanie sorridente e balançando sua mão de forma exagerada Deixando Ally levemente atordoada e assustada tirando sua mão rapidamente.
. – eu vim aqui a mando da nova delega…
. – Normani, né ?? Eu ouvi falar dela e de como ela é incrível - diz Melanie completamente animada. – ela tá em que caso ?? Soube que era de uma serial killer mas nao sei se é verdade…
. – Melanie é….
. – uhh você acha que ela gosta de Alcaçuz ??
. – O que ??
. – É alcaçuz e…. Por que ta me fazendo perde tempo baixinha ?? - a encara Ally mais uma vez como uma psicopata, o que deixa a baixinha atordoada.
“É isso tipo de gente que a mani deixar trabalhar ?? Essa mulher não tem equilíbrio mental e acho que nunca teve.” Pensa a baixinha.
. – Não vim aqui pra perde seu tempo, senhorita Martinez - ela levanta os braços em forma de rendição. – Mas trouxe algo do novo caso da delega e preciso que você rastreie o numero que mandou mensagem para esse telefone. - Ela mostra o telefone para Melanie, que se possível abriu mais o sorriso deixando Ally muito preocupada com o estado mental da colega de trabalho e antes que pudesse falar alguma coisa Melanie se vira vai entrando na sua divisão o que deixa Ally um tanto confusa mas logo seguindo a Chefe.
O local era grande e cheia de computadores e geringonças tecnológicas que ela não fazia ideia de pra que serviam e na parede no centro da Sala tinha uma tela enorme ocupando quase a parede toda. E nesse clima de admiração a baixinha olhava toda a sala até seus olhos encontrarem com os de Melanie que a olhava com uma cara tão animada que parecia uma psicopata prestes a tortura sua presa ( ela realmente precisa falar com Normani sobre essa garota ) Ally se aproxima com cuidado ela tinha sérias dúvidas sobre o psicológico da chefe.
. – Excitante aqui, não é ?? - Ela pergunta animada olhando sua divisão e Ally assente. Por mais que não seja a sua área era um lugar realmente impressionante. – Bem, vamos ao trabalho. - dizendo isso o rosto de Melanie muda para sua melhor cara de séria. – HEY KEVIN PEGA - Ela grita pro homem um pouco mais a frente que estava na frente de um computador diferente dos outros, então ela joga o telefone para ele fazendo Ally olhar mais uma vez assustada para ela. – Kevin conecte na CPU principal - ela fala com autoridade. – Eu quero os PCs 4,7 e 10 trabalhando nesse caso. - ela olha para a tela gigante vendo a mensagem do número que tinham que rastrear. – Quero toda e qualquer informação sobre esse número - Ela fala olhando ao redor e gesticulando com as mãos e logo aparece na tela gigante um mapa de Miami com três pontos vermelhos formando um triângulo no centro de Miami. – então, Ally, o que você vê ?? - Melanie pergunta sorrindo.
. - Anm… Um triângulo o centro de Miami ?? -Ela pergunta incerta afinal não fazia ideia do porque ou como aquilo poderia ajudar.
. – É bem mais do que isso - Melanie responde se virando para telona mordendo os lábios. – Esta vendo esses pontos ?? - Ally rapidamente assente. – São as torres de sinais que o telefone da Killer ta conectando agora - ela explica. – nos dando toda aquela área dentro do triângulo para procurar.
. – Mas é uma área enorme para procurar. - Diz Ally, observando a enorme área destacada no mapa.
. – Então vamos diminuir. -Ela vai para um computador vazio ao lado dela. – Johnny cadê o IP ??
. – Tem uma criptografia muito forte, chefe - ele responde.
. – urgh. passa pra min eu resolvo - Melanie rapidamente abre uma criptografia e logo a tela do computador é tomada por letras e números verdes fazendo com que Ally tente entender mas logo desiste. Aquela realmente não era a área dela. Depois de um tempo com uma Melanie super concentrada e uma Ally entediada, a chefe finalmente consegue o que queria.
. – AHA - ela grita assustando Ally. – Achei - Ela comemora com uma dancinha ruim quando um ponto azul aparece dentro do triângulo.
. – Bom trabalho, senhorita Martinez - Ally fala olhando pro ponto azul. – agora vamos para lá - Melanie assente.
. – Hanna, manda as coordenadas para o meu celular. - a mesma assente. – e Kevin meu notebook. - e Kevin Joga o notebook que é rapidamente pego por Melanie. – agora vamos - ela fala para Ally e as duas saem rapidamente da divisão cibernética.
[…]
Beyoncé, Camila, Demi, Dinah, Lauren e Normani chegaram ao planetário. Normani sempre a frente e extremamente apressada.
. – Vamos aonde? -Camila perguntou, só então percebendo que a Delegada tinha ficado para trás. – Ally falou algo?
. – Sim, ela conseguiu a localização do celular que a serial usou, é aqui perto, vou me encontrar com ela lá. Vocês vão na área que falar do sol e na lua, se dividam. -Normani ordenou e já ia saindo, quando Dinah se pronunciou.
. – Eu vou com você. -A loira se aproximou dela.
. – Não precisa. Eu... -Dinah a interrompeu.
. – não foi uma pergunta. Só vamos, não temos tempo pra discutir. -Dinah se apressou em sair do planetário, sendo seguida pela delegada.
Já mais ao longe, as detetives Cabello e Jauregui discutiam sobre quem iria para com quem e para onde.
. – Silêncio ! -Beyoncé calou as duas. – Camila e Demi, vão ver a parte que fala da lua. -disse autoritária mas Camila continuou parada. – Vão agora! -Beyoncé usou seu tom mais ameaçador, fazendo as duas saírem rapidamente. – Agora vamos ver a parte do sol, Lo. -ela disse agora em seu tom descontraído de sempre.
As duas seguiram as indicações que continham em algumas placas, chegando assim ao local desejado. Viram alguns painéis com informações sobre o sol, curiosidades, e um grande sol se encontrava no centro da sala, rodeado por um vidro de proteção.
. – Tem um papel ali. -Lauren indicou um pequeno papel colado no vidro que rodeava o sol. As duas se aproximaram, vendo o nome da Delegada escrito nele. Beyoncé o pegou e virou, Lauren se espremeu ao lado da outra para ler o que continha no verso.
“Psefn b qbsujs ep dbpt”
O rosto das duas ganharam a mesma expressão de confusão e se olharam, esperando que a outra demonstrasse algum entendimento.
. – Só isso? -Lauren perguntou.
[…]
Ela estava animada também não é todo dia que você conhece seu chefe Ela se balançava de um lado pro outro animada olhando tudo ao redor.
. – Tempo bom não é ?? - ela pergunta para Ally, Que olha pra ela com o rosto torcido, olhando a de cima a baixo.
Essa garota realmente precisa de psicólogo e pra sua sorte ela vê Normani e sua namo.. Amiga Dinah
. – Finalmente - exclamou a baixinha quando elas se aproximaram. – Delegada Kordei e detetive Hansen, essa é Melanie Martinez. A chefe da divisão cibernética. - Ela fala apontando para Melanie, que estava sorrindo de uma maneira que a baixinha considera assustadora e rapidamente pegando na mão de Dinah e balançando de maneira exagerada e abraçando Normani, que fica assustada e sem reação mas logo o momento é cortado por uma tosse falsa de Dinah.
. – Então onde está o celular ?? - pergunta a loira mais alta.
. – éeeee - responde a chefe virando de costa e indo pegar seu notebook. Ela pega o notebook e olha os dados passados por Hanna seguindo o local do ponto azul.
. – Bem atrás de você - Melanie aponta para Dinah, que se vira em susto, mas em seguida rapidamente sai da frente da chefe que jogou o notebook na suas mãos e começa a remexer o lixo. – AHA - ela grita levantando o celular. – luva - ela pede e um dos policiais perto joga um pra ela, que pega no celular e no seu notebook rapidamente se sentando no chão em posição de índio conectando o celular no notebook e acessando toda informação do celular.
. – Limpo. não tem nada nele - Mel fala decepcionada. – na verdade tem algo sim e acho que de seu interesse chefe. - Ela vir a tela do celular para as garotas em pé e elas ficam apreensivas com a imagem de tela.
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