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História Madness. Book 1.Murders. - NorminahJloncé - Novas conclusões e ...


Escrita por: Kordeihalfling e sailormx

Capítulo 6 - Novas conclusões e ...


Fanfic / Fanfiction Madness. Book 1.Murders. - NorminahJloncé - Novas conclusões e ...


. – Lauren, arruma uma reunião com todos os detetives e os primeiros oficiais a chegar nas cenas dos crimes da serial killer. -Normani pediu a morena quando ambas chegaram ao estacionamento. – Pode ser amanhã as 15:00.

. – Eu não sou sua secretaria, Kordei. Mas vou fazer porque sou uma ótima pessoa. -Normani rolou os olhos.

. – Eu sei. Preciso arranjar uma! -a delegada beijou a bochecha da branquela. – Obrigada, Laur. To indo me encontrar com as meninas. Tem certeza que não vai ? -Normani perguntou esperançosa.

. – Eu vou transar, Mani! -Lauren riu da careta da morena enquanto se encaminhava ao seu carro.

. – Não sei porque eu ainda tento falar com você. -entrou no carro.

. – Você deveria fazer o mesmo minha amiga. -Lauren gritou para a outra ouvir.

. – Não começa!

. – A tensão entre você e a Di.. -Normani deu partida no carro, e saiu deixando Lauren falando sozinha. – Não aguenta verdade! -ela deu de ombros.

[…]

. – Demi, não sabia que vinha. -Kordei, Lopez, Hansen e Knowles cumprimentaram a morena que acabara de chegar juntamente a Allyson.

. – Ally, não me deu muitas escolhas. -ela olhou a menor de rabo de olho.

. – Troy não pode vir. E eu não ia ficar de vela para essas quatro encubadas! -Allyson disse negando com a cabeça.

. – Eu não vou nem questionar o seu último comentário pois sei que o Troy deve estar trabalhando muito, julgando pelo seu humor ultimamente. -Jennifer soltou fazendo a pequena rolar os olhos.

. – Não vou falar nada porque seu namorado deve estar em tempo de prova no ensino médio, a julgar seu humor ultimamente. -Ally devolveu fazendo Beyoncé e Dinah rirem e Jennifer lhe dar um olhar fulminante.

. – Ehh ninguém ta transando! -Demi disse em falsa animação. – Agora vamos ficar em paz. É feio ver mãe e filha brigando! -todas riram menos Lopez e Kordei, a ultima ficou confusa com a brincadeira.

. – Vão se foder! -Jennifer disse cansada da comparação. – Não tenho idade para ter uma filha dessa idade!

. – Aham. Se iluda com isso, Mami. -Allyson debochou. Agora todas riram da mais velha.

. – Odeio vocês! -Jennifer disse como se fizesse um grande esforço para não voar no pescoço de alguma. – Normani.. -Lopez se virou para ela. – Ally disse que você já foi do FBI. Saiu por que?

. – Ahmm.. Não era oque eu queria. -Normani foi ríspida e Jennifer estreitou os olhos.

“Ai tem!” pensou a latina.

. – Como se tornou agente especial? Ah! -Jennifer exclamou se lembrando do resto. – E advogada, e médica? -todas fitaram a delegada igualmente curiosas.

. – Bom.. Por onde eu começo? -Kordei ponderou antes de prosseguir. – Eu terminei a faculdade de medicina junto ao treino no quântico pois eu já estava desistindo da medicina convencional. Eu queria ser patologista forense, e ou agente. Depois de alguns anos eu quis fazer direito então eu fiz e pratiquei dentro do FBI mesmo até pouco tempo atrás. -Normani deu de ombros.

. – Quantos anos você tem? -Dinah perguntou espantada.

. – Menos que a Jenny! -esta rolou os olhos. – 28.

. – Ela pulou algumas séries na escola. -Ally disse entediada.

. – E por que saiu do FBI ? -Jennifer perguntou novamente.

. – Porque claramente eu sou indecisa na questão da profissão que quero seguir. -Normani disse fazendo todas menos Lopez assentirem.

. – Yeah, righ.t -Lopez disse pouco convencida. E deu lhe deu olhar de ‘depois eu quero a verdade’

. – Ah.. E a gincana ? A Bey acabou com todos sozinha mesmo ?! -Demi perguntou curiosa.

. – True story! -Knowles levantou seu copo de whisky e sorriu convencida.

. – Mentira! -Hansen tirou o sorriso do rosto de Knowles.

. – De fato acabou com a maioria sozinha. -Kordei disse fazendo o sorriso da promotora voltar ainda mais convencido. – Mas como é metida se ferrou no final. Se nós não tivéssemos chegado ela ia morrer. -Hansen riu concordando.

. – Mas ela foi ótima! -Lopez disse olhando Knowles, ambas sorriram quando os olhares se encontraram.

. – A Mani também! -Dinah disse empolgada. – Ela derrubou um cara de 2 metros, todo musculoso. Parecia o the rock. -Normani riu.

. – Já ta chamando pelo apelido?! -Allyson fez a polinésia corar, e já ia se virar para pedir desculpas.

. – Pode me chamar como quiser, Dinah. -Normani disse a ela que assentiu. – Cala a boca, Allyson!

. – Tah, Normani derrubou o The Rock?! -Demi voltou o assunto.

. – Não é para tanto! -A delegada disse.

. – E aquele golpe. -Dinah disse se lembrando. – Puta merda!

. – E você com aquele anão ?! -Kordei disse rindo. – Parecia Ally e -Troy -riu mais ainda, pousando a mão esquerda na coxa de Dinah e limpou o canto dos olhos com a outra. Demi que estava ao outro lado de Dinah sorriu maldosa para a delegada que retirou a mão dali. – Desculpe.

. – Não é nada demais! -Hansen deu um tapa em Demi.

. – A não ser que a Mani tenha feito com maldade. -Jennifer disse fazendo a morena corar.

. – Me lembrem de nunca mais tocar na Jen! -Knowles disse causando risadas nas outras menos em Jennifer que a olhou em falsa indignada.

. – Bee! -Knowles riu se aproximando para abraça-la mas parou oque ia fazer e levantou as mãos em sinal de rendição. – Você é ridícula! -Jennifer lhe deu um tapa.

. – Também te amo! -Knowles abraçou a mais velha.

. – Aham. Foi isso que eu disse. -elas pararam com o rosto próximo uma da outra. – Está maldando isso também ? -Beyoncé a olhou de cima a baixo e mordeu o lábio inferior.

. – Oh yeah! -ela brincou, e Jennifer negou com a cabeça.

. – Pervertida! -Jennifer disse divertida ainda sendo envolvida pelo abraço de Beyoncé.

. – Vocês não podem nos comparar a elas?! -Normani disse realmente indignada .

. – É, elas são muito piores! -Dinah continuou igualmente indignada.

. – E nós já transamos. -Normani concluiu fazendo Ally e Demi rirem.

. – Talvez seja por isso mesmo. -Ally sugeriu.

. – “você fica tão fofa assim!”- Knowles imitou Kordei. – “Não sei se é mais fofa toda corada ou gaguejando”. -Normani se encolheu em sua cadeira.

. – O que? -Demi disse confusa como Lopez e Allyson também estavam.

. – Normani disse isso para Dinah na gincana. -todas se voltaram a elas que se encolheram mais na cadeira. – A cena foi muito fofa! Dinah tinha feito curativo na mão de Normani, que beijou a bochecha dela agradecendo. Dinah ficou corada e Normani apertou a bochecha dela dizendo isso.

. – Awwnn.. -as Ally, Jennifer e Demi falaram juntas.

. – Hmm.. Tem uma loira furiosa vindo para cá. -Hansen mudou de assunto.

...

Mariah observava Beyoncé com um grupo de mulheres a distância. Ela parecia muito íntima da latina. Mariah deu de ombros.

. – M, aquela não é a mulher que você saiu ontem ?! -sua amiga mais afirmou do que perguntou. – Uh. Ela tem namorada. -disse com os olhos arregalados. – Cachorra!

. – Hey! Ela pode ser uma amiga dela. -olhou novamente as duas mulheres. As carícias e os olhares. – Okay. Não são! -disse rendida.

. – Você não sabia ? -disse surpresa.

. – Sério? Acha que eu sou oque ? -Mariah ficou ofendida.

. – Piranha! -sua amiga brincou e recebeu um tapa. – Você vai lá ? -Mariah olhou novamente Beyoncé.

“Como consegue ser tão descarada ?”

. – Eu devo ir la ? -sua amiga assentiu. – Eu acho que não.

. – Vai logo, M. Você está morta de vontade! -sua amiga alevantou e a empurrou na direção de Beyoncé. – E pense em como ela é cachorra. Ela não te ligou marcando outro encontro?! -Mariah assentiu.

...

. – Não a conheço. -Demi disse.

. – Eu também. -Todas da mesa disseram seguidamente até chegar em Beyoncé.

. – hmm.. -Knowles achou rosto dela familiar.

. – Oque você fez, Beyonção ? -Hansen perguntou mas sua resposta foi cortada pela loira.

. – Beyoncé. -A loira disse.

. – Hmm.. -Knowles se esforçou para lembrar o nome dela. – Maria?! -Knowles chutou.

. – Mariah! -Knowles sorriu sem graça. – Você tem namorada?! -Mariah olhou Jennifer.

. – Oque? -Beyoncé riu.

. – Espera, de onde se conhecem? -Hansen se intrometeu.

. – Nós dormimos juntas ! -Mariah disse desejando poder matar Knowles apenas com o olhar. – Desculpe. -ela voltou-se a Jennifer. – Eu não sabia que ela tinha namorada.

. – Mas.. -Jennifer foi interrompida por Dinah.

. – Mama, Você traiu a.. -Dinah parou de falar como se tentasse controlar o choro. Ally se esticou para segurar a mão de Dinah.

. – Como você teve coragem de trair a nossa mãe ?? -Ally disse furiosa.

. – Meninas pa.. -novamente Jennifer foi interrompida.

. – Você destruiu a nossa família! -Dinah pegou o copo de Normani que estava vazio e jogou o nada contra Knowles, Mariah se sentiu encorajada com o ato e fez o mesmo que Dinah, jogando sua bebida na cara de Knowles. A polinésia escondeu o rosto no pescoço de Normani, para não entregar que estava rindo.

. – Calma, querida. -Normani fez cariciou as costas dela.

. – Me desculpem. -Mariah estava um pouco confusa. Elas pareciam muito velhas para serem filhas delas, mas as semelhanças eram muito grandes para contestar. – Desculpa mesmo! -ela disse sinceramente e saiu meio desnorteada com tudo.

. – Mãe?! -Jennifer perguntou com o cenho franzido.

. – Vocês são ridículas! -agora Beyoncé estava furiosa.

. – Tadinha da garota. Deve estar achando que destruiu uma família! -Jennifer negou com a cabeça, reprovando tudo aquilo.

. – Mas foi engraçado ! -Dinah riu e Jennifer não conseguiu se segurar.

. – Quando ela jogou a bebida na Bee. -esta se levantou ainda nervosa. – Você que quis trair a mãe das suas filhas, amor. -a mais velha brincou, fazendo Knowles ficar com mais raiva por não ter contido um sorriso.

. – Eu vou no banheiro secar meu rosto. -ela disse mais para Jennifer. – Dinah.. -a polinésia estremeceu. – Vai ter volta! -ela olhou a polinésia ameaçadoramente.

. – Urgh. Não sabe brincar. -ela reclamou, com um bico nos lábios e braços cruzados.

[…]

. – Bey, mais uma loira vindo na sua direção. -Hansen indagou, analisando a loira em roupas sociais, porém com um generoso decote que prendeu a atenção de Dinah e Beyoncé por um tempo.

. – Knowles, você.. -Carey deixou a frase morrer, vendo Lopez ao lado dela.

. – Juíza Carey. -Knowles se levantou cumprimentando a novamente.

. – Mariah! -Jennifer a olhou de volta.

. – Sorry, querida, Nós nos conhecemos ? -Carey disse cinicamente e Lopez rolou os olhos.

. – Vocês se conhecem ?! -Beyoncé perguntou confusa.

. – Sim! -Jennifer disse ao mesmo tempo que Carey disse :

— Não! — Knowles ficou ainda mais confusa.

. – Outra Mariah ?! -Demi revezou olhares entre Beyoncé e Carey.

. – Hmm.. -Beyoncé olhou Carey esperando uma confirmação. – É.. eu só a conheço por Carey. -ela coçou a nuca.

. – É Mariah Carey. -Jennifer afirmou.

. – Oh, claramente a Jen te conhece. -olhou as duas. – Bom, essas são Delegada Normani Kordei, Detetive Dinah Jane, Patologista Demi Lovato e Dra. Allyson Brooke. -Carey sorriu simpática e acenou. – Esta é a Carey juíza da suprema corte.

. – Bom.. Eu vim te devolver o seu celular. -Carey entregou o objeto a Knowles. – Você esqueceu no banheiro.

. – Obrigada, Juíza Carey. -Knowles sorriu agradecida.

. – Pode me chamar de Mariah. -Jennifer fitou a interação entre as duas. A latina estava visivelmente incomodada com aquilo, o que causou um sorrisinho em Carey. – Eu deixei meu número ai. Me liga para marcarmos algo. -ela disse depois de olhar Jennifer desafiadoramente.

. – Com certeza! -Carey se despediu com dois beijos no rosto de Knowles e saiu apenas acenando novamente para as demais.

. – Então.. -Hansen começou. – Não sei se estou mais interessada na Jennifer e essa outra juíza ai ou nela dando mole para a Bey.

. – Ela não estava dando mole. -Beyoncé riu.

. – Você está interessada nela? -Lopez tentou parecer neutra, tentou. Normani riu da mais velha.

. – Não sei. Acho que ela só quer amizade. Até onde sei ela é hétero. -Knowles tomou um gole de seu whisky.

. – Huh. -Lopez da de ombros.

. – Ciúmes, Jen ?! -Beyoncé pergunta com um sorriso maroto.

. – Isso não está claro?! -Normani diz como se aquilo estivesse implícito.

. – Não, não estou com ciúmes. -Jennifer ignora a delegada.

. – Jen.. -Beyoncé chamou sem resposta. – Oque tem entre vocês ?

. – Vocês eram amantes ? -Ally brincou fazendo todas gargalharem.

. – Não! Deus, não! -Jennifer disse entre risadas. – Ela só me trata assim desde sempre.




           Normani pov



. – Novato.. -me aproximei de William, que estava parado em frente a mesa com algumas guloseimas e café, apoiei meu braço no ombro esquerdo dele. – Você me chamou por? -o fitei esperando sua resposta.

. – Primeiramente, não sou mais o novato. -ele passou o braço esquerdo na minha cintura. Não de forma maldosa ou abusada apenas colocou o braço enquanto me mostrou o jornal que estava em sua mão direita. – Vazou para a imprensa da serial killer.


. – Como? -peguei o jornal da mão dele.


. – Vazou sobre a assassina no jornal. Mas eles não sabem de nada concreto, apenas que tem um serial killer a solta. -William tentou explicar a delegada, mas esta não o escutava mais. Ela soltou uma risada nasal com aquela manchete ridícula que dizia :

Somos iscas para a Polícia de Miami ?!

Serial Killer a solta a mais de dois meses e a polícia nem faz questão de nos alertar.”

. – Ridículo! -ela esbravejou. – Como isso vazou?

. – Não sabemos, delegada. -Normani rolou os olhos pela forma que Andrews disse “delegada”.

. – Está na hora da reunião! Vamos, novato. -Kordei riu da careta deste. – Eu sei, Will.

. – Agora o apelido dele é puxa saco. -Camila informou a Kordei.

. – Por que? Esse deveria ser o seu, já que somos amigas. -Kordei sorriu sem mostrar os dentes.

. – E o da Hansen deveria ser.. -Cabello foi obrigada a parar a frase por um tapa de Normani. – Ai!

. – Oque tem a Jane? -Andrews perguntou fazendo os olhos de Normani quase soltarem raios em cima de Camila.

. – Ela é muito amiga da Normani. -Cabello mentiu. – Nossa.. Amigas do peito! -Camila se virou para Normani com um sorriso malicioso.

. – Vamos para reunião?! -Hansen se aproximou deles.

. – Claro, puxa saco da delegada. -Andrews disse a ela que se virou para Camila e Normani confusa.

. – Você estaria mais para chupa.. -Outro tapa de Kordei calou a Cabello. – Eu estava falando baixo! -Ela se frustrada e passo na frente das duas a passos fortes.

. – O que ta acontecendo? -Hansen perguntou.

. – Nada. Só sua amiga com piadinhas sem graça. -Normani rola os olhos.

. – Normal. -Dinah diz sem grande surpresa e abre a porta para Normani.

. – Obrigada, Hansen. -Kordei diz se encaminhando para a frente da sala, onde tinha uma espécie de palanque.

. – Puxa saco! -Cabello incitou os outros a repetirem a frase.

. – Silêncio, Karla. -Normani diz a esta que rola os olhos. – Bom, eu reuni todos aqui para todos analisarmos melhor os casos da serial killer. E tomar novas medidas sobre a investigação.

. – Quais seriam? -Vargas perguntou.

. – Primeiramente, eu queria que os detetives se dividissem entre : ir atrás das crianças que o Arin Ray estuprou para saber quem mais sabia dessa história, já que a nossa assassina parece saber. E procurar sobre a suposta garota que foi estuprada pelas primeiras vítimas.

. – Isso ocorreu quando? -Jauregui indagou.

. – 1992 ou 1991. Não recordo a data ao certo. Irei olhar nos meus arquivos e passar a vocês. -ela pegou a pasta que tinha depositado sobre o palanque. – Esse é o perfil do serial killer que eu pedi para um amigo do FBI.

. – Está maluca ? -Andrews disse incrédulo. – Pediu ajuda ao FBI ?! Eles irão achar que não damos conta. -olhou a delegada em desaprovação. Ela colocou a mão no queixo só o fitando. – Daqui a pouco estão aqui, tomando o caso é roubando todo o crédito.

. – Em primeiro lugar, oficial, eu pedi para o meu ex parceiro providenciar para mim extraoficialmente. Em segundo lugar.. se retire, está oficialmente fora deste caso. -ela se virou para o painel atrás de si, pendurando algumas fotos ali. – Fotos do assassinato de ontem.

. – Como assim estou fora do caso ? -ele elevou um pouco voz.

. – Eu já disse que não sou um de seus colegas! -ela disse ainda de costas para ele. – Esse é um caso complicado e de extrema importância e tudo que eu menos preciso é alguém insubordinado e que não sabe se portar. -ele saiu enfurecido, batendo a porta com força.


. – Nós lemos. Diz que ele ou ela é do tipo organizado. Porem não tem modo operante, mata quando vê oportunidade. -Willian comenta.


. – Sim, mas não quero que levem esse perfil a sério. Não tem muito sentido. Está se baseando nos crimes ao todo. -ela olhou para Allyson. – Por isso chamei a Allyson, nós vamos criar um perfil juntos.


. – Sério? -Allyson perguntou surpresa. – Nunca tentei antes. E não conheço muito de lógica forense.


. – Os detetives e eu sim. -Normani sorriu. – Para fazer um perfil objetivo e competente, dois conceitos devem ser aceitos antes de tentarem entender a cabeça de um serial killer. Geralmente ele já viveu seu crime em suas fantasias inúmeras vezes antes de realizá-lo com a vítima real, e a maioria de seus comportamentos satisfaz um desejo, uma necessidade. Aceitando essas duas premissas, podemos começar.


. – Você já fez isso antes ? -Allyson perguntou a delegada.


. – Sim, no FBI algumas vezes. -Kordei apontou as fotos do primeiro assassinato, analisou as. – Não sei ao certo se esse assassinato se encaixa na ideia de serial killer. Ele têm um motivo em si.


. – Mas provavelmente foram muito fantasiado pela assassina. Se formos pela sua ideia inicia de que a assassina é a garota que foi estuprada pelas duas primeiras vitimas, isso deve ter ficado na cabeça dela desde o ocorrido, imaginando diversas maneiras de se vingar dos estupradores. -Allyson observou.


. – Sim, mas isso seria um crime normal motivado por vingança. A grande diferença de seriais killers e assassinos comuns é essa. Eles não motivo aparente e nem precisam, as vítimas não fazem nada a eles, a escolha delas só faz sentido para eles. Esses fazem sentido para a gente. -apontou a outras fotos. – Arin Ray. Pode ter sido o primeiro assassinato como serial killer. Pois até se encaixa em um dos tipos de seriais. -Kordei parou a fala. – Eu deveria estabelecer essas características para vocês antes, não é?! -Todos concordaram quase gritando e ela apenas riu. – Desculpe. To acostumada com o Bureau.


. – Nós não somos do FBI, Mani. -Hansen disse chamando a atenção de todos para si. – Oque gente ?


. – Mani?! -Vargas ri. – Disse que era sapatão. -ele riu até seu olhar encontrar com o da delegada, ele engoliu em seco.


. – Podemos prosseguir ?! -seu olhar permanecia em Vargas.


. – Desculpe, delegada Kordei. -ele disse com o olhar baixo.


. – Quais são os tipos ? -Jauregui pronunciou-se.


. – Os serial killers são divididos em quatro tipos: VISIONÁRIO: é um indivíduo completamente insano, psicótico. Ouve vozes dentro de sua cabeça e as obedece. Pode também sofrer alucinações ou ter visões. -Kordei parou a fala, vendo que Willian levantou a mão. – Sim ?


. – Não são todos insanos ?! -ele disse confuso e ela riu.


. – Sim. Mas eu quis dizer em demonstrar. Veja, a maioria deles tem uma coisa chamada Dissociação. -fez uma pausa, pensando na melhor forma de colocar as palavras. – Para parecer uma pessoa normal e misturar-se aos outros seres humanos, o serial killer desenvolve uma personalidade para contato, ou seja, um fino verniz de personalidade completamente dissociado do seu comportamento violento e criminoso.


. – Ah, sim, a dissociação não é anormal, todos nós temos um comportamento social mais “controlado” do que aquele que temos com nossos familiares mais íntimos. -Allyson fez aspas com as mãos. – No caso do serial killer, a dissociação de sua realidade e fantasia é extrema. Muitos têm esposas, filhos e empregos normais, mas são extremamente doentes. -Allyson acrescentou.


. – Sim, para muitos mutilar a vítima, dirigir sua atuação como em um teatro ou sua desumanização também ajudam o serial killer a dissociar-se. O real e violento comportamento do agressor é suprimido socialmente.


. – Parece soar como amnésia temporária ou segunda personalidade, mas sei que não é o caso. A fantasia capacita a dissociação.


. – Sim, Mini, quanto mais intrincada, maior distância é mentalmente criada entre o comportamento criminoso do serial killer e o verniz superficial de personalidade para contato. Sem esse verniz, serial killers não poderiam viver na sociedade sem ser presos instantaneamente. Por isso são julgados como sãs, eles sabem que seus atos não são aceitos pela sociedade, sabem que é errado. -Kordei se virou surpresa para Allyson. – Nossa.. Parabéns, Mini. -ela se corrigiu. – Desculpe, Allyson.


. – Obrigada. -disse sorrindo e levemente ruborizada. – Eu estudei sobre, já que estamos lidando com um. -Kordei sorriu de forma meiga para a menor.


. – Prosseguindo.. o segundo é MISSIONÁRIO: socialmente não demonstra ser um psicótico, mas internamente tem a necessidade de livrar o mundo do que julga imoral ou indigno. Este tipo escolhe um certo grupo para matar, como prostitutas, homossexuais, etc. Este poderia se encaixar no caso do Arin Ray mas.. -ela ponderou por alguns segundos antes de continuar. – Os próximos são EMOTIVOS: matam por pura diversão. Dos quatro tipos estabelecidos, é o que realmente tem prazer de matar e utiliza requintes sádicos e cruéis. E por último os LIBERTINOS: são os assassinos sexuais. Matam por tesão . Seu prazer será diretamente proporcional ao sofrimento da vítima sob tortura e a ação de torturar, mutilar e matar lhe traz prazer sexual. Canibais e necrófilos fazem parte deste grupo.


. – Pode ser que é encaixe em missionário. -Hansen indagou. – Deveríamos investigar as duas últimas vítimas ?! -Kordei assentiu.


. – Sim, ótima ideia, Dinah. Porém eu não acho que vá da em algo. Para mim, parece que a assassina está evoluindo. -ela se voltou para o painel novamente. – Os dois primeiros assassinatos, foram por justiça... Arin Ray é provável que tenha sido por repulsa, ela deve conhecer a namorada dele assim como a criança que ele molestou. -apontou as fotos dos últimos dois casos. – Nesses ela só parece ter pegado gosto por matar. Não os torturou e diria que não os conhecia.


. – Mas ela parece brincar com as posições deles. -Jauregui indicou a forma como foram encontrados.





O padre correu para o altar, ele estava desnorteado pela pancada na cabeça, mas conseguiu correr até ali. Viu seu agressor o seguir calmamente, não parecia ter pressa alguma. Pôs se de joelhos no altar, olhando a cruz com o salvador, e rezou.


— Irei te ajudar! — puxou a estola dele. — Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Vosso nome. Venha a nós o Vosso Reino. Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra.. — sua voz saiu falhada por estar aplicando mais força — como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. — se desvencilhou das mãos do padre que agarraram seus braços, sem parar o aperto da estola no pescoço dele. — não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal... — sorriu quando o padre caiu sem vida — Ufa! — suspirou, passando a mão na testa. — Amém !





. – Christopher A. Jenkins, padre encontrado ajoelhado de frente no altar, enforcado com sua estola. -Jauregui prosseguiu.


. – O último também. Tinha o apelido de “angel”, ela puxou a pele das costas dele para formar asas. -Cabello comentou.





— Que tal você virar um anjo de verdade ?! – disse rindo maravilhada com a ideia. Ele negou freneticamente e tentou gritar, mas sua boca estava tampada com fita adesiva. — Não seja um chato. — suspirou. —Tomara que te encontrem a tarde, o sol deve bater bem na sua sacada antes de se por. — bateu palminhas imaginando tudo. — Imagina a foto linda que daria. — Uma vez que certificou-se de que ele não se soltaria, pegou uma faca de caça dele e começou a soltar suas asas. Assobiou sua melodia enquanto fazia aquilo, sem se importar com todo o sangue.





. – E foi encontrado na sacada de seu apartamento, uma corda estendendo o corpo e outra as suas “asas”. -Hansen continuou, e -Kordei -fitou as fotos. Na imagem da para ver o homem parecendo flutuar, e sol brilhando, parecendo sua áurea.


. – Desculpe interromper, mas tem algo que a delegada deveria ver. -oficial Mendes disse educadamente.


. - O que seria ? -Kordei disse já proxima a ele.


. – Um outro serial Killer. -ele disse fazendo ela abrir a boca em surpresa.





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