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História Madness Queen - XIX. My Sweet Loreen


Escrita por: GloriusCatTree

Notas do Autor


Heeeei pessu! Estou de volta hahaha e quero agradecer aos maravilhosos comentários, vocês são únicos e me empolgo toda vez que os leio!

Agora preparem o coração, eu resolvi deixar esse capítulo realmente doce, porque depois vai começar tiro, porrada e bomba. E todo mundo aqui sabe como eu adoro escrever uma treta hahahaha

Beijinhos!

Capítulo 19 - XIX. My Sweet Loreen


Fanfic / Fanfiction Madness Queen - XIX. My Sweet Loreen

Rolei na cama suspirando frustrada. E de fato estava, depois daquele puta beijo eu já estava pensando em foder em cada canto dessa casa, sério, eu daria uma canseira naquele palhaço babaca.

Mas eis que surgiu alguma porra de problema e ele praticamente me expulsou do carro dizendo que voltaria mais tarde para terminar o que começou e agora eu estava aqui, coberta de tesão e expectativa porque o homem que deveria estar em cima de mim estava sabe-se lá onde, torturando sabe-se lá quem.

Talvez seja exatamente por isso que eu levantei apressada daquela cama espaçosa - tropeçando no lençol - e caminhei rápido até a sala quando ouvi o barulho do que eu julguei serem passos.

 

Tudo o que encontrei foi um grande erro. Um erro de quase dois metros de altura vestido de morcego.

 

Uma corrente de ar passou por mim fazendo-me estremecer com a temperatura baixa misturando-se ao medo que se instalou travando meu corpo. E no minuto seguinte pensei em correr até a arma que eu deixava em uma gaveta na mesinha de centro, mas seria exposição demais e se Batman estava na minha casa é porque ele sabia ou desconfiava de algo.

 

— Não me faça usar a força, Loreen. - a voz rouca era impassível tornando-se amedrontadora, era explícita a ameaça que fazia contra mim.

— Você não tem nenhum assalto pra impedir, não? - minha voz saiu mais nervosa do que eu gostaria.

— No que está metida, garota?

— Me diz você. - ele pareceu se surpreender com minha resposta grosseira. — Afinal, você está aqui certo? Então, Batman… no que eu estou metida? - sorri ao final sem negar suas palavras, porque eu tinha em mente que contestar não me levaria a nada, talvez um braço quebrado. Eu entraria no jogo dele.

— O carro em que estava…

— Está me seguindo? - me alterei sentindo uma ponta de raiva me atingir.

— O que está fazendo com ele, Loreen?

 

Eu não tinha certeza de que Batman falava sobre o Coringa e se eu dissesse o nome dele ou insinuasse estar fazendo algo estaria me entregando.

Não respondi mesmo sabendo que o silencia também seria tomado como suspeito.

 

— Você está com grandes problemas. - seus passo em minha direção fizeram meu corpo se retesar com certo medo. — Quero te ajudar, mas para isso você precisa me dizer o que está acontecendo. Caso contrário a tomarei como culpada.

— Me tomará como culpada? - um riso sarcástico cortou por minha garganta enquanto dava pequenos passos para trás, foi inevitável, aquela presença era esmagadora. — E quais são as provas?

— As câmeras de segurança desse estacionamento claramente mostram você com Coringa. - eita porra! Ele tinha falado o nome, sabia sobre a gente, agora era uma certeza. — O que você acha que vai acontecer se as filmagens forem entregues à polícia?

— Vai entregá-las à polícia? - engoli em seco. Droga! Precisava manter o controle. — Não tome isso como uma ameaça, mas nada de bom vai acontecer se você fizer isso.

— Exato.

— Não! Você não entendeu. Nada de bom vai acontecer com você se entregar essas filmagens para a polícia.

— Quais são os planos dele? - então Batman não desconfiava de mim? Ele achava mesmo que o Coringa tinha me contado qual seria sua próxima estrapulia?

— Eu adoraria saber, mas ele não me conta e não adianta me olhar com essa cara desconfiada, eu realmente não sei.

— Então qual a sua utilidade no plano dele? Coringa não se envolveria com você se não tivesse alguma finalidade - Batman olhou-me pensativo e eu dei de ombros querendo que ele saísse logo da minha casa. — Sabe que ele vai te matar.

— Um dia, talvez. Ou eu apenas enlouqueça. - porque era assim que eu me sentia, muito próxima do precipício ao qual Coringa havia me falado.

— Ele vai te usar, Loreen. Porque é isso o que o Coringa faz, usa tudo o que lhe é benéfico e então joga fora, destrói como se não passasse de uma sujeira. - ouvi o barulho da sua capa mexer-se e o notei mais próximo de mim. — Ajude-me a acabar com ele de uma vez.

 

Era tentador porque Gotham seria minha e eu teria meu objetivo de vingança - esquecido - realizado.

 

— Não. - a pequena palavra simplesmente fugiu da minha boca.

— Não!? Pense em tudo o que ele já te fez.

— Eu já pensei sobre isso durante muito tempo. - me enervei sabendo que meu rosto se encontrava vermelho, minhas mãos suavam e eu começava a sentir meus pulmões pedirem por ar. — Eu sei que ele é ruim, que só faz merda e adora chamar a atenção, mas é pior sem ele. Então se você quer caçá-lo eu te desejo boa sorte. Me recuso a te ajudar.

— Estará se tornando cúmplice dele.

— Você tem razão. - estendi meus braços para ele fechando minhas mãos em punho. — E você pode me prender por isso. - observei ele mexer em algo no cinto, iria mesmo me algemar. — Mas lembre-se das consequências e tome responsabilidade por elas quando o Coringa entrar naquele departamento de polícia explodindo parede por parede para me encontrar. Depois ele provavelmente vai me matar para não deixar pontas soltas e ir atrás de você simplesmente porque fez com que ele tivesse o trabalho de me dar um tiro. - apontei para a minha cabeça.

 

Gostaria muito de estar errada, só que eu não era nova nisso e por mais imprevisível que Coringa fosse eu sabia como sua cabeça funcionava em alguns aspectos, não o raciocínio ilógico no qual ele me fazia dar voltas com frases complicadas, mas a forma como ele resolvia seus problemas. Era extremamente simples, um tiro, uma bomba, poderia ser até com uma faca, qualquer coisa mortal para ele servia como solução.

 

— Nesse tabuleiro de xadrez você não passa de um peão, Loreen. - seus olhos me fuzilavam com ferocidade.

— Não Batman. Estamos em uma partida de xadrez, mas eu não sou o peão, sou a rainha. - ditei segura esquecendo por um momento quem era a pessoa a minha frente. — E você não passa de um rei solitário, adversário e obtuso por acreditar que conseguirá mudar algo.

— Quem é o seu rei? - ele estava tão perto que eu conseguia sentir o frescor do seu hálito.

— O homem mau é o meu rei. - respondi com o olhar fixo em seus olhos castanhos. — Mas nesse jogo a rainha não precisa do auxílio do rei e eu danço livremente no tabuleiro.

— Você fala como ele. - afastou-se me encarando de forma acusatória — Não se afunde na insanidade dele, Loreen ou eu terei de voltar e não será para uma prisão de segurança máxima que te mandarei.

 

Batman não me deu tempo para rebater, saltou pela janela por onde entrou. Algo em mim dizia que eu voltaria a vê-lo mais rápido do que desejava.

 

Precisava espairecer e um Bourbon seria mais do que bem vindo. Eu tomei um copo antes de voltar a rolar na cama, desta vez não tinha ansiedade alguma e sim um crescente medo de encarar o futuro mais tarde.

As palavras do justiceiro não saíam da minha mente, aquilo sobre enlouquecer e falar como o Coringa. Eu não tinha percebido, no entanto se eu começasse a analisar o rumo que minha vida está tomando chegaria a conclusão de que todos os meus feitos tinham Coringa como questão, ele havia se intrometido em meu mundo transformando-se no meu alicerce. Estava tão ferrada e ainda assim não sentia um pingo de arrependimento.

 

Também sentia cansaço, uma sonolência gostosa começando a tomar conta da minha mente barulhenta. Não me neguei a inconsciência.

 

— Loreen. - ouvi me chamar muito distante. Estava tendo um sono muito agitado, mas eu tinha tão poucas horas de sono que até um pesadelo cairia bem.

 

Ainda de olhos fechados senti o colchão se movimentar, um peso se afundar do lado oposto e algo quente encostar-se às minhas costa, me assustei quando o que seria um braço passou por cima da minha cintura. Me virei rápido afastando-me o máximo que eu podia, caso Coringa não tivesse me segurado eu teria caído da cama.

Pensei em xingá-lo horrores, então ele abriu um sorriso pequeno expulsando qualquer raiva e apreensão de mim, naquele momento que duraria muito pouco ele não era um sociopata que se divertia causando sofrimento, agora ele era o homem que por vezes me deixava sem ar.

 

Eu queria mais daquele contato, passei meu braço pro seu abdômen sentindo a cicatriz do tiro que eu tinha dado nele e entrelacei minhas pernas nas dele. Estava praticamente deitada em cima dele com meu rosto enterrado na curva do seu pescoço inspirando seu cheiro delicioso.

 

— Tenho uma coisa para você. - sussurrou arrastando os lábios pela minha orelha causando arrepios em minha nuca.

Hum… - resmunguei sem me mexer. — Me deixa ficar assim só um pouco, por favor. - eu estava tão confortável ali, o calor dos seus braços tiravam o peso das palavras do Batman da minha cabeça. Um sentimento ortodoxo não é? Sentir-se protegida por um maníaco.

 

Mas ele me deixou ali, quieta sobre ele até começar a senti-lo inquieto. Então Coringa se virou apoiando-se sobre um braço ficando em cima de mim, o sorriso faceiro desenhou sua face.

 

— Tenho uma coisa para você. - ele repetiu e eu me segurei para não revirar os olhos. Coringa era mais teimoso que criança e iria ficar repetindo isso até me mostrar a tal coisa.

— O que?

 

Acompanhei seu movimento com os olhos expressando minha confusão quando ele levantou uma escova de dentes branca.

 

— Vamos juntar as escovas de dentes! - sua animação era incontestável, visível naquele característico sorriso sinistro. — Não por muito tempo. Aconteceram coisas e agora eu estou reformando a minha casa. - balançou a cabeça com insatisfação.

— Reformar significa limpar qualquer prova de que alguém morreu lá?

— Significa reformar. - me fitou sério dizendo pelo olhar para que eu não fizesse perguntas.

— Tem haver com você ter saído puto daqui ontem? - ignorei seu aviso.

— Já ouviu falar que a curiosidade matou o gato? - murmurou largando a escova e direcionando sua mão para a minha face, seus dedos acariciaram minha bochecha antes de apertar meu rosto com brusquidão. — Chega. Entendeu? Não quero mais perguntas! - eu acenti com a cabeça e seu olhar suavizou-se junto ao toque. — Ótimo. - sussurrou rente à minha boca. Me aproximei desejando beijá-lo, mas ele se afastou minimamente com um sorriso convencido. — Levante os braços. - Coringa esperou que eu fizesse o que tinha mandado e então subiu a minha camisola até tirá-la do meu corpo.

 

A expectativa da noite passada apossou-se do meu corpo novamente, assim como uma alta temperatura que se alastrou por minha pele chegando dolorosamente a minha intimidade.

 

Coringa afastou minhas pernas se pondo entre ela, eu conseguia ouvir sua respiração calma enquanto a minha acelerava a medida em que sua mão percorria minhas costas em busca do fecho do sutiã. Quando meus seios foram liberados ele se afastou tirando a peça por completo de mim enquanto sorria de satisfação.

 

— O que está fazendo? - perguntei sentindo meus pelos eriçarem com o toque do seu polegar sobre meu mamilo sensível.

— Ah Loreen… - sorriu sacana. — Hoje eu vou te foder até você esquecer seu nome e quando você estiver a beira da inconsciência eu vou te comer mais forte.

 

Sua promessa surtiu efeito em mim, gemi em puro contentamento com aquilo.


 

Pov’s Coringa


 

Quando Loreen levantou a perna direita, desnuda, roçando a coxa em minha cintura como uma gata manhosa eu tive certeza, foderia aquela mulher até o mundo acabar.

 

Cada um dos seus suspiros chegavam aos meus ouvidos como notas musicais refinadas, aquele som me agradava, me instigava a provocar ainda mais seu corpo de curvas perfeitas. Ela era tão bela e sabia disso, aquela maldita pirralha não se fazia de rogada perante aos meus toques. Estava tão molhada… eu senti quando acariciei aquela boceta quente por cima da calcinha fina. Todo aquele desejo emanando do seu corpo vindo direto para mim era inebriante e eu pegaria o que era meu por direito.

 

Colei minha boca no pescoço delicado sem me importar se aquilo deixaria marcas. As marcas eram boas, um claro sinal evidenciando a quem ela pertencia. Loreen suspirou abraçando meu pescoço enquanto balançava o quadril contra minha mão.

Sua pele arrepiada era uma prova do quanto gostava daquilo, se entregando sem medo para mim. Eu era o único que a fazia mulher, a minha mulher, e mataria qualquer um que dissesse o contrário.

 

— Toque-se para mim. - ordenei terminando de rolar aquela calcinha inútil por seu calcanhar.

 

Afastei seus joelhos contemplando a visão de uma Loreen totalmente exposta e úmida. Caralho! Meu pau latejou pela vontade de se enterrar naquela delícia.

 

— Vamos… - a incentivei observando a timidez tomar conta do seu rosto delicado. — Faça o seu trabalho para que eu possa fazer o meu.

 

Loreen desceu sua mão direita pela barriga plana até atingir o local que eu tanto queria. Um gemido de deleite escapou dos lábios delicados quando sentiu a carne sensível do clítoris. Magnífica, era a única palavra que poderia descrevê-la. Pintores dariam suas vidas para retratar Loreen se masturbando lentamente com aquela expressão desejosa no rosto franzido em prazer.

E quando ela escorreu o dedo para seu interior seus gemidos tornaram-se mais altos, os olhos azuis me encararam com tesão e um sorriso devasso surgiu no mesmo ritmo em que se esfregava, lento e dolorosamente delicioso.  

 

— Não querida… - segurei sua mão ao sentir que ela estava prestes a gozar. Loreen me encarou frustrada. — Não queremos acabar com a brincadeira tão cedo, não é? - levei seu dedo molhado á minha boca chupando-o, sentindo o gosto da sua luxúria.

— Quero você. - choramingou desejosa causando um espasmo no meu amigo lá em baixo. — Preciso de você. - seus braços voltaram a rodear meu pescoço quando curvei meu corpo sobre o seu para capturar seus lábios. — Por favor. - implorou baixo passeando a língua pelos lábios inchados pelo beijo. Essa mulher era quente como o inferno.

— Acalme-se. - sorri antes de beijar-lhe a clavícula. — Não se mexa! - disse antes de abocanhar seu seio esquerdo e esmagar o outro com a minha mão. Aqueles peitos era a minha perdição, tão macios, perfeito em seu tamanho e forma.

 

Entretanto, ela não me obedeceu e quando desci minha boca um pouco abaixo do seu umbigo ela arqueou as costas murmurando alguma incoerência. Teria de corrigir a minha boneca tão desobediente. Por isso escorreguei minha mão pela lateral da sua coxa e dei-lhe um tapa forte, Loreen grunhiu com a dor e me encarou assustada.

 

— Quieta. - eu falei outra vez tirando uma faca de caça do cós da minha calça  e apontei para Loreen. — Eu vou chupar essa sua boceta quente e se você ousar mover um músculo eu te picoto. - isso sim seria divertido.

 

Vi o revirar dos seus olhos ao me ter com a língua entre suas pernas e sua panturrilha contrair tentando sustentar o peso da perna flexionada, ignorei. Mas então ela arfou quando toquei em seu ponto sensível e levou a mão à boca suprimindo um grito. Garotinha rebelde.

Desci a lâmina pela parte interna da sua coxa, próximo a virilha e ao invés de ouvir uma reclamação vinda de Loreen tive como resposta o erguer inconsciente dos seu quadril.

Lambi o pequeno corte limpando o sangue que escorria e voltei a cobrir sua boceta com a minha boca chupando com vontade aquela mulher fogosa.

 

Loreen parecia não perceber os três cortes que eu havia feito nela, ela era apenas gemidos e prazer enquanto eu me controlava para não pular sobre o seu corpo.

 

— O que eu faço com você, pirralha? - sussurrei ao pé da sua orelha enquanto ela estremecia pelo efeito do orgasmo recente. — Hum?

— Por favor… - ela implorou levando a mão á minha calça apertando meu pau, fez movimentos de cima para baixo me excitando ainda mais. — Quero você.

— O que você quer de mim? - eu já abaixava o zíper da minha calça ansiando por invadir aquele corpo que me pertencia.

— Tudo o que puder me dar. - Loreen suspirou quando ameacei entrar nela.

— Te darei tudo o que precisar, amor. - era inegável as promessas que aquela simples frase possuía, mas eu iria me preocupar com isso mais tarde.

 

Enterrar-me em Loreen era um sensação indescritível, assim como quando seus braços me moldavam ao seu corpo. Sentía-me de volta ao lar e não me faltava mais nada.

A sombra de um sorriso apareceu em seu rosto corado antes de finalmente tomar forma e tornar-se doce. E enquanto eu a possuía só conseguia pensar o quanto aquela mulher era minha, o quanto eu havia me tornado dela e a catástrofe que isso se tornaria mais tarde.


 

Pov’s Loreen

 

Terminei aquele banho com o cansaço se apoderando outra vez das minhas forças, também fiquei surpresa com os cortes em minhas pernas, eram pequenos, mas estavam lá e eu tinha gostado daquilo. Não sabia que tinha uma parte masoquista escondida em mim e nem me importava em tê-la, tinha sido maravilhoso.

Entrei no meu quarto encontrando Coringa encostado na cabeceira da cama, suas pernas estavam relaxadas sobre o lençol enquanto ele bebia whisky e bisbilhotava meu celular.

 

— Sua amiga encontrou algo no meu sistema? - sua pergunta me fez congelar mesmo que ele não me encarasse. — Você achou que eu não fosse perceber.

— Ela não encontrou nada. - respondi tensa e confesso ter sentido medo de me aproximar dele com aquela faca em cima da cama. — Está vasculhando o sistema da empresa agora.

Hum… - arqueei uma sobrancelha com o seu comportamento dócil. — Vai ficar parada aí?

 

Tomei coragem e me aproximei da cama, tirei aquela faca e coloquei no chão para me certificar de que ficaria tudo bem. Com receio engatinhei até Coringa, ele revirou os olhos impaciente e agarrou meu braço me puxando para ele fazendo com que eu me desequilibrasse e caísse por cima do seu ombro, em seguida passou o braço por baixo de mim me apoiando nele.

 

— Preciso te contar uma coisa. - mordi meu lábio inferior com apreensão. Coringa apenas me encarou. — Eu recebi uma visita inesperada de um amigo seu, o Batman.

— E? - ele não se importava?

— Ele sabe sobre nós.

— O que exatamente ele sabe, pirralha?

— Apenas que estamos juntos, ele acha que sou sua cúmplice em algum plano maluco.

— Não faço planos malucos, Loreen. Meus planos são geniais. - sorriu com orgulho por um minuto.

— Você não pode ficar. - eu disse com pesar, não queria que ele fosse embora, mesmo sabendo que passar uns dias com o Coringa seria como um treinamento para o inferno. — Se ele voltar e te pegar aqui… - eu não queria nem pensar no que aconteceria.

— Está preocupada comigo? - o filho da puta riu divertido.

— Você deveria estar preocupado também! Ele quer a sua cabeça. - então me lembrei das palavras do justiceiro e um calafrio correu por minha coluna. — Ele disse que posso ser presa. E se eu for, irei para o Arkham. - foi assim que interpretei as palavras dele. — Eu não quero ir pra lá, aquele lugar me dá arrepios.

— Você se preocupa demais.

 

Levantei minha cabeça para encará-lo e encontrei seu olhar sobre mim, preso em algum pensamento desordenado. Então ele sorriu de maneira doentia e levou o copo de whisky a boca.

Aquele modo relaxado dele não era normal. Precisava descobrir logo o que Coringa planejava antes que a merda estivesse feita e eu realmente sucumbisse.

 

— Para onde você vai?

— Por que eu te diria? - quis matar o filho da puta sorridente. — Para aparecer sem ser chamada e acabar com as minhas festas?

— Você é um idiota! - virei o rosto fugindo seus olhos azuis. — Não precisa me dizer se não quiser. - precisava sim, mas eu não ia ficar insistindo.

— Bom. Porque eu não vou te dizer. - o desgraçado estava me provocando. — Desfaça essa cara. Não posso deixar você ir pra lá tendo aquele bosta a sua espreita.

— Vai me dar notícias?

— Desde quando você virou minha mãe? - cerrei meus olhos com as sua palavras cheias de deboche. — Tá, tá. - Coringa revirou os olhos. — Não vamos acordar a fúria do dragão.

— Você está estranhamente de bom humor. - comentei incerta sobre o que eu sentia em relação àquela leveza que ele transmitia.

— Ah! Eu estou sim. Algo grande irá acontecer, pirralha. - abaixou a cabeça grudando sua boca na minha em um selinho. — Ninguém se esquecerá disso! E não se preocupe, o seu lugar está reservado na primeira fila do show.


Notas Finais


E a diabete, como tá? hahahaha

Beijão delícias, até a próxima!


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