História Máfia Potter - Cuidado

Pov Harry:
Eu podia jurar que estava suando frio, Gina estava deitada e o filho da puta do Ralph estava pronto para me entregar. Eu não entendia porquê estava tão nervoso, tão tenso. Gina sabia que eu poderia trair ela, e ela não poderia fazer nada a respeito disso. Mas agora as coisas mudavam de figura, ela estava esperando um filho meu. Eu não poderia arriscar que ela passasse mal, além do que, ela tinha acabado de passar por um grande susto. Eu simplesmente não podia deixar que ela soubesse, e por isso, talvez por ela, mas querendo acreditar que era pelo meu filho, eu olhei para Ralph com olhar de súplica enquanto Gina nos olhava sem entender.
— Então o que eu não posso saber? Qual de vocês dois vai falar o que está acontecendo?— Ela perguntou desconfiada.
— Bom Gina...—Ralph começou.
— Ralph.— Repreendi em tom de súplica.
— Gina, devido ao susto eu acho que o melhor seria você passar mais uma noite no hospital. Para ter certeza que você está bem, mas Harry não concorda muito. Ele quer você em casa, ou nesse caso, na casa dos pais dele. Já que a de vocês está em obra, mas achei que você deveria decidir, e ele estava dizendo que aqui não era o melhor lugar.— Ralph disse de uma vez e eu podia ter certeza que respirei aliviado.
— Acho que nesse caso, Harry pode ter razão, estou bem e por mais que eu aprecie sua companhia, detesto hospitais.— Gina disse e eu engoli aquelas palavras de uma forma amarga.
— Se está se sentindo bem, então amanhã estará de alta.— Ele disse dando um beijo na testa da Gina e saindo.
—Descansa— Disse para ela indo atrás do médico.
Ele entrou em seu consultório e eu entrei atrás, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele falou.
— Não precisa agradecer, e antes que pergunte porque eu fiz isso eu respondo, eu amo a Gina, eu amo desde quando eu a vi pela primeira vez, uma menina assustada que ia se casar com o amor da sua vida, mas que não tinha o amor correspondido. Eu amei a Gina desde aquele momento, eu amo o jeito delicado dela, amo a sua forma decidida, e não importa que você esteja casado com ela, não me importa que você a tome como sua em determinados momentos, e muito menos me importa quantos filhos seus ela vai carregar no ventre dela, eu a amo de uma forma que nem sei imaginar. E meu amor não é egoísta, eu não quero a Gina infeliz, eu quero ela feliz, mesmo que seja ao lado de um bosta feito você, Potter. Você pode ser um ótimo Mafioso, mas é um péssimo homem, se é que esse título cabe para você. Eu sinto muito, que você não perceba a mulher que está ao seu lado. Eu nunca vou atrapalhar o relacionamento de vocês se isso for deixar a Gina infeliz. Eu quero que ela se entregue a mim, porque se sente bem para isso.—Ele disse aquilo com tanta petulância que não aguentei e parti para cima dele, lhe deferindo um soco no rosto.
— Como se atreve a falar assim da minha mulher? Como se atreve a dizer essas coisas da mulher do chefe da Máfia? Não tem medo de morrer?— Eu disse com ódio enquanto ele ria de forma debochada limpando o sangue que estava saindo do canto de sua boca.
—Você está no caminho certo, Potter. Continue assim, e não vai demorar para ela fazer o que eu digo e você vai saber.
— Eu mato você e ela se isso acontecer.
—Não se eu não permitir.— Ele disse e eu saí da sala estava com muito ódio, algo que não cabia em mim e nem conseguia entender o porquê disso.

4 Meses depois 

Pov Gina:

Quatro meses haviam se passado desde o incidente na minha casa. E hoje eu e Harry estávamos voltando para lá, depois de uma longa obra, conseguimos deixar a casa pronta para nos receber, inclusive tínhamos feito o quarto do bebê, por falar nele, eu já estava com oito meses, e ele se mexia sempre, muitas vezes quando Harry estava por perto e era um grande momento de conexão entre a gente estávamos fazendo tudo juntos, inclusive planos. Embora algumas coisas não tenham mudado, por exemplo, mesmo estando na casa dos seus pais e tendo que dormir no mesmo quarto, Harry não dividia a mesma cama que eu, por muitas vezes dormia no chão ou no sofá do quarto. Mas não na mesma cama, no começo isso me machucava, poxa, estávamos dividindo o mesmo quarto, íamos ter um filho, o que custava dividir a mesma cama? Depois eu me acostumei e agora não era mais um problema, estava terminando de fechar uma das minhas muitas malas, para voltar para a minha casa.
— Gina, ainda está enrolada com as malas?— Harry perguntou entrando no quarto e abrindo a boca em susto quando viu a quantidade de malas.
— Sabe o que é incrível, todas as suas roupas queimaram no incêndio da casa, você me pediu o cartão de crédito para reforma o seu guarda roupa.
— E eu fiz isso.—Respondi na defensiva.
— Não, você reformou milhões de guarda roupas. Gina, eu desci com dez malas enorme suas e pelo visto parece que ainda tem umas quinze aqui.— Ele falou exasperado.
— Você não deveria reclamar—Eu disse me fingindo de chateada.
—Eu não estou reclamando é que... esquece, Gina. Compre suas roupas, só vamos para casa.— Ele disse me ajudando com as malas.
Assim que entramos em nossa casa e os empregados terminaram de deixar nossas malas, pude respirar o gostinho de casa nova, algo me dizia que as coisas poderiam ser diferentes.
Entrei no meu quarto e fui logo ver como estava o banheiro, perfeito. Harry tinha cuidado para que o mesmo estivesse do jeito que eu planejei, uma linda e enorme banheira, o teto estava espelhado, respirei feliz, coloquei a banheira para encher e comecei a colocar meus sais, retirei toda a minha roupa assim que a mesma encheu, estava com bastante espuma e parecia relaxante, do jeito que eu precisava. Entrei na banheira curtindo a sensação da água morna em contato com a minha pele. Escutei Harry me chamar e logo sua voz ficou mais próxima.
— Gina— Ele disse entrando no banheiro, assim que me viu na banheira fez uma expressão maldosa.
— Esse banho parece estar maravilhoso.— Ele disse sem tirar os olhos de mim.
— Por que não vem descobrir?— Ok eu sei, isso foi ousado, mas o que eu poderia fazer? A gravidez me deixou com um baita libido e muita vontade, parecia que estava subindo pelas paredes, Harry começou a tirar suas roupas e logo entrou na água, sentou atrás de mim e começou a acariciar meu corpo, nunca tínhamos tido aquilo, nunca houve carinho, um contato de conhecimento. Virei para ficar de frente para ele na banheira, ficamos nos encarando enquanto eu o masturbava, ele gemia sem tirar os olhos de mim, levou suas mãos até os meus seios gemendo em deleite.
—Eles ficaram maiores e incrivelmente apetitosos.— Ele disse abocanhando um seio enquanto massageava o outro, eu estava gemendo demais a barriga impedia um pouco o contato, mas nada que nos atrapalhasse realmente. Meus oito meses de gestação, não pareciam ser um incômodo para o meu prazer ou mesmo o do Harry, que me puxou para fora da banheira com brutalidade e me tomou em seus braços, como se tivesse carregando uma pena, me deitou na cama e começou a beijar todo meu corpo, beijou meus seios, barriga e a parte interna das minhas coxas, nos olhamos e eu revirei meus olhos em deleite.
— Eu não posso, Gina.—Ele falou se referindo ao fato de não poder me chupar.
— Eu sei.—Eu respondi com pesar passando as mãos em seus cabelos.
— Então por que me tentas tanto? Por que fica me instigando? Por que você é tão incrivelmente gostosa? Por que de todas as mulheres no mundo que eu posso chupar, você é a única que eu realmente quero chupar? — Ele disse passando o nariz pela minha intimidade me fazendo contorcer, ele pareceu fazer uma força enorme para não fazer aquilo. Abriu minhas pernas e me penetrou com força, eu arranhei suas costas em deleite a sensação era maravilhosa. Estávamos em uma dança sincronizada, gozamos juntos exatamente ao mesmo tempo. Nosso filho deu sinal, parecia que ele estava feliz pela grande conexão que estava acontecendo ali. 
— Um belo maroto— Harry falou acariciando minha barriga enquanto recuperávamos nossa respiração.
— É isso.—Eu disse ficando sentada na cama.
— Ele é bem maroto e forte como seu pai e Sirius. Já sei qual vai ser o nome dele.
— Qual?—Harry perguntou interessado.
—James Sirius.—Eu disse e Harry sorriu de orelha a orelha, e nosso filho chutou como se tivesse concordado com o nome.
—Acho que ele gostou.—Eu afirmei.
— Parece que sim.— Ele disse dando um beijo na minha barriga e saindo do quarto. Me deixando mais uma vez na cama sozinha.

Pov Narradora:
Cho olhava para a casa de Gina e Harry e seu olhar transmitia tanto ódio, que poderia explodir tudo com a força da mente. Mas naquele dia tinha um plano, pelo menos para tentar desestabilizar Gina.
Ficou a espreita esperando Harry sair para ir até o Cartel da Máfia, viu quando a empregada saiu para o mercado, o que significava que na casa só tinha Gina, a vítima perfeita, seria fácil passar pelos seguranças e já até sabia como.
Se aproximou de um deles com um sorriso gentil.
— Bom dia, me chamo Cho Chang, sou emprega dos Potters eles me pediram para entregar em mãos umas coisas que a senhora Potter esqueceu, em sua breve estádia por lá.—Cho disse tudo com um sorriso forçado. O segurança assentiu abrindo espaço, Cho entrou na casa analisando tudo com raiva, tinha ódio do que estava vendo, era a vida que ela gostaria de ter. Subiu com cuidado procurando Gina, quando finalmente a encontrou ajeitando algumas coisas no quarto do bebê.
—Parece que a idiota o Weasley está realmente vivendo um conto de fadas.
— O que está fazendo aqui?—Gina levantou rapidamente.
— Vim lhe contar uma coisa que está engasgada a algum tempo.— Cho falou derrubando de forma proposital um abajur.
— Não quero saber de nada, exijo que você saía da minha casa, imediatamente.— Gina falou com raiva quando sentiu uma pontada enorme em sua barriga, e um líquido começou começou escorrer pela sua perna. Ela ainda não tinha nove meses, isso não deveria acontecer. Se desesperou sentindo muita dor.
— Olha se o herdeiro da Máfia não está querendo vir ao mundo.—Cho falou debochada.
—Chang, por favor, por favor chama alguém. Salva a vida do meu filho—Gina suplicou.
— Não seja tola, Weasley.—Cho falou derrubando Gina no chão.
— Só vim dizer, que enquanto você estava se recuperando na cama de um hospital, Harry estava metendo forte em mim.—Cho falou e os olhos de Gina se arregalaram.
—Tenha um bom parto. Ou não.—Cho falou saindo da casa enquanto Gina desmaiava de dor.