1. Spirit Fanfics >
  2. Máfia Potter >
  3. Não foi inesquecível

História Máfia Potter - Não foi inesquecível


Escrita por: AnneCGB

Notas do Autor


Feliz Natal, meus lindos e lindas!!!!!!!!!
Bom mais um capítulo para vocês, primeiro eu queria agradecer a mega ajuda que a minha, amiga, marida e irmã Tia Clara me deu, o capítulo tem muitos créditos dela.
Assim como a capa.
Espero que vocês gostem e aproveitem.
Beijos e comentem!! :)

Capítulo 6 - Não foi inesquecível


Fanfic / Fanfiction Máfia Potter - Não foi inesquecível

Pov Rony:

            Estava fazendo três meses de casado com Hermione. Eu sempre a amei, desde que éramos pequenos, e também sempre fui melhor amigo do Harry. Lembro de quando éramos pequenos e ela pedia para brincar com a gente, eu sempre quis deixar mas o Harry sempre com aquele jeito turrão dele, nunca deixava. Foi quando eu tinha treze anos e ela doze, que demos o nosso primeiro beijo, e dali foi, sempre nos víamos escondidos, até que um dia ela estava com quinze anos:

Flash Back on:

Estávamos na casa dela, seus pais estavam viajando em um evento estava somente ela, Harry e toda a segurança que sempre os cercavam. Fui até sua casa ver Harry, mas o mesmo tinha saído com alguém. Resolvi esperar na sala, sabia que Hermione estava em casa mas não queria subir e ir até ela, ultimamente estávamos quase sempre sendo pegos e achava que ainda não era o momento de falar com seu pai, até porquê, Harry é o mais velho a ordem natural é que ele se case primeiro. Como se soubesse que eu estava pensando nela, Hermione desceu e tampou meus olhos, senti seu perfume e suas mãos macias, sorri sem ao menos perceber. É, eu estava perdidamente apaixonado pela minha castanha. Ela e Harry eram engraçados, enquanto Harry era idêntico ao pai com os olhos da mãe, Hermione era idêntica a mãe com os olhos e os cabelos do pai.

 — Adivinha quem é?— Ela perguntou me causando arrepios.

— A dona dos meus pensamentos —Eu disse puxando ela. A ideia era que ela se sentasse ao meu lado no sofá, mas provavelmente ela estava querendo a minha morte, pois sentou no meu colo e começou a me beijar. Um beijo urgente, era maravilhoso a nossa sincronia, perdi noção do tempo, espaço e lugar, quando vi estava colocando Hermione deitada no sofá e me colocando em cima dela, com cuidado para o meu peso não a machucar, desci beijos pelo seu pescoço e bem nessa hora alguém entrou.

— O que você pensa que está fazendo em cima da minha irmã?—  Harry perguntou com uma cara brava, nos colocamos reto, e eu comecei a tentar me explicar quando Harry explodiu em uma gargalhada.

— Sério, você tentando justificar que está pegando minha irmã está hilário.

— Harry— Hermione repreendeu.

— Ele não está me pegando, porque eu não sou objeto.— Ela falou de forma séria.

— De fato, cuidado com a minha irmã! E vocês precisam ser mais discretos, uma coisa é certa, se fosse meu pai você já tinha virado comida de cachorro.

— Você não está com raiva?— Eu perguntei.

— Bom, não é a melhor das cenas, ver meu melhor amigo beijando dessa forma a minha irmã. Mas está tudo bem, eu já sabia.—Ele disse e eu e Hermione nos olhamos espantados.

— Sério que vocês acham que são discretos? Se eu fosse vocês tomaria mais cuidado.— Harry falou subindo e nos deixando sozinhos.

— Pensei que ele surtaria— Hermione falou.

— Ele não, mas o seu pai. — Eu disse passando as mãos de forma nervosa no cabelo, enquanto ela ficou rindo da minha cara.

Flash back off

Sou tirado dos meus pensamentos por Hermione saindo do banheiro com  cara de decepção.

— O que foi minha sabe tudo?— Perguntei abrindo os braços para ela, que se atirou em mim.

— Não foi dessa vez o nosso herdeiro—Ela falou com tanto pesar, que chegou a doer meu coração. Eu sabia que ela tinha um monte de exame de farmácia no banheiro e toda vez que sua menstruação atrasava um pouco ela fazia e ás vezes era só um atraso normal.

— Hermione, sabe que não temos pressa.— Eu disse afagando seus cabelos com carinho.

— Eu sempre quis ser mãe Rony, acho que isso me tornaria tão completa.

— Vai tornar, meu amor e você será mãe! No tempo certo vai chegar, enquanto você ficar com essa preocupação não vai acontecer, e sabe qual é o bom de ainda não termos tido Herdeiros?— Eu perguntei e ela negou.

— Podemos praticar a vontade. — Eu disse ficando por cima dela e atacando sua boca com luxúria e fervor, puxei sua camisola lentamente, ela não desviava os olhos dos meus e nem eu dos delas.

— Eu te amo — Eu disse em seu ouvido, lambendo o lóbulo da sua orelha. Desci beijos pelo seu pescoço enquanto me livrava de sua calcinha e ela da minha boxer, estimulei um pouco o seu clitóris enquanto sugava seus seios.

— Pronta para mim— Eu afirmei e ela sorriu.  Me empurrei para dentro dela com vontade, tirando um gemido sôfrego de Hermione que só me excitou mais. Muito mais. Eu ia cada vez mais forte com cada vez mais vontade, senti que ela estava perto de chegar ao seu ápice quando ela me mastigou, ela atingiu seu orgasmo e eu dei mais algumas investidas e cheguei ao meu. Caímos lado a lado.

— Eu te amo —  Ela disse com a voz cansada antes de se entregar ao sono. Aconcheguei ela ao meu corpo e adormeci também, no outro dia teríamos uma festa da Máfia.

 

Pov Gina:

            Acordei e olhei no relógio, já eram quase duas da tarde. Tomei um susto pulando da cama.

— Mas que merda — Eu me lembrei que hoje a noite teria uma festa da Máfia e teria um milhão de coisas para fazer, pegar o vestido, fazer cabelo, unhas, maquiagem, sem falar que fiquei de ajudar o Harry com os mapas. Tomei um banho correndo vesti um vestido preto soltinho e desci com os cabelos molhados, entrei no escritório e Harry estava concentrado.

— Por que não me acordou?—  Perguntei e ele sorriu de lado me olhando dos pés a cabeça.

— Sabe como você fica enquanto dorme?— Ele perguntou com uma voz grave e eu neguei.

— Você parece um anjo.— Ele disse com um sorriso no canto da boca.

— E por que isso parece te divertir?—  Eu perguntei séria.

— Por que é o único momento que você parece ser controlada ou dominada—  Ele disse e eu corei, resolvi mudar de assunto logo.

— Algum avanço com os mapas?— Eu perguntei e ele negou.

— Eu odeio mapas.— Ele disse resmungando e eu sorri. Me aproximei do livro de códigos, o único que tinha alguma informação sobre os irmãos Peverell, ele informa por onde os irmãos andaram em sua jornada, mas não falava exatamente o local, nos dava latitude e longitude e por isso Harry está com tanta dificuldade. Analisei o livro por alguns minutos e depois o mapa, peguei um lápis e um transferidor que tinha em cima da mesa e fiz alguns rascunhos no mapa.

— Egito— Afirmei e Harry me olhou impressionado.

— Com... como...— Ele não conseguia formular uma palavra.

— Latitude e longitude, meu caro. Vou me arrumar para a festa — Eu disse me levantando enquanto o Harry ainda estava com uma cara de bobo.

— Ei fecha a boca, se não a baba escorre—  Eu disse e ele ficou sem graça.

 

(...)

Finalmente a noite chegou. Eu estava com um belo vestido longo azul com um decote em V, que valorizava bem meus seios. Minha maquiagem estava linda, olhos bem marcantes destacando o azul dos meus olhos, batom vermelho nos lábios e para finalizar meus cabelos estavam lisos com cachos nas pontas. Desci a escada feliz com o resultado. Encontrei Harry me esperando, ele até tentou disfarçar a surpresa ao me ver, mas ele me olhou dos pés a cabeça.

            Entramos no carro e diferente do silêncio que reina ali, Harry falou.

— Você está linda.— Ele disse fazendo um leve carinho na minha perna.

— Você não está nada mal também.— Eu disse desinteressada e ele riu.

— Eu estou muito gostoso, não tente negar isso.— Ele disse e eu sorri negando com a cabeça.

Fomos conversando banalidades, ele me informou que amanhã me contaria o que tinha decidido sobre o mapa, e como iríamos prosseguir em relação a ele.

Entramos na festa, Harry foi conversar com as pessoas me deixando completamente sozinha. Uma música lenta começou a tocar.

— Será que essa bela dama me concede essa dança? —  Era a voz do Ralph e ele estava lindo e me olhava como se só existisse a mim ali, aquele olhar que fazia qualquer mulher se sentir importante.

— Mas é claro— Eu disse e fomos para a pista de dança, ficamos bem próximos olhos nos olhos.

— Como está sua situação com o Potter?—  Ele perguntou, pronunciando o nome do Harry com certo nojo.

— Bom, não é a melhor situação. Mas estamos nos dando melhor, ele não vai mais me banir — Falei feliz por não ter que sair do lado dos meus pais, mas percebi uma leve sombra de decepção passar pelos olhos do Ralph.

— Fico feliz, espero que ele perceba a o homem de sorte que ele é por ter você.— Ralph falou colocando uma mecha dos meus cabelos atrás da orelha.

— Acha mesmo que ele é um homem de sorte?— Perguntei maravilhada.

— Pode apostar, Gina.—Ele disse me olhando quando fomos interrompidos.

— Vamos, Gina!— Harry chamou.

— Nós já vamos?— Perguntei sem entender, não estávamos há muito tempo ali.

— Creio que temos coisas mais interessantes para fazer em casa.— Ele disse e eu não tive tempo para responder.

— Até mais, Ralph— Harry falou seco.

— Tchau, Ralph até! — Eu disse lhe abraçando enquanto ele retribuía com carinho.

Entramos no carro e o Harry não estava com uma cara muito boa.

— Quem fez esse vestido?— Ele perguntou

— A estilista da Máfia

— Quem te sugeriu esse modelo?

— Sua mãe.

— Minha mãe só pode estar brincando com o meu juízo.

— Por quê?— Perguntei o encarando profundamente.

— Porque todos os elogios e olhares estavam voltados para você, porquê eu estou duro só  de pensar no que tem debaixo desse vestido. — Ele falou com a voz rouca, suas mãos foram parar nas minhas pernas, ele subiu o vestido e fez carinho por toda a minha coxa, quase chegando a minha intimidade. Ele estava me instigando. Estávamos calados, assim que chegamos ele parou o carro de qualquer jeito.

— Desce— Ele falou e assim eu fiz.

Ainda desconcertada pelo que houve no carro, espero Harry abrir a porta da sala. Assim que o faz ele me dá passagem, mal tenho tempo de pensar ou falar algo Harry bate à porta e me agarra me beijando com possessão.

Ainda sob o efeito da surpresa de ter sido beijada tão repentinamente, ele falou:

— Vamos ser maduros aqui, está bem? — quando eu concordei com a cabeça, ele continuou, brincando com uma mecha do meu cabelo — Você entende que eu nunca te forçaria a nada, não é? E sem por pressão, mas precisamos de um filho logo e bem temos um acordo.

Empurrei ele de leve, e ele me soltou. Fui me sentar no sofá me sentindo observada por ele. Ele sentou ao meu lado e eu respirei fundo, tentando não pensar no quanto eu só precisava me inclinar um pouco para beijá-lo mais uma vez.

— Você está sempre me arrastando por aí, dizendo que não importa o que eu quero — Falo pois é a verdade, então porque ele fala que não me forçaria quando posso ver claramente em seus olhos verdes que ele me tomaria como sua essa noite?

Ele bufou.

— É, mas não nesse quesito, quero dizer, você sabe. Isso... — ele gesticulou para nós dois, estranhamente nervoso.

— Isso é diferente, posso ser tudo Gina, menos um estuprador.

Eu senti a tensão como se fosse um fio sendo esticado no ar. “Isso” era exatamente o que eu estava pensando. Demos um único beijo e mesmo assim não terminou nada bem.

— Eu não te forçaria, você sabe disso, não sabe? — ele repetiu. Eu concordei com a cabeça, e então ele ergueu meu queixo para que eu olhasse nos olhos dele antes de continuar. 

— Mas não me diga que a possibilidade não passou pela sua cabeça agora.

Mordi o lábio com força, passou incontáveis vezes eu o deseja mesmo ele sendo um desgraçado mimado.

— Sim. Mas... — suspirei, me sentindo idiota.

— Eu nunca... estou nervosa, ok? — falei, com a voz aguda, me sentindo uma criança histérica

— E... eu não sei se... devia estar me metendo nisso ou... eu não sei. Droga.

Abracei meu tronco, sem querer olhar para ele. Fiquei pensando que, afinal, ele já tinha ido pra cama com várias, e não devia estar acostumado com garotas hesitando em tirar as roupas para ele e ainda tinha o quesito que ele não me ama, sempre soube que eu correria esse risco de ser casada por conveniência e ser tomada pelo meu marido por pura obrigação, mas aqui era diferente era o Harry, o homem que sempre fui apaixonada, sendo por obrigação ou não seria com ele e não com um estranho total.

Harry se levantou e, por um momento, achei que ele fosse me deixar sozinha Então ele se levantou e me estendeu uma mão o que estranhei mas a peguei sem relutância

— Vamos fazer assim. Eu quero. Você quer. Vamos... vamos ver até onde isso vai. Se você perceber que não quer em algum momento, você me diz, e a gente para, ok? Confia em mim — ele disse, quando eu mantive a expressão desconfiada. 

—  Se eu fizer qualquer babaquice de tentar te forçar, você tem todo direito de me dar um soco no nariz e um chute no saco, ok?

Eu comecei a rir, sem graça. Ele me olhou com intensidade e podia ver claramente o desejo em seus olhos.

Ele me beijou. A princípio apenas correspondi, abraçando-o, mas logo a posição estava desconfortável. Ele me empurrou aos poucos, até que, quando percebi, eu estava deitada embaixo dele sobre o tapete felpudo da sala. Meu coração começou a bater tão forte que parecia que ia sair pela boca.

— Só relaxa — ele falou no meu ouvido, me apertando contra ele.

— Não pensa muito. — Harry me olhou, sorrindo.

— Lembra quando estávamos no quarto e por mais que você soubesse que não devia, você queria?

Mordi o lábio, pensando naquela sensação. Assenti.

— Vamos voltar onde paramos?

Ele me beijou outra vez, com aquele desespero que eu tinha sentido na primeira vez que nos beijamos. Sem saber bem o porquê, o puxei contra mim com força, pressionando meu corpo contra o dele o máximo que podia. Quase podia sentir o calor que emanava dos nossos corpos.

As mãos dele começaram a deslizar pelo meu corpo, e eu acompanhei seus movimentos. Logo ele desatou o nó azul do meu vestido, e assim que a peça deslizou até meu quadril, as mãos dele estavam em minha cintura para puxar a parte debaixo. Ofeguei, segurando a mão dele por um segundo. Ele me encarou, esperando que eu dissesse algo, mas eu apenas assenti.

Ele tirou sem muito suspense, e logo o jogou no chão. Quando ele voltou para me beijar, eu puxei sua camisa branca social para cima, e ele me ajudou a tirá-la. Harry se sentou no tapete por um segundo e tirou a calça do terno, para só então voltar para cima de mim.

— Pronto, estamos no mesmo nível agora — ele falou sério demais para quem iria transar dali alguns minutos suspirei e apenas o beijei.

Conforme nos beijávamos, nossos corpos iam se encaixando. Eu percebi que mordia os lábios dele com vontade, como se quisesse tirar um pedaço. Talvez para evitar isso, ele deslizou os lábios para o meu pescoço, mas com a mesma voracidade que eu sentia. Senti ele mudar dos beijos para as mordidas e por fim para um chupão no meu pescoço. Meu corpo teve um espasmo e eu gemi, mas isso apenas o encorajou. Ele chupou a pele do meu pescoço de novo e de novo, fazendo com que eu apenas conseguisse apertar as unhas na pele dele.

Harry afastou os lábios da minha pele e me olhou nos olhos ofegante. Eu podia sentir o coração dele calmo enquanto o meu eu sentia contrair em minhas costelas. Quase tive o instinto de cobrir os seios com as mãos, mas Harry segurou meus pulsos para cima, me impedindo.

— Isso —  ele falou perto dos meus lábios —  é o que teria acontecido se não fosse tão fresca e apaixonada por mim na nossa primeira noite juntos nessa casa. Pensei em retrucar mas deixei para lá, não iria adiantar. Imediatamente ele voltou a colar os lábios na minha pele com muita intensidade. Harry começou a espalhar beijos pela minha pele, descendo pelo colo. Ele soltou os meus pulsos e, enquanto deslizava os lábios e a língua pela minha barriga, começou a massagear meus seios.  Sua língua correu perto do meu umbigo e eu senti um calafrio quase sobrenatural. Senti ele parar subitamente e se retesar voltando para cima com tudo.

— Eu não posso te chupar— Senti envergonhar-me por ele falar assim tão tranquilamente para logo em seguida enfurecer, eu sabia dessa regra idiota de não poder fazer oral em sua esposa e nós não podermos ficar por cima, Hermione me contara a um tempo atrás, fiquei calada o que eu poderia fazer, esse seria o único sexo que eu conheceria: o egoísta. Por puro machismo da máfia.

Ele voltou a posição anterior, muito próximo do meu rosto, pegou uma das minhas mãos e a passou devagar pela frente das boxers que usava. Senti meu rosto pegar fogo  e senti também que ele estava completamente excitado. Ele riu, vendo meu nervosismo, e soltou minha mão.

Se dando por satisfeito por ter me deixado com o coração mais acelerado do que antes, Harry voltou a tarefa anterior de explorar cada centímetro da minha pele com os lábios, mas sem explorar minha intimidade devidamente, somente toques leves. Dessa vez, finalmente, ele alcançou meus seios, deslizando a língua devagar sobre eles e sugando-os, um de cada vez. Meu corpo estava amolecendo e eu não tinha forças para mais nada além de puxá-lo contra o meu corpo com mais vontade.

Ele me beijou mais uma vez, me abraçando com força. Uma de suas mãos deslizou pela minha coxa, e de repente fez pressão contra minha calcinha. Ofeguei contra os seus lábios, nervosa.

— Você acha que... — ele sussurrou, mas eu concordei antes que ele pudesse terminar, não teria mais o que fazer, queria acabar com isso logo.

— Estou pronta — assenti.

Ele tirou minha calcinha devagar, observando minha reação, para garantir que eu realmente concordava. Apesar de sentir que corava cada vez mais, não desviei os olhos dele. Ele jogou a calcinha para longe e passou as mãos ao longo das minhas pernas, me acariciando, até chegar nas minhas coxas. Percebi ele olhar longamente para a extensão do meu corpo nu, do colo ao ventre, e comecei a sentir que não podia respirar.

Ele fez um certo contorcionismo para tirar a cueca sem ter que se levantar. Sem poder me conter, desviei o olhar. Ele riu.

— Sabe, você pode olhar – ele falou com malícia, alcançando o membro ereto e se tocando.

— Sou particularmente gostoso. E vou fazer mais do que só te mostrar, então aproveite.

Não pude evitar dar uma risada nervosa e revirar os olhos.

—  Mas nem agora você deixa de rir da minha cara e revirar os olhos, Gina — falou.

Eu apenas sorri, Harry se deitou novamente sobre mim, ele me olhou e não vi nada mais que desejo e de certa forma isso me deixava com raiva e feliz. Feliz porque cada toque em meu corpo me dava uma esperança que poderia ter um casamento verdadeiro algum dia e raiva porque estava sendo usada apenas para lhe dar um filho, um herdeiro para geração Potter.

 Nossos corpos se encaixaram novamente, devagar, mas ansiosamente e logo percebi que podia sentir seu membro contra minhas coxas. Meu coração ficou descompassado.

—  Olha — ele disse serenamente, olhando nos meus olhos.

—  Isso vai doer um pouco, está bem? Se você achar que é muito, me diz, pra eu parar.

Assenti, um pouco confusa.

No instante que ele começou a me penetrar, sufoquei um grito. Doía mais do que eu podia imaginar e não sabia explicar. Apertei as unhas nos ombros dele. Ele parou imediatamente o que estava fazendo.

— Quer que eu pare? — ele ofegou, encostando a testa na minha. Eu gemi.

— Não, por favor, acabar logo com isso — sussurrei. Estava doendo, senti uma lagrima descer sobre meu olho direito, eu sabia que estava pondo esperanças onde não devia, mas eu queria sentir aquilo, mais do que já quisera qualquer coisa na vida. Eu precisava dele. Eu precisava senti-lo. Mesmo que machucasse, eu precisava que ele estivesse o mais junto de mim que a física permitisse e sabia perfeitamente que era uma idiota por pensar assim.

— Gina, eu não quero machucar você. Somos amigos, não somos? — ele falou, tentando soar calmo. Eu percebi que parar aquilo estava tão complicado para ele quanto para mim, e sua fala doeu mais que uma facada contra meu peito, ele considerava estar fazendo sexo com uma amiga e não sua mulher. Eu acariciei seu peito e passei as mãos pelas suas costas, pois era mais fácil segurá-lo contra mim daquele jeito.

— Por favor — sussurrei mais uma vez

— Só... vai mais devagar. Mas não quero que você pare.

Harry me encarou por um instante, tirando uma mecha de cabelo do meu rosto.

Ele me beijou mais uma vez, apertando o corpo novamente contra o meu.  A pressão da pele dele queimando contra a minha fez meu corpo relaxar mais uma vez. Ele analisou meu rosto antes de continuar.

Senti mais uma vez que ele entrava dentro de mim. Ainda doía, mas eu conseguia aguentar, então apenas mordi os lábios, resistindo. Quando percebi que ele tinha entrado por completo, suspirei. Ele me deu alguns segundos ofegantes.

Assenti para que ele continuasse.

Harry começou a movimentar o quadril contra o meu. Era incômodo e prazeroso ao mesmo tempo, e eu me vi puxando ele mais para junto de mim. Ele me beijou outra vez, e quase sem perceber, comecei a movimentar meu quadril em conjunto com o dele. Ele me beijava cada vez com mais fome, mais vontade, e nossos movimentos ficavam cada vez mais rápidos, num desespero por aquela sensação, para acabar com aquele desejo que queimava por dentro...

Senti como se um vulcão estivesse explodindo dentro de mim, começando pelo meu ventre e indo a toda parte, derretendo todo meu corpo. Minhas costas arquearam e tudo ficou branco por um instante, uma onda de prazer tão forte que não deixava eu sentir mais nada. A única coisa que eu tinha certeza era de que ele também sentia – os braços de Harry se apertaram em um abraço mais forte contra meu corpo, e ele ofegou contra minha pele, o corpo se retesando contra o meu. Apertei-o com força para dizer que eu também sentia aquele clímax.

Respirei fundo e fechei os olhos por apenas um segundo, ele saiu dentro de mim, pegou sua cueca vestindo e me encarando ainda nua no chão.

— Boa Noite Gina.

Foi a única coisa que ele disse antes de se virar e subir para seu quarto me encolhi toda, me senti estupida por ter achado que algo poderia mudar entre nós, nunca me senti tão suja e humilhada em minha vida como me senti agora, ele me deixou depois de saber que tirou minha virgindade, não teve ao menos a decência de perguntar se eu estava bem, ou me acompanhar até meu quarto, me deixou em um chão sozinha, mas o que eu esperava? Eu sabia que ele queria apenas seu filho e mais nada, me levantei e no momento que fiz isso pude ver uma pequena mancha de sangue no tapete cinza da sala.

— Parabéns seu babaca mais um prêmio para sua coleção.

Juntei minhas roupas no chão  desejando internamente que ele tivesse me engravidado hoje porque não queria ser tocada por ele nunca mais dessa maneira. 


Notas Finais


Beijos e comentem!! :)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...