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História Máfia Potter - Circuito


Escrita por: AnneCGB

Notas do Autor


Oiii, mais um capítulo!!

Capa feita, pela linda da tia Clara. Beijos até!.

Capítulo 7 - Circuito


Fanfic / Fanfiction Máfia Potter - Circuito

Pov Voldemort:

                Mal podia acreditar, tinha achado a possível localização do primeiro atestado. Tudo bem que eu não tinha o local cem por cento correto, mas eu tinha o país, Egito. E eu não me importava em varrer até a última areia daquele deserto para achar o que eu procuro. Se tem uma coisa que eu aprendi vendo minha mãe sofrer até morrer, é que a vingança tem que ser tão lenta e dolorosa, quanto a dor que mata aos poucos.

                Estava feliz, e não aguentava mais pensar. Por isso, resolvi dar uma volta, esvaziar minha mente e calcular o próximo passo com exatidão. Peguei meu casaco e a chave do carro, estava quase saindo do escritório quando fui abordado por Bellatrix.

— Posso saber onde você vai?— Ela perguntou manhosa.

— Eu não te devo satisfação da minha vida.

— Deve estar indo se encontrar com alguma vadia.— Ela disse com raiva.

— Se estiver indo fazer isso, não é da sua conta. Não é porque tenho uma vadia dentro de casa, que tenho que me contentar. Se eu fosse você cuidaria mais do seu marido, ele não é bobo, se descobrir sua traição não vai pensar duas vezes em me pedir sua cabeça.— Eu falei e vi a indignação e raiva passando pelos olhos dela, antes que ela pudesse falar qualquer coisa eu segurei seu queixo com força.

— E eu vou ter prazer em executar você com desonra.—  Eu disse e a soltei.

Assim que saí dos portões da minha casa com o meu carro, cliquei no botão para que o portão da garagem se fechasse em automático, mas não funcionou.

— Incompetentes— Disse bufando por sair do carro e precisar fechar o portão com a mão mesmo, foi quando bati a porta que escutei uma voz familiar.

— Tom

Achei que estava ouvindo coisas. Afinal, ninguém me chama assim desde os meus doze anos quando vim morar com meu avõ. Adotei Voldemort, e é assim que todos me chamam.

— Tom— Mais uma vez.

— Tom meu filho—  Então a voz fraca se fez mais presente e eu olhei para trás com brutalidade, me deparando com uma figura decadente, fraca, velha, completamente alcoolizada e drogada. Trinquei meus dentes rapidamente e fechei meus punhos.

— Eu não sou seu filho, para mim você está morto.

— Eu preciso de ajuda, Tom. Eu sou seu pai — O velho me encarou.

— Não me chame de Tom, eu não te considero um pai. E você é a última pessoa que eu ajudaria, eu tenho nojo de você e ódio de ser seu filho.—  Eu disse com asco na voz.

— Sua mãe me amava, faça por ela, faça por Merope—  Quando ele disse o nome da minha mãe meu sangue ferveu em ódio, fui para cima dele com tudo lhe acertando um soco.

— Nunca mais fale da minha mãe, seu imundo. Ela não te amava, ela estava perdida de mais para conseguir discernir qualquer sentimento.

— Nos amávamos-— Ele falou com dificuldade, cuspindo um pouco de sangue.

— Você a amava? — Eu ri debochado.

— Devo te lembrar um dos muitos momentos que você demonstrou amor por ela?

Flash back on:

Eu tinha exatos oito anos, minha mãe, meu pai e eu estávamos morando em um barraco decadente no subúrbio da cidade, muitas vezes dividíamos espaço com ratos e baratas. Estávamos a uns cinco dias sem colocar qualquer tipo de alimento na boca, meu pai estava fora a dois dias, e nos três dias anteriores que apareceu em casa, agrediu minha mãe e pegou as poucas coisas que tínhamos para vender e trocar por drogas, eu e minha mãe estávamos abraçados quando ele chegou totalmente drogado.

— Tom, Tom por favor! Precisamos comer algo, faz dias que nosso filho não coloca nada na boca. Por ele, tente se controlar.— Ela falou se aproximado dele que não pensou duas vezes em lhe acertar um tapa estalado na cara.

— Problema é dele, eu odeio essa criança. Não sei por que ela existe.— Ele falou com nojo.

— Não fala assim, é o nosso filho—  Minha mãe falou com lágrimas nos olhos, colocando a mão na cara, onde provavelmente ardia.

— Eu não pedi essa peste. E eu não tenho nada para ele, mas para você — Ele disse e sacudiu um saco com cocaína eu já sabia exatamente qual droga era qual. Afinal, por muitas vezes ele me obrigava a comprar, minha mãe acabou ficando viciada, ele  forçava ela a se drogar.

Minha mãe respirou fundo olhando para aquele saco.

— Não quero, Tom. Minha barriga dói e a do nosso filho também, seja piedoso.—  Ela pediu aos prantos em desespero.

— Eu não sou piedoso— Ele disse puxando o cabelo dela e espalhando a droga na mesa, forçando que ela cheirasse toda aquela droga, até desmaiar e depois saiu, como se eu não existisse, e como sempre tive que carregar minha mãe até o banheiro e dar banho nela.

Fim do Flash Back.

— Tom, você me ensinou uma lição maravilhosa. Não ser piedoso —Eu disse engatilhando a arma e atirando uma bala certeira bem no meio da sua cabeça. Depois pediria para algum dos meus homens tirar aquele defunto insignificante da porta da minha casa.

 

Pov Harry:

                Estava indo agora mesmo para uma reunião com meu pai, Sirius e Rony, os colocaria a par dos meus avanços com Gina, em relação ao que Voldemort procura.

Esperei todos chegarem até a sala de reunião e expliquei exatamente tudo o que tinha descoberto, todos me olharam atentos, e mais uma vez, tive uma falha tentativa ao querer tocar no assunto do diário do meu avô.

— Pai, certamente Voldemort é motivado por algo que aconteceu no passado, na época do avô dele. Por que não me deixa ler o diário? Descobrir do que se trata? - Eu tentei e todos me apoiaram, Rony com a cabeça, pois jamais teria coragem de enfrentar meu pai, e Sirius com a palavra.

— Harry está certo Thiago, estamos nos preparando para uma batalha. O que Voldemort procura é muito sério. Esses  atestados podem mudar tudo, temos que estar a frente dele, temos que saber o que ele sabe e tentar reverter a situação de algum modo. Está na hora de descobrir o que seu pai escondia.— Sirius  falou e meu pai deu um soco forte na mesa, fazendo a gente se sobressaltar.

— Vocês não entendem, meu pai ante de morrer deixou claro que o que estava escrito no diário mudaria como eu enxergava ele, eu não quero simplesmente abrir o diário e ...—  Meu pai se perdeu nas palavras.

— E descobrir que seu pai não era o cara que você idolatra. Eu entendo, mas quando idolatramos alguém, faz parte sabermos tudo sobre ela. Gostaria de saber que idolatrou o vilão no lugar do mocinho? Pai, use o bom senso, estamos em perigo, nossa posição na máfia está em perigo, seja condescendente. — Eu tentei mais uma vez.

— Já deixei minha decisão clara — Meu pai falou e saiu visivelmente abalado.

(...)

Cheguei em casa e fui direto para o escritório, assim que entrei me deparei com Gina olhando os mapas.

— De novo com esses mapas? Você ás vezes parece que pode tirar as respostas dele — Eu disse e dei um sorriso de lado. Depois da nossa primeira noite, tudo ocorreu bem com Gina. Confesso que a maturidade dela me surpreendeu, eu não queria ter a deixado na sala de qualquer forma. Mas tínhamos acabado de ter um contato muito íntimo e ela estava completamente entregue, tive receio de me preocupar e ela se entregar de mais. Falei sério quando disse que seríamos amigos e que eu não queria magoar ela de forma alguma.

— Mas eles podem— Ela disse se levantando e mostrando apenas sua camisola branca, quase transparente, meu pau imediatamente deu sinal de vida.

— Não precisamos vasculhar o Egito todo, pelas coordenadas e o que eu me lembro do livro que li sobre os irmãos Peverell. Só existe um lugar onde eles poderiam esconder esses atestados.— Ela disse com um olhar de sabe tudo que só me deixou mais excitado.

— Que seria?— Falei tentando me mostrar concentrado, mas a única coisa que passava pela minha cabeça é como eu rasgaria aquela camisola que ela usava.

— As pirâmides— Ela falou com um sorriso e eu não resisti, me aproximei dela não dando tempo para que ela respirasse ou se quer pensasse, simplesmente a beijei. Em um primeiro momento ela mostrou certa resistência, mas depois ela cedeu, e nossas línguas dançaram em perfeita sincronia. Me deixando completamente louco, arranquei sua camisola e a joguei na mesa, abri suas pernas, abaixei minhas calças e a penetrei sem cerimônia. Confesso que o cheiro da Gina me inebriava e me fazia querer chupar ela, como jamais quis chupar outra mulher, acho que o fato daquilo ser um ato proibido para mim tornava a tentação pior. Suguei seus seios e ela mordeu os lábios para abafar o gemido, algo que não me agradou, por isso a penetrei mais rápido fazendo ela gemer. Eu estava quase chegando ao meu ápice mas não queria gozar sem fazer ela gozar, sei que na nossa primeira noite ela não gozou. Mas eu queria que ela o fizesse agora, era importante para o meu ego como homem, nenhuma mulher nunca deixou de gozar comigo, não seria a Gina, minha mulher que não gozaria. Aguentei mais uns instantes até sentir ela me mastigar e soltar um gemido arrastado. Tinha feito ela gozar e não me demorei a gozar dentro dela, ficamos ofegantes, mas eu ainda queria mais, puxei seus cabelos, selei nossos lábios e afastei nossos corpos.

— Sabe o que ficaria bem — Eu falei sussurrando no seu ouvido.

— Você me chupar—  Eu disse e me afastei só para ver se ela estava corada, mas não estava, ela sorriu de lado, pegou sua camisola e me olhou nos olhos.

— Sabe, sexo com a gente, é só para termos nosso herdeiro. Ou prazer de ambas as partes, foi isso que você deixou claro. Te chupar não vai me engravidar, e se só com a nossa primeira noite de qualquer jeito você já quis mais... Se eu te chupar, pode ser que você game e vamos confundir as coisas. Afinal, somos amigos.— Ela disse e já ia saindo quando eu a parei.

— Diversas mulheres me chuparam e eu não gamei.

— Pois é Harry Potter, mas nenhuma dessas mulheres era Gina Weasley. Boa noite.— Ela disse e saiu me deixando com uma cara de completo idiota.

 

Três meses depois:

                Estava chegando em casa depois de mais um dia cansativo, estava me preparando para ir ao Egito. Mas ainda queria tentar ter acesso ao diário do meu avô e se meu pai não iria me liberar do jeito fácil, eu teria que fazer isso do jeito difícil. Iria ler aquele diário, por bem ou por mal.

                Minha relação com a Gina continuava do mesmo modo, ela me ajudava, ás vezes conversávamos e jantávamos juntos, fazíamos sexo ás vezes e eu poderia até dizer que tínhamos uma amizade colorida. Sentimentos? Poderia até dizer que não tinha mais, da parte dela. Se ela ainda sentia algo por mim, disfarçava muito bem.

Abri a porta de casa e tudo estava silencioso, estranhei esse fato. Só a luz da cozinha estava acesa, e um cheiro de comida queimada, me aproximei desligando o fogo da panela e ao virar para trás me deparei com Gina desmaiada.

— Gina—  Me desesperei, olhei sua pulsação estava viva. Tentei reanimar ela, mas não consegui. A peguei no colo, levei até meu carro e dei partida para o hospital. Chegando lá, o maldito Ralph veio nos atender. Assim que constatou que Gina estava desacordada entrou em um desespero maior que o meu.

— Meu Deus, Gina! O que houve?— Ele perguntou nervoso.

— Eu, eu...—  Não consegui falar.

— O que você fez com ela?— Ele perguntou colocando Gina na maca.

— Para a sala de exames — Ele deu ordem aos enfermeiros.

— Eu vou descobrir o que você fez com ela. — O babaca falou com raiva como se eu tivesse realmente feito alguma coisa, ou tivesse alguma culpa por ela estar desmaiada. Eu passei o dia fora, sei lá o que houve. Comecei a andar de um lado para o outro, a hora passava e eu não tinha absolutamente notícia nenhuma. Já ia ligar para os meus pais e a família dela, quando Ralph apareceu com a cara de poucos amigos.

— Potter— Ele me chamou e eu o encarei.

— Ela já acordou, pode entrar— Ele disse me dando passagem, encontrei Gina na cama com uma cara pálida.

— Você está melhor?— Eu perguntei e ela assentiu.

— O que Gina teve foi um desmaio por fraqueza, não deve ter se alimentado bem durante o dia. E isso no seu estado é preocupante. Afinal, você está grávida — Ele disse de forma automática, como se não estivesse gostando de dar essa notícia. Mas a notícia, entrou como música para os meus ouvidos, um filho, tinha atendido a exigência da Máfia. Ainda não tinha muita noção disso, Gina estava com um sorriso de “dever cumprido” no rosto. Nem eu nem ela tínhamos noção do que estava acontecendo, que não era só um herdeiro para cumprir uma exigência, era uma criança. Acho que processaríamos isso com calma.

— Vou deixar vocês sozinhos — Raph falou saindo da sala, dei um beijo leve na testa da Gina.

— Descansa — Eu disse ao perceber que ela estava sonolenta e saí do quarto, fui atrás de Ralph. E o encontrei no corredor.

— Só vou responder sua pergunta — Eu disse e ele ficou sem entender.

— Você me perguntou o que eu havia feito com a Gina, a resposta é simples. Sexo, meu caro. Sexo.— Eu disse e saí.


Notas Finais


Beijos e comentem!!! :)


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