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História Mafia Souls - Things are getting weird.


Escrita por: forbelieve

Notas do Autor


Tradução do capítulo: As coisas estão ficando estranhas

GENTE DESSA VEZ A CULPA NAO FOI MINHA. Não sei oq ta acontecendo, mas o Spirit ta atualizando direto. E foi numa dessas que eu perdi metade do capítulo e tive que reescrever.

Fiquei 120%bolada mas tô aqui.

Espero que gostem e aproveite¡!

Capítulo 11 - Things are getting weird.


— Você deve está me confundindo. - Fiz cara de desentendida

— Nem tenta! Era você que estava beijando ele. Eu gravo o rosto de todas que ficam ele e com você não foi diferente. - Ela falava irritada

— Quando foi esse tal racha? - Robert batia a ponta da caneta na mesa como se tivesse contendo o nervosismo.

— Eu não lembro muito bem... mas acho que foi no dia que você descobriu quem era a vadia infiltrada. - Ela o relembrou me fazendo tremer por dentro — Naquele mesmo dia mais tarde, eu resolvi ir até um racha que costumávamos ir para afronta-lo

Robert ficou pensativo por alguns instantes. Parecia que ele queria recordar alguma coisa.

— Você a confundiu. - ele disse mais calmo

— Como assim? Você vai ficar do lado dessa dela? - Kendra disse indignada batendo na mesa de Robert

— Naquela noite, eu estava na casa dela. Com ela. - ele disse e eu relembrei o dia em que Justin e ele ficaram debaixo do mesmo teto.

— Ah! É claro que você vai ficar do lado da sua nova puta-secretária, né! - Senti meu sangue borbulhar de raiva, mas eu tinha que me controlar.

- Na boa, senhor Fild. Eu não vou ficar sendo ofendida por algo que eu não fiz. Se precisar é só me chamar. - caminhei até a saída do escritório.

— Você fica, Kendra sai. - Ele disse ríspido me fazendo parar no meio do caminho. Kendra passou feito bala do meu lado e bateu a porta com muita força.

Fiquei em pé esperando Robert preencher e carimbar o restante da papelada. Assim que ele acabou me entregou os papéis e ficou me olhando.

— O senhor deseja mais alguma coisa? - disse enquanto organizava os papéis em meus braços.

— Na verdade quero. - Olhei pra ele e esperei que falasse que merda queria — Quero que jante comigo hoje à noite às nove horas.

Agradar Robert é o melhor a se fazer no momento. Querendo ou não eu tenho que ir fazer média com o chefe. Kendra ter confundido o dia do racha com o dia que Robert descobriu Rachel me salvou.

— Claro, porque não. - sorri — É só você me passar o endereço que eu te encontro lá. - Fild revirou os olhos

— Se eu estou te convidando é porque eu faço questão de te buscar e levar de volta pra casa.

— Ok. Então às nove eu estarei te esperando.

Já era quase hora do almoço e eu estava respondendo ao último email. Joyce entrou na minha sala e ficou olhando cada canto. Ela encostou a bunda na minha mesa e respirou fundo me olhando.

— Que baba, hein! - Ela disse se referindo a sala — As meninas estão tentando entender como você conseguiu essa façanha.

— E quais são os palpites delas? - peguei minha bolsa e caminhei até a saída

— Mandinga, sorte, caso entre você e Robert entre outras coisas. - Balancei a cabeça negativamente.

Enquanto a gente almoçava Joyce ria das besteiras que eu falava. Se tem uma coisa que eu gosto de fazer essa coisa é fazer as pessoas sorrirem. Faltam alguns minutos pro fim do horário de almoço então decidimos caminhar até dar o horário.

Caminhavamos por uma rua mais deserta que só passava alguns carros. E foi um desses poucos carros que quase me atropelou. Dei um soco no capô do carro e mandei o motorista tomar em tudo que é lugar. Kendra desceu do carro e ficou cara à cara comigo.

— Você engana o otário do meu irmão mas não a mim! - ela falava entre dentes e eu fazia cara de tédio. — E outra, o coração de Bieber pertence a mim!

— Primeiramente: foda-se, eu não ligo. E depois quem é Bieber? Eu nunca falei e nem o vi. Seu irmão não merece uma pessoa desprezível igual a você como irmã.

Peguei Joyce pelo braço e continuei a andar pela rua. Kendra ficou de longe me xingando de estúpida pra baixo.

— Do que ela estava falando? - Joy perguntou confusa.

— Digamos que ela não gostou muito de mim... Disse que eu fiquei com um tal de Bieber, mas eu nem sei quem é ele. - Eu tive que mentir.

— Aquela garota de cabelos vermelhos da recepção falou que tem um caso com esse Bieber, mas Robert não pode nem desconfiar. - Relutei pra não entrar em detalhes desse assunto e me estressar.

Comecei a me arrumar bem cedo pra não me atrasar. Preparei um banho relaxante pra eu ficar mais à vontade e espontânea na presença de Fild. Estava entrando no meu subconsciente quando meu celular apitou avisando a chegada de uma nova mensagem.

"Justin Bieber: Preciso falar com você. Passa aqui em casa porque é urgente."

Respondi com um emoji com carinha de tédio. Agora eu tenho que me arrumar mais rápido ainda a ponto de dar tempo de eu ir até Justin e voltar pra Robert me buscar.

E mais uma vez, eu estava deslumbrante dentro de um vestido branco com uma fenda da perna esquerda, alguns acessórios, um penteado arrasador e um bom perfume. Faltavam um pouco mais de meia hora pra chegada de Robert. Peguei carro e cantei pneu até a mansão do Bieber.

— Boa Noite, o Sr. Bieber está a sua espera no gabinete. Queira me acompanhar. - A mesma senhorinha simpática que me recebeu da primeira vez em que estive aqui disse.

— Muito obrigada pela gentileza mas pode deixar que eu vou sozinha. - disse simpática

Bati na porta duas vezes e entrei. Justin estava de costas, sem camisa, observando a enorme lua cheia que iluminava toda Miami. Puta merda, ele é lindo até de costas.

— Vai ficar olhando a lua ou vai falar oque você quer comigo? - Eu não estava com muita paciência pra gracinhas.

— Boa noite pra você também. - Justin me olhou de cima a baixo e eu dei um giro pra ele ver todo o meu maravilhoso look.

— Pode falar que eu estou um espetáculo! - me gabei

— Você está gostosa. - Revirei os olhos. Esperava mais do elogio. — Vai sair ou veio assim só pra me ver?

— Gostosa eu estou sempre. E sim. Eu vou sair e é por isso que eu gostaria que você fosse um pouco rápido, eu não quero fazer ninguém esperar. - Justin apoiou as mãos na cabeça e as costas na cadeira.

— Você que vai me falar o que aconteceu. Uma fonte minha disse que Kendra esteve por lá e saiu de dentro do escritório do babaca soltando fogo. E também me disseram que você também estava lá dentro. - me sentei na cadeira na frente dele.

— Rolou várias coisas. Eu vou te contar por alto e depois eu te conto tudo com mais detalhes. Kendra apareceu lá na empresa e não foi com a minha cara e me reconheceu do dia daquele racha. Ai ela quase me atropelou durante o meu horário de almoço só pra falar que eu não engano ela e que ela é a dona do seu coração. - Justin gargalhou por uns três minutos seguidos e eu fiquei parada o observando.

— Você jura que ela disse isso? - Assenti e mais uma vez Justin riu.

— Agora se me dá licença eu ten... - Nem deu tempo de terminar de falar, Robert estava me ligando. - Oi. Você já está vindo? Quinze minutos? Ah... Ok. Estou aguardando. Ah, não sei... mas uma amiga minha disse que eu estou gostosa. - olhei pra Justin que me encarava sério. — Até logo.

— Você vai sair com Robert? - ele perguntou aparentemente incomodado

— Vou. Tenho que fazer média com meu chefe depois da acusação, né. - respondi simples - Por que? Não posso?

— Pode, ué. Só espero que você não confuda seus sentimentos com trabalho. - Me lembrei do que Joy me falou mais cedo e era hora de jogar.

— Não vou confundir. - pisquei para ele — Na verdade, eu estou indo por questão de estratégia mesmo. Se Robert tivesse me convidado com antecedência eu teria falado pra gente fazer um encontro de casais. Aí você levava aquela ruiva cabelo de fogo. - Justin ficou me olhando e logo depois abriu aquele sorriso filho da puta

— Isso é ciúmes? - Me levantei da cadeira pronta pra sair da sala — Se isso te consola: você fode melhor que ela.

— Vai se foder! - Me virei e olhei pra ele - Queria falar a mesma coisa pra você, mas aparentemente Robert transa melhor que você!

Girei a maçaneta, mas foi em vão porque a porta estava trancada. Balancei a porta mais algumas vezes e nada de abrir. Filho da puta.

— Tem como você abrir a porta, por favor? - Eu batia a ponta do salto no chão tentando conter o estresse.

— Tem sim.

— Então você está esperando o que pra abrir? - Me alterei — É sério, Justin. Eu preciso ir agora!

— Você vai sair quando me der um beijo. - Pus as mãos na cintura e balancei a cabeça negativamente.

— Tá de sacanagem? - Justin me olhava com diversão - Ok. Tudo bem.

Me aproximei de Justin, que estava sentado na beira da mesa, e dei um selinho rápido.

— Não dificulte as coisas, eu quero um beijo de verdade. - Me aproximei e dei um selinho mais demorado que o anterior.

— Agora foi? - Disse sorrindo. Agora eu que ia me divertir um pouco.

— Eu não tenho nada pra fazer pelo resto da noite então posso ficar aqui quando tempo for nece... - Passei a língua na boca dele e dei outro selinho

— Agora foi, né? - Eu estava me divertindo mas tinha mesmo de ir.

— Eu acho mesmo que você não quer ir. - Ele deitou no sofá - Vou descansar um pouco.

O puxei pela camisa fazendo-o ficar sentado. Sorri divertida, sentei em seu colo e o beijei. Esse safado não queria um beijo? Pois ele vai ser beijado com força! Nossas línguas mexiam-se em sintonia. Dei mais três selinhos antes de sair de cima dele.

— Vai falar que agora não foi? - Abri a câmera frontal e limpei o batom borrado ao redor da minha boca.

Justin apertou um botão embaixo da mesa e a porta foi destrancada.

— Valeu mas a ruiva teria feito melhor. - Parei de limpar o batom e o encarei com uma cara de tipo "não acredito que você disse isso".

— Sério? Deixa eu tentar de novo então. - Fingi aquilo tinha me atingido.

Beijei Justin mais uma vez, com mais voracidade. Sem que ele esperasse, mordi seu lábio inferior com força. Senti o sangue dele em minha boca. Justin me olhava desacreditado e antes que ele fizesse algo eu corri em direção a saída. O pátio daquele condomínio nunca pareceu tão grande. Dei graças à Deus por ter deixado meu carro do lado de fora.

Eu dirigia numa velocidade acima do meu normal. Eu tinha seis minutos até que Robert chegasse a minha casa. Sozinha dentro do carro eu ria da última cena. É, eu estou bem ferrada. Mal cheguei e já vi o carro de Robert dobrando a esquina. Meu coração acelerou na mesma hora.

— Você não está pensando em ir no seu carro, né? - Ele estacionou ao meu lado.

— Não. Eu tinha ido a casa de uma amiga buscar umas coisas mas já estou de volta. - disse o óbvio

- Então vamos nessa!

Robert desceu do carro e abriu a porta do carona para mim. Ok. Isso foi estranho e ao mesmo tempo admirável. Ele me deixou super à vontade.

Durante todo o jantar fui vendo que pelo menos aparentemente Robert é atencioso, cuidadoso e muito gentil. Sem contar com o seu puta charme. Tudo estava indo bem demais para ser verdade. Uma sequência de tiros começou me deixando apavorada. Robert empurrou a mesa que estávamos, formando uma barreira. Eu me agarrei a ele que sacou uma arma da cintura e começou a revidar. As poucas pessoas que estavam no restaurante, assim como eu, estavam apavoradas.

— Fica calma, já vamos sair daqui! - Robert dizia sem me olhar.

Sem que eu esperasse Robert me puxou pelo braços e me guiou para os fundos do estabelecimento. Andamos pela lateral do local até chegar aonde o carro estava. Ele arrancou com o carro em alta velocidade. O som dos tiros foi se disperdando.

— Desculpa... - ele disse com voz de desapontamento — Eu não esperava isso.

— Eu acredito. - disse reorganizando meus pensamentos — Que loucura! Você pode me deixar em casa?

— Claro! - Ele me olhou de canto de olho.

Me joguei na cama e me afoguei em lágrimas. Eu estava em estado de choque e realmente assustada. Em que merda eu fui inventar de entrar! Cheguei nessa cidade com a finalidade de levar uma vida mais tranquila e sem problemas e graças a mim, as coisas sairam do controle.

Eu sou uma burra!

Fiquei um tempo submersa na banheira numa tentativa frustrada de me afogar. Voltei a superfície, apoiei minha cabeça na parede e respirei fundo antes de cair no cochilo. Despertei da soneca e sai da água, que agora, já não estava morna e sim gelada.

Coloquei um blusão e me joguei na cama, com os cabelos molhados e soltos mesmo. Senti as lágrimas caindo e fui adormecendo aos poucos. Quando eu estava quase dormindo escutei um assobio alto, como se fosse dentro de casa.

Me levantei e fui ver se Lind estava no quarto. Abri a porta lentamente e vi ela dormindo com Chaz. Encostei a porta devagar evitando barulhos. Fui andando até o fim do corredor em direção ao meu quarto. Me joguei na cama e senti um corpo estranho debaixo das cobertas. Levantei o lençol e gelei na hora.

— Nem pense em gritar. - ele sussurrou próximo ao meu ouvido fazendo todos os meus pelos de arrepiarem.


Notas Finais


tãn tãn tãn tããn... Só tenho uma coisa pra dizer: O próximo capítulo promete! Isso só foi uma amostra do que está por vir...

Espero que vcs tenham gostado! Obrigado pelos comentários e favoritos. Mafia Souls ja passou das mil visualizações, eu tô feliz d+!

Não sejam fantasmas. Podem falar comigo respondei a todos.

Até à próxima! (Ainda não sei quando vou postar, mas acreditem, vou fazer de tudo pra postar logo)


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