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História Mafiatale - Histórias não contadas - Memórias


Escrita por: Siper

Notas do Autor


Foi mal pela demora da saída desse capítulo, mas é porque eu não me sentia seguro(e muito menos tinha uma ideia do que se trataria) para fazer. Pode não estar bom de qualquer jeito, mas vale apena ler, não é?

Capítulo 2 - Memórias


Algumas horas depois...

Jazz estava no bar de Grillby's tomando uma garrafa de vinho monstro, o qual não embebedava, mas dava uma sensação de alívio por dentro...mas, de alguma forma, essa sensação não parecia aparecer em momento nenhum, e Jazz ficava tomando sem parar, para tentar se recuperar da dor de ver sua esposa ser morta pelos membros de sua antiga mafia. De repente, uma monstrinha de pele azulada, de 5 olhos, de chapel de madame roxo, um vestido igualmente roxo, duas marias-chiquinhas e com um sorriso que chega a mostrar um pouco de seus caninos entra no bar, e é bem recebida por todos, e quando Jazz viu, sabia de quem se tratava: Era de Muffet, sua velha(e melhor) amiga. Ela rapidamente percebe algo de estranho com Jazz, e vai até onde ele está.

- A quanto tempo Jazz, ainda se lembra de mim?- Jazz balança a cabeça, mas não diz uma palavra, e toma mais um gole da garrafa.- Ei, o que tá passando na sua cabecinha em? Problemas com a Mandy?- Jazz bate o fundo da garrafa na mesa.

- Não sou eu que estou tendo problemas com ela...os Dreemurrs que tiveram...e você sabe o que fazem quando tem problemas com alguém, certo?- Muffet deu um suspiro de surpresa, e depois olhou para baixo, indicando que estava envergonhada.

- Oh...desculpe pelo modo que agi, pensei que...- Jazz colocou um dedo indicador nos lábios da aranha.

- Shh...tudo bem, você não sabia de qualquer jeito, não é? Bom...só sei que vai ser bem difícil superar a perda dela...ela era mais do que a minha esposa...ela era...minha vida!- Jazz começou a chorar, e Muffet deu um tapinha nas costas dele e o abraçou.

- Calma Jazz, eu entendo sua dor, mas é melhor não exagerar, afinal: esse vestido é novo, e também não quer piorar a sua reputação, não é?- Jazz segurou as lágrimas e voltou a conversar claramente.

- Obrigado Muf, e aliás, estou feliz que tenha voltado para Ebott, fiquei tão ocupado me lamentando pela perda dela que me esqueci de te receber.

- Tudo bem, você sabe que não gosto de festas mesmo, não é?- os dois riram.- Mas enfim, ainda tá trabalhando com eles?

- Deus me livre! Eu nunca mais vou ser um Dreemurr, ainda mais depois do que fizeram com ela.- Jazz, antes de falar, bateu um punho fechado na mesa, indicando sua raiva.- Mas do que adianta...ela não vai voltar mesmo...tenho que me conformar de que ela...se foi para sempre.

- Ei ei, não fique triste, saiba que o que precisar eu foi te ajudar, afinal somos amigos, não é?- a azulzinha falava demonstrando um sorriso. Enquanto os dois conversavam, a porta foi chutada, e foi visível que quem fez isso vestia um salto alto rosa, e que estava entrando no bar. Jazz, ao ver a figura, viu que se tratava de Mettaton, um ator de novelas da cidade, e que ele vinha na direção dele e de Muffet.

- Oh meu Deus, por que não se dão umas beijocas logo, queridinhos?- Jazz ficou confuso, e Muffet corou.

- Prazer em te ver também, baitola.- Mettaton ficou um pouco irritado, mas mesmo assim não demonstrou traços de sua irritação.

- Melhor do que ser a aberração que você é, queridinho.- Jazz ficou em silêncio, para a discussão terminar lá, e então Mettaton se sentou na cadeira do lado de Jazz(Siper:- Ambos estavam no balcão, Muffet estava do lado direito de Jazz, e Mettaton estava do outro lado).- E então, ainda está com aquela dengosa da Mandy?

- Se existir vida após a morte sim.- Mettaton suspirou de surpresa.

- Oh meu, meus pêsames Jazz-querido.

- Relaxa, to tentando superar isso, e a Muffet está até que me ajudando bastante.- Muffet riu e corou.- E então, ainda tem contato com a Alphys?

- Sim, tanto que semana passada ela terminou o corpo do meu primo: Blooky, e ele...e ele...- Mettaton parecia aborrecido com alguma coisa.

- Aconteceu alguma coisa, Mett?- Muffet falou olhando preocupada.

- *Sigh* Desde que...ele ganhou o corpo novo...ele vem viajando...e nunca mais fala comigo.

- Mett, você sabe que músicos não costumam ficar parados por muito tempo, então já deveria estar conformado com isso, amigo.- Jazz deu uns tapinhas nas costas metálicas de Mettaton, as quais estavam cobertas com um casaco de pele.

- Eu sei...mas é difícil me acostumar, já que faz muito tempo que eu e Blooky compartilhamos a minha mansão juntinhos...sabe, como irmão e irmã, mas agora...ele está viajando muitas vezes, e eu nem o vejo mais...queria que tudo continuasse como estava.- Mettaton começou a derramar uma gota de óleo de motor de seu olho esquerdo.

- Ei ei, pelo menos fez isso para que ele realizasse um sonho dele, foi por uma boa causa, veja por esse lado.- Mettaton segurou um pouco mais a angústia.- E aí...vamos mudar de assunto?

- Uh...tudo bem, isso faz com que eu me senta um pouco melhor.

- Pois bem, ainda tá querendo ter alguma relação com Papyrus, o membro da Skelefamily?

- Claro que sim, mas aquele cabeça dura dá mais atenção á sua família do que a mim! A maior estrela que ele já viu! Isso realmente é constrangedor para uma estrela como eu: Ser trocado por uma rinchazinha boba entre facções!

- Ei ei, sem reclamar, creio que algum dia ele possa ver o que está perdendo nessa história;

- Assim espero, queridinho...

Enquanto isso, na mansão dos Dreemurrs...

Asgore estava esperando pelo relatório de Doggo e Doggamy sobre a missão...

- E então, tudo seguiu como o plano?- Doggo e Doggamy se olharam.

- Claro Sr. Dreemurr, Mandy agora está morta, e até tivemos tempo de tentar capturar uma humana.- Doggo falou, e Asgore ficou surpreso.

- Muito bom, e sobre essa humana, a ALMA dela será de muita ajuda ao nosso propósito...mas enfim, tragam-na aqui.- Doggo e Doggamy estavam de uma hora pra outra com medo de falar.

- Bom...sobre isso...temos más notícias sobre isso...s-senhor.- Asgore cruzou os braços enquanto ouvia Doggamy falar.- Bom...quando estávamos...sabe, voltando pra cá...algo atingiu a jaula onde a humana estava, e isso a fez cair...então...hehe...a perdemos, senhor.- Asgore surtou, e Asriel entrou na sala bem na hora.

- COMO ASSIM VOCÊS A PERDERAM? VOCÊS TEM ALGUM PROBLEMA?- os dois se encolheram, e Asgore respirou fundo.- Bom...esqueçam, voltem para suas famílias, e desculpem pela forma a qual agi agora.- os dois assentiram e saíram do salão principal, e Asriel saiu de trás de um pilar que tinha por perto.

- Papai, ainda continua com essa estupidez?

- Filho, eu só faço o que é preciso para nós...

- "Para nós"? Você só se preocupa com você! Não se lembra com o que houve com a Chara?- memórias se passam na mente dos dois.

Flashback ON:

Asriel ainda era uma criança, e Chara sempre estava a brincar com ele, pois ela era a única pessoa que podia ser tratada como "criança". Porém, num dia chuvoso, Asgore estava revisando alguns papéis de acordos, e então Alphys apareceu.

- S...senhor Dreemurr...- Alphys estava do lado da porta.

- Oh, olá Alphys, eu queria mesmo falar com você.- Alphys bateu seus dois indicadores entre si.- E então, como anda o progresso com a arma de nossa família?

- Bom...uh, está tudo indo bem...exceto...por um detalhezinho.

- E qual seria esse detalhezinho, Alphys?

- Bom...é que...para que essa arma possa...uh...ser utilizada...precisará de ALMAs...digo: precisará...da DETERMINAÇÃO, que só é encontrada nas almas humanas...

- Ugh...eu odeio esse tipo de coisa, já que meu objetivo é provar aos humanos que nós monstros também temos que ter nossos direitos, e isso iria fazer essa ideia não ser mais válida...mas...se é assim que tem que ser...- Alphys se assustou.

- S-senhor Dreemurr...

- Alphys, isso irá me doer o coração mas...eu te dou a permissão de tomar as almas dos humanos necessárias para a arma...e acho que tenho...uma cobaia perfeita para isso...- Asgore voltou-se para a janela, e viu o seu filho brincando com Chara, e Alphys logo entendeu.

- Filho, pode vir aqui?- Toriel chamou por Asriel.

- Já vou mamãe...bom, até depois Chara!- Asriel saiu correndo, sem nem dar chance dela falar, e então a mesma se sentou e começou a comer uma barra de chocolate, e então um dos capangas de Asgore apareceu atrás da criança e a raptou, deixando a barra de chocolate mordida caída no chão, e o mesmo levou a criança ao laboratório de Alphys. Após alguns minutos, Asriel voltou, e apenas encontrou a barra de chocolate dela, e através de uma sombra, ele seguiu aquele que a tinha raptado. Após alguns minutos, eles finalmente chegaram ao laboratório de Alphys, a qual estava ligando a máquina que servia para a extração das ALMAs. Asriel, embora pequeno, viu tudo, até mesmo o rosto de sua amiga, embora desacordada, agonizando com tudo aquilo, e essa cena fez ele amadurecer rápido, e parando de se tornar mais interativo com sua família.

Flashback OFF:

- Ela era a minha amiga papai...e mesmo assim, o senhor a tirou de mim, não se importando a que mal iria me fazer!

- Eu fiz isso pois era para um bem maior, e também para que amadurecesse rápido, para que conviva com perdas como essa se quiser se tornar um poderoso chefão assim como eu!

- Eu não quero seguir os mesmos passos que você...Dreemurr.- Asgore se surpreendeu.- Tudo o que eu quero é que todos me vejam como alguém, não como "O Filho do Poderoso Chefão da Dreemurrs"...aliás...não é só eu que devo estar de saco cheio de sua "justiça"...pois rolam uns boatos que a mamãe pode estar amando outra pessoa em segredo...melhor tomar cuidado, as coisas vão ficar muito piores do que já estão...Asgore.- Asriel passou pela porta e saiu, e Asgore foi até a mesa de seu escritório, olhou pela grande janela que estava nas costas de sua cadeira, e deu um soco em sua mesa.

- PUTA MERDA!- Asgore gritou irritado, e depois pensou.- Minha esposa está me traindo...meu filho não gosta mais de mim...mandei matar uma de minhas melhores atiradoras...e o meu melhor atirador...e cunhado...me desertou. O que mais de ruim pode acontecer? Se tiver alguém aí em cima...por favor, me dê um sinal de que tudo isso é para um bem maior...por favor, qualquer um.- Asgore começou a chorar, e então, após limpas as lágrimas, ligou para sua secretária.- Quero que mande um recado a todos os Dreemurrs...

"De hoje em diante, Jazz não é mais um Dreemurr, então não tenham mais a piedade que antes tínhamos, pois ele agora não está mais conosco, nem como protegido no caso de Alphys. Além disso: a partir de hoje, também, todas as crianças humanas que encontrarem terão que ser entregues a mim, para que finalmente a nossa arma seja terminada, e avisarei caso já tenhamos ALMAs o suficiente."

- Isso é tudo.- em seguida, a secretária passou esse recado a todos os integrantes da mafia.

Voltando ao bar do Grillby's...

Jazz, Muffet e Mettaton continuavam conversando, até que uma aranhinha apareceu com um bilhete.

- Jazz...tenho más notícias.- Jazz virou-se para o bilhete que Muffet segurava em uma de suas patas.- Aqui diz que "A partir de hoje, os Dreemurrs estarão caçando crianças humanas para pegar suas ALMAs".

- Oh meu Deus, será possível que Asgore teria tamanha ousadia?

- Eu também estou chocada Mett, pois Asgore não é de fazer essas coisas...hm...o que você acha dis- Jazz começa a recarregar suas metralhadoras.- Jazz, o que está fazendo?

- Pelo visto os Dreemurrs estão atrás de criancinhas...então parece que terei que continuar o que Mandy parou.- Muffet segurou o braço de Jazz.

- Espere, você pode acabar sendo morto desse jeito.

- Não se preocupe, aliás, isso será não só por Mandy, mas sim para impedir que Asgore realmente fique louco com essa ideia...e é melhor avisarem pro Grillby's comprar janelas aprova de balas...pois os tempos de paz acabaram.- Jazz saiu correndo pela porta, a caminho da rua, pronto para ser uma lenda.


Notas Finais


Agora, Jazz se decide a acabar com os planos de Asgore, que no entanto quer voltar atrás sobre a ideia da arma deles. Qual dos lados será vencedor?


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