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História Mafiatale - Capítulo 12 - Descontrole


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


HEY PESSOAL
Usagi e eu estamos trazendo mais um capítulo <3

A propósito, hoje é meu aniversário
~~~~~~só falando mesmo~~~~~~
q

Boa leitura <3

Capítulo 13 - Capítulo 12 - Descontrole


Chara sentiu os ombros tremerem e acabou se afastando, por mais que suas atitudes fossem ousadas e cheias de personalidade, era notável em seus olhos o medo de uma menina. 

 

— Eu... Não estou pronta ainda. — Ela exclamou um pouco assustada e levantou do sofá. — Me desculpa Sansy...  

 

A moça escondeu-se no banheiro, ela o amava. Não era falta de amor, mas não queria que sua virgindade fosse apenas mais um troféu na lista de garotas que Sans já teve relações. 

 

Sans estalou a língua. Levantou-se também e foi em direção à porta.  

 

— Relaxa, não vou te forçar. — Disse antes de sair.  

 

•••

 

Horas e mais horas se passaram desde que Sans saiu. Chara já havia comido todas as batatinhas que estavam no armário e bebido duas garrafas de água. Pensou em sair do escritório, mas não gostava de ficar perambulando sozinha pelo prédio.  

 

Chara estava deitada no sofá, olhou para o relógio na parede e franziu as sobrancelhas ao ver que já era noite. Seu coração doía, imaginava mil coisas que Sans poderia ter ido fazer.  

 

E se...ele foi procurar alguém para "satisfazer" seu desejo?  

 

Chara não estava pronta, não queria que acontecesse daquele jeito, mas...pensar que ele a traiu dessa forma doía mais do que um tiro. Ela já sentia lágrimas escorrerem, quando finalmente, ouviu a porta sendo aberta.  

 

— Desculpa, precisei resolver umas coisas. — Sans disse, segurando atrás de suas costas. 

 

— Eu pensei que você tinha fugido! — Ela exclamou enquanto saltava para longe do sofá e o abraçava com mais força do que deveria.  

 

Chara ergueu as mãos e literalmente encheu o rosto do mais alto de beijos, os pensamentos sobre os motivos de seu garotão ter ficado fora até tão tarde tomavam conta de sua mente, mas agrada-lo era a melhor forma de pedir...Paciência e desculpas.  

 

— Eu te amo. — A moça queria muito perguntar para onde ele havia ido, mas Sans tinha seu espaço e ela sabia que deveria respeitar. 

 

— Ei, calma. — Ele sorriu, depositando um rápido selinho nos lábios de Chara. — Feche os olhos.  

 

Ela obedeceu, então os fechou. Sans mordeu o lábio inferior e sorriu.  

 

— Pode abrir.  

 

Chara os abriu, e logo os arregalou quando viu um buquê de rosas vermelhas e um embrulho médio, tinha cheiro de lasanha.  

 

— Eu demorei mais porque tinha dois caras brigando atrás do prédio e eu tive que apartar, só que precisei ir atrás de outra lasanha porque pedi pro Brian segurar mas ele comeu tudo, e também... — Foi interrompido por um beijo lento da moça, que assim que separou os lábios, sorriu. 

 

— Eu...te...amo. — Disse pausadamente enquanto beijava a bochecha de seu rapaz. — E preciso de um vaso, o homem mais lindo do mundo me deu essas flores e eu não quero que murchem. 

 

Chara sorriu e com muita delicadeza, colocou as flores sobre a mesa de Sans e deu um pequeno sorriso para seu bonitão.  

 

— Eu decidi te contar tudo o que quiser sobre mim. 

 

— Você pode usar a pia como vaso. — Sans soltou uma risada alta pelo seu próprio comentário e a expressão de reprovação de Chara. — Então...do que você gosta? Sem ser chocolate. 

 

— Gosto de você. — Ela soltou uma risada baixinha e o fez sentar no sofá, logo tratou de aconchegar-se em seu colo. — E quando eu era mais nova, gostava muito de fotografias e desenhos, tocava piano e...Eu queria ser médica. 

 

— Deveria ter seguido seu sonho. — Sans sussurrou, passando a canhota pelas madeixas de Chara e apoiando o outro braço sobre suas coxas. — Acho que...você seria uma médica excelente. 

 

— Eu ia seguir, mas... Quando meus pais morreram, Asriel veio pra cá e...Ele não podia ficar sozinho, eu até tinha a bolsa na faculdade, mas acho que não era pra ser assim.  

 

Chara sorriu fraco e beijou lentamente o pescoço do albino.  

 

— Ao menos eu conheci e me apaixonei por você. 

 

— Sabe...eu... — Ele fez uma pequena pausa, estava com a expressão um tanto nervosa. — Quero viver com você, mas...não sei se tenho algo bom pra oferecer.  

 

Sans soltou uma risada fraca, então continuou.  

 

— Olha só pra mim. Líder de uma gangue, já matei, roubei e fiz coisas horríveis no passado. O que eu tenho pra oferecer? Você tem que seguir seus sonhos, Chara. Não...não desperdice sua vida como eu fiz. 

 

— Não estou desperdiçando. — Ela sussurrou beijava diversas vezes o pescoço do rapaz e apertava levemente as mãos de Sans. — Eu quero ficar com você, não adianta tentar me fazer mudar de ideia. 

 

Chara deslizou a pontinha dos dedos pelo rosto de Sans e sorriu com sutileza.  

 

— Sansy, quantas vezes eu vou ter que dizer que te amo? 

 

Sans sorriu fraco e suspirou. Não se sentia digno de ter alguém tão incrível quanto Chara ao seu lado, mas também não conseguia evitar ficar perto dela. Era praticamente impossível, era como seu vício em maconha, que por mais que Chara não gostasse do cheiro, Sans fumava quando ela não estava por perto.  

 

Ele era possessivo e extremamente ciumento, sabia que aquilo era algo ruim, mas seu instinto falava mais alto. Além de ser demasiadamente sádico e violento, porém, de uma forma realmente estranha conseguia ser carinhoso com Chara. Sans literalmente não entendia aquele sentimento.  

 

— Eu também...te amo. 

 

— Eu sei. — Ela abriu um sorrisinho e colocou as mãos do rapaz por baixo da sua blusa. — Sei que ama. 

 

Sans a observou por alguns instantes, então aproximou seus lábios dos dela, lhe dando um beijo cheio de paixão. Ele tentava, realmente tentava se conter, mas era impossível! Aquela menina era sua droga. Ele apertou com força a coxa de Chara enquanto a puxava para ainda mais perto, entretanto, ao perceber o rumo que aquilo tomaria, decidiu afastar o rosto.  

 

— Desculpa, sei que não quer isso. 

 

— É tão difícil assim? — Ela sussurrou enquanto lambia a orelha do mais alto. Chara soltou uma risada baixinha e chupou o pescoço de Sans com força, odiava admitir, mas ver seu garotão se esforçando tanto era engraçado. — Muito difícil? 

 

Sans mordeu o lábio e passou a mão pela coxa de Chara, arranhando-a levemente.  

 

— Não me provoque, cadelinha... — Ele mordeu o ombro dela com certa força. — Você não vai querer me ver "zangado", ou vai...? 

 

— Vai fazer o que...? Me bater? — Chara sussurrou e arranhou as costas do garoto. O sorriso dela apenas se alargava, ela estava adorando aquelas reações, amava o olhar que aquele cachorrinho lhe dava. — Ou vai me morder? 

 

Sans abriu um sorriso malicioso para ela e lambeu os lábios. Praticamente a derrubou no sofá, ficando por cima dela e distribuindo várias mordidas pelo pescoço. Mordeu o lábio ao ouvir Chara soltar um baixo gemido quando desferiu um tapa em sua coxa.  

 

— Talvez eu faça muito pior que isso... — Ele sussurrou, mordendo a orelha da menina.


Notas Finais


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