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História Mafiatale - Capítulo 15 - Dois meses


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Hey pessoas, estamos trazendo mais um capítulo <3
Boa leitura <3 <3

Capítulo 16 - Capítulo 15 - Dois meses


 

Tudo estava rodando.  

 

   Sans não conseguia distinguir a realidade da ilusão, caía e acordava de seus sonhos sem nem ao menos notar o que acontecia.  

 

   Porém, ele finalmente despertou, olhou em volta e franziu as sobrancelhas ao ver que estavam na ala hospitalar da gangue, tentou levantar, mas algumas agulhas em suas veias o fizeram parar para avaliar situação. Tinha uma máscara em seu rosto que parecia ajuda-lo a respirar, estava coberto e algumas flores amarelas ao lado da cama o deixaram curioso.  

 

  Sentiu uma forte dor de cabeça, mas então forçou sua memória para recordar o que aconteceu... 

 

  Chara!  

 

  Ela estava bem? Será que estava machucada?  

 

  O pânico cresceu por seu corpo e uma campainha tocou, fazendo-o desviar o olhar para porta e ver quem estava entrando.  

 

   Os cabelos castanhos estavam um pouco mais longos do que o costume, os olhos vermelhos tinham bolsas roxas de olheiras e segurava um copo grande de café. Ela usava uma jaqueta preta e uma blusa branca decotada e os jeans pareciam ser da mesma cor da jaqueta.  

 

— Sansy? — Ela sussurrou enquanto sorria e tocava seu rosto com carinho.  

 

  Aquele toque ele conhecia muito bem... Era a sua menina, olhando pra ele com todo o carinho do mundo.  

 

— Você está bem? — Ela sussurrou e largou o copo sobre a mesa, então sentou no banquinho ao lado da cama e segurou uma das mãos do mais alto. 

 

  Ele tentou levantar, queria abraça-la com toda a força do mundo, mas mal conseguia respirar... 

 

— Você dormiu por dois meses, não tente fazer muito esforço. — Chara murmurou enquanto beijava-lhe a palma. — Asriel e eu tomamos conta de tudo com a Undyne, está tudo bem... Apenas descanse, tudo bem? 

 

— Me perdoa. — Sans sussurrou com a voz rouca enquanto apertava a mão dela e tentava puxa-la para perto. — Eu não quero que você vá embora...eu nunca quis. Me perdoa, por favor... 

 

— Eu sei. — Chara sorriu e se afastou um pouco. — Undyne me disse logo antes da sua cirurgia.  

 

  Ela levantou e olhou para o Raio X com calma, então sorriu.  

 

— Mas agora eu não posso perder tempo, eu tenho outros assuntos para cuidar. — A garota pegou uma coberta e a ajeitou sobre ele, logo tocou a barriga e sorriu com tranquilidade. — Mas se você precisar de algo, é só pedir para me ligarem, eu venho aqui todos os dias mesmo. 

 

— Não vai... — Ele tocou a mão de Chara novamente. — Eu não quero te perder de novo...eu te amo. 

 

— Você deve estar cansado. — Ela murmurou enquanto sentava na cadeira em frente a cama e tomava um pouco do café. — Eu tenho ultrassom as dez, posso ficar mais vinte minutos. 

 

— ...ultrassom? — Sans murmurou e logo arregalou os olhos. — Como assim....? 

 

— Não é seu. — Chara sorriu com tranquilidade e ajeitou o casaco. — Não se preocupe com essas bobagens. 

 

Sans sentiu seu coração doer ao ouvi-la dizer aquilo. Sabia que tinha feito muita coisa errada com ela, mas...como ela pôde ter chegado a aquele ponto?  

 

Ele a encarou com a expressão cabisbaixa e assentiu, então tentou virar-se para o outro lado da cama e enxugou algumas lágrimas. 

 

— Não pode virar para esse lado, vai machucar o pulmão. — Ela suspirou e o fez virar novamente.  

 

— E o pai...?  

 

— Sei lá, não conheço. 

 

Sans novamente sentiu seus olhos lacrimejarem, talvez um tiro doesse menos do que aquilo. Ele desviou o olhar e puxou o lençol para cobrir-se até a cabeça.  

 

— Tá. 

 

— Me perdoa... — Ela sussurrou enquanto sentia os olhos lacrimejarem. — Me falaram pra mentir sobre isso até você melhorar, mas eu não consigo mentir.  

 

  Chara colocou as mãos no rosto.  

 

— Eu não consigo te enganar. 

 

Sans abaixou o lençol e olhou para ela. Não estava entendendo nada, não conseguia lembrar muito bem do que tinha acontecido, mas ele apenas se sentia muito mal psicologicamente.  

 

Ele ergueu a mão e puxou Chara para sentar-se na ponta da cama. 

 

— Então....eu sou o pai? 

 

Ela assentiu diversas vezes e segurou a mão do mais alto para tocar seu rosto.  

 

— Desculpa...D-desculpa, foi tudo tão...tão rápido e eu...Me desculpa... 

 

— Para de pedir desculpas... — Sans a puxou com dificuldade e a abraçou. Sentia uma dor em seu peito, mas mesmo assim não a soltou. — Eu não lembro muito bem do que aconteceu...mas a culpa não foi sua. Eu te amo, te amo muito...você não sabe o quanto eu te amo... 

 

— Sansy... — Ela se afastou e puxou a máscara apenas para lhe dar um selinho rápido, mas logo a colocou de volta. — Eu também te amo...  

 

  Chara deslizou a destra pelo rosto dele e abriu um pequeno sorriso.  

 

— Eu não ia pro ultrassom hoje, só ia ficar ali fora te olhando... Desculpa por mentir. 

 

Sans tocou a barriga de Chara e novamente sentiu seus olhos lacrimejarem. Ele se sentia tão horrível mas ao mesmo tempo tão feliz. Sabia dos problemas que eles enfrentariam quando essa criança nascesse e não queria que Chara passasse por isso. 

 

— Eu amo você...amo meu filho...nosso filho... — Ele sussurrou e fechou os olhos. — Eu não vou te machucar de novo, eu...prometo ser carinhoso da próxima vez, mas...eu não quero que você vá embora. 

 

— Ei...Eu vou ficar aqui, mas com uma condição...Descanse, foi muita informação pra você.  

 

  Ela ajeitou a coberta e arrastou a cadeira para mais perto, então colocou a destra do rapaz sobre sua barriga e sorriu. 

 

— Vamos estar aqui, durma. 

 

Sans sentiu o peso em seus olhos, porém, recusava-se a dormir. Queria ficar acordado, queria saber o que tinha acontecido durante todo aquele tempo e, principalmente, ficar com sua cadelinha.  

 

Ele estava tão fraco que não conseguiu resistir, então, acabou caindo no sono rapidamente. 

 


Notas Finais


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