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História Mafiatale - Capítulo 16 - Cuidados


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Depois de ANOS
Estamos de volta jkfshkjfhs
Realmente, tudo vai se atualizar hoje q
Acho que é porque tá chovendo aqui qqq

Boa leitura! <3

Capítulo 17 - Capítulo 16 - Cuidados


 

Estava um pouco tonto e ainda não havia nem ao menos aberto os olhos, assim que os abriu, percebeu que não estava na ala hospitalar. Olhou em volta, estava em um quarto, a cama era extremamente macia, as paredes cor de marfim pareciam estar sendo iluminadas pelo Sol e logo em frente um armário meio aberto estava cheio de roupas aparentemente femininas.  

 

  Quando tentou levantar, a porta do quarto foi aberta e Chara adentrou no local com a expressão mais tranquila possível, ela caminhou até a cama e sentou ao lado de Sans.  

 

— Bom dia, dorminhoco. — Ela lhe deu um beijo na testa e deslizou a destra pelo rosto do albino.  

 

— Onde... 

 

— Calma, eu vou explicar tudo quando você estiver bem, não se preocupe em descansar, dormir por mais uma semana é normal no meio do tratamento. É bem difícil que isso aconteça agora... Mas enfim, você está com fome?  

 

  Ela não esperou uma resposta, selou os lábios com os dele e levantou.  

 

— Vou fazer algo pra você comer e eu também estou com fome, então... O que você quer comer?  

 

  Mais uma vez ela não esperou uma resposta, apenas sentou novamente na cama e o abraçou.  

 

— Eu te amo tanto... 

 

Sans a abraçou com dificuldade. Seu corpo estava mole e sua cabeça latejava, a garganta estava seca e sua barriga roncava. Realmente precisava por algo no estômago, mas não agora. 

 

— Me diz... o que aconteceu comigo? — Ele sussurrou com a voz rouca. — Eu não consigo lembrar... eu sinto que morri... 

 

— Você me protegeu quando alguém apontou uma arma na minha direção... A bala machucou o seu pulmão direito e foi um milagre você ter sobrevivido... 

 

  Chara selou os lábios com os dele duas ou três vezes. 

 

— Então Asriel veio me ajudar... Eu não podia te deixar sozinho, ah! — Ela sentiu as bochechas arderem um pouco.  — Sei que você odeia que peçam coisas no seu nome, mas eu precisei de algumas coisas quando os policiais chegaram. 

 

  Ela percebeu a expressão preocupada de Sans, mas logo colocou a destra em seu peito.  

 

— Não se preocupe... Resolvemos tudo, a Delta Rune foi desfeita e vendemos o local, demos o dinheiro para uma instituição e provamos inocência em muitos casos, então... Enfim, resolvemos tudo. — Chara o beijou mais duas ou três vezes. — Eu visitei você todos os dias. 

 

Sans a encarou por alguns instantes, era difícil para ele absorver tantas informações de uma vez. Mais de dois meses dormindo...se preocupava no caos que a The Skeletons estava, com tantos querendo a queda do líder, nem queria imaginar o furdúncio que seu estado gerara.  

 

— ...você é incrível... — Ele murmurou, fechando os olhos lentamente. — Eu quero sair dessa cama... acompanhar nosso filho crescer dentro de você... 

 

Sans tentou sentar-se, soltando um grunhido ao sentir uma dor no peito. Com muito esforço, conseguiu e abraçou Chara. 

 

— Eu sonhei com você esse tempo todo... 

 

Chara sorriu e o beijou com carinho.  

 

— Deve ser porque eu te enchia de beijos o tempo todo. — A garota o fez deitar em seus braços. — O bebê vai estar aqui amanhã, não se preocupe, ele me faz vomitar o dia todo e acho que não está com pressa de sair daqui. 

 

— Você vomita? — Sans perguntou um pouco sonolento e abraçou-a. — Eu queria poder estar com você... 

 

Ele novamente fez um esforço para levantar-se, mas assim que pôs seus pés no chão, caiu sentado na cama.  

 

— Droga... 

 

— Pare. — Chara exclamou com o olhar repleto de preocupação e logo o puxou para deitar.  — Não faça isso...Você pode piorar.  

 

  Ela mordeu o lábio e levantou.  

 

— Vou fazer algo pra você, tudo bem? 

 

— Mas eu quero ajudar! — Sans disse em tom infantil. — Já chega de descansar, fiz isso por mais de dois meses.  

 

Ele soltou um grunhido ao sentar-se na cama. 

 

— Daqui a pouco nosso filho já vai ter nascido e eu não vou ver. 

 

— Não vou deixar você chegar perto de mim se continuar teimoso! — Ela cruzou os braços e o fez deitar. — Seu filho está muito bem guardado, ele só vai querer sair em sete meses e eu não estou nenhum pouco ansiosa pra isso, então fique quietinho! 

 

Sans cruzou os braços e franziu as sobrancelhas, mas logo soltou uma risada baixa. 

 

— Eu não ganho nenhum beijinho? 

 

— Cachorrinhos desobedientes não recebem beijinhos.  

 

  Chara sorriu e colocou as mãos na cintura. 

 

— Muito menos os que mordem, Sansy. 

 

Sans suspirou. Ele não estava bem, aquilo era claro, mas não queria deixar Chara fazer tudo sozinha. Ainda se culpava por tê-la feito sentir dor em sua primeira vez. 

 

Algo que deveria ter sido um sonho, tornou-se um pesadelo.  

 

Sans guardava rancor da mesma maneira que arrumava uma paranoia. Se magoasse as poucas pessoas que amava, aquilo se repetiria e repetiria em sua cabeça por um bom tempo. Mesmo se Chara disse que estava tudo bem, ele sentia que não.  

 

Ele tocou sua mão, então a puxou e depositou um leve beijo. 

 

— Eu tô com fome. 

 

— Eu sei. — Chara sorriu e selou os lábios com os dele, logo foi até a porta e pegou um prato de sopa que estava arrumando junto a uma bandeja, ela caminhou até o mais velho e fez careta. — Eu já tinha feito, mas você não me deixava sair.  

 

  Chara sorriu e apertou levemente as mãos no rosto de Sans.  

 

— Eu amo você. 

 

— Eu te amo mais. — Ele sorriu, então a puxou para um beijo lento. — Eu senti sua falta...  

 

Mais uma vez, Sans sentou-se na cama com dificuldade. Olhou por alguns instantes para a sopa e tomou uma colherada. Franziu as sobrancelhas ao sentir aquele gosto incrível, então começou a tomá-la com mais rapidez. 

 

— Hum! Tá muito bom! 

 

Chara o retirou delicadamente o prato das mãos do rapaz e reprimiu a risada ao vê-lo tentar pegar de volta, ela sentou ao lado dele na cama, o fez deitar e sorriu. 

 

— Repouso absoluto, mocinho. — Ela pegou a colher e levou até a boca dele. — Diz "Ahñ". 

 

Sans a encarou por alguns segundos, como se aquilo fosse a coisa mais estranha do mundo. Ele era orgulhoso, não gostava de depender das outras pessoas, mas...ele queria muito agir como criança perto de Chara. 

 

— Ahn. — Ele desviou o olhar e deixou a boca aberta. 

 

— Não acredito, você fez mesmo. — Ela começou a rir, porém mesmo assim colocou a colher na boca do mais alto. — Eu devia ter filmado, espera, acho que minha câmera está por aqui... 

 

Ele tomou a sopa e deliciou-se com o gosto. A tempos não tomava uma sopa tão boa. 

 

— Não vai filmar nada não. — Sans franziu as sobrancelhas e inflou as bochechas. — Vai me dar comida até eu explodir. 

 

Ele deixou a boca aberta e tentou reprimir uma risada ao ouvir Chara rir. 

 

Quando terminou a sopa, Chara deixou o prato sobre a mesinha de cabeceira e aconchegou-se nos braços de Sans com cuidado para não machuca-lo. 

 

— Meu macho alfa tá machucado, virou um micro poodle. 

 

Sans apertou Chara em seu peito, mas soltou um grunhido ao fazê-lo. Beijou sua testa levemente e fechou os olhos.  

 

— É só por agora... — Ele sussurrou. — Quando eu melhorar, você vai ver o que é macho alfa de verdade. 

 

— Vai um poodle evoluído. — Ela selou os lábios com os dele e sorriu ao tocar seu rosto. — Agora eu posso colocar aquela coleira em você. 

 

  Chara riu baixinho e fechou os olhos.  

 

— Uma com bastante glitter. 

 

— Posso comprar coleiras pros nossos filhotinhos também? — Sans fechou os olhos e apertou seu quadril levemente. — Eles são filhotes de poodle... e uma cadelinha. 

 


Notas Finais


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