1. Spirit Fanfics >
  2. Mafiatale >
  3. Capítulo 5 - Cannabis

História Mafiatale - Capítulo 5 - Cannabis


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Hey gente <3

Aqui é a Usagi e a Ceci, espero que gostem do capítulo.

Boa leitura <3

Capítulo 6 - Capítulo 5 - Cannabis


 

E Sans cumpriu a promessa, a garota ficou o dia todo trancada, ele até estranhou o silêncio, pensou que ia ouvir Chara reclamar, mas era apenas o silêncio.  

 

Cuidou de algumas transações e entregou pacotes, ignorou as perguntas de Brian e suspirou quando abriu a porta. 

 

Ela estava aconchegada em sua cadeira, se enrolou na jaqueta e roncava baixinho.  

 

— Pirralha?  

 

— Cuzão... — Ela murmurou enquanto abria os olhos e cruzava os braços. — Tomara que enfiem um cano na sua bunda. 

 

— Pare de reclamar, eu estou cuidando bem de você. — Sans disse enquanto fechava a porta e jogava um saco de papel na mesa. — Trouxe comida.  

 

Jogou-se no sofá e soltou um longo suspiro.  

 

— Eu tô cansado, então vê se não late muito a noite. 

 

Chara o encarou por alguns segundos, então levantou e caminhou até onde o rapaz estava. A garota sentou ao lado do mais alto e virou o rosto.  

 

— Dia difícil? — Perguntou enquanto cruzava os braços. — Não que eu me importe, você é um cachorro idiota. 

 

— Nada, nada... — Suspirou. — Só aqueles inúteis que não sabem fazer nada que presta.  

 

— Não deveria chamar seus esqueletinhos de inúteis.  

 

— Mas são inúteis mesmo. — Sans levantou-se e bufou. — Ainda precisei ter dor de cabeça por causa da Lilyana, já disse que ninguém pode fazer encomendas sem minha permissão, ainda mais no meu nome.  

 

Chara o puxou pelo braço para voltar a sentar do seu lado, então ergueu ambas as mãos e massageou os ombros do mais alto. 

 

— Ela.... É sua namorada? — Perguntou tentando não transparecer a inquietude na voz. — Bem, é como diz o ditado....Cachorros não dão um passo sem uma cadela. 

 

— Não, não é minha namorada. — Sans fechou os olhos e soltou uma risada baixa. — Só é uma prostituta que já abriu as pernas pra gangue toda e acha que tem algum poder sobre mim.  

 

O rapaz suspirou e encarou Chara.  

 

— Por que? — Sorriu sarcasticamente. — Você se importa?  

 

A garota o encarou por vários segundos, então ergueu a mão e puxou o nariz do albino.  

 

— Como se eu fosse me importar com o que um vira lata faz. 

 

Sans soltou uma risada e levantou-se, foi até sua mesa e tirou um dos cigarros de cannabis da gaveta. Jogou-se em sua cadeira e o acendeu. Pôde perceber  que Chara o encarava, então soltou a fumaça no ar e sorriu.  

 

— O que? Você quer um? 

 

Chara virou o rosto e cruzou os braços.  

 

— Não. — Afastou-se do rapaz e sentou em frente a porta. — Quero ir embora. 

 

— Mas não vai. — Deu uma tragada no cigarro e soltou a fumaça. — Disse pros policiais que você está morta, nem queira imaginar o que fariam comigo se soubessem que menti.  

 

Sans era egoísta, fazia tudo para que sua reputação não caísse e jamais se mostraria fraco diante às situações ou problemas. Por isso não se apegava à ninguém, pois sabia que quem o odiasse usaria essa pessoa para vê-lo sofrer, e ele não queria isso. Esse foi um dos motivos por ter saído de casa, por ter abandonado seu irmão, Papyrus, que nem ao menos sabia que Sans existia.  

 

Chara levantou e caminhou até o rapaz, então segurou-lhe o rosto sem usar força e soltou um suspiro.  

 

— Você...É muito frio. — Ela murmurou enquanto pegava o cigarro e o esmagava com o pé.  

 

Chara sentou na mesa do mais alto e apoiou as pernas nos braços da cadeira. 

 

— É, eu vou decifrar você. Cachorros não podem ter tanto mistério, muito menos um poodle como você. 

 

Sans a encarou por alguns segundos e mordeu o lábio inferior, então soltou uma risada baixa e desviou o olhar.  

 

— Claro, cachorros não podem ter tanto mistério. — Redirecionou seu olhar para Chara e puxou-a pela gola da camisa. — Eu digo o mesmo de você então, cadelinha.  

 

— Mas eu não tenho mistério. — Chara sorriu e mordeu a bochecha do rapaz. — A única diferença entre suas vadias e eu, é que não vou ceder, suas piadinhas e joguinhos de palavras não são efetivos.  

 

A garota levantou e encostou propositalmente o rosto do mais alto em seu pescoço, tratou de sussurrar em seu ouvido: — Espero que você também seja imune a mim.  

 

Após sorrir com sarcasmo, Chara deitou no sofá e fechou os olhos, limpou algo que escorreu de seu nariz na manga da blusa, que foi imediatamente manchada de vermelho. Ela virou o corpo e decididamente, iria dormir. 

 

Sans olhou para o teto e soltou um longo suspiro, girou sua cadeira e ficou de frente ao sofá, observando a menina.  

 

Era tão bonita e ousada, dizia e fazia coisas que ninguém de sua gangue se atreveriam a fazer, pois sabiam o preço de desafiar o poderoso líder dos The Skeletons. Sabia que, sequestrando a líder da Delta Rune, as consequências viriam logo, pois Asriel poderia ser mais fraco que Chara, porém quando se tratava se alguém especial ele não importava-se em correr riscos.   

 

Aconchegou-se em sua cadeira e fechou os olhos.  

 


Notas Finais


Gostaram? Nos digam!
Não esqueçam o favorito e o comentário, isso enche os autores de determinação. ♡


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...