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História Mafiatale - Capítulo 6 - Mensagem


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Hey gente <3

Aqui é a Usagi e a Ceci, espero que gostem do capítulo.

Boa leitura <3

Capítulo 7 - Capítulo 6 - Mensagem


 

Quando o dia amanheceu, Sans logo levantou-se e espreguiçou. Suas costas doíam por ter passado a noite dormindo em uma cadeira, já que geralmente dormia no sofá. Desviou o olhar para ele e pôde ver Chara dormindo tranquilamente. Deixou um sorriso bobo escapar e passou a mãos entre os cabelos. "Mais um dia estressante", pensou.   

  

Bufou ao ouvir algumas batidas na porta, então tratou de ir em direção à ela e abri-la.   

  

— Sansy! Por que cancelou meu pedido?! Eu usaria aquelas lingeries pra você! — Lilyana exclamou enquanto fazia uma expressão chorosa.   

  

— Primeiro: quantas vezes preciso lembrar que as encomendas não podem ser feitas sem minha permissão? E segundo: não ache que você tem tanto poder, abri suas pernas só duas vezes. — Sans disse com um sorriso sarcástico.   

  

— Ai, Sansy! — Bufou enquanto desviava o olhar para o escritório, arregalou os olhos quando viu Chara dormindo no sofá. — Quem é aquela?!   

  

Lilyana, sem procrastinar, entrou no cômodo e pôs as mãos na cintura. Aquilo os nervos de Sans ferverem, quem era ela para invadir seu espaço dessa forma?!  

  

— Eu...eu achei que era única pra você! — A loira exclamou.   

  

— Será que ainda não percebeu? Eu só te usei, Lilyana, sai daqui.   

  

A garota arregalou os olhos e começou a chorar. Ela estava magoada e ao mesmo tempo, com raiva, tanta raiva que foi em direção à Chara para dar-lhe uns tapas, entretanto, Sans a puxou pelos cabelos e a jogou no chão.   

  

— Será que preciso repetir? — Perguntou, com um sorriso maldoso estampado em seu rosto. — Sai daqui.   

  

Lilyana não perdeu tempo, apenas levantou-se e saiu correndo do escritório.  

  

Assim que Sans ergueu o rosto e pode ver Chara o observando com os olhinhos quase se fechando, ela levantou e bocejou, então olhou para o mais velho.   

  

— Ela transou com você? Tadinha. — Chara tentava ao máximo esconder o sorriso.  

  

— Ora, ela gostou. — Sans sorriu maliciosamente e mordeu o lábio inferior. — Você gostaria também, se fizesse comigo.  

 

— Eu sou pura, não faço essas coisas.  

 

Chara fingiu uma expressão envergonhada e olhou para a porta aberta, ficou alguns segundos em silêncio e abraçou o próprio corpo.  

 

— Então... Vou ficar trancada de novo, não é? 

 

— Hmm... — Sans fez uma expressão pensativa. — Talvez eu te leve pra passear hoje, cadelinha.  

 

O albino sorriu e aproximou-se de Chara, segurou seu queixo e a encarou.  

 

— Que bonitinha, uma virgem. É difícil encontrar garotas assim hoje em dia.  

 

— Melhor virgem do que arrombada. — Exclamou enquanto virava o rosto, mas então sorriu.  

 

Chara ficou na ponta dos pés e lambeu a orelha do mais alto. 

 

— Eu vou me comportar, prometo. — Deu um sorrisinho e levou ambas as mãos até o queixo. — Au au. 

 

Sans mordeu seu lábio e sorriu. O que ela estava fazendo? Provocando? Ele tinha quase certeza de que aquilo não acabaria bem.  

 

— Já sei. — Foi até um armário e o abriu, tirou uma coleira preta com pequenos espinhos dourados e colocou no pescoço de Chara. — Não quero que seja uma cadelinha sem dono.  

 

— Não quero usar isso.— Ela sussurrou enquanto erguia os braços e mordia o pescoço do mais alto.  

 

  Sentiu o mais alto puxa-la levemente, então revirou os olhos e decidiu que segui-lo era sua única opção.  

 

— Pra onde estamos indo, Sans? — A garota surpreendeu-se ao perceber que era a primeira vez que o chamava pelo nome, mas decidiu ignorar. — Estou com sede. 

 

— Não muito longe, você não pode sair daqui mesmo.  

 

Sans deu de ombros e segurou a mão de Chara. Puxou-a com certa indelicadeza para fora do escritório, desceram as escadas e foram em direção ao refeitório.  

 

O que ele poderia fazer? Nunca foi delicado e muito menos carinhoso, se estava com alguém, era apenas por interesse próprio.  

 

Como sempre, algumas pessoas olharam a cena, já que nunca viram seu líder passar tanto tempo com alguém. Sans abriu a geladeira e entregou uma garrafinha de água para a moça.  

 

Não demorou muito para que Undyne chegasse correndo no refeitório.  

 

— Sans...temos um problema... — Disse ofegante e com uma expressão extremamente triste. — O Brian...ele.... 

 

— Undyne. — O rapaz chamou seriamente. — Seja direta.  

 

— Pegaram ele, Sans! Os Delta Rune...pegaram ele! 

 

Chara deixou um sorriso torto escapar, então tomou um gole de água e sentou no balcão.  

 

— Morreu. 

 

Undyne arregalou os olhos e sentiu algumas lágrimas escorrerem por seu rosto, enquanto Sans apenas suspirou e encarou a ruiva.  

 

— Quando o levaram?  

 

— Hoje de madrugada...ele ia pegar algumas drogas com uns caras, mas...o levaram no meio do caminho. — A mulher fungou e retirou um papel do bolso. — Encontrei isso na porta hoje de manhã.  

 

Sans segurou o bilhete e o abriu, nele, estava escrito o seguinte texto: 

 

"Acha que podem simplesmente pegar minha irmã e sair? Não. Podem até terem dito pros tiras que ela morreu, mas eu sei que não. É o seguinte: cada dia que eu não ter a Chara por perto, mais um de vocês morre, começando por esse viadinho de merda aqui." 

 

O albino pôs a mão na testa e suspirou mais uma vez. 

 

— A culpa é dela! Toda dela! — Undyne gritou. — Se não fosse por ela o Brian ainda estaria aqui! 

 

— Espero que morra devagar, foi aquele idiota que me trouxe pra cá. — Chara virou o rosto e cruzou os braços. — Meu maninho costuma cortar os braços primeiro, espero que faça o mesmo. 

 

Undyne franziu o cenho e grunhiu, então foi em direção à garota e desferiu um tapa em seu rosto.  

 

— Espero que você morra.  

 

— Undyne, já chega! — Sans exclamou, seriamente.  

 

— Você tá defendendo ela?! Seu melhor amigo acaba de morrer por causa dessa vadia e você tá defendendo ela?! — A mulher exclamou, então afastou-se dos dois. — Eu estou fora dessa merda, pode riscar meu nome da gangue.  

 

E sem dizer mais nenhuma palavra, Undyne saiu do refeitório e bateu a porta. 

 

Chara mordeu o lábio, viu a expressão triste de Sans, não soube descrever o quanto aquill doeu em seu peito, foi a primeira vez que ao ver alguém tão triste, ela sentiu o coração doer. 

 

Ela caminhou em direção a um canto qualquer, ouviu Sans chamar, mas não disse nada. Continuou andando enquanto desviava os olhares alheios. A moça escreveu un bilhete, um bilhete que sabia: Apenas seu irmão poderia entender. " b E. TB. V V L G P. C. S. O R... C. E M M A I, LG E E K, ETAM  

- C D, S I " Fechou o envelope e olhou para o rapaz do tamanho de um prédio que derrubara ontem, olhou em volta e ergueu a destra para entregar a carta.  

 

— O que foi?  

 

— Preciso que entregue isso pra mim. 

 

— E o que eu ganho com isso?  

 

A garota revirou os bolsos, então tirou algumas notas de cem e entregou ao prédio.  

 

— Por favor, entregue ao Asriel. Ele não vai te matar se falar que a carta é minha.  

 

O homem assentiu e foi embora, então ficou em silêncio, não saiu dali por duas horas.  

 

Quando o homem retornou, pegou rapidamente o envelope que ele carregava, ele usou os mesmos códigos que ela e como esperado, entendeu muito bem. 

 

" Você está bem? Alguém está te machucando? Eu liberei esse cara, você me pediu e assim foi feito, mas os próximos não serão liberados até você voltar.  

 

E eu também te amo, maninha. Volte pra casa, não aguento mais saber que você está sozinha com esses retardados.Mate todos se for preciso. " 

 

Chara soltou um grunhido e abraçou o próprio corpo, ela também sentia a falta do irmão.  

 

— O que você fez? — Sans perguntou enquanto caminhava até a menina e puxava-lhe a coleira.  

 

— ... Meu irmão iria usar minhas facas, só não deixei. — Ela sussurrou enquanto encarava o mais alto e mordia os lábios. — Não gostei da sua cara de passiva. 

 


Notas Finais


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