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História Mafiatale - Capítulo 9 - Incontrolável


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


HEY PESSOAS
Estamos trazendo mais um capítulo pra vocês <3
Boa leitura <3 <3

Capítulo 10 - Capítulo 9 - Incontrolável


 

Sans realmente não entendia o que estava sentindo, era como se fosse...cócegas no estômago? Não sabia descrever, mas lhe parecia tão sem sentido. Ele encarou Chara por alguns segundos, era tão bonita, seus traços únicos lhe davam um destaque especial e seus olhos eram extremamente marcantes.  

 

Por um impulso, apertou levemente a nunca de Chara e a puxou para um beijo frenético. Nada de começar devagar e lentamente, Sans intensificou o beijo assim que seus lábios se tocaram, era como se fosse um animal incontrolável. Passou as mãos pelas coxas da moça e as apertou com certa força, puxando-a para mais perto. Logo, suas mãos se encontravam no traseiro de Chara, por baixo da calça jeans, apertando sem dó sua pele macia. 

 

Chara arregalou os olhos e tentou afastar o rosto, todavia, o mais alto a puxou novamente e lhe deu um chupão forte no pescoço, com certeza deixaria uma marca bem visível.  

 

Ela olhou em volta enquanto ele se deliciava com seu pescoço desnudo e agarrou o abajur que estava jogado ao lado do sofá, bateu com força na testa de Sans e afastou-se rápido, seu sutiã estava um pouco fora do lugar e sua calça um pouco mais abaixada do que deveria, mas não daria importância a isso agora.  

 

— Qual o seu problema?! 

 

Sans soltou um grunhido baixo e passou a destra na testa, ele sabia que Chara não tinha culpa, ela não era uma vadia que gostava de ser agarrada do nada, mas poderia dizer que não se arrependeria por aquilo.  

 

— Eu também queria saber. — Ele murmurou, enquanto soltava um longo suspiro. — Bem, eu...boa noite.  

 

Sans rapidamente virou para o outro lado e se encolheu. Chara suspirou e sentou ao lado do mais velho, então mordeu o lábio inferior e acariciou-lhe os cabelos.  

 

— Você me assustou, só isso...Mas está tudo bem, Sans. — Disse com calma, então deitou ao lado do mais velho e fechou os olhos, amanhã pensaria em como castigar aquele esqueletinho. 

 

●●●

 

As cortinas levemente rasgadas impediram a passagem da luz para entrar no quarto, Sans, como sempre, acordou cedo e pôde ver Chara dormindo tranquilamente a seu lado. Por um momento, envergonhou-se pelo beijo que lhe dera, mas não pôde evitar, não conseguiu resistir àqueles lábios tentadores.  

 

Com cuidado, levantou-se e foi até sua mesa para checar alguns papéis, precisava fazer as encomendas da semana. Como de costume, pegou um cigarro e o acendeu, então sentou-se em sua cadeira e começou a ler os papéis. 

 

Estava tão distraído que não percebeu quando a menina levantara, ela caminhou até ele e puxou o cigarro de seus lábios. Chara jogou o objeto no chão e antes que Sans pudesse reclamar, selou os lábios com os dele lentamente. Mesmo quando ele tentou deixar o beijo intenso, ela não permitiu. Afastou o rosto lentamente, então sorriu e bagunçou os cabelos albinos do rapaz.  

 

— É assim que deve beijar uma garota. Estava planejando me vingar, mas... Isso pareceu ser mais divertido. 

 

A garota ajeitou-se, sentou no colo de Sans e chupou o pescoço dele com força.  

 

— Eu não sou uma cadelinha para que me toque a hora que quiser, Sansy. 

 

O rapaz sorriu de forma maliciosa e depositou um suave beijo no pescoço de Chara, deliciando-se com o doce perfume natural que a mesma exalava. 

 

— Você é uma cadelinha... — Sussurrou, mordendo o local onde se encontravam seus lábios. — Minha cadelinha.  

 

Chara sorriu, então deslizou a ponta dos dedos pelos cabelos brancos de Sans.  

 

— Aí o bonitão apanha... E não sabe o motivo. — Ela selou os lábios levemente com os dele. — Odeio quando me apaixono por cachorrinhos...  

 

A garota levantou, então afastou-se e caminhou em direção a porta. 

 

Sans mordeu o lábio mas arregalou os olhos ao se tocar no que ela dissera. Como assim se apaixonar? Não soube explicar, mas naquele momento seu coração começou a bater aceleradamente. Decidiu dar de ombro e vestir sua blusa que estava jogada no chão, pôs sua jaqueta preta com detalhes dourados e bagunçou levemente seus próprios cabelos.  

 

— Eu...eu vou checar umas encomendas e...ver como tudo está. — Pela primeira vez, Sans não sabia o que fazer. Era como se não soubesse mais dizer as palavras certas, como se sua concentração tivesse 'resolvido' dar uma 'voltinha'.  

 

Ao perceber o sorriso um tanto zombeteiro de Chara, Sans bufou e saiu da sala apressadamente. Já tinha resolvido problemas com mercadoria, pagamentos, roubos de membros novos e indisciplinados e visitara Brian, mas ainda tinha aquela maldita cadelinha na cabeça.  

 

Caminhou pelos corredores e arregalou os olhos ao sentir um aperto no traseiro, virou-se o mais rápido que conseguiu e deparou-se com Chara, que sorria tranquilamente.  

 

— Ora... Então você pode me apertar, mas eu não posso te apertar? Que injusto, cachorrinho. — A moça puxou o mais alto pela gola da blusa e mordeu os lábios do albino. — Parece que eu não sou a vadiazinha, não é?  

 

Chara largou a blusa do mais alto e passou a andar tranquilamente em direção ao escritório. Sans sorriu de forma maliciosa e mordeu o lábio. Então aquela cadelinha queria brincar? Pois bem, ele também sabia brincar.

 

Deixou que ela entrasse no seu escritório, então, passou a caminhar calmamente até ele, até que sentiu alguém pulando em cima de si.  

 

— Sansy! Sei que tá com raiva, mas podemos nos redimir! — Exclamou Lilyana. 

 

— Escute... — Suspirou e a encarou. — Tire essa ideia de que você me ama da cabeça, não somos nada um pro outro.  

 

— Mas...mas! 

 

— Mas nada. — Virou-se e continuou a andar, entretanto, a loira o puxou pelo pulso. 

 

— Mas eu te apoiei quando você entrou aqui! Lembra? Todo ficaram contra sua liderança e só eu que... 

 

— Você tava interessada em outra coisa. — Sorriu de forma maldosa e segurou o rosto da menina. — Você já tem muitas companhias, por que não me deixa em paz?  

 

— Sansy... 

 

Sans ignorou completamente Lilyana, apenas entrou no escritório e bateu a porta. 

 

— Você não deveria ser tão grosso com ela. — Chara sussurrou enquanto passava as mãos pelas costas de Sans e mordia seu ombro.  

 

— Você vai acabar se arrependendo, cadelinha... Ficar provocando as pessoas assim é perigoso.  

 

— Mas eu não estou provocando uma pessoa, estou provocando um cachorrinho.  

 

Ela sorriu e virou de costas para o mais alto, então puxou a blusa junto com a jaqueta e jogou no sofá. 

 

— A propósito, me falaram que o banheiro não tem porta. — Entrou no banheiro e ligou o chuveiro.

 


Notas Finais


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