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História Mafiatale - Capítulo 10 - Mordida


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


INTAUM

Pra quem acompanha Dissonância, nós não desistimos da fic e atualizaremos em breve.
É QUE UMA CERTA PESSOA
QUE COMEÇA COM US E TERMINA COM AGI
TEM HENTAITISMO
E COMEÇA A RIR QUANDO ESCREVE ISSO

Brinks, tinhamu <3

Enfim

Boa leitura <3

Capítulo 11 - Capítulo 10 - Mordida


 

Sans sentiu seu coração bater forte e um arrepio correr seu corpo ao ver a silhueta fina de Chara. Passou a destra entre os cabelos e sorriu, então tirou sua jaqueta preta e jogou-se na cadeira. Pensou em acender um cigarro, entretanto, lembrou-se que ela não gostava do cheiro, então decidiu apenas olhar para o teto.  

 

Cada vez que ouvia o som da água cair no chão, mais tinha vontade de ir até lá. Sabia que, se quisesse, poderia fazer o que quisesse com Chara, ela tinha um corpo tão atraente, uma beleza exuberante, diferente de tudo o que vira antes.  

 

Mas por algum motivo ela estava se tornando a única pessoa que não gostaria de machucar. 

 

Sans sempre sentiu prazer em ver outras pessoas sofrendo, mas ao pensar na possibilidade de ver aquela garota passando por tal situação, o fazia sentir um aperto estranho no peito.  

 

Ora, ela era apenas uma cadelinha! Por que se importar com isso? 

 

Mas...apenas uma olhadinha não iria doer...né?  

 

Levantou-se calmamente e foi silenciosamente em direção ao banheiro. Parou um pouco antes de onde deveria estar uma porta e inclinou-se levemente para olhar dentro do cômodo. Seu coração quase saiu pela boca ao ver mais claramente as curvas de Chara, suas coxas eram bem definidas e seu quadril era largo o suficiente para fazê-lo perder a razão. Quase se deu um tapa ao perceber que estava agindo como um adolescente vendo uma mulher nua pela primeira vez, e com certeza aquele não era o caso de Sans.  

 

Assim que a garota iria virar-se, afastou o corpo e sentou em sua poltrona e puxou para si uma pilha de papéis. Tentava fazer contas, ajeitar alguma planilha ou marcar pagamentos, mas só conseguia pensar na água escorrendo pelo corpo da garota.  

 

Nem percebeu quando ela saiu do banheiro, apenas mordeu os lábios e encostou a testa na madeira.  

 

— O que está fazendo? — A garota exclamou enquanto caminhava até ele.  

 

Sentiu o coração inexplicavelmente bater mais rápido, as mãos da garota apertaram os ombros de Sans e deitou-se em seu colo. 

 

— N-nada. — Novamente, quase se deu um tapa por gaguejar, mas apenas desviou o olhar. — Só...arrumando uns papéis. 

 

— Está com vergonha? — Ela murmurou enquanto segurava o rosto do mais alto e sorria. — Que gracinha. 

 

Sans franziu o cenho e a encarou por alguns segundos, então apoiou seu queixo no ombro de Chara e apertou sua cintura. 

 

— Cala a boca... 

 

A moça sorriu, então deslizou a ponta dos dedos pelos cabelos brancos de Sans e passou com delicadeza as mãos por sua nuca, beijou-lhe o lóbulo da orelha com esmero e continuou com os movimentos delicados.  

 

— Você parece cansado...Não gosto de te ver assim, Sans... Dormiu bem a noite? 

 

O rapaz arregalou levemente os olhos ao sentir aquele toque macio, então sorriu singelamente e assentiu.  

 

Sans não lembrava da última vez que recebera carinho, os momentos que sentia-se realmente à vontade com alguém, quase não existiam. Foi então que entendeu o que sentia em relação a Chara, mas ele não era uma pessoa que cedia fácil ou que admitia quando estava errado, poderia morrer afirmando ou negando algo e, de alguma forma, fazia com que todos ao seu redor fizessem ou pensassem o que ele queria. 

 

Este era Sans.  

 

Soltou um leve suspiro e abraçou Chara com certa força. Realmente, ele não era uma pessoa afetiva e muito menos carinhosa, ora, ele era um sádico! Por que deveria tratar alguém com tanto zelo? 

 

Encarou a menina por alguns segundos, então aproximou seu rosto do dela e deu-lhe um beijo calmo, totalmente diferente da primeira vez que tiveram tal contato. Chara arregalou levemente os olhos, sentiu o coração acelerar e cócegas em seu estômago a tiravam do sério. Ela fechou os orbes que antes estavam bem abertos e aproveitou o beijo, sentia a língua do mais alto explorando sua boca enquanto ela fazia o mesmo, era uma dança lenta que nenhum dos dois queria parar. 

 

Apenas quando a falta de fôlego chegou, Chara afastou levemente o rosto e pôde ver um mínimo fio de saliva unindo seus lábios.  

 

— Estou aqui, Sans... Não precisa ficar mais 'sozinho', caso não queira. 

 

— Eu não te deixaria ir mesmo. — Murmurou, então beijou o pescoço da menina algumas vezes. — Você tem que ficar e me obedecer, não tem? 

 

— Eu não tenho obedecido mesmo. — Ela sorriu, ajeitou as mãos no pescoço de Sans e o beijou a curva de seu ombro. — Mas...Não posso largar meu cachorrinho. 

 

O rapaz sorriu de forma maliciosa e pegou a coleira que estava largada em cima da mesa, então colocou-a no pescoço de Chara e a puxou para mais perto, quase encostando seus lábios nos dela.  

 

— E eu não posso deixar minha cadelinha fugir. 

 

— Não deixe. — Chara murmurou enquanto lambia o pescoço do mais alto.  

 

Trocaram um olhar intenso antes de voltarem para o beijo intenso, colocou as mãos a barra da blusa e a puxou com calma, assim que seu sutiã ficaria exposto, uma batida forte na porta fez a garota sorrir com sarcasmo e se afastar.  

 

— Vai lá, totó. 

 

Sans arqueou a sobrancelha e bufou, então levantou-se e foi até a porta. Sorriu de forma sarcástica ao ver Undyne com os braços cruzados e uma expressão de desinteresse. 

 

— Então, eu...quero voltar pra gangue.  

 

— Você nem saiu, sua maluca. — Sorriu e bagunçou os cabelos da ruiva. — Relaxa, eu sabia que você iria voltar, então nem risquei seu nome da lista. 

 

— ...você tá estranho. — Undyne desviou o olhar e assim que viu Chara sentada na cadeira, sorriu com malícia. — Já entendi.  

 

Assim que Sans diria algo, a moça saiu do local apressadamente. Ele apenas suspirou e jogou-se no sofá. 

 

— Sans... — Chara chamou, Sans a encarou por alguns segundos e ela sentou em uma pontinha do sofá.  — Eu te amo. 

 

Com um pouco de dificuldade, Chara continuou com o beijo por vários segundos, então afastou lentamente os lábios até entender o motivo dele tê-la agarrado antes: Era assim que seu bonitão demonstrava carinho. A moça sorriu com gentileza, então afastou levemente os lábios que já avançavam para alcançar os seus e encarou os brilhantes olhos azuis do rapaz. 

 

— Eu te amo. — Ela disse novamente,  fazendo Sans a observar por mais alguns segundos. — Eu te amo. Eu te amo. Eu te amo, amo mesmo. Amo você, Sans. Amo seu jeito, seu sorriso. Eu te amo, te amo, te amo. Eu te amo, Sans. 

 

O rapaz deixou que uma risada boba escapasse. Ele estava completamente encabulado e extasiado com aquelas palavras, queria muito dizer o mesmo, mas não sabia como.  

 

Achava que o melhor jeito de dizer era expressando em gestos.  

 

Com toda a delicadeza possível, Sans segurou o rosto de Chara e selou os lábios com os dela calmamente, deixando que o beijo seguisse de forma tranquila. Chara retribuiu o beijo com calma, então aconchegou-se nos braços de Sans e fechou os olhos, estava tão aconchegada que era difícil sair de perto do mais alto.  

 

— Não quero que você saia daqui... 

 

— Não vou sair. — A abraçou com certa força. — Eu também não te deixaria sair mesmo.  

 

Ao ouvi-la soltar uma risadinha, Sans deixou um sorriso bobo escapar, então fechou os olhos e beijou a testa de Chara.  

 

— Você me deixa doido, cadelinha. 

 

A garota mordeu levemente o pescoço do mais alto, então apoiou as mãos em seu peito e inflou as bochechas.  

 

— Cuidado, eu mordo. 

 

Sans desviou o olhar para o queixo de Chara e o mordeu com certa força, mas logo depositou um suave beijo naquele local.  

 

— Eu também. — Sorriu. — Só que mais forte.  

 


Notas Finais


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