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História Mafiatale - Capítulo 11 - Victoria Secret


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Estamos trazendo mais um capítulo <3
O que será que o Sans vai fazer? ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Capítulo 12 - Capítulo 11 - Victoria Secret


 

Assim que amanheceu, Chara bocejou e ergueu levemente o corpo, suas costas doíam por dormir tanto tempo em um sofá que estava demasiadamente apertado, porém... Ela gostava daquele 'tipo' de desconforto. Pôde ver as mãos do mais alto apertando sua cintura enquanto dormia, então sorriu e tentou levantar, todavia, apenas sentiu as mãos do mais alto se firmarem ainda mais em sua cintura e descer até o quadril.  

 

— Ei, — Exclamou ao ver os olhos azuis do mais alto. — eu só estava indo até o banheiro, não ia fugir. 

 

— ....tá. — Sans murmurou, então levantou-se e se espreguiçou. — Tá com fome? Eu vou sair pra comprar algo, nesse lugar só tem besteira pra comer.  

 

O rapaz selou seus lábios rapidamente com os de Chara e sorriu.  

 

— Não sai daqui. — Disse, então pegou sua jaqueta e saiu do escritório.  

 

•••

 

Após alguns minutos, Sans retornou com uma sacola de papel e uma garrafa térmica, provavelmente com café.  

 

— Gosta de bolo? — Já entrou no escritório, perguntando. — É bolo de chocolate.  

 

— Chocolate? — Ela arregalou os olhos e praticamente o agarrou. — Você trouxe chocolate? Chocolate mesmo?  

 

A menina pulou algumas vezes, parecia uma criança alegre.  

 

— Chocolate, chocolate, chocolate? 

 

Sans soltou uma gargalhada curta, então entregou a sacola para Chara e bagunçou seus cabelos.  

 

— Chocolate, chocolate.  

 

Chara sorriu, então o abraçou com força e o beijou com a mesma intensidade do dia anterior. 

 

— Obrigada, cachorrinho. 

 

O rapaz sorriu ao vê-la abrir a sacola e comer o bolo tão alegremente, que por um momento poderia dizer que aquela expressão era de alguém que acabara de ganhar na loteria. Sentou na cadeira, então passou a destra entre os cabelos e suspirou.  

 

— Você...realmente quer ficar aqui? Digo, eu quase te matei e você matou vários dos meus "esqueletos". — Sans disse, com seriedade. — Você tem sua própria gangue, não acha que ela precisa de você? 

 

— Se perguntasse isso a dois dias atrás, eu responderia isso com um soco na sua cara e pularia a janela pra ir embora. 

 

Chara cruzou os braços e então sorriu, ela passou as mãos pelo rosto de Sans e tratou de dar-lhe um beijo lento e delicado nos lábios.  

 

— E eu... Não matei. — Chara abaixou a cabeça e ergueu um pouco os ombros com constrangimento. — Não consigo tirar a vida de alguém, não dá... Eu só dei tiros que não seriam fatais, mas dolorosos ao ponto de desmaiarem. Eles devem estar presos na Delta Rune, seu amigo nem tentou ver se estavam vivos, mas... Ah, deixa pra lá. 

 

Sans arregalou os olhos. Mordeu o lábio inferior e esfregou as mãos. Pegou um papel e uma caneta, então começou a escrever uma carta.  

 

— Quanto seu irmão cobraria pra soltar eles? — Murmurou. — Droga é o que mais tem aqui, então isso não seria um problema.  

 

— Ele me quer. — Chara ergueu o olhar para Sans e soltou uma risada baixa.  

 

A garota passou a andar de forma despreocupada pelo quarto, então segurou um envelope grosso e pôde ver os olhos de Sans se arregalarem ao ver o que ela segurava.  

 

— A polícia lhe deu isso em troca do seu.... 'Serviço', não é? Já tive a oportunidade de ler esses arquivos diversas vezes, mas... Nunca quis. 

 

— Não é algo bom para ler. — Ele levantou e pegou o envelope das mãos de Chara. — Realmente não é algo bom para ler.  

 

Sans destrancou uma gaveta e jogou o documento lá dentro, então o trancou novamente e guardou a chave no bolso da calça.  

 

— Tem certeza que ele não quer outra coisa? — Perguntou, tentando mudar de assunto. — Sei lá, dinheiro, drogas...prostitutas, talvez? Qualquer coisa! 

 

— Ele já tem tudo isso... — Ela sussurrou com a expressão distante e o abraçou com um pouco de força. — Você sabia que isso iria acontecer alguma hora. 

 

— Se ele não fosse seu irmão, juro que matava. — Sans alterou um pouco a voz. — Não há nada que possamos fazer? Quero dizer...não quero te prender aqui, mas...não quero que vá. 

 

— Eu não disse que iria. — Chara murmurou enquanto deitava no sofá e fechava os olhos. — Não disse quero ir. 

 

— Mas... Minhas costas estão doendo, como você sobrevive dormindo em um sofá? — Ela sussurrou enquanto se inclinava e chupava levemente o pescoço do mais alto. 

 

— Eu deixo você dormir em cima de mim, se quiser... — Sussurrou de volta, enquanto sentava-se ao seu lado. — Ou talvez que possa pegar um colchão pra você.  

 

Sans sorriu, então pôs uma das mãos na cintura de Chara e beijou-a novamente, entretanto, de forma mais intensa. A garota entrelaçou as mãos ao redor do pescoço de Sans e prosseguiu o beijo com a mesma intensidade, apenas quando o ar foi necessário ela separou-se e mordeu levemente o lóbulo do mais alto.  

 

— Prefiro ficar em cima de você. — Ela sorriu e tombou o rosto para o lado. — Mas eu não posso usar a mesma calcinha pelo resto da vida. 

 

Sans mordeu o lábio inferior e passou a mão pela coxa na menina.  

 

— Por que não tira então? — Murmurou, sorrindo de forma maliciosa. 

 

— Porque meu garotão é um rapaz muito pervertido. — Ela sussurrou enquanto soltava uma risada baixa e o beijava de forma rápida. — E muito ciumento, duvido que ele gostaria de me ver sem calcinha perto de um dos esqueletinhos dele. 

 

— Mas...quem disse que você vai ficar sem perto deles? — Sans sussurrou próximo ao ouvido de Chara. Desceu seu lábios para o pescoço da mesma e chupou com certa força. — É só pra mim. 

 

Antes que Chara pudesse dizer algo, ouviram algumas batidas na porta. Ela soltou uma risada baixa ao vê-lo soltar um suspiro irritado, então tratou de passar as mãos por dentro da calça de Sans e logo se afastar.  

 

— Que pena, talvez eu tirasse...Mas essas batidas na porta me fizeram perder a vontade. 

 

O rapaz estalou a língua, então selou seus lábios com os dela rapidamente. Levantou-se e foi até a porta. Quando a abriu, revirou os olhos ao ver Lilyana ali, parada, com o maior sorriso do mundo.  

 

— Sansyy! — Ela exclamou, pulando em cima de Sans e enchendo seus lábios de selinhos. — Eu sabia que voc.... 

 

— Sai daqui! — Ele a empurrou, fazendo Lilyana o olhar confusa e com expressão triste.  

 

— Mas...pensei que você...gostasse de mim de novo... 

 

— E por que caralhos eu gostaria de você? — Sans riu de forma sarcástica. — Sai daqui, sério, não quero te ver.  

 

— Mas...e todas aquelas lingeries?! — Lilyana franziu as sobrancelhas. — Não vai me dizer que é pra essa vadia aí? 

 

— Olha...a única vadia aqui é você. — Ele sorriu e segurou o rosto da menina com força. — Mas se quer saber...são pra ela sim, e daí? 

 

— Lingerie? Sans, eu pedi uma calcinha, só isso. — Chara murmurou enquanto afastava o braço do rapaz que apertava o rosto de Lilyana e tratou de encara-la com a expressão cabisbaixa. — Não se rebaixe tanto assim, se vagina fosse pra qualquer um pegar não existiria virgindade.  

 

   A garota fechou a porta e tratou de puxar a chave que Sans guardava e tranca-la. Chara o encarou com a expressão entediada e tratou de fazer o "bonitão" deitar e firmou seu peso em cima dele.  

 

— Uma calcinha, não quero a Victoria Secret inteira. 

 

— Mas eu adoraria te ver usando cada peça daquelas. — Sans sussurrou, beijando levemente o pescoço de Chara. — Na verdade, eu preferiria você sem nada mesmo. 

 

— Qual a parte de "virjona" você não entendeu? — Chara sussurrou enquanto arqueava a sobrancelha e soltava uma risada. 

 

— Não tem problema. — Lambeu lentamente o pescoço da menina. — Você mesma disse que virgindade não se entrega pra qualquer um, então...acho que não sou mais "qualquer um", não é? 

 

— ... Você está parcialmente certo. —Chara sussurrou enquanto sorria e mordia o pescoço de Sans com força. — Mas quem decide a hora sou eu, amor. 

 

Sans arregalou um pouco os olhos ao ouvi-la chamá-lo daquilo. Ele passou as mãos suavemente pelo traseiro da menina e beijou-a lentamente, mas de forma intensa.  

 

— Tá bom, mas eu ainda quero te ver usando aquelas lingeries. 

 

— Caso você se comporte, eu posso pensar no assunto...Não que você tenha muito o que ver, já deu uma espiadinha enquanto eu tomava banho naquele dia, não foi?  

 

   Chara sorriu sutilmente e puxou com leveza os cabelos da nuca de Sans. 

 

— Claro, me dê motivos para não ter olhado. — Ele mordeu o lábio inferior e sorriu. — Mas talvez não tenha sido o suficiente. 

 

Sans ouviu algumas batidas na porta e levantou de forma rápida, pegou uma grande caixa com o entregador e bateu a porta.  

 

  Chara arqueou a sobrancelha ao ver o sorrisinho do rapaz e abriu a caixa, quase engasgou ao ver ao transparente e que parecia ter sido feito com fita isolante. 

 

— Sério? É mais fácil você usar isso do que eu. 

 

Sans soltou uma risada baixa, então tirou uma lingerie preta e vermelha da caixa e entregou para Chara. Voltou para o sofá e sentou-se, sorrindo de forma maliciosa para ela.  

 

— Você disse que queria uma calcinha nova, então...por que não troca? 

 

 

A garota arqueou a sobrancelha, então soltou um grunhido irritado e adentrou o banheiro.  

 

— Me lembre de nunca pedir nada pra você. —Ela exclamou enquanto retirava a roupa e vestia a lingerie que Sans lhe deu, inclinou-se na porta e pela primeira vez em que estava ali, sentia as bochechas ardendo. — N-Não quero mostrar. 

 

— Quer que eu vá até aí? — Ele perguntou, soltando uma risada ao vê-la com a expressão irritada. 

 

Chara afastou-se lentamente do banheiro e tentava cobrir o corpo com as mãos, ela soltou um grunhido baixo graças a vergonha e tentou cobrir ainda mais seu corpo. 

 

— E-Eu vou t-te matar. 

 

Sans arregalou os olhos e ficou um tanto boquiaberto. Agora, podia ver o corpo de Chara com mais clareza. Seu corpo era magro, entretanto, bonito. As coxas grossas davam certo destaque às suas pernas e as curvas simplesmente lhe deixavam fora de si. Os seios eram médio, nada grande demais, porém, ele poderia admitir que a vontade de toca-los era enorme.  

 

— Vo...você é tão linda. — Sans murmurou em tom audível, e quase se bateu por ter gaguejado. 

 

— Seu...Pervertido. — Chara exclamou enquanto vestia o sobretudo de Sans e corria para se esconder no sofá, ela reclamou um pouco antes de abraça-lo com força. — Você vai ser gentil? 

 

— Sim. — Sussurrou, beijando levemente o ombro de Chara e abaixando lentamente o sobretudo. — Prometo.

 


Notas Finais


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