História Mafiatale - Capítulo 1 - Divergência.

   Mandou que Brian, Undyne e mais cinco buscassem a garota, teriam que gravar cada um de seus passos com calma.

   Tudo fora minimamente calculado, buscariam ela quando fosse levar um pacote para um homem, provavelmente ele comprara drogas ou algum tipo de mercadoria do tipo.
  
    Sans era paciente, achava que a paciência gerava os melhores frutos, sempre pensava que se esperasse um pouco, tudo seria mais interessante.
    Talvez fizesse algumas perguntas antes de matar garota, se conhecia bem as damas, ela imploraria pela vida até mesmo se tivesse que abrir as pernad pra isso acontecer.

    Demorou um certo tempo para que retornassem, o albino já estava até um pouco inquieto pela demora que levavam para achar a menina, era apenas uma princesinha, qual o problema?

   Undyne e Brian jogaram o corpo desacordado da menina sobre uma cadeira de ferro torta, o mais velho encarou ambos e arqueou a sobrancelha.

— Onde está River, Jessey, Vulkin e Froggit e Rey? — Sans perguntou enquanto cutucava a cabeça da menina que estava coberta por um saco de pano.

— Ela... Matou todos, senhor. — Brian respondeu com um pouco de receio.

— Usou só uma caneta, uma droga de caneta! — A ruiva exclamou enquanto soltava um grunhido de raiva.

— Podem sair. — Ordenou com autoridade, esperou que saíssem para puxar o saco do rosto da menina.

   Ela tinha cabelos castanhos que 'batiam' em seus seios aparentemente medianos, sua cintura era fina e suas coxas grossas, o quadril era ligeiramente largo. 
   A menina usava uma blusa preta e justa que deixava seu abdômen exposto, também usava jeans pretos com correntes e botas igualmente pretas que estavam manchadas de sangue. A jaqueta vermelha era um destaque e tanto, para o corpo atraente dela. A pele era pálida como neve e os lábios vermelhos como rubis, mesmo os olhos dela estando fechados, era possível ver o quanto era bonita...

   Pena que morreria.

     Esticou o revólver, mas parou quando viu os olhos escarlate se abrirem, ela o encarou confusa por alguns  segundos, antes que pudesse dizer algo, ela começou.

— Se vai me matar, melhor fazer isso agora. Antes que eu me irrite. — Exclamou enquanto deslocava os polegares para retirar as algemas de ferro.

— Não senhora. — Pegou uma corda e amarrou com firmeza os pulsos da garota. — Conheço esse truque, princesinha, e não vai funcionar. Já sei, por que não jogamos um jogo? Você abre as pernas pra mim e talvez eu te deixe sair daqui.

   Sans sorriu sarcasticamente, por mais que fosse mentira, não faria mal se divertir um pouco com aquela garota antes de sua morte.

— Tive uma idéia melhor, por que não abre as suas pernas e me deixa chutar aquilo que você estupidamente chama de pênis? — A garota disse enquanto se inclinava um pouco na cadeira e o encarava com a expressão 'entendiada'.

   A menina lançou um sorriso sarcástico para o mais alto, então tombou o rosto para o lado.

— Eu adoraria te ver por dentro...Os seus órgãos, da mesma forma que vi o dos seus colegas...Ah, como eles gritaram enquanto morriam, foi adorável.

  Ele franziu o cenho e estalou a língua, pegou uma sua bandana vermelha e amarou na boca da menina.

— Você fala demais. — Sorriu. — Fique aqui e reflita sobre suas ações, você têm sido uma garotinha muito má.

   O albino soltou uma risada e foi em direção à porta, antes de sair apagou a luz e olhou uma última vez para ela.

— Vamos ver se gosta de ficar aqui, vadia.