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História Mafiatale - Capítulo 4 - Prisão


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Hey gente <3

Aqui é a Usagi e a Ceci, espero que gostem do capítulo.

Boa leitura <3

Capítulo 5 - Capítulo 4 - Prisão


 

Após bater o pé no chão e fazer pirraça, a garota decidiu arranjar algo pra fazer.  

 

   Todos tinham uma função, mas a garota nem se deu ao trabalho de prestar atenção nos homens e mulheres que a encaravam, estava procurando uma pessoa. E se aquele projeto de marginal não ficasse com ela, iria colocar uma coleira nele.   

 

— Então nós v... — Um garoto de cabelos pretos e olhos verdes encarou a menina por vários segundos, então ele se escondeu atrás de uma menina ruiva.  

 

— Vamos... Comprar...er...Coelhos! — Ela gritou enquanto saía correndo, deixando Chara com a expressão confusa.  

 

   Ela conhecia aqueles dois? ... Não. Ou será que sim? Esqueletinhos são todos iguais, é difícil distinguir.  

 

  Viu um rapaz loiro de olhos claros, ele ficava olhando muito para o seu corpo e com certeza isso deixou-a um pouco desconfortável, conheceu um tal de Jesse, uma menina chamada Muffet e ouviu falar do irmão de Sans, Papairus...? Papirus...Papyrus!  

 

   Mordeu os lábios e olhou para trás, viu um homem alto e musculoso a encarando, ele usava um gorro velho e tinha os olhos vidrados nela.  

 

— Sumiu uma pistola. — Ele exclamou enquanto avançava um passo. — Acho que vou... Ter que achar quem fez isso.  

 

   Chara arqueou a sobrancelha e continuou andando, sentiu as mãos do homem em sua cintura e tratou de arquear a sobrancelha.  

 

— Vadias devem ser punidas. — Ele exclamou enquanto sorria.  

 

   A garota apenas ergueu a mão e estalou o pescoço, então o puxou com força e deu-lhe uma rasteira, o homem que parecia ser um prédio caiu no chão como se fosse uma criança.  

 

— Não roubei pistola nenhuma, vai caçar outra vagina pra extravasar.  

 

   Assim que virou para continuar andando, pôde ver vários rapazes a encarando, pelo jeito quando você derruba um, derruba todos.  

 

— Acho que agora eu vou... Correr. —  Ela exclamou enquanto avançava pelos corredores na tentativa de despistar pelo menos um deles, comemorou internamente quando viu o albino conversando com um homem que vestia rosa demais.  

 

   Assim que parou, escondeu-se atrás do homem de cabelos brancos e ficou quieta. 

 

— Cachorro, teus filhotes são um porre. 

 

— Mandei você não arrumar confusão. — Sans revirou os olhos enquanto a empurrava para frente. — Já viu meu novo bichinho, Mettaton?  

 

— Espera... — Mett arregalou os olhos. — Essa não é a Chara?!  

 

Mettaton era um homem com jeito afeminado, mais alto que Sans e um pouco mais magro também, cabelos lisos e pretos, pele clara, mas não tanto como a de Sans, olhos próximos ao rosa e usava um batom preto.  

 

— Sim, a cadelinha da gangue agora. — Sans a encarou com um sorriso malicioso. — Vai, late pra mim.  

 

— ....acho melhor não perguntar. — Mettaton pôs a mão na cintura e encarou o mais velho. — Eu ainda não entendi o porquê de tantas lingeries.  

 

— Lingeries? Como assim?  

 

— Ora, ontem chegou um pedido seu de 20 lingeries na minha loja. 

 

— ....ah não. — Sans pôs a mão na testa e estalou a língua. — Lilyana. 

 

Chara cruzou os braços e ficou quieta, pelo visto a presença de Sans acalmava os esqueletinhos. 

 

E quem era Lilyana?! Bem, ela não tinha tempo pra pensar nisso agora, estava com raiva de Sans...Não é? Quer dizer, é claro que estava.  

 

Raiva era pouco. 

 

Tratou de erguer a mão e dar um belo peteleco na testa do mais alto, viu algumas pessoas a encarando com surpresa, mas ignorou.  

 

— Você me pediu pra latir? Lambe meu sapato que eu penso no caso, se quiser reclamar fala com essa Lilyana ai, tô sem saco pra idiotas de cabelo branco e suas prostitutas.  

 

Cruzou os braços e saiu pisando forte. 

 

— Argh, você já causou confusão demais. — Sans bufou e puxou o braço de Chara com força. — Cachorro preso não faz merda por aí.  

 

O albino a levou a força para seu escritório, e ignorou alguns cochichos das pessoas que estavam no local. Quando abriu a porta do cômodo, praticamente jogou a moça no sofá.  

 

— Você não vai ficar perambulando sem mim, então quero que fique aqui, me ouviu? 

 

— Não prometo nada. — Ela exclamou enquanto cruzava os braços e virava de costa para o mais velho.  

 

A garota o encarou por cima do ombro e virou o rosto novamente.  

 

— Idiota. 

 

Sans soltou uma risada e aproximou-se de Chara, pôs a mão em seu pescoço e apertou levemente.  

 

— Cuidado com as palavras, cadelinha. — Murmurou próximo ao ouvido dela. 

 

A garota ergueu a mão e deu um belo tapa na perna do mais alto.  

 

— Não sou sua cadelinha e não quero ficar trancada, não sou um animal pra você me trancar. 

 

— ...sabe, eu até ia ser legal com você e te destrancar a noite. — Pegou a chave que estava em cima da mesa e foi em direção à porta. — Mas agora você vai dormir aqui.  

 

Antes que ela dissesse algo, Sans bateu a porta bruscamente e a trancou. 

 


Notas Finais


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