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História Mafiatale - Capítulo 7 - Banheiro


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Hey gente <3

Aqui é a Usagi e a Ceci, esperamos que gostem do capítulo.

Boa leitura <3

Capítulo 8 - Capítulo 7 - Banheiro


 

Sans arregalou os olhos, então, sorriu de forma maldosa.  

 

— Parece que você se preocupa sim, cadelinha... — Ele murmurou enquanto puxava Chara pela coleira. — Vem, eu comprei algo pra você. 

 

Sem mais nem menos, o rapaz começou a puxá-la e subiu as escadas até o terceiro andar, sem dizer uma palavra. Logo, a levou para uma sala onde tinham várias caixas catalogadas, provavelmente encomendas, porém, Sans foi até um armário de ferro cinza e o destrancou, tirando uma sacola de papel vermelha de dentro dele.  

 

— Você tá fedendo. — O rapaz murmurou enquanto jogava o objeto para a menina. — Comprei isso pra você.  

 

Chara arqueou a sobrancelha e abriu a sacola. Nela havia uma camisa branca sem estampa, calça jeans azul lunar e uma jaqueta de couro preta, que aparentava ser de marca. 

 

— E não se preocupe, eu não roubei, já não faço mais isso. — Sans sorriu de forma sarcástica.  

 

Chara o encarou por vários segundos, então mordeu os lábios e abraçou a sacola, estava um pouco sem jeito, mas não iria demonstrar a timidez.  

 

— Obrigada. — Ela murmurou.  

 

Assim que iria virar-se para ir até o escritório do mais alto, o puxou pela gola da blusa e deu-lhe um beijo rápido na bochecha. Sem dizer ou fazer mais nada, ela avançou pelas portas até o local onde trocaria as vestes e talvez, se tivesse sorte, tomaria um banho. 

 

Pela primeira vez em toda sua vida, Sans sentiu-se envergonhado e arregalou os olhos quando sentiu seu coração bater que nem louco. Ora, foi só um beijo na bochecha, não era pra tanto! Sempre teve a postura de homem sério, com um sarcasmo inimaginável e muito dominante, mas naquele momento, sentiu-se um garotinho abobado.  

 

Decidiu afastar esses pensamentos irrelevantes e correu para alcançar Chara.  

 

Quando entrou em seu escritório, pôde vê-la dando algumas voltas no local, procurando algo.  

 

— O que está fazendo? — Perguntou ele, trancando a porta.  

 

— Onde você guarda as toalhas? Vi um banheiro bem ali.  

 

Sans sorriu da mesma forma maldosa de sempre e pegou uma mala velha em cima de seu armário, a abriu e jogou uma toalha laranja para a menina.  

 

— Só tem um problema... — Sorriu maliciosamente. — O banheiro não tem porta. 

 

— Não? Ora...  

 

Chara mordeu o lábio inferior e caminhou em direção ao rapaz, então lambeu o pescoço de Sans e colocou as mãos em seu peito, continuava andando com muita calma.  

 

— Sabe o que teremos que fazer agora, não é? — Colocou a destra na perna do mais velho e arrancou a chave de seu bolso, antes que pudesse dizer algo, ela fechou a porta do escritório, deixando o mais alto sozinho no lado de fora.  

 

— Daqui a pouquinho eu saio. — Ela exclamou, pôde ouvir o som de vestes caindo e o chuveiro ligado. 

 

Sans mordeu o lábio e soltou uma risada baixa, então sentou-se no chão e encostou-se na parede. Como ela conseguia fazer aquilo? Como conseguia deixá-lo tão atordoado com gestos e provocações tão simples?! Ora, Sans! Ele já era um homem e estava se comportando como um menino, enquanto ela só era uma cadelinha que estava mexendo com sua cabeça! 

 

Soltou um longo suspirou e pôs a destra em sua testa, ele precisava esquecer. 

 

Após alguns minutos, a porta foi aberta e Sans pôde ver Chara com a roupa que havia comprado para ela. Propositalmente, escolheu uma camisa apertada e razoavelmente curta, deixando seu umbigo exposto e dando destaque em seus seios.  

 

O rapaz sorriu de forma maliciosa e se levantou.  

 

— Agora só falta a coleira.  

 

— Concordo. — Ela sorriu e girou a coleira no indicador, então pôs no pescoço do mais alto e sorriu com satisfação. — Que cachorrinho lindo.  

 

A garota pôs as mãos nos bolsos da calça e olhou para o mais alto, soltou uma risada maliciosa e continuou andando.  

 

— Ei, você... Posso provar? — Um rapaz de cabelos loiros murmurou enquanto olhava para Chara e mordia os lábios.  

 

A menina apenas ajeitou as mãos nos bolsos e continuou andando, mas o rapaz ergueu a mão para dar-lhe um tapa na coxa. 

 

Sans imediatamente franziu o cenho e andou em direção ao rapaz com passos despreocupados, quando ele percebeu seu chefe vindo, logo adquiriu uma expressão tensa.  

 

— Ah, então...você gosta de bater em garotinhas, né? — O albino disse em tom ameaçador e com um sorriso escárnio, enquanto apertava levemente o pescoço do rapaz. — Você sabe o que acontece com quem mexe com o que é meu, não sabe?  

 

Ele imediatamente assentiu e sentiu o ar faltar cada vez mais que Sans apertava seu pescoço.  

 

— Se eu ver você mexendo com a cadelinha de novo... — Apertou mais ainda o pescoço do rapaz. — Da próxima vez não é só o ar que vai faltar.  

 

Sans se afastou, enquanto, sem dizer uma palavra, o garoto correu para longe dali. Sua regra era clara: nunca demonstraria sua fraqueza para qualquer pessoa que seja. Então, por que fez aquilo? Por que simplesmente não deixou que ela fosse assediada?!  

 

Chara olhou para trás e reprimiu um sorrisinho ao ver a expressão de Sans, então caminhou até ele e beijou-lhe a bochecha duas vezes.  

 

— Acho que você precisa ir ver um certo amigo, não é? Vou voltar pro escritório, vai ficar tudo bem.  

 

Correu em direção ao escritório e entrou. 

 

Sans suspirou e desceu as escadas. 

 

Horas após Asriel mandar sua resposta à carta de Chara, Brian foi deixado em um estado lamentável na porta do prédio e foi levado imediatamente para uma sala para repousar. Undyne, que ainda estava no lugar, ofereceu-se para ajudar seu amigo sem pestanejar. Sans sabia que a ruiva estava com raiva e magoada, mas mesmo assim não ligaria para isso enquanto Brian não se recuperasse.  

 

Ao chegar na sala, pôde ver o rapaz deitado em uma cama improvisada e Undyne sentada na ponta do colchão, apenas o observando.  

 

— Sup.  

 

— Ah não, sai daqui, Sans. — A ruiva bufou. — Volta pra aquela putinha.  

 

— Você deveria ter mais cuidado com as suas palavras. — Disse com um sorriso maldoso. — Mas enfim, não estou aqui por você, e sim por ele.  

 

— Ele... — Ela suspirou. — Está descansando.  

 

Sans estalou a língua e pulou em cima de Brian.  

 

— Acorda, seu inútil.  

 

— Ai, porra! — O rapaz grunhiu quando sentiu o peso em cima de si. — Que merda, Sans, sai de cima.  

 

O albino soltou uma risada e sentou-se na ponta da cama. Ao contrário de Undyne, Brian estava feliz por ter o amigo por perto, então, sentou-se com dificuldade.  

 

— Cara, aquele garoto sabe como torturar uma pessoa. — O rapaz sorriu fraco enquanto passava a destra pela nuca.  

 

— Você está vivo pelo menos. — Sans sorriu e deu um leve 'soco' no braço do amigo.  

 

As vezes que Sans sorria com sinceridade eram raríssimas, geralmente isso só acontecia quando estava com seus amigos ou com sua...família.  

 

— O saco de merda aqui ficou com a irmã do seu 'torturador'. — Undyne sorriu, enquanto referia-se à Sans.  

 

— Sério?! — Brian exclamou e arregalou os olhos. — Cara, eu tenho pena de você. 

 

— Eu não fiquei com ela. — O rapaz cruzou os braços e desviou o olhar. — Ela é só uma cadelinha.  

 

Tanto Brian quanto Undyne começaram a rir, ignorando as broncas que seu chefe os dava.  

 

Após alguns minutos de conversa e algumas risadas, Sans se despediu e saiu da sala. Sorriu de forma sarcástica quando viu Lilyana sentada em um sofá no fundo do salão, com alguns homens ao seu redor. Sabia que ela não estava apaixonada por ele, afinal, quem se apaixonaria por um homem tão sádico e cruel quanto Sans?  

 

Rapidamente, subiu as escadas para seu escritório. Queria muito, queria desesperadamente ver aquela cadelinha, mas não sabia o porquê, não conseguia entender. 

 


Notas Finais


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