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História Mafiatale - Capítulo 8 - Tatuagens


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


Hey gente <3

Aqui é a Usagi e a Ceci, esperamos que gostem do capítulo.

Boa leitura <3

Capítulo 9 - Capítulo 8 - Tatuagens


 

Assim que entrou em sua sala, pôde ver a garotinha sentada em sua cadeira, abraçava um papel que julgou ser a carta do irmão e olhava pela janela.  

 

— Quer saber uma coisa engraçada? — Ela murmurou enquanto olhava algo que estava na rua. — Eu estou aqui agora, mas seguindo as coisas que faço, vou morrer em menos de cinco anos. Talvez até dois. 

 

Antes que Sans pudesse dizer algo sarcástico, ela prosseguiu.  

 

— Asriel acabou de fazer 17 anos... Eu queria que ele fizesse faculdade, tivesse família... Mas é só um cachorrinho, igualzinho a você. 

 

— Espera...como assim...morrer? — Sans perguntou, visivelmente tenso.  

 

Chara sorriu, então levantou e caminhou em direção ao mais velho, colocou o indicador sobre o peito do mais alto e deixou uma risada curta escapar.  

 

— Eu amo... ouvir o coração das pessoas, o barulho sempre foi mágico na minha concepção. — Encostou o rosto sobre o peito do mais velho e ficou em silêncio enquanto ouvia seu coração bater. 

 

A menina sorriu, então ergueu o olhar e encostou os lábios na bochecha do mais alto, mas então, antes que pudesse dar-lhe um beijo, deslizou levemente sua atenção para o queixo do albino, deixou ali um beijo curto, mas lento.  

 

— Não se preocupe, ok? Apenas.... Acho que estou na TPM, deve ser isso. 

 

Sans estalou a língua e passou a destra entre os cabelos de Chara, bagunçando-os.  

 

— Bem...eu vou tomar um banho. — O rapaz murmurou enquanto sorria levemente.  

 

O que ela quis dizer com "morrer"? Ele sabia que tinha algo a mais nisso e não era só TPM. A preocupação que teve naquele momento simplesmente ofuscou o que sentiu com aquele beijo suave em seu queixo. Pela proximidade, pôde sentir o perfume natural da moça, o que apenas o deixou mais desconcertado.  

 

Abriu seu armário e separou uma camisa branca e calça preta com listras brancas nas laterais. Nem se importou, apenas sorriu e retirou sua camisa, deixando suas tatuagens expostas.  

 

Chara arqueou a sobrancelha, então tocou cada tatuagem com calma, parecia sorrir, queria estar ao lado dele a todo minuto.  

 

— O banheiro não tem porta, sabia? 

 

— Oh, sério? — Perguntou e sorriu de forma maliciosa, então foi até a porta e a trancou. — Por isso sempre devemos trancar a porta, nunca se sabe quando alguém pode entrar.  

 

Sans pegou uma toalha e sorriu mais uma vez para Chara. Ora, se ela queria provocar, por que ele não poderia também? Guardou a chave no bolso de sua calça e foi para o banheiro.  

 

— Espera. — Ela sorriu e correu atrás do mais alto, então retirou a coleira que colocara nele e deu um sorrisinho. — Depois eu quero ver melhor as tatuagens, adoro homens tatuados.  

 

Chara deixou o banheiro e jogou-se no sofá, estava com uma vontade indescritível de vê-lo novamente, de abraçar aquele homem mais uma vez, mas precisava ignorar a sensação, queria ir embora e... Ela ainda queria ir embora? 

 

Chara fechou os olhos, apenas tinha que esquecer. 

 

Após alguns minutos, Sans saiu do banheiro com sua calça e sem camisa, com a toalha ao redor de pescoço. Ele realmente não se importava se alguma pessoa lhe visse assim, ainda mais se fosse a Chara. 

 

Sans foi em direção ao sofá que a menina estava deitada e sentou-se na pontinha.  

 

— Oi, cadelinha. 

 

A garota abriu os olhos com a expressão sonolenta e direcionou sua atenção para o albino, sorriu e ergueu as mãos, passou-as nas tatuagens do mais alto e parou quando viu uma pequena cicatriz em seu abdômen.  

 

Por um instinto que nem mesmo ela soube dizer qual era, abraçou Sans com um pouco de força e deitou-se sobre seu corpo. 

 

— Oi, cachorrinho. 

 

Sans novamente sentiu seu coração bater demasiadamente, entretanto, tratou de sorrir e bagunçar os cabelos de Chara.  

 

Ele não era um homem carinhoso, isso era fato, mas inexplicavelmente passou a acariciar as madeixas da menina, como se fosse algo extremamente precioso.  

 

Mordeu o lábio inferior quando a viu lhe encarar com aqueles belos olhos rubros e beijou suavemente sua testa. 

 

Chara fechou os olhos e apertou o mais alto, então segurou-lhe a mão e beijou o ombro de Sans e respirou fundo. 

 

— Vamos dormir um pouquinho...Só um pouco.  

 

Pôde ouvi-lo rir, então tocou levemente o peito ao sentir seu coração bater em um ritmo acelerado, ela gostava desses momentos?  

 

— Faz de novo? — Ela sussurrou enquanto segurava a mão de Sans e colocava sobre sua nuca, sorriu ao sentir o carinho.  

 

Aquele homem a tirava do sério, disso ela tinha certeza.  

 


Notas Finais


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