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História Magcon Tour - Imaginação x Realidade


Escrita por: OnlyTess

Notas do Autor


Olá pessoal! Tudo bem com vocês? Espero que sim.
Novos leitoras sejam bem vindos, e aos antigos obrigada por permanecerem comigo ♥
Tudo bem talvez vocês queiram me matar pela bomba do capítulo passado e por ter demorado quase uma década para postar, mas devo me explicar.
Durante a semana estou estudando, então ficou um pouco mais difícil atualizar mais rápido, por isso decidi ficar com as sextas feiras, porque além de ser um dia MAIS QUE PERFEITO, é sexta né gente? Não precisa dizer mais nada.
E DEIXA EU SURTAR AGORA PORQUE COM O CAPÍTULO PASSADO CHEGAMOS A 24 COMENTÁRIOS E 284 FAVORITOS, MUITO OBRIGADA DE CORAÇÃO, MEUS BOLINHOS ESTÃO VIVOS ♥
Eu realmente tenho os melhores leitores do mundo ♥
Vamos a alguns avisos, a hashtag em primeiro nos trends foi sugestão da leitora @tonochaomendes, e eu super aderi ♥ E o capítulo passado, a leitora @bibi-butera sugeriu para lermos ao som de Supermarket Flowers do Ed, eu AMEI sério, façam a experiência e me contem. E caso queira sugerir uma música como ela, fique a vontade ♥
E lá vamos nós, boa leitura ♥

Capítulo 31 - Imaginação x Realidade


Fanfic / Fanfiction Magcon Tour - Imaginação x Realidade

Leia as notas

Instagram

@AquelaClaire Eu não consegui dormir sozinha desde esse dia. Não comi sorvete e nem joguei cartas. Não tirei fotos e também não assisti Reign e nem ouvi Ed Sheeran. Sabe por quê? Porque tudo isso, cada detalhe, me lembra de você. Confesso que a primeira impressão que tive daquela loirinha azeda (era assim que eu te chamava) que entrou para escola no primeiro ano era péssima, eu te achava metida e arrogante, e sabe como sou péssima em admitir que estou errada, mas esse foi um dos meus maiores tombos e um dos maiores aprendizados. Aquela era minha melhor amiga que, dias depois, eu ajudaria a levantar depois de tropeçar na escada do colégio porque como a professora dizia, “estava com a cabeça na lua.” Você sempre foi diferente de tudo que todos conheciam, e talvez por isso, por viver no mundo da lua, o seu mundo, tenha dado tão certo. Amiga você tem uma luz própria, brilha porque lutou para isso, mas ainda sim, ainda que todas essas pessoas não te conhecessem eu faria questão de mostrar o quanto eu tenho uma pessoa incrível ao meu lado, e te peço, que não me prive disso, pois sem você, não sei se vou conseguir.

 @CameronDallas @NashGrier, @MatthewEspinosa, @CarterReynolds, @MahoganyLox, ,@AquelaClaire, @LilyHadassah, @AaronCarpenter, @ShawnMendes, @JackJ, @JackGilinsky, @TaylorCaniff 2.589.475 mil curtidas. 

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Trending Topics

STAY WITH US HANNAH 95,9 mil tweets
Claire 79,3 mil tweets

Bart 53,9 mil tweets
 

@LifeOfMagcult Como vocês conseguiram dormir a noite? Ensinem-me porque eu não consegui. STAY WITH US HANNAH

@LovesMagcon Não julguem a Claire gente, ela desativou porque não quer ler muitos haters que SIM ainda existem. STAY WITH US HANNAH

@MagconMyLife E mais um dia sem notícias. Eles estavam tão animados para ir ao Brasil e de repente isso... STAY WITH US HANNAH

@UnitedForMagcon Não vou dizer que acordei com os tiros da @AquelaClaire porque nem dormi eu dormi. STAY WITH US HANNAH

@MagconMyEverything Eu não estou sabendo lidar com essa espera. STAY WITH US HANNAH

@GirlOfGrier OLHA DEPOIS DESSE TEXTO DA CLAIRE JÁ PODE ME LEVAR, NÃO AGUENTO MAIS SOFRER. STAY WITH US HANNAH

@CamIsBeautiful Não basta sofrer pela Hannah, a gente sofre pela @AquelaClaire e pelo @CameronDallas também.

@CrazyMagcult Olha aqui eu não aceito esse silêncio, esse sumiço das redes sociais, eu quero meus bolinhos bem... STAY WITH US HANNAH

@AnaLovesNash Boatos de que Bart estaria envolvido no acidente, eu vou matar ele, não me segurem. STAY WITH US HANNAH

@ArmyMagcon HANNAH MINHA NENÉM, POR FAVOR FICA BEM. STAY WITH US HANNAH

@MagconProtectSquad Quase dois dias sem interações #Hash e #Haylor, sem novidades #Dallins. Sem meus bolinhos... Parece uma década. STAY WITH US HANNAH

@INeedMagconTour EU VOU ARMAR UM BARRACO SE BART BORDELON ESTIVER ENVOLVIDO NISSO. STAY WITH US HANNAH

@NajasCaniff Bart de novo? Não acredito que ele gosta de brincar com o perigo. STAY WITH US HANNAH

@CamIsBeautiful E como se não bastasse, fãs brasileiras disseram ter visto os meninos chorando. Velho... STAY WITH US HANNAH

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Cameron

Então era oficial.

Ela não estava mais entre nós.

Fazia poucos minutos desde o grande anúncio do médico responsável, segundo sua última fala de que ela não havia resistido à gravidade do traumatismo chegando assim a óbito.

Óbito.

Eu estava sentado no chão do hospital tentando digerir o significado daquela palavra, não porque não sabia, mas sim porque não era capaz de associa-la dentro de uma mesma frase que envolvia ela.

Morte, tristeza, despedida não era o tipo de vocabulário ideal para descrever a minha garota, mas a partir da noite passada era a descrição mais utilizada para definir nosso momento. O momento que eu jamais imaginaria viver.

— Cameron, é a sua vez. — Nash surgiu coçando a cabeça. Seu rosto estava inchado e notei que ele se apoiava em Lilith.

Apalpei a parede buscando suporte para levantar, e só então caminhei, sendo acompanhado por olhares, até a sala onde ela estava. Empurrei a porta com certa fraqueza e respirei fundo antes de encarar a última e infeliz imagem que teria dela em minha vida.

Seu corpo, pálido e magro descansava na cama coberto por um lençol azul claro. Os aparelhos já estavam desligados visto que não tinham mais uma função e seu cabelo loiro preenchia todo espaço do travesseiro, bagunçado da mesma forma quando ela acordava como se quisesse dizer que ainda estava ali.

Porém seus olhos fechados e a falta do movimento dos pulmões evidenciavam o que havia acontecido.

E ainda que seu rosto estivesse cercado de cortes e a pele coberta de ferimentos, a velha e única aparência angelical permanecia, alguns tons mais apagadas, mas ainda sim, ela.

Segurei uma das suas mãos enquanto com a outra alinhei uma das madeixas desarrumadas, talvez, inconscientemente, eu acreditasse que ela voltaria para dizer que eu havia colocado do lado errado e ensinaria a forma certa como sempre vez, e por fim daríamos risada e ela jamais aceitaria o fato de que eu havia feito aquilo apenas para provoca-la.

Mas então, era o fim.

A minha garota havia sido tirada de mim antes mesmo de saber o quanto era minha.

E agora não tinha a menor chance de que ela soubesse disso.

...

— Cameron, acorda. — Alguma coisa balançava meu ombro desesperadamente. — Acorda, por favor. — Disse novamente.

Abri os olhos com dificuldade por conta da luz do sol, eu estava deitado no chão do que parecia ser um estacionamento e a minha frente minha irmã sacudia meus ombros, visivelmente nervosa.

— O que deu em você? Não pode sumir desse jeito, ainda mais depois do que aconteceu. — Comentou enquanto me ajudava a sentar.

— Quando foi que vocês chegaram? — Soltei a primeira coisa que veio em minha mente, coçando os olhos.

Aos poucos as lembranças do dia passado retornavam e o sonho... Ou melhor, pesadelo de minutos atrás fazia todo sentido. Isso é, se tudo foi realmente fruto da minha imaginação...  

— Chegamos há algumas horas e...

—Como ela está? — Levantei bruscamente, sentindo uma leve tontura em seguida.

Sierra me segurou. 

— Muita calma nessa hora. — Ela colocou a mão na minha testa fazendo com que eu encosta-se a cabeça na parede. — Você está suando muito... Faz quantas horas desde que não come?

— Eu não sei... Mas o que isso importa? Eu não estou com fome. — Me desvencilhei dela e comecei a caminhar para dentro do hospital. Notei que o dia já havia amanhecido.

— Cameron volta aqui eu sou sua irmã mais velha e exijo que você me escute.

—Eu falaria para você se estivesse com fome, sério, mas não estou... Eu só preciso... — Antes que eu pudesse dar mais alguns passos minha mãe surge em minha frente, ela era um pouco menor, mas ainda sim havia colocado a mão para que eu parasse.

Então, me abraçou.

— Eu sinto muito filho. — Ela sussurrou, apertando meu corpo contra o meu.

Senti meu corpo fraquejar novamente, sem forças e direção, apenas prestes a cair enquanto ela me segurava.

Eu não queria, mas estava cedendo. E senti que todo sentimento envolvido com a possibilidade de perdê-la estava de volta, ainda mais agora que eu havia passado algumas horas sem notícias e isso poderia ter se tornado uma certeza.

— Então... — Respirei fundo. — Aconteceu? — Soltei, temendo a resposta.

— O que? — Ela se afastou, me encarando.

Por favor, não me faça dizer, implorei mentalmente.

Quase que em resposta a isso a enfermeira do dia anterior surge com a tal prancheta em mãos. Noto que o senhor Collins também estava ali, e saltou atento de uma das cadeiras para ouvir o que ela tinha a dizer.

E Taylor caminhou sendo levemente atrasado por Summer, certamente ela temia a próxima ação dele.

— Até que enfim. — Soltou.

A enfermeira ignorou, prosseguindo.  

— Sua filha sofreu um traumatismo craniano, de fato. Mas foi o que denominamos de fratura simples onde a pele não foi cortada e o tecido não foi danificado. — Ela explicou.

Uma série de burburinhos tomou conta do corredor, não só de quem eu conhecia, mas também e pessoas que passavam próximo e pareciam nos conhecer, porém evitavam aproximação por conta do ocorrido.

— Isso é bom? — Ouvi Carter cutucar Nash.

— O que queremos saber é se ela precisou fazer a tal cirurgia de trauma? — Taylor tomou a frente, sabendo que essa era uma das cirurgias de mais risco.

A enfermeira pigarreou, acabando com o falatório.

— Por esse motivo, não precisamos da cirurgia. — Finalizou.

Nesse momento uma série de gritos e abraços tomou conta do local, mas ainda sim eu não conseguia comemorar, eu não havia ouvido o que queria.

— Você ainda não respondeu o que eu queria. — Me aproximei, encarando a senhora.

— Ah sim, se quer saber sobre as fraturas, a senhorita Hannah quebrou o braço e a perna, mas também não foram lesões que levem a cirurgia por isso os membros serão imobilizados para manter o osso no lugar e aliado aos analgésicos será suficiente para...

— Ela está acordada? — Soltei.

Eu só precisava confirmar isso com meus próprios olhos para desmentir a imagem horrível que havia visto minutos atrás. Encarar a imensidão dos olhos verdes e saber que de fato tinha esperança.

Notei que a agitação havia dado lugar ao silêncio, aguardando a resposta da mulher.

— Soubemos que o acidente ocorreu em um momento de muita ansiedade para a paciente e temos medo de que ela acorde com essa lembrança e a atividade do organismo prejudique a recuperação, por isso, ela foi submetida a uma sedação moderada no quarto.

Respirei fundo.

— A maioria das fraturas assim cicatriza sozinha e não acredito que com ela será diferente. — Ela segurou meu ombro. — Se quer realmente saber, estou surpresa com a recuperação dela, no fundo acho que Hannah sabe que não pode ir. — Sorriu.

Sorri fraco.

Então era isso, o pior já havia passado, mas por alguma razão eu ainda não conseguia relaxar.

Notei que minha mãe conversava com o pai dela e os demais também haviam encontrado alguém para compartilhar a notícia, situação perfeita para que eu pudesse voltar ao meu atual isolamento e...

— Não. — Sierra segurou meu braço.

— Ah qual é? — Revirei os olhos.

— Você vai para casa, vamos tomar um banho e comer.

— Eu não vou para casa, ela pode acordar a qualquer momento e quero estar aqui quando isso acontecer.

—Você deve amar muito essa garota.

— Você não sabe o quanto. — Admiti.

Ela sorriu.

— Mas não pode recusar se eu trouxer aqui, ouvi dizer que tem pães de queijo aqui, aquela bolinha de queijo que vi no Instagram uma vez, parece muito bom.

— Sierra. — Chamei, eu realmente não estava com fome.

Ela continuou caminhando de costas para mim.

— Tchau Cam. — Gritou, por fim.

...

— É o último.

— Sierra eu já comi cinco.

— Na verdade foram quatro. — Retrucou, empurrando mais um dos tais pãezinhos na minha boca.

Engoli.

— Muito bem. — Beijou minha bochecha, caminhando até o cesto de lixo.

Nesse momento notei que uma enfermeira mais jovem passava pelo corredor com uma prancheta.

— Ei. — Chamei em um tom quase inaudível.

Entendi que ela não tinha ouvido, já que continuou andando.

— Ei! — Clamei, em um tom pouco mais alto.  

Ela me encarou com os olhos semicerrados, em seguida assentiu.

Caminhei pelo corredor com as mãos no bolso, torcendo para que ela estivesse me acompanhando, até chegar próximo das salas de internação.

Notei que ela veio.

— Algum problema?  — Arregalou os olhos.

— Na verdade sim. — Suspirei. — Em uma dessas salas tem uma garota, mas não é qualquer garota... Eu gosto muito dela. — Refleti por alguns segundos o quanto isso significava para mim. — Não sei se sabe bem o que é isso, eu mesmo jamais imaginaria me sentir assim, mas... Ficar longe dela, sem poder ver como realmente ela está, não sei... — Me encostei-me à parede. — Talvez seja essa espera, que me machuca. Tipo, muito. — Confessei. — Eu só preciso vê-la com meus próprios olhos. — Pedi hesitante.

Estranhamente ela suspirou.

— Eu entendo você.

Tudo bem não esperava menos que um grito depois dessa proposta, mas isso estava saindo muito melhor do que imaginei.

Então a enfermeira continuou.

— Talvez eu saiba como é receber notícias de pessoas alheias sem de fato acreditar nelas. Mas, é um risco muito grande colocar você dentro de uma dessas salas, ainda que eu ache lindo esse seu pedido. — Sorriu. — Ela deve ser uma garota de sorte.

— Na verdade é ao contrário. — Confessei, sorrindo também.

— Cam? — Nash surgiu carregando um copo de água. — Sierra estava te procurando.

— Oi. — Cocei a nuca sem saber o que dizer.

— A propósito eu sou América. — A morena estendeu a mão para nos cumprimentar, então notei que ela tinha olhos verdes.

— Eu sou Nash e você deve saber que ele é o Cam...

Nash também estendeu a mão, hesitante, mas ela o interrompeu.

— E sim, é definitivamente arriscado, mas... Talvez uma olhadinha só não faça mal, quero dizer, vocês não vão matar ela nem nada assim. — Ela deu de ombros, estava tentando convencer mais a si mesma do que a nós.  

— O que quer dizer com isso? — Nash arregalou os olhos.

— Mas precisamos ser rápidos, a enfermeira chefe está chegando a algumas horas, ela deve ter saído para o almoço.

Então América puxou meu punho e o de Nash, não entendi como ela deduziu que ele provavelmente gostaria de ir também se soubesse do que se tratava, mas não havia tempo para explicações afinal, a tal enfermeira chefe era a senhora da prancheta e realmente havia chegado.

Ela nos fez lavar as mãos antes de finalmente encontrar o nosso destino.

O número cento e quarenta e cinco foi à última coisa que vi antes de ser empurrado para dentro da sala. América estava em pé do lado de fora, deduzi que se certificando de que ninguém havia visto pessoalmente porque as câmeras já não eram uma certeza.

Respirei fundo levantando a cabeça e encarando diretamente o corpo dela, que descansava sobre efeito de alguns aparelhos.

— O que você fez? — Nash cochichou, notei que olhava para a mesma direção que a minha.

— Estou tão surpreso quanto você.

Foi à última frase que eu disse antes de finalmente criar coragem para caminhar até ela. Aos poucos notei que da metade para baixo, seu corpo estava coberto por um lençol branco, os braços lado a lado do corpo estando um engessado.

O cabelo, como eu me lembrava, desalinhado tomando conta de todo travesseiro. E finalmente seu rosto, sereno, porém pálido e ferido.

Uma estranha sensação fez com que eu permanecesse observando o movimento de respiração dos seus pulmões, subiam e desciam, e eu nunca estive tão feliz de comprovar isso.

Nash também parecia imerso em seus pensamentos pessoais. Ele sorria enquanto segurava a outra mão dela.

Acariciei a lateral do seu rosto aproveitando também para alinhar uma das madeixas atrás da orelha, por fim sentei em uma poltrona ao lado segurando sua mão.

— Tudo bem se quiser ir... Eu assumo o risco. — Sorri de lado.

— É um risco que vale a pena não só para você Dallas. — Retrucou, sentando-se do outro lado. — Essa enfermeira... Tenho a impressão de já tê-la conhecido.

— Em sua vida secreta você anda furando pessoas com agulhas? — Levantei uma das sobrancelhas.

— É óbvio que não. — Ele revirou os olhos, sorrindo de lado. — Conhecer tipo, antes de tudo isso.

— Não sei se você conhecer, mas sei que senti que ela queria ajudar, de verdade... Como se soubesse o que é isso de perder alguém... — Confessei.

Nash assentiu.

— Quanto tempo até eles nos descobrirem?

— Sei lá... — Dei de ombros. — Eu realmente não me importo, desde que quando ela acorde, a gente esteja aqui. — Fechei os olhos, encostando a cabeça na poltrona.

...

Nash

Não tinha a luz do sol e nem meu celular para confirmar quanto tempo havia se passado desde a loucura que havia acontecido comigo só por simplesmente ter ido buscar água.

Cameron era assim, ele não desistia facilmente de algo e nunca foi de confiar muitos nos outros para acreditar que Hannah estava bem simplesmente porque a enfermeira chefe, devo mencionar, disse.

Ele precisava ver com os próprios olhos e involuntariamente eu fazia parte disso, mas não posso negar que estava mais tranquilo ao confirmar que não havia chegado ao fim. Que de fato, ela respirava e por conta disso, eu poderia respirar mais tranquilo também.

Hannah parecia dormir. Um sono profundo talvez, e acompanhado por aparelhos que mediam a frequência dos seus batimentos, agulhas que transmitiam algo para sua veia e um que auxiliava sua respiração.

Cameron finalmente havia descansado. Ele estava com olheiras terríveis, roupas amassadas e cabelo bagunçado, sendo que esse último não era novidade.

Eu não podia dizer que eu ou qualquer um que havia passado quase dois dias em um hospital estava diferente disso.

Agora eu observava como ele dormia apegado a mão dela. Um gesto simples, mas que eu jamais apostaria vê-lo fazer com alguém que não fosse sua mãe ou irmã. E a cada segundo ao lado deles eu tinha mais certeza do quanto Hannah estava desesperada ao me beijar naquela noite. A raiva muitas vezes podia fazer você mentir para si mesmo, em troca da dor.

Ela o amava de verdade e Cameron também a amava, ainda que como qualquer coisa em sua vida, ele fosse lerdo demais para perceber.

Sorri de lado.

Foi então que a tal senhora da prancheta surgiu atrás de um homem vestido de preto, pouco mais que um metro e oitenta de altura e óculos escuros.

Era um segurança.

América também estava ali, parecia ser contra a sua vontade já que encarava o chão do piso.

Engoli em seco.

—As câmeras demoraram, mas captaram. Achei que era uma miragem, mas esses garotos são realmente atrevidos... — Ela cochichou, colocando as mãos na cintura. — E eu não esperava isso de você senhora Harrison.

Notei que Cameron coçava os olhos, tentando entender a situação.

— Vocês precisam ir meninos. — América soltou, em tom baixo.

— Mas... — Cameron tentou argumentar, mas a senhora o cortou.

— Vocês tem um rosto muito bonitinho, mas não posso fornecer um capricho desses só por conta disso. A garota precisa descansar e...

Eu já estava soltando a mão dela quando pela primeira vez desde que chegamos Hannah aperta minha mão, e pela cara que Cameron fez a dele também.

Ela não disse nada, mas todos pararam para observar como ela mexia as pálpebras visivelmente perdida.

— Tem certeza que vai tirá-los depois disso? — América suplicou seus olhos marejados.

— Eu... — A enfermeira engoliu em seco. — Eles precisam sair à coordenação não iria gostar de saber disso.

Ela se retirou, deixando apenas a enfermeira mais nova e o segurança em frente à porta.

O verde perdido em meio à palidez da sua pele ainda alternava seu olhar entre mim e Cameron, que sorria.

Depositei um beijo em sua bochecha e por fim soltei sua mão, com certa dificuldade, já que, eu não queria precisar ir quando poderia finalmente dizer a ela que ficaria tudo bem.

Mas para ele pareceu pior ainda à sensação de abandoná-la novamente.

Cameron beijou sua testa e tardou em soltar sua mão, sussurrando algo que eu não entendia muito bem, até de fato, termos que sair do quarto. 

Leia as notas


Notas Finais


TOMBEI VOCÊS? SIM, NÃO, CLARO?
Juro que tive essa ideia de última hora desculpa se fiz você levar um susto, passar mal e afins, mas se você terminou de ler sabe que sou um anjo do senhor e não vai me xingar não é? ♥
Sei que eu disse que o Justin apareceria ai, porém, entretanto, não consegui colocar porque ficaria confuso, talvez no próximo, mas ele vai aparecer gente, pode deixar ♥
Ah sim e uma pergunta, vocês gostaram da América? Ela é a nossa leitora @companymila que ganhou a última vaguinha (creio eu) para participar da fic, onde você tinha que dizer o porque indicaria para alguém! Tenho mais algumas cenas para ela, por exemplo o porque dela conhecer os meninos e tal, então fiquem no aguardo ♥
Por fim, mas não menos importante. A HANNAH ACORDOU MINHA GENTE, AS PROMESSAS DE SORVETE FUNCIONARAM! E ELA TÁ VIVÍSSIMA, SCRR ♥
O que você achou desse capítulo? Não esqueça de deixar suas impressões, comentar, votar e favoritar para não perder nada, é muito importante ♥
Ps: Eu estava pensando em montar um grupo de leitores para não perder o contato com vocês, topam?
Não se esqueça de me acompanhar também no twitter: https://twitter.com/TessWiren lá você pode comentar também usando a hashtag #MagconTourFanfic
Beijooooooooooooooooooooooooooooos


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