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História Magcon Tour - Corresponder


Escrita por: OnlyTess

Notas do Autor


OOOOOOOOOOOOOOOOOOOLÁ!
Tudo bem com vocês? Eu espero que sim, porque hoje é SEEEEEEEEEEEXTA! E tem capítulo novo na área.
Aos novos leitores, bem vindos e aos que permanecem comigo, obrigada ♥
Para o capítulo anterior, a leitora @mahorantas indicou video games da Lana Del Rey, e caso você queira fazer indicações, fique à vontade ♥
Vamos aos números, desde o último capítulo somamos 294 FAVORITOS, TIPO, OI? ALGUÉM ME SEGURA. Será que até o fim conseguimos 300? Assim seja ♥ E 22 COMENTÁRIOS, MARAVILHOSOS, EU FICO TÃO FELIZ EM LER CADA UM DELES, OBRIGADA ♥
E no capítulo anterior, fui ameaçada (HAUSH) porém sigo amando vocês, me perdoem por tomba-los ♥
Esse capítulo ficou grande, tipo MUITO, não sei se vocês amam ou odeiam isso, mas não consegui evitar, se eu cortasse não faria sentido e a essa altura algumas coisas precisam ser explicadas, espero que gostem ♥
Para esse, eu leria ao som de Wonderwall do Oasis ♥
Boa leitura.

Capítulo 32 - Corresponder


Fanfic / Fanfiction Magcon Tour - Corresponder

Leia as notas

Trending Topics

Hannah e Cameron 96,9 mil tweets
WE NEED YOU HANNAH 85,6 mil tweets

@ChasingStars Vazou! Possível foto de @HannahCollins e @CameronDallas em hospital do Brasil intriga fãs.

 @PortalMagcultBR E a tag de hoje é WE NEED YOU HANNAH usem muito, eles precisam de todo nosso apoio.

@PortalMagconBrasil Pessoal vazou essa foto e estão falando que é a Hannah e o Cameron? Será? WE NEED YOU HANNAH

@LifeOfMagcult GENTE É O CAMERON SIM, PRESTEM ATENÇÃO NAS PULSEIRAS!! VELHO EU TÔ PASSANDO MAL. WE NEED YOU HANNAH

@AnaLovesNash Boatos de que viram Cameron e Nash saindo de uma sala no hospital, será que já podem visitar a Hannah? WE NEED YOU HANNAH

@MagconMyLife Pensem, se eles já estão podendo visitar a Hannah ou aconteceu algo muito bom ou algo muito ruim, por favor, que seja a segundo opção. WE NEED YOU HANNAH

@UnitedForMagcon SÃO ELES, SÃO ELES EU TENHO CERTEZA!! POR FAVOR, QUE ELA ESTEJA BEM. WE NEED YOU HANNAH

@MagconMyEverything Eu não estou sabendo lidar com essa foto #Dallins. Por favor, estejam bem. @HannahCollins @CameronDallas. WE NEED YOU HANNAH

@CrazyMagcult A bichinha tomba a gente até no hospital. Obrigada a quem vazou essa foto, acalmou meu coração sabendo que meu OTP tá junto, agora tudo vai ficar bem. WE NEED YOU HANNAH

@CamIsBeautiful Gente por favor respeitem eles, não sabemos se de fato a Hannah está bem mas enviamos todas as energias positivas. WE NEED YOU HANNAH

@NajaCaniff Parem de reclamar a foto vazada pode ser um sinal positivo sim, é mais do que temos agora para acreditar nisso já que os meninos não disseram nada. WE NEED YOU HANNAH

@AquelaMagcult Eu reconheceria a mão do meu bichinho de longe, as pulseiras não me enganam. É o Cameron, então se é ele, temos Hannah e Cameron juntos. WE NEED YOU HANNAH

@MadLovesHannah Vocês discutindo se são eles ou não e eu aqui pensando que se realmente for ela, viram a mãozinha toda enfaixada? O braço cheio de furo? Pois é. WE NEED YOU HANNAH

Hannah

Tudo estava escuro. Eu não sabia ao certo se estava tendo o pior pesadelo da minha vida onde minha mãe havia morrido e eu não havia nem tido a chance de dizer o quanto a amava ou se de fato era realidade.

Minha visão estava turva, mas ainda sim meu coração passou a bater descontroladamente após reconhecer a área e não identificar elementos do quarto do hotel. E como se não bastasse, eu sentia uma dor de cabeça terrível aliada a um incômodo por conta do barulho dos aparelhos e de vozes... Havia pessoas comigo.

Com certa dificuldade movimento meu pescoço e identifico o rosto de Cameron, seus olhos estavam arregalados, mas ele sorria. Nash também estava lá, parecia surpreso, mas também sorria. Havia mais pessoas, porém eu não reconhecia quem eram, assim como não conseguia assimilar o que eles diziam, apenas identificava o movimento dos lábios.

Eu também sentia as mãos deles aquecendo as minhas. Mas em questão de segundos, começaram a se desvencilhar. Não queria soltar, eles não podiam ir embora e me deixar sozinha, mas simplesmente nada saía da minha boca e meu corpo não tinha forças para dizer isso.

Eles me beijaram, e então saíram pela porta acompanhados de outra mulher. Uma dor estranha invadiu meu peito, e de alguma forma eu sentia que já havia vivido algo sim. 

Então, tudo escureceu novamente.

Taylor

— Ah então quer dizer que eles podem entrar e eu não? Qual seu problema comigo? — Encarei a enfermeira mais jovem que vinha acompanhada de Cameron e Nash. — E vocês dois são grandes traíras, se fossem tirar ela de lá pelo menos fizessem o serviço direito... Ah se eu soubesse. — Passei a mão em meus fios castanhos, e notei que Summer acariciava meu braço.

Ela estava no Brasil, por mim.

E a cada hora eu me sentia mais culpado por ter discutido com ela em Los Angeles. E isso era engraçado, porque eu achei que ela seria só mais uma, uma garota por quem eu não queria me envolver em algo sério, mas pensar na possibilidade de perdê-la, assim como perder a Hannah, de alguma forma, me doía.

— Na verdade a ideia foi toda do Dallas, eu só tinha ido beber água e acabei me infiltrando, involuntariamente... — Nash deu de ombros como se isso não fizesse a menor diferença.

Já Cameron estava muito longe de qualquer assunto que falávamos pensativo.  

— Não tenho nenhum problema com você Taylor é só que... — A enfermeira se manifestou.

— E como você sabe o meu nome? — Arregalei os olhos, surpreso.

— Eu... — Ela começou a falar, mas parou em seguida, me encarando.

E não era somente ela. Uma sucessão de olhares se voltou para o que, de início, achei ser eu. Mas na verdade todos estavam surpresos com a chegada de Justin Bieber.

Notei que alguns seguranças foram necessários para conter uma multidão do lado de fora do hospital, desde jornalistas a fãs até que finalmente ele conseguiu colocar os pés dentro do recinto, caminhando até nós.

— Isso também foi armado para vocês? — Perguntei para Cameron e Nash, que negaram surpresos.

— Oi. — Justin se manifestou, tirando os óculos escuros. Ele passou os olhos por nós, mas de fato se concentrou na tal enfermeira que por sua vez ficou ruborizada.

Um clima estranho se instalou no local, e não fui capaz de ficar quieto também.

— Ah qual é, o que está acontecendo aqui?

— Eu vi as notícias e sei que minha vinda até aqui traria certo falatório, mas, não pude deixar de vir... Afinal... — Ele encarou Cameron. — Ela é minha amiga.

— Se está esperando para vê-la pode entrar na fila. — Comentei, cruzando os braços.

— Taylor. — Summer me reprendeu.

Dei de ombros.

— Eu vou tomar um ar. — Cameron comentou, saindo com as mãos dentro do bolso.

E Justin acenou para nós, caminhando até o balcão de informações enquanto lidava com as pessoas deslumbradas com sua presença. Parei por um instante perguntando a mim mesmo se ele de fato havia mudado, mas Summer pegou minha mão e caminhamos para o jardim ficando longe de tudo e todos.

Cameron

O estacionamento já estava virando minha segunda casa desde o acidente. Eu não gostaria mais de ficar longe dela, mas ainda sim, preferia não me juntar às massas e comentar sobre o quanto nossa vinda para cá tinha tudo para ter sido a melhor e de repente algo tão infeliz ocorre porque na verdade eu acreditava que isso iria mudar, e o fato dela ter acordado só me provava cada vez mais disso.

Sentei no chão e fiquei acompanhando o movimento dos carros que iam e vinham, levando e buscando parentes. Eles falavam em Português por isso eu não conseguia entender muito bem, e por vezes, alguns acenavam como se me reconhecessem e eu retribuía apesar de não me sentir confortável suficiente para iniciar uma conversa.

Agradeci mentalmente por eles terem respeitado isso.

— Posso? — Uma voz masculina soa ao meu lado, provavelmente Nash, mas ele sabia que eu preferia ficar sozinho.

— Nash eu estou bem, pode ir ficar com a Lilith, sério. — Soltei, sem de fato encarar seu rosto.

— Na verdade não sou o Nash, pelo menos não no meu registro. — Riu.

Virei o rosto e lá estava Justin Bieber, exatamente da forma como eu me lembrava, porém meio abatido.

Assenti, ainda que estivesse surpreso.

Ele se sentou.

— Você gosta muito dela não é? — Comentou.

— É estranho admitir isso, mas... — Respirei fundo. — Gostar é pouco. — Respondi, mas ainda evitava encará-lo, preferia continuar acompanhando o movimento no local.

— Bem que ela me disse que você era um idiota. — Retrucou, rindo.

Não sei se fiquei incomodado com o fato da Hannah ter dito isso a ele ou dela ainda estar falando com ele, ou ainda, feliz por o assunto da conversa ser eu. Então, não respondi nada.

— Mas quer saber, eu entendo você. Nunca pensei em de fato sentir algo por alguém por isso evitei por muito tempo de me apegar, mas então ela mudou tudo. — Sua voz soava melancólica.

Justin Bieber havia escolhido eu, logo eu para compartilhar suas experiências amorosas. E para piorar, com ela.

Perguntei-me se ele estava bêbado.

— E sinceramente a Hannah que me fez perceber isso sabe, o quanto eu não tinha o direito de brincar com os outros só porque de alguma forma, não fui bem sucedidos em relacionamentos passados. — Continuou.

De certa forma, senti que aquilo também servia para mim. Quem diria que em um momento da vida, eu e ele estaríamos destinados a reconhecer erros por conta de uma garota.

 A mesma garota.

— E hoje eu só queria poder voltar atrás e ter feito diferente porque sei que por ela valia a pena. — Suspirou.

Eu já estava prestes a confirmar o que eu tanto queria saber, se ele, de fato, ainda estava disposto a ficar com ela, mas antes disso, ele passou à frente.

— E quem diria que um acaso desses faria com que nos reencontrássemos novamente... — Riu. — Tipo, desde que a Hannah entrou na minha vida, ela em sido mais do que eu esperava, em todos os sentidos, mas dessa vez me surpreendeu... Eu nem sei o que pensar sobre isso.

— Ainda estamos falando só da Hannah? — Questionei, abraçando os joelhos.

— Na verdade não... Ela tem um grande papel nisso tudo, mas, a grande questão da minha vida, desde os meus quinze anos, continua sendo América.

O nome da enfermeira que havia me atendido minutos antes soou pela primeira vez, fazendo com que de alguma forma, eu me sentisse aliviado.

— A enfermeira? — Confirmei.

Ele assentiu.

— É, fico feliz porque de fato ela finalmente alcançou seu sonho. Desde que eu me lembro, ela queria se formar para cuidar da avó e apesar do seu objetivo não ter sido cumprido, permaneceu cuidando dos outros como se fosse dela. — Pela primeira vez encarei seu rosto, que sorria.

Desviei o olhar para encarar uma garota que corria no estacionamento atrás de um balão.

— Você é um cara de sorte. — Interveio.

Arregalei os olhos.

— O que quer dizer?

— Ela gosta muito de você também, quero dizer, acho que gostar é pouco. — Imitou minha última frase, rindo.

Inevitavelmente sorri também.

Talvez ele não fosse tão ruim quando não estava concorrendo pela mesma garota que eu, de alguma forma, parecia diferente.

— Devia dizer a ela. — Disse.

— Ela quem? — Questionou.

— América, dizer o quanto gosta dela. — Sugeri.

— Eu não sei se ela ainda sente o mesmo.

— Vou te dizer um dos maiores ensinamentos que tirei dessa loucura que se tornou a minha vida desde que a conheci. Eu estive com parte das garotas mais bonitas do mundo, e em tese qualquer uma delas poderia ser minha se eu quisesse... — Expliquei, ele riu. — Tudo bem talvez isso tenha soado um pouco arrogante, mas imagine isso, quer dizer você não precisa imaginar, provavelmente já entendeu. — Justin assentiu. — Mas ainda sim, era só com ela que eu ria sem precisar de esforço, só dela que eu guardava cada mínimo detalhe e quem de fato eu me sentia bem só por estar no mesmo lugar. — Gesticulei, encontrando formas de demonstrar o que queria. — Então se a América for assim para você, não perde a chance de dizer isso para ela. Se não o fizer, vai permanecer sempre no que poderia ter sido. — Respirei fundo. — Eu digo isso por experiência própria.

Ele balançou a cabeça positivamente.

E eu parei para refletir o quanto era louca a ideia de que meses atrás eu pensasse tão diferente disso.

— Talvez você não seja tão idiota quanto ela dizia. — Riu.

Revirei os olhos.

— Eu sabia que te encontraria aqui. — Sierra surgiu, com as mãos na cintura.

— É... — Cocei o cabelo, definitivamente precisava de outro esconderijo.

— Depois do que eu soube acho que você vai precisar me obedecer.  — Caminhou até mim, puxando meu braço.

Não fiz o menor esforço para ajuda-la, gerando uma crise de risadas entre nós e o nervosismo dela.

— Vamos para o hotel agora. — Ordenou.

— Tudo bem comandante, mas vamos voltar em menos de duas horas. — Levantei, apresentando minhas exigências, colocando as mãos na cintura como ela fazia.

— Até mais. — Sierra ignorou minha fala acenando para ele, e me empurrando em seguida.

...

Hannah

Eu não sabia quanto tempo havia se passado desde a última vez em que eu abria os olhos e permanecia mais de duas horas com eles abertos. Só lembrava que papai havia passado por lá, assim como Jackson também. Mas não pareciam com eles, pareciam abatidos e sempre que eu tentava dizer algo impediam.

Foi então que acordei em um quarto diferente naquela manhã. Havia sol circulando pelas brechas de uma cortina e apesar do quarto ainda ser branco, era mais reconfortante do que o anterior.

Também não havia aparelhos, era só eu e meu corpo fragilizado. Um dos meus braços estava enfaixado, assim como uma das pernas, ambos eu não conseguia mover. Impulsionei meu corpo para frente e com isso questionei meu nível de equilíbrio já que não conseguia me manter sentada por conta da tontura.

Tentei novamente, e dessa vez fui bem sucedida, apesar de sentir uma leve dor latejante na cabeça, eu já estava orgulhosa por conseguir mudar de posição. Foi então que uma moça, de cabelos negros e olhos verdes abriu a porta, me encarando surpresa.

— Espero que não esteja tentando descer sozinha. — Ordenou, mas seu sorriso se desfez sem seguida. — É muito bom vê-la assim Hannah.

— Obrigada. — Disse. Ouvir minha voz, de alguma forma, era gratificante. — Mas... O que aconteceu? — Apontei para os danos. Ela suspirou, se aproximando.

— Você foi vítima de um acidente de carro e sofreu um traumatismo de grau leve no crânio, mas está se recuperando muito bem, já que ele tende a cicatrizar em um prazo de duas a três semanas, e segundo o doutor, em duas seus exames já estão com ótimos resultados.

Sorri de lado. Mas ainda existiam muitas perguntas não respondidas.

— Eu já estou aqui há duas semanas? — Arregalei os olhos.

— Duas semanas e três dias contando por hoje. — Corrigiu.

— Eu tenho algumas lembranças... Mas ainda não sei se foi um sonho ou se de fato aconteceu... — Gesticulei. — A minha mãe...

— Finalmente! — Antes que a enfermeira pudesse responder uma voz conhecida soou no quarto, e logo identifiquei a figura de Taylor na porta. Ele correu até mim, me abraçando forte.

Apertei seu corpo contra o meu o mais forte que eu podia o que não deveria ser muito já que eu me sentia fraca e tinha o auxílio de apenas um braço, mas ele fez questão de quase quebrar meus ossos e encher meu rosto de beijos.

— Vamos com calma... — A moça segurou seu braço, e ele riu.

— Eu não precisaria ter feito isso se você tivesse me deixado entrar da outra vez. — Retrucou e ela revirou os olhos, me perguntei do que eles falavam. — E você... — Ele alisou meu rosto. — Da próxima vez que fizer isso pode deixar que eu mesmo te mato. — Soou ameaçador.

Gargalhei.

Em seguida Summer entrou tímida, com as mãos atrás das costas.

— Olá Hannah, fico feliz que esteja melhor. — Sorriu, ela parecia ter medo de se aproximar.

— Olá. — Sorri. — Vem cá Sum, eu não mordo, e cá entre nós, eu já sei que você pega ele e tudo bem... Eu autorizo. — Dei de ombros, brincando. Então ela riu tranquila, me abraçando.

— Eu queria saber se... — Me desvencilhei de Summer e tentei questionar novamente sobre o sonho que havia tido, mas agora foi à vez de Matthew, Aaron, Maia, Carter, Shawn, Jack G, Jack J e Lox correrem até mim. De início foi bem assustador, mas eles revezaram no momento do braço, e cada um deles me fez sentir ainda mais acolhida.

— Hannah nunca mais ouse preocupar a gente desse jeito. — Matthew disse, ele estava me dando uma bronca, mas a forma como ele dizia era engraçada demais para levar a sério.

— Senti a sua falta. — Shawn comentou tímido.

Apertei sua bochecha.

— Também senti, de todos vocês. — Encarei um a um, relembrando seus rostos.

— Até disso eu senti falta, por mais irritante que seja. — Confessou, referindo-se ao meu péssimo hábito de sair apertando bochechas.

Lox sentou-se ao meu lado e encostou minha cabeça em seu ombro, acariciando meu cabelo. Ela não falava muito e quando falava costumava dizer sempre a verdade. Pensei em perguntar o que queria saber, mas dessa vez, Nash impediu.

— TODA VEZ QUE EU VOU BUSCAR ÁGUA ACONTECE ALGUMA COISA, OLHA EU VOU DESISTIR. — Gritou, e imediatamente a moça pediu silêncio. — Quer dizer, a minha anã acabou de acordar tipo, para valer, e eu não posso nem espalhar isso para o mundo? — Ele colocou as mãos na cintura, rindo. Em seguida correu até mim, me apertando fortemente em seus braços e girando meu corpo, bem, ninguém nunca disse que ele tinha juízo por isso à enfermeira precisou fazer com que ele parasse. — Caramba você não sabe como foi difícil sem você, tipo, Cameron estava na fossa.

Gargalhei enquanto tentava não ficar tonta.

Lilith e Claire também haviam chegado e não mediram apertos, beijos e sermões.  

— Não foi só o Cameron... — A namorada de Nash o encarou rindo, e ele desviou o olhar.

Elas me encheram de perguntas sobre como eu me sentia, porém todo falatório parou quando ele entrou na sala trajando calças jeans vermelhas, moletom preto e o tradicional cabelo bagunçado.

Ele sorriu para mim e eu fiz o mesmo. Aquilo bastou para que eu lembrasse que ele já havia estalado lá, no mesmo quarto branco e vazio, momentos depois do meu sonho, sua mão quente aquecia a minha e tinha me trazido de volta.

— Onde eu fui me meter? — A moça levantou da cama já que estava sendo praticamente empurrada dela sendo que LOX, Lilith e Claire estavam ao meu redor. — A visita era três por vez e não a turma inteira. — Explicou, alisando o cabelo.

Nash colocou o braço em volta do ombro dela.

— Ninguém nunca disse que éramos muito obedientes. — Comentou, dando de ombros. — E ninguém vai ousar te punir América, tipo, você é uma parte de nós agora. Vamos te proteger. — Piscou.

Todos riram.

— Que bagunça é essa aqui? — Outra senhora surgiu na porta vestida de branco, ela não parecia tão amigável.

— Não é culpa dela, somos os responsáveis por isso. — Taylor tomou à frente. — E sinceramente se quer saber, eu não me importo com as regras, nossa mascote está viva e a partir de agora vai ter festa no hospital, vai ter festa no estacionamento, na rua... — Ele começou a dançar e não contive o riso.

— Vocês são mesmo uns arruaceiros. — A senhora brigou novamente. — Todos para fora e quanto à senhorita Harrison, bem... Talvez não esteja precisando mais de um estágio. — Ela levantou a sobrancelha.

— Não pode fazer isso comigo. — América se manifestou.

— Eu posso. — Disse e saiu caminhando para fora e os meninos correram atrás dela. Um segurança tratou de ficar na porta para garantir que todos sairiam, bem, quase todos, eles concordaram que Cameron deveria permanecer.

Ele se aproximou de mim e me ajudou a encostar as costas em um travesseiro para apoiar o corpo, em seguida segurou minha mão. Senti que ele diria algo, até que Justin foi o próximo a adentrar a sala.

— Me desculpem. — Soltou.

— Sem problemas. — Comentei surpresa. — É bom ver você também.

Ele sorriu caminhando até mim e me abraçando, permanecemos assim por um tempo até ele soltar meu corpo e ficar de pé.

— Eu precisava ter certeza de que você ficaria bem, não me perdoaria se você fosse embora sem antes saber de algumas coisas... — Começou.

Semicerrei os olhos, curiosa.

— Eu vou sair. — Cameron se manifestou, Justin tentou intervir, mas ele continuou. — Vou estar na porta se precisar.

Assenti.

— Obrigado por tudo.

— Tudo? — Questionei.

— É surreal saber que mesmo tão nova você me ensinou tanto e eu só pude retribuir sendo um verdadeiro cafajeste. — Coçou a cabeça.

— Tudo bem se isso tiver servido para você mudar.

— É talvez...

—Então tem uma garota. — Sugeri.

— Como você...

— Anda logo, quem é?

— América. Aquela América.

Arregalei os olhos.

— A enfermeira? Ah Justin, não me diga que é mais uma das suas fantasias e...

— Não! —Exclamou desesperado. Em seguida, respirou fundo. — Digamos que sempre foi ela. Desde os meus quinze anos. Porém cada um seguiu seu caminho, eu a música, ela a enfermagem e de repente viemos nos encontrar depois disso, aqui. — Suspirou.

— Eu acho bom você falar o quanto gosta dela logo ou eu mesma falo. — Admiti.

— Como se você pudesse levantar... — Brincou.

— Não me subestime. — Bati em seu ombro, ele riu. — É só que... Você pode não ter essa oportunidade de novo, sobre alguém te fazer sentir isso... — Toquei seu coração.

— Alguém já me falou isso, engraçado que nenhum de vocês segue seus conselhos.

— Quem foi o idiota? — Disse.

— Sei lá... Talvez ele esteja na porta escutando nossa conversa nesse momento com medo de que eu me declare para você. — Sugeriu.

Notei que Cameron pigarreou.

Rimos.

— Eu só queria dizer que, ainda que tomemos rumos diferentes, eu aprendi a ter você na minha vida, não como eu achava que seria, é bem mais, e espero não precisar me desacostumar disso. — Ele segurou minha mão.

— Eu também não. — Sorri.

Hilário ou não, Justin Bieber havia se tornado meu novo amigo. Então ele me abraçou, e saiu da sala.

Notei que Cameron empurrou a porta atrás, e adentrou em passos largos até mim, me apertando contra seu corpo de forma desesperada. Senti as velhas borboletas no estômago renascerem, o coração disparar de uma forma que eu nem sabia se era possível que existisse e a sensação de que eu estava em casa.

— Você não sabe o quanto esperei por isso. — Sussurrou, ainda com os braços envoltos em meu corpo.

—Eu amo você. — Confessei, com toda verdade e sentimento que havia em mim era quase impossível controlar que não saísse em forma de palavras também, mas sentia que poderia estar confortando ele novamente, o que era extremamente errado. Molhei os lábios formalizando um pedido de desculpas, mas fui surpreendida pelo que veio a seguir...

— Você não sabe o quanto é bom ouvir isso. — Ele sorriu, respirando fundo. — Eu também amo você. — Sussurrou em meu ouvido calmamente, como se estivesse absorvendo o que havia acabado de dizer.

  Desvencilhei meu corpo do dele e segurei seu rosto, olhando diretamente para seus olhos.

— Não é efeito da medicação, é? — Arregalei os olhos, assustada.

Ele riu. Coçou o cabelo, e finalmente me encarou.

— Não. É mais real do que eu poderia acreditar. — Assentiu. — Eu só não sabia como definir algo assim, porque vamos combinar você deve saber que eu nunca cheguei perto de me sentir assim. É estranho como me sinto diferente quando estou contigo Hannah, eu posso ter tido o pior dia da minha vida, mas quando eu te vejo me sinto em paz só por você sorrir e... —Continuou pensativo. — Passei a pensar em como cada parte de você tem me feito feliz e grato por ter te conhecido. Sei lá, a forma como você arruma uma mecha do seu cabelo e quando briga comigo por não ter arrumado certo. — Ele riu e eu senti que meus olhos começaram a marejar, era engraçado como Cameron Dallas reparava em detalhes que passavam despercebidos em mim. — O brilho nos seus olhos quando você faz o que gosta ou como você superou e supera, ainda com tão pouca idade, tudo que tenta te colocar para baixo... E a sua risada extremamente escandalosa, mas tão... Única. — Sorriu de lado.

Nesse momento eu já não controlava mais nada, desde as batidas do meu coração até as lágrimas que desciam pelas minhas bochechas enquanto eu sorria involuntariamente.

— Eu estou definitivamente apaixonado por você garota e eu não sei o que fez mais vai ser difícil reverter isso agora. — Rimos. — E tudo o que aconteceu só me fez perceber o quanto eu demorei a admitir e dizer isso, desde então meu maior medo tem sido de que você nunca soubesse... — Suspirou, segurando minha mão. — Eu amo muito você e independente do que aconteça daqui para frente, saiba que sempre vou estar aqui para te abraçar e dizer que vai ficar tudo bem. Quero dizer, se você quiser, é claro. — Coçou a nuca, tímido. — E cara, isso deve ter sido uma droga porque eu não planejei que seria assim. — Ele riu desviando o olhar.

Eu não conseguia entender o que ele dizia com isso porque estava concentrada demais em acreditar que era real. Tudo que eu sempre quis estava acontecendo e tudo bem que não eram nas condições perfeitas, mas talvez se fosse planejado, não seria tão incrível e verdadeiro. Poderia estar fraca, mas não me sentia assim, sentia uma chama transportar-se por todo meu organismo e talvez seja ela a responsável por me fazer buscar seus lábios contra os meus em um beijo que representava tudo que eu sempre quis.

Ser correspondida. 

Leia as notas


Notas Finais


EU ESTOU NO #SHAWN!
Volte mais tarde caso queira manter contato.
Quem também se sentiu assim? Porque FINALMENTE, repito, FINALMENTE ELE FALOU GENTE ENTÃO PODEMOS GRITAR PARA O UNIVERSO QUE #DallinsIsReal
Tipo, ALGUÉM ME SEGURA QUE VOU GRITAR.
E vamos a mais algumas partes importantes:
Justin gosta de uma garota e não é a Hannah. Oi? Para quem não entendeu, ele é amigo de infância da América, seguiram rumos diferentes e então se reencontraram, será? ♥
E ele contou logo para quem(?) Cam, seria a amizade mais imprevisível? Veremos.
Quem riu com o TayTay indignado? Espero que não tenha sido a única louca.
Momento Cam se declarando e omitindo o que aconteceu com a mãe dela, tipo, ele não se sentiu no direito de contar gente, mas quis dizer que estaria com ela quando soubesse ♥ </3
E claro, o reencontro dos nossos bolinhos, awn, o coração fica até quentinho ♥
Ps1: Pois é, não esqueça de deixar suas impressões e favoritar, é muito importante para mim ♥
Ps2: E eu prometi o grupo, cá estou com ele, lá seremos livres para postar quotes favoritos, comentar e fazer aquela bagunça de leve.
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Beijooooooooooooooooooooooooooooos


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