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História MageTale AU - Os Irmãos Esqueletos.


Escrita por: NicolasSieg

Capítulo 2 - Os Irmãos Esqueletos.


Frisk ON

 

Toriel me salvou do Ataque de Flowey, ela me mostrou como funciona os quebra-cabeças das ruínas e como agir caso me deparar com monstros, apenas conversando eu posso resolver qualquer conflito, ela me deixou sozinha por um tempo e enquanto explorava as ruínas encontrei vários monstros, no incio fiquei com medo, mas percebi que eles estavam com muito mais medo de mim, conversei com os vários e eles pararam de me atacar, depois que me encontrei com a Toriel, ela me deu um celular e me levou até a sua casa e quando perguntei como poderia sair das ruínas, ela simplesmente me ignorou.

 

- Toriel, como eu saio das ruínas?

- Eu... Tenho que fazer algo, fique aqui.

 

A passos largos, ela desceu as escadas que estavam no meio da casa, eu tinha perguntado a ela pra onde as escadas iam e ela havia me respondido que dariam ao porão, tinha decidido que olharia depois, mas agora estou curiosa, então desci e percebi que as escadas davam a um grande corredor e ela estava parada, cheguei mais perto dela.

 

- Você quer saber como retornar para casa, não é? Em frente está o fim das ruínas, uma saída de mão unica para o resto do subsolo...

 

Fiquei feliz em saber disso, mas quando eu ia falar com ela, Toriel continuou a falar.

 

- ...e eu irei destruí-la. Ninguém jamais poderá sair novamente... agora seja uma boa criança e suba.

 

Minha felicidade durou pouco, não poderia deixar ela fazer isso. Toriel continuou a andar pelo corredor, rapidamente fui atras dela que parou de novo.

 

- Todo Humano que cai aqui acaba com o mesmo destino, eu vi isso se repetir várias vezes. Eles chegam... Vão embora... e morrem. Se você deixar as ruínas, eles... e Asgore... Matarão você. Eu estou apenas te protegendo, entende?

 

Toriel volta a andar até a esquina do corredor, sei dos perigos que encontrarei, que aprendi com ela e com aquela pessoa... mas eu não posso voltar.

 

- Este é seu ultimo aviso, não tente me impedir.

 

Ela me olha séria e continua andando até uma grande porta roxa e eu continuo indo atras.

 

- você é exatamente como os outros, só há uma solução para isso... prove a si mesma e a mim, que você é forte o bastante para sobreviver!

 

Assim que termina de falar, Toriel invoca varias bolas de fogo e as atira em minha direção, por reflexo eu desvio, mas uma acerta meu braço HP(19/20), ela continua a disparar vários projéteis e enquanto desvio, penso em conversar com ela mas não sei no que falar, percebo que as bolas de fogo começam a vir de forma diferente, tomando vários caminhos e mudando de direção, começo a ter dificuldade e sou acertada mais uma vez por vários projéteis HP(13/20).

 

- O que você esta fazendo? - ela diz, eu apenas continuo desviando dos seus ataques - O que você quer provar assim? Lute comigo ou fuja!

 

Eu não posso lutar com ela, eu não quero machuca-la.

 

- Pare de me olhar desse jeito.

 

Ela continua a me atacar, eu estava me saindo bem desviando mas piso em falso num buraco e caio, as bolas de fogo iam me acertar, mas elas somem simplesmente, olhei para Toriel e vi pela sua cara que ela não queria e machucar.

 

- Sei que você quer sair, por favor volte... cuidarei bem de você aqui.

- eu... não posso Toriel, eu preciso sair. - ela ri. 

- Ha ha... eu não consigo salvar uma única criança, eu entendo... você seria infeliz vivendo nas Ruínas, não seria certo você viver aqui, minhas expectativas... minha solidão... meu medo... por você, minha pequena... eu os deixarei de lado. - Ela me cura HP(20/20) - eu não te impedirei se quiser sair das ruínas, mas se fizer... por favor, não volte... espero que você entenda.

 

Ela abre o portão e me abraça, eu o atravesso e quando olho para trás, o portão já havia se fechado, então sigo somente pelo corredor até chegar a uma sala onde encontro o Flowey rindo.

 

- Que despedida emocionante, nesse mundo onde é matar ou morrer, você jogou pelas suas próprias regras, você salvou uma vida... mas o que você fará se encontrar um assassino implacável? Você irá morrer e morrer... e irá deixar eu ter o poder para controlar o mundo? eu sou o príncipe do futuro desse mundo, estou vendo que o que acontecerá daqui pra frente vai ser muuuuuito interessante. - logo após ele falar, adentra debaixo da terra.

 

Depois desse "aviso" que recebi de Flowey, continuo meu caminho e enfim saio das ruínas para... o ambiente que estou agora é neve, continuo andando pelo caminho dentre a densa floresta e logo ouço um galho quebrando atrás de mim, aperto o passo e dou uma olhada para trás e por alguns instantes vejo uma sombra que desaparece rapidamente, não sei que perigos há aqui, tenho que tomar cuidado... percebo que estou em frente a uma pequena ponte dentro de um grande portão.

 

- Humano... - ouço a voz que está atrás de mim - Você não sabe como cumprimentar um novo amigo? Vire-se e aperte minha mão.

 

Temo que seja um monstro que vai me atacar, mas faço o que ele disse, viro rapidamente e aperto sua mão e ouço um som de Pum, não aguento e deixo escapar um riso.

 

- hehehe, a velha pegadinha da almofada de pum na mão... é sempre engraçado. - percebo que ele é um esqueleto, um pouco maior que eu... vestindo uma blusa azul claro e um short preto. - você é um humano certo?

- Sim. - respondo

-Isso é hilário, eu sou Sans... Sans o esqueleto. Na verdade eu deveria estar procurando humanos nesse momento. - recuei um pouco para trás, tenho que ficar com a guarda alta. - mas, eu não dou a minima em capturar alguém... - fiquei um pouco mais aliviada, ele não parece querer realmente matar alguém. -  ... já meu irmão Papyrus... é um caça-humanos fanático, e está logo ali... tenho uma ideia, passa por esse portão.

 

Atravessamos a ponte e chegamos até um lugar um pouco mais aberto, com uma guarita e um abajur muito estranho, Sans me pede para me esconder atras do abajur que para ele é muito conveniente e logo seu irmão chega, um outro esqueleto mais alto, vestindo um uniforme com uma capa laranja, está bem sério... eles conversam sobre a guarda real, na qual Papyrus serve, ele também dá uma bronca no Sans por ser preguiçoso demais e o Sans aproveita para fazer uma piada sobre osso que tira seu irmão mais ainda do sério, então Papyrus vai embora para preparar seus quebra-cabeças, parece que eles as usam para capturar os Humanos.

 

- Você pode sair agora. - Ele diz 

- Obrigada Sans.

- Você devia ir, ele pode voltar e se ele voltar... você vai ter que ouvir mais das minha piadas hilárias...

 

Um estrondo é ouvido ao longe e entre nós cai um pedaço de uma porta... roxa.

 

- Tori... - sou interrompida pelo Sans

- É melhor você ir Pivete, pelo visto tem alguns monstros raivoso vindo para cá, pode deixar que eu converso com eles.

- Ok, Até...

 

Continuo seguindo em frente, preocupada com a Toriel... tomara que ela esteja bem.

 

Frisk OFF



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