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História Magia Branca - Poder da Luz - Capítulo 8 - Revelações?


Escrita por: Scailer

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiieeeeeeeeeeeeeeeee, Ela voltou cedo? :O, rsrsrsrs pois é, pelo menos mais cedo do que o normal né? Tentei, amei vê que algumas pessoinhas lindasssss comentaram, amo saber que tem mais alguém acompanhando essa história, gente eu tento não apressar nada, mas acontece, o Erick e a Irina tem personalidade própria, alias, todos tem né rsrsrs, sem mais delongas, ai esta mais um capítulo, espero que gostem.
Beijosssssssssssssssss
<3

Capítulo 10 - Capítulo 8 - Revelações?


Fanfic / Fanfiction Magia Branca - Poder da Luz - Capítulo 8 - Revelações?

    O dia já começará agitado, o despertador não parava de tocar, forçando as garotas a se levantarem às 06:00h da manhã contra suas respectivas vontades, de longe já sabiam que aquele dia seria longo e cansativo, apesar da impressionante disposição de sua colega, Irina estava mais calma, pelo menos psicologicamente, o tumulto havia sido deixado de lado como Lara havia aconselhado, chegou até a se animar para o novo dia, apesar do cansaço provocado pelos recentes estresses.

- Arg. Parece que eu não dormi nada.

- Parece né?! - Concordou a albina - Acho que comi muitos doces ontem - brinca, parecendo estar com uma pequena dor na barriga.

- Só acha? - Irina ironiza,  fazendo a amiga rir - Então? O que a senhorita guia preparou para hoje?

- Hum, animada, gostei! Espera? Será que foi por causa das revelações do "Grande Mágico"? - fala, brincando com as mãos. 

- Será que você quer que eu me desanime? - devolve com o mesmo gesto e se entrega à risada, levando todo o assunto com muita naturalidade e leveza, sem nem ao menos se dá conta. 

- Não, não, assim está ótimo, então, vamos passar numa lojinha aqui perto pra comprar umas coisinhas que precisamos, e, vamos em direção ao encontro das águas. E depois vamos almoçar em um hotel de selva, conhecer uma aldeia indígena, encontrar com alguns golfinhos da região e quando voltarmos vamos passar no shopping para comprar algumas lembranças, conhecer a Ponta Negra e a Ponte e vamos voltar para casa.

- Uau... quanta coisa, você não vai ficar cansada demais não? Para dirigir - completa.

- Olhe pra mim. Já passei quase três dias acordada em festas maravilhosas, acha que vou capotar com um dia de passeio?

- Hahaha, não!  - Fala convicta - Primeira no banho! - a jovem grita correndo em direção ao banheiro. 

- Espertinha...

Apesar de ainda ser seis horas e quarenta e cinco minutos da manhã, o dia parecia estar mais escuro, como se uma imensa sombra pairasse sob a cidade, ou seja, mesmo o calor não estava tão grande e isso não passou despercebido pelos imensos olhos castanhos da adolescente. 

- Que estranho, pensei que nessa época do ano fosse raro vê uma sombra à essa hora do dia, aqui.

- Tem certeza?! Pra mim isso é normal. Por que se incomoda? 

- Não sei, não me parece um bom presságio. 

- Bobagem, vamos... A loja já deve ter aberto e eu não quero me atrasar pro passeio de barco - a loira diz, enquanto puxava a amiga pelo pulso. 

 A menina passou a prestar cada vez mais atenção no dia, estava inquieta, com uma sensação forte de que havia algo errado, como se alguma coisa fosse acontecer a qualquer momento, então frases aleatórias vieram em sua cabeça. 

Lara: - Cuidado.  Confie sempre em você! Você é mais forte do que pensa.

Mágico: - Preste atenção nos sinais e não ignore as suas sensações. 

Junior: - Tome cuidado, Irina.

A atenção se intensifica cada vez mais.

- Você está bem Iri?

- ...Sim.

- Venha escolher um biquíni e o que precisar, vamos, não podemos demorar.

* - Sinais - Pensa uma última vez, fazendo com que uma imagem apareça tão forte em sua mente que era como se ela pudesse vê-la, Erick.

A menina se assusta, é como se não conseguisse esquecê-lo, como se fosse difícil até mesmo pensar em tirá-lo de sua cabeça nos últimos dias, o seu nome, seu rosto, a sensação de querer vê-lo, foram tão freqüentes que eram quase impossível de serem contadas as vezes em que aconteceram.

- Esse biquíni ficou lindo em você - a dona dos mais belos olhos cinza que conhecera, lhe despertou de seus pensamentos. 

- Obrigada. O seu maiôr também está lindo.

- Ei, você acha que terão muitos gatinhos no nosso barco?

- Rebeca!  - chama sua atenção,  verificando se ninguém mais a houvera ouvido. 

- Que é? Estou falando sério! 

- Pior que eu sei.
 

As garotas entraram no carro e foram em direção ao porto, no caminho, elas encontraram com vários urubus pelo céu.

- Será que vai chover? 

- Não sei.

- Espero que não,  não suportaria que os barcos passassem por causa disso.

- É questão de segurança Beca.

- Eu sei.

- O sinal tá verde - Avisou.

Estacionou em frente ao porto, o local estava bem agitado, quando o grupo das meninas foi chamado, a top model parecia ter arrancado os saltos, estava pulando feito uma criança de tão animada. O que há pouco parecia animar a Bittencourt, agora a incomodava, a sensação que sentirá mais cedo retorna muito pior. A menina sente uma vibração e percebe que chegou uma nova mensagem no seu celular. 

~ Mensagem: Junior ~

           Só quero saber se você está bem, bom passeio e tome cuidado! 

~ fim da mensagem ~

           - Pode deixar!  → enviado.

          * - Junior... Esqueça Irina, você não vai atrapalhar o divertimento da sua melhor amiga com bobagens, vai?!

         Todos são encaminhados para o barco, Rebeca é a penúltima, indo logo depois de um homem alto e loiro, o qual ela já havia passado o scanner, sua amiga deveria vir logo atrás, mas, ao se aproximar do barco que as levaria ao encontro das águas, seu pé direito toca levemente a água, não chega a afundar, porém, nesse mesmo momento, tudo ao seu redor congela, começando a se transformar em seguida, primeiro para, como se alguém tivesse apertado no pause, depois, tudo se torna cinza, ela se percebe bem no meio do encontro das águas, vozes começam a aparecer, vozes de dor, gritos desesperados pedindo por socorro, vozes opressoras que tornam cada detalhe mais doloroso, uma dor invade o peito de Irina à lançando para trás, seus olhos paralisam e lágrimas começam a escorrer, crianças chorando, mulheres desesperadas, uma voz se destaca  meio ao tumulto, esta vai se tornando cada vez mais próxima, mais forte. 

- Você não pode se esconder! - Ouve-se uma voz irônica e assustadora, quase monstruosa - Eu irei me libertar e o MUNDO, será meu outra vez! - A pessoa gargalha terrivelmente. 
        

O recado foi dado e com um medo cada vez mais profundo, junto a dor que sentia em seu peito, que já se espalhará pelo resto do corpo, a menina grita, grita desesperadamente, lágrimas continuam a cair de seus olhos, e, um toque... Ela sente um toque no seu braço esquerdo quando já se encontrava perdida em um mundo escuro, e de joelhos para o que quer que fosse, essa mão que a segurava agora a puxa, levantando-a, ao ser puxada, tudo ao seu redor começa a quebrar e a mesma se vê no mundo real novamente, olhando para frente e agora segurada nos seus dois braços, seus olhos vão de encontro as lindas órbitas azuis mar de Erick, que a encaram.
        

Seu semblante, seu jeito firme e decidido, os olhos a fitando como jamais fizeram, não eram expressões de raiva ou paixão, eram de medo, de ternura, de preocupação, de cuidado, ele a abraça, sem entender exatamente o porquê de o está fazendo, ela corresponde necessitada e ainda chorando, ninguém ao redor consegue entender o que se passa, ele acarencia seus cabelos castanhos, apertando suas costas com força, passando segurança, o que a faz se abrir  instantaneamente:

- Eu vi algo horrível, dor, desespero, trevas! Não sinto como se fosse apenas a minha imaginação - diz, se assustando em seguida por tê-lo contado.

- Eu sei, não foi, procure se acalmar. Eu estou aqui, eu cheguei e não vou te deixar, nunca mais, não me importa o quê aconteça - mesmo sem entender o motivo, ela sentia como se ele realmente a compreendesse e nesse momento de necessidade,  deixou se apegar à isto.
        

Ele a afasta um pouco,  limpando as lágrimas que ainda permaneciam ali.

- Não se preocupe, tudo dará certo. 

- Como você? Por que você está aqui?

- Porque você me trouxe - Ele responde como se fosse a coisa mais obvia do mundo, lhe estendendo um belo sorriso - E agora que eu entendo um pouco mais disso, não vou te perder - diz sério. 

- Eu não entendo.

- Darei um jeito nisso também - diz tocando-lhe o rosto com as duas mãos. 

- Iri!
      

Quando os dois percebem que não estão sozinhos, estão sendo encarados por todos.

- Por que estão todos me olhando assim?

- Por que você acabou de gritar desesperadamente - sussurra em seu ouvido, deixando-a constrangida - E porque eles não viram tudo o que você viu - Avisou-lhe constatando o que ela previa.

- O que houve? 

- Desculpa, acho que ando... - começou mais uma vez a recitar a desculpa mais dita nos últimos tempos - muito estressada ultimamente - diz encarando o loiro.

- Eu que peço desculpas, eu sábia e mesmo assim te forcei a vir, vamos voltar pra casa. 

- Moça, a senhora precisa de ajuda? Está se sentindo mal? Temos uma ala hospitalar aqui perto, se precisar. - O guia a aborda.

- Ela não precisa, já está tudo bem - Erick se intromete - Obrigado. 

- Por nada, qualquer coisa só avisar no caixa. 

- Mas e o seu passeio?

- Perdi a vontade, você é mais importante pra mim - a loira a encara com uma sinceridade compreensível. 

- Ela está certa, você precisa descansar. 

- Espera um pouco, desde quando o loiro gato, salva vidas apareceu? -A branquela pergunta confusa 

- Beca!!! - O garoto dá um dos seus mais charmosos e convencidos sorrisos e se apresenta.

-... Eu sou Erick.

- Dôoo... Eu sei, o que você faz aqui?

- Bem... Eu... Eu... Decidi respirar um pouco, escola nova, cidade nova, quis espairar um pouco e acabei parando aqui... - Não deixava de ser verdade. 

- Haaa... Você resolve o seu estresse de se mudar de cidade indo para outra cidade?! - diz como se concordasse - Entendo - ironiza - E isso não tem nada haver com o fato da mocinha aqui, ter vindo? - Pergunta apontando com os olhos para a sua best.

- Claro que não! Eu mal a conheço - O menino se altera, esquecendo por um minuto da sua quase declaração que fizera à pouco - Quer dizer... Não faço o tipo perseguidor,  sou mais do... Perseguido, atacado e apaixonado - Diz lançando um olhar encantador para a loira o que faz Irina o puxar pelo braço,  para longe de sua amiga. 

- Iri! Espera! 

- O que foi?! - Pergunta para a menina sorrindo galanteador. 

- Isso não funciona comigo.

- Será?  - diz a encarando,  o que a deixa sem ar e vermelha, a fazendo desviar o olhar rapidamente. 

- Não funciona! 

- Para onde você vai amiga?

* - Queria ir para casa!

- Vamos, há uma parte de Manaus que você ainda não conheceu.

 

- Qual?

- O zoológico, lembra? Nós sempre pediamos pra ir juntas - A menina lhe diz sorrindo, precisava recompensar o que fizera - Ainda temos um dia inteiro - Apesar de abalada, ela precisava recompensar Rebeca, depois pensaria nessa loucura toda. De certo modo, Lara sempre estava certa. 

- Você não está cansada?

- Vê animais anima o espírito, lembra? - Suas mãos sempre falavam isso quando as levavam no zoológico. 

- Sim! Estou super animada para conhecer os peludos daqui - brinca.

- Nenhum vai virar casaco de pele, pode esquecer.

- Que horror Iri! Jamais pensaria algo assim. 

- Nem tapete viu? Oh top model!

- Legal, agora até o novato gato tira onda com a minha cara. Sabe, tem tantas coisas mais legais pra se fazer - A garota não desiste em tentar canta-lo, o que faz a amiga rir com a expressão do loiro.

- Você não se importa de dizer isso na frente da sua amiga? Sabe, ouvi que ganhei apelido de "Salvador da Princesa" no colégio.

- Você acertou, princesa! A rainha sou eu. - A garota brinca e então se lembra dele indo visitar sua amiga na enfermaria, o que a comove - Mas, você tá certo, não sou fura olho.

- Quanto a isso, limpe sua consciência Beca.

- Vamos! Não seja tão fria - Erick a olha novamente.

- Pra começar, ainda não te conheço, quer dizer além de seu nome, e de saber que você é um garoto, ou assim espero - comenta assustando o príncipe - Não sabemos nada sobre você, então, quem realmente é você? - Irina o encara olhando dentro dos seus intensos olhos azuis, o azul no castanho e vice versa, uma mistura incompreensível, ambos pareciam olhar as almas um do outro, a menina intensificava cada vez mais a sua procura nele, queria entender o porquê dela estar assim.

- Poderia te dizer mil vezes, mas você já sabe essa resposta - Ele lhe responde, deixando a garota confusa - Mas digamos que enquanto você não lembra, sou apenas o novo garoto da sua escola, alguém incrivelmente legal e bonito - Fala convencido, o que faz a top model rir e concordar ao ouvir o final.

- Isso é verdade. 

- Como alguém pode ser tão convencido? 

- Desculpe-me, devo deixá-la com os seus encantos naturais, para que mais tarde possamos correr em direção a luz após uma trágica morte romântica? 

- Sem essa, tenta ler o roteiro ao menos - corta-o, constatando que ele estivesse tentando dar um de Romeu. 

- Julieta... Julieta... És sempre tão raivosa assim?

- Ai me poupem, não vou ficar segurando vela, vou pegar o carro. 

- Espera! - A garota chama.

- Não!  - Responde indo embora. 

- Olha o que você fez.

- Acho que realmente preciso melhorar o meu lado Romeu. Que tal eu perguntar como você está?  - Fala se inclinando na direção de Irina, ficando a centímetros de distância de seu rosto, ele a olha nos olhos, suas mãos passam instintivamente por seu rosto.

- Como você surgiu?

- Eu já disse, você me trouxe aqui.

- Isso, isso é impossível... Além do mais, eu nem te conheço. 

- Você ficaria surpresa se soubesse.

- O que você quer dizer?

- Que há muito mais coisas nesse mundo do que você imagina, há forças maiores do que nós, é difícil de explicar, e agora, de nada adiantaria, talvez eu possa lhe explicar melhor em um outro momento - diz aproximando seus lábios do ouvido da menina - Tudo que você sente - ao dizer isso, sua respiração tocando-a, faz com que o coração da loira acelere mais ainda, o vento bate nos seus compridos cabelos castanhos fazendo-os voarem, mas seus olhos permanecem fixados no além - Todos os seus pensamentos, talvez, até sonhos, suas confusões, nada é imaginário, é tudo real, mas você não pode contar pra todos - Ele se afasta novamente - O mundo é grande demais, e muito complexo para que todos possam nos entender. 

- Mas como? - tenta perguntar, mas a sua voz falha, o menino que dominava os seus pensamentos, que a envolve em situações inexplicáveis, um completo desconhecido que passa a cada segundo uma sensação cada vez mais familiar, aparenta saber de coisas que ela nunca contara a ninguém, sentia como se ele tivesse resposta para as perguntas que ela própria desconhecia, como se a cada aproximação dele, uma porta dentro de sua alma se abrisse, como se ela fosse um cofre a ser decodificado.

- Até agora ainda não entendi.

Uma buzina forte é ouvida cortando a ligação que os mantivera unidos ali.

- Vocês vão vir ou não? 

- Vocês? 

- Ta na cara que você chamou o gato ai, e pro sim ou pro não, ele é meu convidado.

- Ela sabe dirigir? - O garoto finge estar assustado.

- Só, aperte bem os cintos - Brinca, o que o deixa um pouco preocupado, de verdade. 

Quando a garota se aproxima do carro, um arrepio lhe percorre a espinha a fazendo se virar, de longe, ela enxerga, o barco em que deveria estar, partindo, mas algo lhe chama a atenção, ela o vê no meio da multidão dentro do barco, o misterioso moreno dos olhos verdes que a salvara anteriormente,  assim que chegou à cidade.

- Até parece - Assim que os dois entram, a loira arranca com o carro, fazendo ambos gritarem e ela sorrir vitoriosamente. 

- Então? Como a nerde se tornou a popular? 

- Não sendo convencida como você, e além do mais, não sou popular, apenas, conhecida, ei.... E nem nerde.

- Não? Aham, sei, e respondendo a sua pergunta - se direciona ao mesmo - Andando comigo é claro - brinca - E tendo essa magia dela.

O menino quase infarta numa tosse louca.

- Ma... magia? 

- Sim! Irina é um prodígio, e espalha carisma, quase tanto quanto eu, você não acha?

- A sua auto estima é realmente inabalável não é mesmo?! - Ele lhe pergunta sarcástico, após ter se recuperado do mal entendido. 

- Sorte a dela.

- Algum problema? 

- Não,  nada - Erick diz sorrindo descontraidamente, como não fazia há tempos.

- Acho que chegamos - a garota avisa a amiga, que estaciona radicalmente o carro, num giro de 180° perfeito.

O zoológico não era tão grande, mas era encantador, haviam muitos macacos, onças, panteras, jabutis, cobras, preguiças, araras, dentre outros, os macacos eram os mais variados e bonitos, um deles acaba roubando a pipoca da mão da Rebeca,  o que faz com que todos riam, o dia se encurtava cada vez mais.

- E então? Porquê vocês se mudaram para a cidade? - a loira atiça. 

- Na verdade, eu vim sozinho,  precisava resolver algumas coisas.

- Algumas coisas? - A presidente do corpo estudantil se interessa.

- É, coisas - O garoto corta o assunto - Eu... vou ao banheiro, não saiam daqui.

- Agora deu pra dar ordens é bonitão?

- Essa sim.

- A hora que eu quiser sair eu saio, não me metam nessa criancice.

- Acho que você acabou de se meter amiga - brinca, enquanto o loiro sai, sorridente - E então? O que você acha dele?

- Ele é legal.

- Suspeito?

- Misterioso? 

- Perfeito!

- Beca!!!

- Que é??? O garoto vive aparecendo perto de ti, por que você não pega logo?

- Você é incrível. Ao menos me respeite.

- Ele ta te dando a maior bola.

- Não tá não,  ele é só mais um galanteador barato. 

- Não sei se o barato se adéqua, com certeza a empresa do pai dele não é nada pequena. 

- Modo de falar. 

- E posso dizer com toda certeza que os truques dele não são nada fáceis, ele que me dê um sorriso que o agarro na hora.

- Rebeca!!!

- Brincadeira, mas você que não bobei.

- Você não existe. 

- O zoológico fecha em meia hora - Erick volta.

- Mas agora que vão dar 15:00h.

- Parece que vão fazer alguma coisa aqui amanhã e por isso precisam fechar cedo hoje.

- Ótimo, então podemos ir?

- Se você insiste - Ele a encara, a deixando confusa. 

- Vou na frente pombinhos. 

- Não, não - Irina parte na frente e Rebeca desacelera.

- Conheço o teu tipo, sei o que você quer, dou todo o meu apoio, mas, se a fizer sofrer... - a garota faz um sinal de corte na garganta - Você já era.

- Nossa... tão sutil - Ele consegue finalmente desabafar depois que a garota alcança a amiga.

- O implicante que vai ficar feliz com o seu retorno.
O telefone de Irina toca novamente. 

~ Junior ~

- Alô?

- Alô! Iri, como você tá? Se divertiu hoje? 

- Ah... Sim, estou bem, na verdade... Já estamos retornando. 

- Já? Porquê? Aconteceu alguma coisa? 

* - Ah sim, eu fui parar em uma espécie de mundo dos sonhos novamente e achei que fosse morrer com tantas sensações ruins, então o cara gato, quer dizer, novo, da escola, apareceu e me salvou e agora ele está aqui comigo e com a Beca. 

- Ah... Não, nada... Estamos bem.

- Ele é muito ciumento é? - Erick pergunta alto demais, confirmando o que Rebeca acabou de lhe dizer.

- Que voz é essa? Quem está ai com vocês? 

- Ah ninguém mano, é só um amigo da escola - após dizer isso o telefone fica mudo por longos segundos com todos se olhando. 

- Junior? 

- Amigo? Que ami... - A voz é cortada, e uma voz feminina é ouvida do outro lado da linha - Que bom que deu tudo certo, volte com cuidado meu amor, estaremos esperando. 

- Obrigada Lara - Sorre aliviada - Avisa o meu irmão, que ELE É SÓ UM AMIGO, e que eu voltarei bem.

- Tá bom meu anjo, beijosss.

- Tchau.

- Por que senti uma ameaça mortal agora?

- Porque se o meu irmão estivesse aqui, você não estaria - brinca.

- Tá de brincadeira né? 

- Eu não duvidaria se fosse você, o Junior é mais super protetor do que se pode imaginar - a amiga lhe afirma causando-lhe arrepios. 

- Vamos voltar então? - A menina paralisa ao lembrar de como supostamente Erick "apareceu lá" - Ah,... Beca, você... se importa se Erick retornar conosco? 

- O quê? Como assim?

- Eu...

- Ele veio de ônibus, sabe é, riquinho querendo aventuras! - diz irônica. 

- Na verdade, eu vim com uns amigos - ao dizer isso, Irina lança-lo um olhar confuso - Mas tava pretendendo voltar de ônibus, já que os meninos querem ficar mais tempo e o meu carro ficou em Mohou - O Estado havia conseguido autorização especial para que os seus moradores, maiores de 16 anos, pudessem tirar a carteira de motorista. 

- Sendo assim, a sua história me convenceu mais do que a de Irina, aliás - O garoto sorrir.

A entrada pareceu bem mais curta, eles voltaram conversando e sorrindo, se conhecendo cada vez mais, Irina sentia que deixava algo importante pra trás, apesar de tudo o que aconteceu, ela acabou se acostumando com uma sensação constante de força que sentira lá, e mesmo com tudo o que aconteceu, ela se divertiu, ficou imaginando enquanto Erick falava de suas férias mais esquisitas com os amigos, o quão louco era toda aquela situação, e o que isso tudo significava.

 

 


Notas Finais


E ai o que acharam?????????
Cara, confesso que amo o Erick, mas me apaixonei pelo Junior rsrsrsrs,
Gente talvez o proximo cap. seja bemmmmmm mais curto mas eu queria posta-lo então espero que não fique triste, é um pouquinho do #Erick.
<3


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