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História Magia Branca - Poder da Luz - Capítulo 6: Mais misterios


Escrita por: Scailer

Notas do Autor


Oiiieeeeeeeeeeeeeee, volteiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, muito obrigada pela paciência e perdão por não ter data pra postar rsrsrs xuxu, mas saibam que amo vocês rsrsrsrs e amo essa histórias mesmo que ela tenha muitas historias e poucos capítulos postados, ta legal eu estava com provas, trabalhos, etc., mas voltei e sem mais delongas, espero que gostem. u.u
só mais uma coisinhaaaaaaaaa rsrs lembrem de guardar as memorias dessa viagem, só quem quiser.
beijocasssssssssssssssssssssssssssssssssss
<3

Capítulo 8 - Capítulo 6: Mais misterios


Fanfic / Fanfiction Magia Branca - Poder da Luz - Capítulo 6: Mais misterios

O hotel era mediano, por fora era bem singelo, no entanto, por dentro era bastante luxuoso.

- Boa tarde, senhoritas.

- Reserva no nome do Sr. Junior Alejandro Bittencourt.

Todos ao redor se assustaram ao ouvirem o sobrenome, mas logo voltaram ao normal com a repreensão visual do gerente.

- No nome do Junior? – Irina perguntou incrédula.

- Ele insistiu.

- Arg.

- Sim, quarto n*327, terceiro andar – Falou estendendo as chaves para a loira que as pegou alegremente.

- Obrigada, vem Iri – Disse a puxando para o elevador.

- Mas e a mala? – Por ser somente dois dias haviam levado apenas uma mala.

- Ah, pode deixar senhorita, nós a levamos.

- É tão legal não é? Finalmente saímos juntas, eu nunca tinha saído de Mahou e olha onde estou agora?

Mahou – Cidade de origem das meninas.

- Éh, aparentemente, Manaus é uma cidade encantadora – Disse revirando os olhos.

Em seguida a porta abre, elas viram à esquerda e chegam ao ultimo quarto, n*327, uma suíte enorme, o quarto era branco com detalhes dourados, o chão era de azulejo, haviam uns móveis de madeira bem consistente, e a janela proporcionava uma vista linda da cidade.

- Uau... O gato arrasou né?

- É, devo admitir que ele se superou.

- Olha essa cama – Disse Rebeca se jogando na mesma – A minha não é tão boa.

- Vou ficar com a cama ao lado da janela.

- Duas camas de casal? Não consigo acreditar.

- Não exagera, as nossas casas são muito confortáveis.

- Éh, é verdade que eu aprecio um luxo, mas para o que falavam da cidade, este hotel é maravilhoso.

Irina joga um travesseiro na amiga assim que ela completa a frase, fazendo-as gargalhar.

- Eu quero descansar.

- Mas... E o passeio? A programação?

- Ainda são 11h:15min, me deixa dormir ate as 13:00h.

- Ah, tudo bem – Diz derrotada – as 13:00 estarei aqui com os nossos almoços e espero que seja rápida para se arrumar.

- Já entendi – Fala com o travesseiro sob a cabeça.

- Vou dar uma olhada pelo hotel – Fala soltando uma piscadinha para a amiga.

- Você vai falar com o porteiro não é?

- Não tenho culpa dos meus instintos aguçados - Disse com um sorriso malicioso nos lábios – Boa noite, bela adormecida, descanse.

- Sei que não me dará outra chance igual a essa.

~~~~~~~~~~~~ // ~~~~~~~~~~~  SONHO ~~~~~~~~~~~ // ~~~~~~~~~~~~

 

THUNK       THUNK...        THUNK...       THUNK,          THUNK,      THUNK.

 

- Chega Rebeca, já acordei.

Diz Irina se levantando e se surpreendendo com o que vê diante dos seus olhos, o quarto está alagado, está escuro, tudo está desgastado como se estivessem nessas condições pavorosas por séculos, a luz está muito fraca¸ a menina começa a se afastar da porta ao ouvir novas batidas, a parede onde a janela deveria estar, sumiu, fazendo-a cair de costas, água, muita água, a correnteza a leva para longe, o quarto já não está mais no seu campo de visão, sua garganta fecha e ela começa a sufocar com a falta de ar, não consegue enxergar nada, tenta nadar nas águas barrentas mas seu corpo parece revestido de chumbo, a levando cada vez mais para baixo, diante  de todo o desespero, consegue enxergar uma silhueta, um homem, como se fosse uma ilusão no meio de tanta água, andando por entre elas, contrariando completamente toda e qualquer lei da física.

- Iri... Iri... Por favor...

- Hahh – A garota acorda tossindo, cospe água, arfava ainda sem conseguir falar.

- Haaa... graças a Deus.

- O que houve?

- Você não respondia, sua respiração estava lenta, eu não sábia o que fazer, estava entrando em desespero, como você pode me preocupar tanto? Em poucas horas você se encrencou três vezes.

Sua amiga não segurou uma risada nervosa ao lembrar.

- Desculpa, estou estranha.

- Pesadelo?

- Água, muita água.

-  Ihh...

- Quê?

- Um dos nossos passeios é o encontro das águas, é um dos mais bonitos, amoré, não desiste não vai?

- Aff – suspira – E eu já te deixei na mão?! – A outra apenas assentiu com a cabeça – Só deixo para amanhã essa parte tá?! O que faremos hoje?

- Museu?

- Me parece uma boa. Vou me trocar.

*- Não consegui vê o rosto, porque desse pesadelo? Será que tem alguma ligação com os meus sonhos recentes? Foi tão real, eu achei que morreria, mas o pior, “Aquela presençaaaa”...

As meninas terminaram de se arrumar e desceram para pegar o carro, logo depois que cumprimentaram os atendentes, e que Rebeca e o porteiro terminaram de trocar olhares, com o mesmo abrindo-lhe a porta do carro.

- O que foi isso? - A menina tira sarro.

- O que você acha que eu fiz enquanto você dormia – A loira rebateu como se fosse a coisa mais obvia que já houvera dito, caindo na risada em seguida.

No caminho para o Museu, que se localizava próximo ao Teatro Amazonas, as meninas pegaram dois sinais vermelhos e em um deles, um malabarista apareceu se apresentando para os carros, ele era perfeito e muito engraçado, a loira entregou cinco reais ao menino que ao agradecer lhe entregou um panfleto.

- Um circo na cidade?

- Nossa, há quanto tempo que eu não vou a um! Vamos?

- Vai ser oito e meia, é próximo de onde vamos, talvez dê tempo.

- Que bom – A menina disse finalmente animada, dessa vez de verdade.

 

~~~~~~~~~~~~ // ~~~~~~~~~~~~~~ No Museu ~~~~~~~~~~~//~~~~~~~~~~~

 

Ao adentrar no “Museu – Casa do Eduardo Ribeiro” – depararam-se com uma vista encantadora, uma infinidade de detalhes que rodeavam uma era passada. Das janelas, conseguia-se ver claramente toda a entrada do pequeno palácio, eram duas janelas brancas, com divisão simples em quatro, fundas e rodeadas pelas paredes beges, pintada recentemente é claro, a sala não fazia parte da visita por ter passado pela reforma, no entanto, dava uma bela visão da entrada, por ela, via-se parte da árvore imensa que cobria um pedaço da frente, o muro vermelho e baixo, com barras de ferro pontiagudas na parte de cima, nessa mesma parte havia uma estatua que marcava até os ombros de E.R., no local, haviam poucas plantas, mais adiante, via-se logo no corredor uma estonteante escada em formato  de caracol, feita com madeira antiga que dava um ar imperial ao lugar, e que apesar da imensa diferença, fez Irina relembrar o quarto de hotel em que estava hospedada, as paredes eram amarelas, revestidas com detalhes perfeitos nas bordas, detalhes em dourado e poucos em verde, quadros com flores em efeitos 2D eram espalhados pela casa, o chão era igualmente de madeira, uma madeira lisa e serena, o salão de festas era maravilhoso e muito bem detalhado, era pequeno com poucos móveis bem espalhados, com algumas janelas e quadros nas paredes, um dos moveis ficava no meio da parede bem embaixo de um espelho e com objetos em prata pura, provavelmente onde ficavam algumas bebidas, um imenso tapete fora deitado no meio do salão, onde em meio à outros encontrava-se novamente desenhos de rosas, provavelmente Eduardo Ribeiro, juntamente á sua esposa, sentiam paz no meio delas, certamente por mais simples que parecesse, esse fora um dos locais de que Irina mais gostou, o piano preto e antigo, tão calado mas ao mesmo tempo tão escandaloso com melodias de época que parecia-se ouvir durante toda a estadia no salão, um outro móvel guardava taças de cristais puro, lindos e cintilantes, tanto que quase a hipnotizaram, entretanto, por mais difícil que pudesse parecer, não superou o fato dela ter visto pela primeira vez uma vitrola de perto, ela era simplesmente incrível, apesar de que vê o telefone antigo da época e imaginar o quão popular aquilo já havia sido, também aguçava bastante a sua imaginação, naquele palácio, ela sentia em certos traços como se já houvesse pertencido à uma época parecida com aquela, mesmo nos teóricos lugares mais “chatos”, como os escritórios, onde guardavam os livros antigos, parecia uma aventura com uma pitada de um possível dejavú, o salão de jantar também era embriagante, a mesa era imensa e cheia de perfeições, haviam vasos como no pátio, ambas se encantaram só de imaginar que algo tão perfeito pudesse ser feito à mão, no local havia mais uma escultura de um cavalo de madeira, animal preferido do mesmo, na mesa além de doces antigos como canapés, também encontravam-se os remédios de E.R., cujo o próprio fabricava, o gabinete do governador era onde “O homem” realizava os seus trabalhos, assinava os acordos dentre outros, haviam pedras portuguesas que sobraram da construção do Teatro Amazonas, na cidade de Manaós (Manaus), cujo seu sonho era transformar em um tipo de Cidade Européia por isso “Paris dos Trópicos”, esta foi a primeira cidade dessa área a receber luz elétrica, as pedras com o nome de “Paralelepípedos” eram uma alusão ao encontro das águas, em um quadro, estava escrito um pequeno pedaço de um de seus discursos, falando sobre a cidade.

- “Executados todos os melhoramentos que vos venho de solicitar, Manaós será a cidade mais confortável e mais belo do norte da Republica”.

Eduardo Ribeiro

Na mesma sala, estavam as cópias exatas do planejamento do teatro, além de um baú cheio de livros, já que o mesmo era engenheiro. O quarto poderia ser considerado simples para a nossa época, mas no momento histórico era um dos mais luxuosos, tinha uma pequena penteadeira, uma escrivania media ficava perto da janela, ela dobrava-se na parte da mesa para fechar, além de haver uma tranca, mais um dos exemplos de evolução falha, são poucas mas existem, afinal escrever a mão ainda é uma arte e lá era onde E.R. podia deixar o seu mundo, literalmente, guardado, além de ocupar pouco espaço, portanto, com toda certeza, é o sonho de qualquer escritor.

O jardim era incrivelmente belo e encantador, dava uma sensação de paz, era grande e espaçoso, não haviam tantas rosas mas plantas em si, hoje em dia, é morada para uma árvore de aproximadamente vinte anos, o que deixou o local ainda mais maravilhoso, as duas garotas amaram tudo ali, contudo, se pudessem levar o jardim com elas, certamente o fariam, afinal, que garota não sonha em ter um jardim impecável em casa? Principalmente quando a responsabilidade não é da mesma.

Mas o que a fazia sentir-se assim era a sensação de que havia algo de especial ali, Irina não entendia o porquê, mas o local a atraia, ela se sentia bem ali, como se cada pedacinho do jardim pudesse lhe responder caso fizesse alguma pergunta, como se o mesmo a convidasse a lhe pressionar sobre algo, como se ele desejasse uma interação, o local lhe dava alegria, mas também lhe dava paz e principalmente, fazia-a se sentir forte, a mesma não saberia explicar, mas se sentia no controle de tudo ali, ela sentia uma energia muito forte, o que a encantava cada vez mais.

- O museu era muito bonito, nos rendeu belas fotos – a branquela disse sorridente.

- É verdade, sabe, às vezes me perco nessas épocas cuja minha vida não fez parte.

- Sério? Eu não, gosto da época em que vivo – Iri sorrir com a afirmação de sua amiga.

- Eu também gosto, só... sinto as vezes que não pertenço á uma época certa sabe? Como se uma época não fosse o suficiente para completar-me.

- Não... Você esta ficando cada vez mais estranha morena falsa – As duas riem, ela sempre implicava com a pele bronzeada natural da amiga.

- Vamos logo antes que a peça comece, se o teatro fechar eu não volto amanhã.

- Tá bom!

As meninas chegam em cima da hora, mal dá para notar os detalhes daquele lugar incrivelmente grande e lindo, as luzes estão apagadas e elas correm para cima para que possam assistir ao espetáculo, ao se sentarem, a visão delas passa para o palco, onde várias mulheres entram passando e dançando, formando um perfeito x até tomarem lugar em lados opostos, de um lado com as roupas e  panos pretos cobrindo-lhes a cabeça, representavam a escuridão, a noite, as trevas, do outro tomava lugar as moças com as vestes brancas, representando a claridade, o dia, a paz, presa as imagens, Irina tem uma visão:

*Ela e Erick estão vestidos com roupas antigas, correndo na floresta, vultos enegrecidos passam de um lado ao outro, o garoto lhe puxa pela mão e volta a correr para o lado direito, ao norte.

A mente da garota retorna ao palco, todos estão fazendo acrobacias, há homens e mulheres, entra um caçador com a cabeça coberta e “Mata um homem”, com o susto do tiro, a visão da menina retorna:

*Os dois vêem a vila sendo atacada, e um homem morrendo, Irina tenta correr para socorrê-lo, mas é segurada por Erick, ela olha em direção ao trabalho de pessoas que aparentavam ser muito importantes para ela (ao considerar a dor que mantinha no peito), e só vê fogo, a visão acaba e seus olhos lagrimam enquanto todos se levantam para aplaudirem ao espetáculo.

A mesma saiu do local sem dizer nenhuma palavra, enquanto a amiga só tagarelava ao seu lado.

- Você deve ter achado ótimo também né?! Até chorou – disse finalmente lhe olhando – Iri?

- Hãn?

- Você está bem? Parece tão abatida, você sabe que aquilo é só encenação não sabe?

- O quê? Há... sim, só estou cansada.

- Desde quando chegamos você só sabe dizer isso.

*- Será porque desde quando chegamos, a minha cabeça me leva cada vez mais a loucura???? Por Merlin, o que está acontecendo? Por favor, me manda uma luz ou vou pirar.

- Suspira – Desculpa Beca...

- Você ainda quer ir ao circo?

- Claro – A garota força um sorriso.

- Vamos, vou te dar pipoca lá.

- Quero chocolate – brinca, mas logo os seus pensamentos retornam ao loiro que só tirou o seu sossego desde quando chegou, isso claro, depois de salvá-la do “quase” afogamento e de ter virado o novo substituto para o Romeu, sorrir ao lembrar.

*- Meu Deus, a peça, será em pouco tempo.

- Não acredito que me convenceu a viajar tão perto da feira cultural.

- Nem eu, rsrsrs... Relaxa, vai dar tudo certo.

- Meu Deus, ou vou ser a Julieta, você vai me dever essa pra sempre sua loira oxigenada.

- Na verdade, você é a responsável pela feira o que torna o favor, um auto favor, rsrsrsrs.

- Haha... Espertinha.

 

 

 

 


Notas Finais


E ai? O que acharam? Muitas coisas e pouco tempo? rssrrsrsrsrsrssr me calo, ei por favor deixem seus comentários, eu adoro vê que alguém realmente ta ai, obrigada, e só mais uma coisinha, o que vocês acham que aconteceu com o gato do Erick? E o moreno que apareceu, será que foi um daqueles momentos únicos? Ou não? Aiiiiiii tantos amores, mas ainda sou louca pelo Junior.
ps/sim sou apaixonada por um dos meus personagens.
Você é louca???
ps/ eu???? Jamais, nunquinha, imaginaaaaaaaa haha, só um pouquinho do tamanho de um caminhão kkkkkkkkkk
Por favor comentem e recomendem, beijossssssss
Desculpem-me pela imensa descrição do museu haha, e eu quero muito aquela escrivaniaaaaaaaaaaa.
<3


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