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História Magic Mike - We Miss You


Escrita por: DarkCrazyQueen

Notas do Autor


OIEEEEEEEEEEEE
EU PROMETI
E EU VOLTEI
AEAEAEAEAEAEAAE
O OUTRO CAP FOI EXCLUIDO PQ SIM
E EU JUNTEI COM ESSE
PQ? PQ SIM
Então odeio lhes dizer que Magic Mike está na sua reta final. Falta muito pouco, muito pouco mesmo para o fim
Mas relaxem, ainda tem muita coisa que vai acontecer.

Capítulo 23 - We Miss You


Pac Pov

 

Acordo em um lugar escuro, minha cabeça doia muito, por um momento pensei que tinha ido a uma festa e bebido todas. Mas as lembranças do que realmente aconteceu invadiram minha mente de uma só vez. Batista dizendo que beijou Mike. Rezende me ligando. Eu o convidando pra minha casa. Ele colocando um pano em meu rosto.

Começo a entrar em desespero. Tento me mexer, mas meu pé está preso em algo que imaginei ser uma corrente pelo barulho que fazia já que o escuro do quarto não me permitia enxergar nada.

-Olha quem acordou...- ouço a voz de Rezende e reprimo um grito, tinha que ser forte, não podia deixá-lo ver o quanto toda essa situação me afetava.

-O-o q-que está fazendo Rezende?- por mais que eu tentasse parecer firme, o medo e o desespero ganharam força, eu não conhecia mais Pedro, não sabia do que ele era capaz.

-Te tendo só pra mim... percebi que por bem não adiantaria- é a resposta que ganho... me permito ficar indignado por um momento. Mas dai lembro que é Rezende.

-Isso é doentio- digo.

-Eu sei... e é o que faz isso tão interessante- ele dá um beijinho em meu nariz.

Engulo todo o nojo, era como se eu estivesse engolindo uma barata que acabou de sair do esgoto.

Talvez eu tivesse conseguido disfarçar, talvez estivesse muito escuro para que Rezende pudesse ver, mas se viu, não comentou.

-As regras são as seguintes, meu bebê: eu apareço aqui pra te dar comida e quem sabe conversar um pouquinho, você come e conversa comigo normalmente. Eu vou embora e você fica quietinho. Se tentar algum ato que possa comprometer nossa relação sofrerá as consequências.

-Consequências...?- digo mais pra mim do que para ele

-É, Paczinho, você me desobedece, você apanha...- ele esclarecesse, não consigo me controlar

-Você não é ninguém pra me bater- digo e sinto minha bochecha arder fortemente, talvez desafiá-lo não seja uma ideia tão boa assim, a ficha de que Rezende é um psicopata completamente maluco por controle ainda não tinha caido, ainda.

-A cada grau de rebeldia, o castigo aumenta... entendeu?!

-Entendi- digo quase automaticamente, não estava afim de levar outro tapa.

É Pac, você está preso em uma relação maluca BDSM não consensual.

 

Mike Pov

Desesperado. 

Essa é a palavra certa para descrever como estou agora. Sentado no sofá, Erick está dormindo em meu colo. Todos a minha volta tem expressões diferentes: Cellbit só sabe chorar, desde a noticia de que Pac foi sequestrado, ele fica perto do telefone, numa esperança de que alguém ligue para oferecer um resgate, ele pagaria qualquer preço para ter Pac de volta e, sinceramente, eu também. Felps está, desesperadamente, tentando consolar Cell, acho que ver o noivo nessa situação é quase pior do que vê-lo sequestrado, quase. T3ddy veio me dar apoio moral, mesmo não tendo conhecido Pac tão bem, ele ainda é um puta amigo, seu namorado, Luba, também não conhece o Pac, menos que o T3ddy arrisco dizer, porém está aqui tentando animar o pessoal com comida. Batista também está aqui, no mesmo estado que Cell, eu tenho uma noção do que está passando na mente do loiro, acho que todos aqui temos, porém ninguém tem coragem de falar sobre isso. O clima já estava pesado o suficiente.

Ainda tinha Erick. Ele perguntava de hora em hora onde o "Tio Pac" estava, ou porque o Cell estava chorando, e eu ficava cada vez mais sem resposta. Acho que nunca inventei tantas desculpas ao mesmo tempo. Não conseguia dizer a verdade, Erick é só uma criança, talvez não entendesse.

 

-Ficar parado aqui não vai adiantar muita coisa- Luba diz, talvez o que seja a única frase dita em 3 horas, além dos soluços e palavras sem sentido de Cell

-Não podemos sair procurando o garoto, amor- T3ddy.

-Mas podemos imprimir cartazes, encher a policia, divulgar na internet, sei lá. Ele não pode estar muito longe- o de cabelo rosa, rebate. 

Nenhum de nós estava pensando em realmente fazer algo, ou disposto a fazer algo.

-Talvez devemos esperar, só mais um pouco, acabamos de sair da delegacia- Batista

-Mike, é você quem decide- Felps me olha.

Eu não consigo pensar, estou esgotado demais para sair, estou esgotado demais para ficar parado. É horrível se sentir inutil.

-Eu não consigo pensar em nada ok?!- Digo já irritado, só queria que calassem a boca, queria que meu Pac aparecesse pela porta dizendo que era brincadeira. 

Um suspiro coletivo foi o único som que foi ouvido pelos 20 minutos seguidos.

Até Erick acordar.

-Papai... tio Pac já voltou?- o pequeno perguntou coçando os olhinhos

-Não, campeão, Pac vai demorar um pouquinho- doeu? Doeu. Mas ninguém precisava saber então engoli o bolo que se formava em minha garganta, pela primeira vez eu não me sentia tão confiante assim, eu não sabia onde Pac estava, se estava bem, nem ao menos se estava vivo. Minha mente criava uma teoria diferente a cada instante que passava.

-Liga pra ele papai! O desenho já vai começar.

Ligar...? Por que diabos eu não pensei nisso antes?!

-É uma ótima ideia!- pego meu celular e ligo para Pac, alguns segundos depois ouço uma música da Katy Perry tocar bem baixo em algum lugar da casa.

-Ele deixou o celular em casa- T3ddy se levantou e foi atrás do celular.

-Já ajuda, deve ter algo aqui-pego o telefone na mão assim que T3ddy volta e começo a olhar as chamadas- Rezende... ele ligou pro Pac- digo.

-Pac sempre grava as conversas, colocou essa merda pra poder gravar as conversas com a companhia de telefone. Estava pensando em processá-los- Cell tira o celular de minha mão e começa a mexer em algo, provavelmente procurando os aúdios, o que não demora pra achar, logo a conversa de Pac e Rezende toca para que todos possamos ouvir.

-Foi ele, só pode ter sido aquele filha de uma puta assada- o loiro mais alto grita 

-Ainda não sabemos onde ele está Cell- Felps segura a mão dele

-Mas sabemos por onde começar, vamos logo. Hora da caça as bruxas- era a primeira vez naquele dia que o brilho de esperança (N/M: Clichê? POIS É) voltava aos olhos azuis.


Notas Finais


ESPERO QUE TENHAM GOSTADO
É ISSO
ATÉ DAQUI 3 ANOS :3


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