História Magnets (Larry Stylinson) - 31

Ponto de vista da Narradora

“Me desculpe, mas você não é parente. Apenas parentes podem-“

“Por favor, eu sou amigo dele. É realmente importante que eu o veja, você não tem noção do quanto... Não faça isso conosco...”

“Infelizmente não há nada que eu possa fazer.”

“Pode me informar ao menos o número de seu quarto? Por favor?” A frustração de Harry era tanta que seus olhos já estavam prestes a trasbordar.

“Ok. Só porque você parece realmente se importar, mas isso fica entre nós, certo?” Harry concordou com a cabeça de forma frenética. “505.”

Saiu em disparada ao elevador, apertando com  força o botão do quinto andar. Rápido e silencioso, se dirigiu à porta do quarto, na qual não havia nenhum tipo de janela ou abertura pela qual desse para ver Louis.

Harry notou uma família, mais precisamente uma mãe e duas filhas pequenas, gêmeas, e ele rapidamente reconheceu como sendo a Tomlinson.

“Hey, eu sou Harry. Um amigo do Louis. A gente ainda não teve o prazer de conhecer, mas ele vive falando da senhora Jay, e das irmãs, Daisy e Phoebe.”

Os olhos chorosos de Jay abriram-se um pouco mais em surpresa ao ver Harry, obviamente não esperando nenhum tipo de visita para o filho, visto que planejavam passar pouco tempo lá. Se levantou, e deu um abraço em Harry.

“Oh, obrigada por vir. Daqui a algumas horas Louis já será liberado”

“A senhora já falou com ele?”

“Ele ainda está dormindo por conta da anestesia...”

“Ah.”

Inquietante silêncio. Harry estava tenso. Até mesmo as meninas não falavam nada.

Algumas horas se passaram e o lugar deixou de ser quieto. No momento em que algo, que Harry não entendia, começou a acontecer.

Ele notou a porta do quarto de Louis ser aberta de forma brusca por uma enfermeira, e logo depois mais dois médicos. Pessoas entravam e saíam de lá, gritavam coisas, levavam aparelhos.

Alguém foi até eles, Harry não se deu o trabalho de dar-lhe atenção, e levou Jay e as meninas para outro lugar, para que eles se acalmassem. Styles estava em choque.

No momento em que viu Louis saindo do quarto, sendo levado em uma maca, deu um salto da cadeira, se metendo no meio de duas enfermeiras, segurando a mão de Louis. Ele estava acordado, seus olhos azuis brilhavam por conta da iluminação alta.

“Louis. Louis!” A agitação era tremenda, Harry não largava a mão dele por nenhum momento, ignorava o que as pessoas diziam, ignorava o olhar dos outros pacientes. “Eu te quiero.”

Louis então entendeu. Ele entendeu que não existiam dois Harrys na sua vida. Apenas um.

“Har...” Tomlinson fez uma careta pela tentativa de falar; ele deu um impulso para frente, sangue começando a sair pela sua boca.

Harry chorava. E como chorava. Ele estava desesperado. Finalmente o tiraram dali, alguém o segurou ao que a maca entrava em outra sala.

Ele só queria ter certeza de que Louis ficaria bem. De que ele ficasse tão bem quanto merecia, que tivesse uma vida longa e feliz.

Harry no momento não sabia, mas esse não era seu destino. Louis não precisaria de uma vida longa para ser feliz.

O cacheado não imaginava que o maior momento de felicidade que já acontecera na vida de Tomlinson acabara de acontecer; quando Styles segurava a sua mão.